GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PSDB de São José dos Campos escolheu o nome para seu o pré-candidato nas próximas eleições municipais

São José dos Campos sai na frente e escolheu o empresário senhor o Felício Ramuth para ser o pré-candidato a prefeito pelo PSDB. Segundo fontes a desmotivação do Emanuel Fernandes levou a indicação do nome do empresário senhor o Felício Ramuth para concorrer às próximas eleições municipais. O senhor Felício Felício Ramuth é empresário no ramo de madeiras.

Políticos, empresários e eleitores de São José dos Campos afirmam que se o candidato fosse o senhor Emanuel Fernandes, certamente o PSDB teria muito mais possibilidade de vencer o embate.


Diante desta da escolha do PSDB, abre-se uma janela para o vereador e atual presidente da Câmara de São José dos Campos senhor Sharkespeare Carvalho - (PRB) que pode vir disputar as próximas eleições como candidato a prefeito.

Xiiiiiii, a coisa esta complicadíssima e os possíveis para os candidatos a prefeito de Caraguatatuba

Os possíveis candidatos a prefeito em Caraguatatuba, Gilson Mendes - (PSDB), Álvaro Alencar - (PSC), João Lúcio - (PROS) e Dr. Jose Ernesto - (Solidariedade), os que estão desimpedidos com possibilidades de verem homologadas suas possíveis intenções de participarem no leito de outubro de 2016.

Além desses nomes, há outros que necessitam de superarem problemas de natureza eleitoral ou jurídica para tentarem se candidatar.
Vamos começar pelo caso do vereador Neto Bota que segundo o andamento esta com o seu espaço reduzido no PSDB é o caso não consiga superar esta situação devera migrar pra outro partido. Caso o PSDB indique o Gilson Mendes o vereador Neto Bota seria obrigado a buscar nova legenda.

Não podemos esquecer a situação do também do ex-prefeito senhor José Pereira de Aguilar que depende de liminar judicial para ser candidato já que está inelegível em razão da lei de ficha limpa que proíbe candidatos com contas publicas rejeitada.  O ex-prefeito senhor José Pereira de Aguilar tem pelo menos 02 (duas) contas rejeitadas. Como fica esta situação?

Caso o ex-prefeito senhor José Pereira de Aguilar consiga confirmar a sua candidatura, não podemos negar que é um forte candidato para ocupar a cadeira de prefeito de Caraguatatuba e não podemos esquecer que ex-prefeito senhor José Pereira de Aguilar desfruta de um excelente momento de aprovação popular.

Dr. José Ernesto: esta circulando o comentário que Dr. José Ernesto teria desistido da possível intenção de disputar a eleição. Caso seja confirmada esta desistência, quais seriam os verdadeiros motivos desta desistência?

Minhas considerações finais:

José Pereira de Aguilar: Diante de tantas possibilidades o q eu será que vai restar para os eleitores escolher, haja vista que o ex-prefeito senhor José Pereira de Aguilar vai depender de autorização judicial.

Vereador Neto Bota: Já o vereador Neto Bota, esta em uma situação complicadíssima e segundo dizem, afirma que será candidato com ou sem o apoio do prefeito senhor ACS que segundo os comentários era seu padrinho no inicio da sua carreira política.

Caso o vereador Neto Bota queira mesmo ser candidato a prefeito de Caraguatatuba e não tiver o seu nome aprovado nas convenções do partido, o vereador Neto Bota que enfrentar o prefeito senhor ACS e procurar nova legenda em outro partido que não o PSDB. O problema do vereador Neto Bota é que o prefeito tem preferência pelo engenheiro Gilson Mendes.

Tertúlias e Debates

Saber mais sobre:
Tertúlia "Homossexualidade, Promiscuidade e Poliamor" (Amnistia Internacional) - 01/05/2010

See more at: http://www.danielscardoso.net/index.php/pt/activismlink/73-tertuliasdebates#sthash.aR4giPRr.dpuf

Jornalismo e Responsabilidade Social

Introdução:

