GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Filho de Bolsonaro diz no Twitter que juíza morta humilhava policiais

O deputado estadual do Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro escreveu em seu Twitter, nesta sexta-feira, que a juíza Patrícia Lourival Acioli, morta a tiros na noite de ontem, em Niterói (RJ), "humilhava policiais nas sessões" e isso teria contribuído para que ela tivesse inimigos.

Juíza assassinada no Rio estava jurada de morte, diz Ajufe
"Que Deus tenha essa juíza, mas a forma absurda e gratuita com q ela humilhava Policiais nas sessões contribuiu p ter mts inimigos", escreveu.
O filho do deputado Jair Bolsonaro afirmou ainda pelo microblog que recebia diversos policiais e familiares em seu gabinete descontentes com o tratamento recebido pela juíza, "acusando-a de chamá-los de 'vagabundo' e 'marginal' nas oitivas".
"Orientava sempre que deveriam formalizar denúncia no CNJ contra ela, por abuso de autoridade, nunca para tomar atitude violenta contra ela", escreveu.

Reprodução/Twitter.com/@FlavioBolsonaro
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EMBOSCADA
A juíza Patrícia Lourival Acioli foi morta às 23h45 quando chegava em sua casa após uma seção no fórum de São Gonçalo, na região metropolitana. De acordo com o delegado Felipe Ettore, responsável pela investigação do assassinato, Acioli foi morta com 21 disparos por um procedimento de emboscada.
"A vítima foi executada em emboscada e alvejada 21 vezes", disse Ettore, na Delegacia de Homicídios da Barra, na zona oeste do Rio.
Segundo a polícia, as imagens flagraram o momento em que os criminosos fugiam após o crime. Testemunhas afirmaram que eles estavam em dois carros e duas motos, mas o número de criminosos que participaram da ação ainda é desconhecido.
ESCOLTA
De acordo com o presidente da Associação dos Magistrados do Rio, Antônio Siqueira, a juíza dispensou, em 2007, a segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça aos juízes ameaçados --ela recebia escolta desde 2002.
Ele disse que, na época, ela explicou que seu companheiro era policial e que ele se encarregaria de sua segurança.



Policias fazem perícia no carro da juíza Patrícia Acioli, baleada em Niterói, na região metropolitana do Rio
Policias fazem perícia no carro da juíza Patrícia Acioli, baleada em Niterói, na região metropolitana do Rio
VEJA ONDE OCORREU O CRIME

Editoria de Arte/Folhapress

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