O Jornalismo encontra-se, neste preciso momento, em plena crise de identidade e legitimidade. Crise de identidade pela convergência de diferentes media que se alteram mutuamente; crise de legitimidade provocada por uma reapreciação empírica e teórica da própria forma de fazer jornalismo na sociedade contemporânea, com a percepção dos jogos de poder envolvidos e com a deriva para o infotainment. 
Ainda assim, é impossível contornar o papel fundamental que o jornalismo tem na síntese sociocultural necessária para um mundo cada vez mais próximo, cada vez mais distante. Por conseguinte, urge agora tentar perceber qual o papel do Jornalismo na sociedade actual e, de forma mais premente – atendendo às velhas histórias do Jornalismo como contra-poder ou como Quarto Poder – qual o seu papel social e dos profissionais da informação. Mas, para conseguir chegar a esta conclusão – se é que isso é possível dentro do panorama actual – há que considerar vários factores relacionados com a produção do material jornalístico e também com a sua recepção e respectivos efeitos. Questões como o efeito dos mass media, o questionar dos corolários de objectividade, o estatuto ontológico do Jornalismo e muitas outras terão que passar obrigatoriamente por uma consideração do que é que o Jornalismo pode fazer pelo tecido social. 


O Jornalismo e a Realidade:

Em primeiro lugar, encontramo-nos perante a desmistificação de qual o papel do jornalismo. Inicialmente tomado como uma forma de transmitir a realidade observada, de a entregar tal como ela é, o Jornalismo é agora correctamente visto como uma forma de construir a realidade. “[…] Em termos sociofenomenológicos [trata-se] de um projecto de objectivação regido tanto por práticas institucionais (a tipificação, as rotinas), como por mecanismos de autolegitimação” – este é o panorama que nos dá Giorgio Grossi (cit. em Saperas, 2000). Isto quer então dizer que o Jornalismo não acarreta consigo apenas os efeitos de ser uma forma de mediação comunicacional, mas também produz sentidos e percepções que nada têm que ver, na sua génese, com o acontecimento que levou à cobertura jornalística. Como diz D. Altheide, a quem Grossi faz referência, “o processo informativo contribui para descontextualizar um acontecimento, para destacar um acontecimento do contexto em que se produziu, e se poder recontextualizá-lo nas formas informativas” (cit. em Saperas, 2000). 
O Jornalismo como instituição procura a construção desta realidade através de práticas profissionais conducentes à sua própria legitimação. Esta legitimação é depois validada perante o corpo social onde essa instituição opera e implica uma forma de acordo social entre estas duas entidades (um “acordo comunicativo”, assim lhe chama Grossi), cujo resultado é uma incumbência do jornalista em realizar esta construção tendo como base um conjunto de “vínculos cognitivos que regulam os próprios modelos de intercâmbio e de interação na vida quotidiana” (Grossi, cit. em Saperas, 2000). 
Ora, qualquer acordo envolve por sí só uma relação de poder. Como nos faz ver Teun van Dijk (2005), encerra-se nessa relação de poder a possibilidade – o perigo – de uma legitimação plena do detentor da capacidade de influenciar os grupos, neste caso, os meios de comunicação social. Claro que o exercício deste poder nunca poderá ser absoluto – isso seria negar a possibilidade do contraditório e da discórdia dentro do espaço social, fora do contexto jornalístico. Mais adiante será analisada a forma como esta interacção entre a instituição jornalística e a sociedade se processa. 
Agora, o foco deve recair sobre as consequências teóricas do que significa saber o Jornalismo como produtor de constructos, ao invés de transmissor de factos e verdades. E a principal é, sem dúvida, a reconceptualização da noção de objectividade que isso implica. 
A noção de objectividade surge desde o início aliada à criação de um espaço-audiência comum que englobe o maior número possível de leitores, “de modo a poder «credenciar» o periódico perante os anunciantes” (Mesquita, 2004) – portanto, a objectividade como recurso comercial. O conceito toma uma viragem já no século XX, nos E.U.A., precisamente como forma de reagir contra o sensacionalismo – John Merrill chama-lhe objectivity-as-ethics-concept (cit. em Mesquita, 2004). 
É este conceito ético da objectividade que se tem tentado manter desde então. Mário Mesquita fala em três facetas desta acepção de objectividade: normativa, processual e estilística. Porém, como já referido, considerar o Jornalismo como obra de construção da realidade é descartar a objectividade nestes três sentidos. Ao nível normativo – entenda-se deontológico – podemos citar Marguerite Duras: “Um jornalista é alguém que observa o mundo e o seu funcionamento, que diariamente o vigia muito de perto […] e não consegue fazer este trabalho sem julgar o que vê. […] A informação objectiva é um logro total. Não há, de facto, jornalismo objectivo” (cit. em Mesquita, 2004). O processo jornalístico também obsta à entronização do conceito de objectividade: Gaye Tuchman identificou, já nos anos 70, toda uma série de práticas mecanizadas de obtenção de uma suposta “objectividade” que, na verdade, nada mais é do que uma forma de “diminuir os riscos corridos pelos profissionais” (Mesquita, 2004). Além disso, o recurso a técnicas discursivas como a própria pirâmide invertida implicam já um grau de interpretação, como Schudson afirma (cit. em Mesquita, 2004). 
Por último, a questão do estilo, como vista pelos defensores acérrimos de uma suposta objectividade asséptica, é posta em causa por mais do que uma prática corrente do jornalismo. De um lado, o Novo Jornalismo afirmou-se precisamente pela busca da subjectividade: “Nunca vacilei perante qualquer artifício que pudesse, de forma razoável, atrair a atenção do leitor durante mais uns segundos” (Wolfe, 1994); por outro lado, as práticas do jornalismo de investigação acabam por destacar o papel do autor do texto jornalístico; a Declaração de Princípios da UNESCO refere uma necessidade de contextualização e explicação, que serão sempre interpretativas. Ainda assim, nada disto tem que indicar o colapso do Jornalismo – a redenção pode advir da expressão de Paul Ricœur (cit. em Mesquita, 2004): a “atitude de objectividade”. Esta passa por uma “subjectividade de investigação” (termo do mesmo autor) que, como nos explica Mesquita (2004), é uma “implicação pessoal do jornalista na reconstrução e explicação dos acontecimentos”. 


O Jornalismo e a Sociedade:

O aspecto seguinte a ter em conta na compreensão da dinâmica do Jornalismo encontra-se no lado da recepção da mensagem, nos seus efeitos performativos. De facto, é preciso perceber como é que o Jornalismo age sobre a sua audiência para saber qual o seu alcance social, quais as capacidades que inerentemente permitem ao jornalista agir. 
De uma longa tradição de considerar os media como detentores de apenas alguns efeitos fracos de âmbito reduzido, o paradigma dominante originário dos E.U.A., passa-se para uma reavaliação da influência forte dos media e do jornalismo em particular. 
A Gap Hypothesis é um dos trabalhos mais influentes nesta área. Segundo esta hipótese de trabalho, “estabelece-se […] um distanciamento de conhecimentos entre os diversos sectores socioeconómicos, fundado numa diferença de capacidades comunicativas dos indivíduos” (Saperas, 2000). A informação é assim considerada como uma ferramenta de controlo social, que gera desigualdades entre os diferentes escalões sociais, ao mesmo tempo que contribui para “reforçar certos valores e certas normas na sociedade”, segundo Tichenor, Donohue e Olien (cit. em Saperas, 2000). Eis a importância desta questão: “as desigualdades sociais na distribuição do conhecimento político e correspondentes desequilíbrios na incidência da participação política ameaçam o conceito de igualdade política” (Eksteriwicz, Roberts e Clark, cit. em Mesquita, 2004). Este distanciamento provoca portanto uma fragilização da audiência, num dispositivo cíclico que leva a um desmesurado poder dos media sobre a sociedade ou, pelo menos, sobre as camadas desta que não pertençam à elite. 
“A comunicação de massas elabora os seus conteúdos em função da estrutura social na qual se realiza a actividade dos meios de comunicação de massas, de forma que os temas que suscitam um maior interesse colectivo projectam sistematicamente as posições que sobre estes temas são sustentadas pelos grupos que exercem o poder social e económico, assim como cultural.” (Saperas, 2000) 
É com isto em mente que podemos entender em seguida o funcionamento da “Espiral do Silêncio”, de Noëlle-Neuman. A autora explica como a percepção que cada um tem do que considera a opinião pública, e a percepção de como a sua própria opinião pode diferir dessa mesma opinião supostamente consensual levam, através do medo do isolamento social, a que essas opiniões divergentes sejam silenciadas (Noëlle-Neumann, 1995). Isto reforça ainda mais a própria ideia de consenso que se faz sentir na dita “opinião pública”. E um dos veículos dessa ideia de opinião pública é exactamente o jornalismo, que faz passar uma visão unívoca e pré-definida do que rodeia os indivíduos, parcialmente através dos aspectos acima mencionados. 
Mais ainda, os media servem também uma “função de articulação”. Ou seja, são eles que disponibilizam aos indivíduos “as palavras e as frases que podem utilizar para defender determinado ponto de vista” (Noëlle-Neumann, 1995), auxiliando a que todas as outras, com menos recursos mais facilmente disponíveis, sejam remetidas ao silêncio. Não é possível evitar aqui o paralelismo com a forma de funcionamento dos estereótipos, que são parcialmente utilizados como forma de poupar recursos cognitivos (vide Galen Bodenhausen, investigador no campo da Psicologia, que pesquisou o uso de heurísticas como forma de tomar decisões). 
Por último, importa que nos debrucemos sobre os pontos que Teun Van Dijk usa para basear a importância da análise crítica do discurso (ACD). O principal é o seu entendimento de como os media exercem o seu poder: o “controlo da mente”. Van Dijk ressalva que este controlo não pode nunca ser absoluto: “não podemos prever sempre quais são os traços de um determinado texto ou fala que poderão ter efeitos nas mentes de receptores específicos” (Dijk, 2005). Ainda assim, existem quatro influentes formas pelas quais este controlo da mente é exercido, que envolvem uma aceitação acrítica quando se considera a fonte “de confiança”; uma obrigação em participar da recepção do discurso, que leva a um maior controlo institucional sobre o que e como é dito; a incapacidade de conseguir derivar crenças alternativas a partir dos materiais fornecidos pelos media; por fim, a possibilidade de que os receptores não possuam os conhecimentos e recursos cognitivos necessários para proceder ao contraditório. 
Este último ponto em específico resulta dos três anteriores, mas também se liga directamente às duas ideias anteriormente apresentadas: de um lado, a Gap Hypothesis teoriza sobre as consequências da falta de conhecimentos sobre um dado assunto; do outro, a Espiral do Silêncio mostra como a falta de “palavras e frases que podem utilizar” (para usar a expressão da autora) reconduz a uma postura de passividade. O próprio van Dijk diz: “[…] a falta de poder dos leitores pode envolver o acesso limitado (passivo) ao discurso dos media” (Dijk, 2005). 
Concomitantemente, importa destacar o papel muito relevante dos conceitos de ideologia e modelos mentais, que van Dijk aplica na sua obra. Os modelos mentais identificam-se com aquilo que mais retemos da leitura de um texto ou participação de algum acontecimento, uma “representação esquemática das dimensões pessoal e socialmente relevantes dos acontecimentos” (Dijk, 2005). Como já foi referido, o trabalho do Jornalismo é o trabalho de uma construção da realidade. Assim, a factualidade não é o que preside à coerência do texto jornalístico, mas sim “os modos como os factos são definidos ou interpretados pelos utilizadores da linguagem nos seus modelos mentais desses factos” (Dijk, 2005). Além disto, o uso do que ele chama scripts ou seja, formas pré-definidas e normalizadas de produção de comunicação sobre determinados assuntos (estruturas narrativas, portanto, que têm apenas de ser aplicadas aos particulares de cada acontecimento noticiado), contribui para uma homogeneização do trabalho de interpretação da audiência, que tem como plano de fundo o mesmo “quadro fundamental de interpretação”, ou seja, a mesma ideologia. O jornalismo apela então a esta ideologia como forma de facilitar uma leitura pretendida, com vista ao reforço da estrutura social existente – manutenção do status quo. 


Envolvimento e Distanciamento – A Falsa Polemica:

Desde muito cedo a percepção destas nuances da prática jornalística levou a uma bipolarização. Esta é especialmente evidente no campo da aplicação das normas deontológicas, e liga-se também à reconceptualização da objectividade. Formaram-se então dois enclaves supostamente antagónicos e irreconciliáveis, tanto mais por serem impossíveis de praticar de forma “pura”: de um lado o jornalismo da Razão pura, o absoluto recuo crítico que desliga o jornalista do leitor, algo comparável ao que Mário Mesquita chama de “jornalista observador” e que se pode identificar parcialmente com o jornalismo de agência; e o jornalista engajado, que engloba várias categorias, como o “militante”, “comprometido” ou o “comunitário” (Mesquita, 2004). 
Norbert Elias é extremamente incisivo sobre esta questão. O distanciamento puro não é possível, não é praticável (Elias, 1998). Apesar de este autor se estar a referir ao papel do cientista social, a verdade é que as suas conclusões podem, cum grano salis, ser aplicadas ao papel do jornalista. O jornalista tem que fazer parte do tecido social sobre o qual vai escrever para conseguir compreender o contexto, para conseguir proceder a uma construção com maior coerência e manter ainda assim uma atitude de objectividade. O afastamento radical da cognição social do que é a realidade – um perigo que o excesso de distanciamento comporta, e que acaba por tornar nulo ou desadequado o texto jornalístico – desliga o jornalista do seu público. A performatividade discursiva, aqui considerada sob o ponto de vista de uma necessidade no papel do jornalista para a prossecução de uma missão social, anula-se. Além disso, com o fim da crença na objectividade pura do Jornalismo, esta visão perde qualquer sustentação teórica. 
No outro extremo da escala ou, mais exactamente, do continuum (Elias, 1998), encontra-se o jornalismo cívico, nas suas diferentes acepções. Apesar das variadas premissas que apontam direcções positivas e lições a tirar para uma melhor prática jornalística, o jornalismo cívico incorre num grave erro. O engajamento sem fronteiras parte de um bom princípio (o reavivar do debate racional do espaço público) mas concretiza-se numa visão maniqueísta de Jornalismo como contra-poder, como uma ferramenta de pressão simples, orientada num único sentido, tomando forma e consistência apenas contra as instituições oficiais de poder, ignorando assim o complexo palco social em que as relações de poder discursivo se inscrevem. Sofreria também a capacidade de auto-regulação, numa linha que vai claramente contra os princípios da responsabilidade social. Além do mais, como identifica Michael Schudson (cit. em Mesquita, 2004), há a “tendência para não considerar o que acontece quando os valores comunitários colidem ou até onde os valores comunitários não-liberais têm que ser tolerados pelo público”. 
Tem surgido também uma terceira via, que procura a submissão do Jornalismo a uma prática de comércio, tendo por bandeira a informação como bem de consumo. A rapidez e a superficialidade caracterizam esta terceira via, e o infotainment é o seu ex libris. Do frenesim criado pelo Big Brother, figura de contaminação do género jornalístico sem dele fazer parte, até às repercussões disso mesmo no caso de Entre-os-Rios, este jornalismo do imediatismo vê-se acicatado pelas novas tecnologias de informação, que lhe servem de apoio para um contacto que é cada vez mais da ordem do imediato, do irreflectido. Aqui a distanciação crítica esvai-se em favor da frescura da notícia. A proximidade é a pedra de toque e, ao contrário da impraticabilidade da racionalidade absoluta no jornalismo, é muito facilmente executável e podemos vê-la reproduzida nos momentos mais passíveis de exploração emotiva: o caso do momento é o da jovem Maddie, onde podemos assistir a uma clara manipulação dos media e onde quase cremos que o Grande Irmão existe mesmo, ou que entrámos na torre de controlo panóptico. 


Contra o Status Quo:

Apesar de parecerem esgotadas as vias para o caminho da missão social do jornalista, assim não é. Em primeiro lugar, é preciso reafirmar a participação activa do jornalista na produção jornalística. Isto é, o jornalista não é apenas um avatar de um suposto super-sujeito que dá pelo nome do órgão de comunicação social que emprega o dito jornalista. O papel deste agente social é fundamental para a forma como o jornalismo é desenvolvido. Os condicionalismos institucionais que o jornalista sofre não são suficientes para fazer esquecer que, no fim de contas, é o jornalista singular, num processo criativo, que elabora o texto jornalístico, não a instituição por si mesma. Como van Dijk faz notar, “[…] a imprensa mainstream está longe de ser um espectador passivo, muito menos uma vítima de controlo político ou corporativo e de manipulação. […] a imprensa é frequentemente a primeira a presenciar ou a descrever acontecimentos de última hora, novos desenvolvimentos ou situações locais. É sobretudo a sua definição da situação que contribui para a manufactura da opinião pública, senão das opiniões das elites políticas. […] Isto é, na medida e que a imprensa é «livre», também tem (contra)-poder potencial” (Dijk, 2005). Ainda assim, “a imprensa é parte inerente desta produção conjunta de um consenso que sustém o poder da elite” (Dijk, 2005). 
A proposta que aqui é feita pretende, no campo teórico e, até certo ponto, no prático também, avançar com uma possível solução para o confronto entre dicotomias. Pela realização de um movimento sincrético que toma em conta a necessidade de distanciação que o jornalista tem que ter para cumprir correctamente o seu papel, mas que também leva em conta que a audiência não é nem deve ser um mero repositório de discurso retórico e puramente formalizado, se propõe que a missão social do jornalista seja a de combater o status quo. A leitura atenta da obra de van Dijk, da Gap Hypothesis e da Espiral do Silêncio aponta-nos uma constante: a da existência de mecanismos de repetição ideológica que conformam o discurso e, por contaminação, o espectro dentro do qual a própria sociedade em geral se permite pensar. É contra esta repetição que o jornalista terá de se insurgir. Na sua base, podemos encontrar algumas das premissas do jornalismo cívico, como uma maior preocupação com o bem-estar do espaço de debate público ou a vida política da sociedade. Porém, este é um âmbito restrito do que aqui se entende por combater o status quo. É a predominância de certos temas (de cariz primariamente político e/ou conflitual) que representa uma das maiores fraquezas do jornalismo cívico. Assim, por exemplo, a oposição a uma medida política seria trocada pela exploração crítica de várias medidas possíveis para aquele caso, com a sua correcta contextualização, dentro da medida do possível. Isto porque o status quo não é aquela medida concreta, ou sequer aquele Governo ou Ministro concretos, mas sim a ideologia que lhes subjaz, e que os ultrapassa. Outro caso: um avanço científico poderia ser explorado do ponto de vista dos antecedentes da investigação, dos benefícios, mas também seria feita uma problematização das possíveis consequências negativas, interesses envolvidos na sua divulgação (ou não), etc. Isto porque a ideologia aqui é a da Ciência messiânica, redentora e salvadora de tudo – mesmo das complicações que foi a própria a criar. O jornalismo seria então um explorar de possibilidades, de potencialidades. O campo jornalístico alarga-se até ao infinito da globalização – mas ao invés de se fazer a apologia de uma visão eurocêntrica e etnocêntrica, far-se-ia a apologia de um movimento de fusão. Respeitando o verdadeiro princípio do espaço de debate racional, o jornalismo permite que a sua audiência tome contacto com outras realidades, com outras alternativas. E usa-se aqui outras realidades como forma de representar o que está tão dramaticamente fora dos modelos de cognição social que se pode considerar como estando, no espírito do que diz van Dijk, fora da realidade mediaticamente construída. 
Mário Mesquita prefere “colocar a questão da responsabilidade social do jornalista em termos de mínimo ético, que se cumpre através do respeito de um certo número de procedimentos e processos”, de forma a evitar que se sirva “um humanismo […] quente na bandeja da tecnologia” (Mesquita, 2004). Porém, esta atitude pode ser perfeitamente comparada ao movimento demasiadamente cauteloso e meramente utilitarista que Tuchman identificou como sendo o que era aplicado à noção de objectividade. Pois, se os media são capazes de efeitos poderosos, os actos por detrás desses efeitos podem também ser poderosos – são-no realmente, como nos mostra a teoria do Jornalismo como produtor de constructos sociais. Ora, essa potencialidade não é automaticamente nefasta, a não ser aquando do momento da sua aplicação. 
Não se procura, com o combate ao status quo, fazer um jornalismo de guerrilha, de posições definidas, de entrincheiramento. Esses são os erros do jornalismo cívico, do jornalismo que pensa as suas guerras dentro do panorama da ideologia, reforçando-a mesmo com a aparente oposição. O jornalista que combate o status quo não é apologista desta ou daquela posição definida, não é o lutador de um ideal que estará, mais que provavelmente, encerrado ainda dentro da estrutura discursiva da ideologia a que “pertence”. Quase inadvertidamente, é a própria Gap Hypothesis que nos aponta uma das facetas práticas necessárias: “Quando a disseminação da informação sobre um tópico se mantém durante um longo período de tempo, o distanciamento dos conhecimentos entre aqueles que estão mais ou menos interessados no tema tende a diminuir” (Genova e Greenberg, cit. em Saperas, 2000). O que vai isto provocar? Uma alteração radical – a negação da supremacia da tabela de valores-notícia como orientador da agenda mediática. 
Isto não quer dizer que, subitamente, os mass media teriam que se transformar em órgãos de divulgação de Ciências Sociais e Humanas ou de Ciências Naturais, ou numa súmula de análises sociológicas e antropológicas da realidade. A propósito dos acontecimentos inevitavelmente existentes, seria possível trazer a público todo um acervo informativo transcultural que é muitas vezes ignorado ou, então, secundarizado como pertencente a um Outro. Também não seria realista pensar que se poderia fazer uma transmutação do Jornalismo nesta busca da destruição do status quo num passe de mágica. Ou que subitamente todo o discurso jornalístico seria igual e uniforme. O combate ao status quo prevê isso mesmo – no momento em que uma determinada concepção ou prática passa a integrar o status quo, ela pode e deve questionar-se a si mesma, ou a quaisquer outras: a perfeição não é algo que o Humano possa atingir, apenas aspirar. Portanto, o trabalho de alteração social não está nunca concluído. 
A auto-crítica é essencial para este processo. Não num ponto de vista de auto-censura, de estabelecimento de proibições, mas sim na afirmação realista de que o jornalista (ao estar tão dentro do tecido social como qualquer outra pessoa) pode ser – e é-o muitas vezes – vítima dos próprios processos de normalização ideológica, quanto mais não seja pelo uso dos scripts de que fala Teun van Dijk. Esta auto-crítica far-se-á através de uma adaptação contextual da própria Análise Crítica do Discurso. Como nos exorta o próprio (2005), “[…] devemos exercitar o estudo do discurso em geral e o estudo do discurso dos media em particular, num quadro amplo, crítico e multidisciplinar que examina as estruturas e a acção combinada das dimensões discursivas, cognitivas e sociais do texto e fala nos seus contextos societais”. A ACD é definida pelo autor como orgulhosamente enviesada. Enviesada no ponto em que a crítica que se faz identifica estruturas de poder e providencia um ponto de luta contra elas. Mas, mais uma vez, estas estruturas de poder são vistas ao nível macro-social, ao nível da ideologia, e não de um governo, de uma personalidade, de um estado, de uma instituição. Só o jornalista pode, no seu trabalho do dia-a-dia mesmo no actual contexto de submissão ideológica, readaptar a sua própria escrita para contrariar os efeitos perniciosos do uso quase inconsciente de controlo da mente que a instituição jornalística tenta fazer mediante uma aculturação por osmose que raramente é posta em causa pelo próprio jornalista. Ao apresentar uma panóplia de diferentes concepções de realidade, evita-se o efeito da Espiral do Silêncio tanto quanto possível. Ao não esquecer que dentro das estórias vivem pessoas, pessoas que fazem também parte da audiência, mantém-se intocada a subjectividade do profissional de informação, e a sua capacidade criativa, herdada do Novo Jornalismo. O trabalho que aqui resta realizar prende-se com a futura adaptação do contexto institucional a uma nova forma de ver e fazer Jornalismo.


Bibliografia:

Dijk, T. v. (2005). Discurso, Notícia e Ideologia. Estudos na Análise Crítica do Discurso. Porto: Campo de Letras. 
Elias, N. (1998). Involvment and Detachment. In S. Mennell, & J. Goudsblom, On Civilization, Power and Knowledge (pp. 217-248). Chicago: The University of Chicago Press. 
Mesquita, M. (2004). O Quarto Equívoco - O poder dos media na sociedade contemporânea. Coimbra: MinervaCoimbra. 
Noëlle-Neumann, E. (1995). La espiral del silencio - Opinion pública nuestra piel social. Barcelona: Ediciones Paidós. 
Saperas, E. (2000). Os Efeitos Cognitivos da Comunicação de Massas. Lisboa: ASA Editores. 
Wolfe, T. (1994). El Nuevo Periodismo (6ª ed.). (J. L. Guarner, Trad.) Barcelona: Editorial Anagrama. 

- See more at: http://www.danielscardoso.net/index.php/pt/aboutme/77-ptwebsite/academia/117-jornalismoerespsocensaio#sthash.t4Ks5PFr.dpuf

Fonte: http://www.danielscardoso.net/index.php/pt/aboutme/77-ptwebsite/academia/117-jornalismoerespsocensaio

Duvida sobrevoa Caraguatatuba?

Dos nomes que estão em evidencia e se colocaram a prova para serem candidatos a Prefeito Estância Balneária de Caraguatatuba, quem realmente será candidato?



Aqui constam alguns nomes que já estão nas mídias e fazendo até entrevistas... 

Dr. Álvaro Alencar - (qual partido?) e Dr. João Lucio - (qual partido?) 
Segundo o Dr. João Lucio, existe uma conversa em andamento e em breve pode acontecer uma fechamento desta parceria. Neste caso quem será o vice de quem?

José Pereira de Aguilar - (PMDB) ou Vereador Aurimar Mansano - (PTB) 
Corre nos bastidores que caso o senhor José Pereira de Aguilar não possa ser candidato, o nome indicado deve ser do vereador Aurimar Mansano. Neste caso quem será o vice?

Gilson Mendes - (PSDB) ou Neto bota - (PSDB) 
Aqui a situação é complexa, até porque os dois estão filiados no PSDB, fazem parte do governo, e os comentários estão divididos e desencontrados. Neto Bota se colocou a disposição para concorrer a prefeito nas próximas eleições. Já o Gilson Mendes é o que os bastidores estão articulando.
Quando será que esta novela terá fim para dá tranqüilidade no processo eleitoral de Caraguatatuba?

Dr. José Ernesto - (S) 
Este esta caminhando pelas beiradas, sem alarmar, e fazendo o trabalho que muitos deveriam que é fortalecer o partido dando identidade, abrindo uma sede do partido e fazendo inúmeras reuniões com lideranças. Vamos aguardar o que vem por ai... Quem será o vice do Dr. José Ernesto?

Na minha avaliação estes são os candidatos, já os demais me perdoe, mas não vejo nenhuma chance e compromisso político com a cidade de Caraguatatuba.

O cerco esta ficando apertado, e o tempo passando rápido e o Prefeito Estância Balneária de Caraguatatuba senhor Antonio Carlos da Silva esta fazendo um jogo que esta desestabilizando todo o processo político eleitoral e não tem previsão de anunciar o nome do seu substituo nas próximas eleições municipais.

Os comentários que corre pela cidade que o nome indicado será o de Gilson Mendes e quem será o vice? 

Que tipo de jornalismo e jornalistas merece respeito?

Após ler esta nota (http://nossacaragua.blogspot.com.br/2016/02/nota-de-repudio-ao-jornalista-do-blog.html) postada no Blog Nossa Caraguá eu parei para refletir e rever alguns valores morais e formas de trabalhar em que alguns profissionais do jornalismo vem se comportando.
É lamentável em pleno 2016 ler noticiários onde jornalista ataca jornalistas usando as redes sociais, sem que haja qualquer motivo...

Senhor José Luis da Neves, tome as medidas legais e cabíveis na forma da lei para que este tipo de situação não venha se tornar normal entre os profissionais dos meios de comunicação das redes sociais e jornalismo.

Onde vamos parar com este tipo de jornalismo?

No meu ponto de vista, os meios de comunicação em especial os (Blogs) se revelam como o quarto poder na sociedade. Desde o advento da imprensa, muito tem-se criado para fazer dela um meio de atingir interesses específicos.
Sabemos que hoje são as novidades técnicas que permeiam o mundo da comunicação. Nesse ambiente marcado pelos avanços da tecnologia e, também, pelo design de modelos dos produtos gerados pelos meios de comunicação, surge o jornalista como figura reprodutora dos acontecimentos.
Ao menos em teoria, o papel do jornalista é ser instrumento transmissor de notícias junto à comunidade. Pelo fato de brotar da história e dos fatos cotidianos, o jornalismo se apresenta muitas vezes de forma mecanizada, ou seja, não sendo agente humanizador a partir da notícia que veicula. Devemos descobrir a importância do jornalismo e do jornalista, e como estes contribuem no aperfeiçoamento da sociedade. Principalmente no tocante às reflexões e no auxílio do processo de democratização das idéias, conceitos e estruturas vigentes.
Considero que a imprensa, dada sua história, evolui como importante meio de comunicação, e assim incita as classes políticas a mostrar de mais a mais seus interesses por esse novo meio de divulgação pública e transmissão de massa. Visualizaram aí uma força em potencial para a disseminação dos ideais políticos e para chegar ao maior número possível de pessoas.
A partir desse momento, então, deu-se início ao processo que podemos chamar de “manipulação”. A atividade do jornalismo é na sociedade contemporânea, muitas vezes, uma máquina simbiótica que tem por objetivo vender seu produto: a notícia. O papel do jornalista, nesse sentido, não pode ser unicamente o de apresentar os fatos, pautado pela ética e pela busca da verdade. É importante que ele tenha consciência do que seja a verdade. Cabe a esse profissional da informação ir além da simples captação da informação. Ele deve ser um agente transformador da sociedade e, através de sua profissão, sensibilizar e criar alternativas de modificação do contexto social.
Sabemos que o jornalista e o jornalismo precisam pensar e repensar sua função junto à comunidade em que estão inseridos. O papel do jornalista como agente conciliador, gerador e modificador de contextos, mediante seu papel de transformação pode criar melhorias para a sociedade. A grande mídia hoje em dia não se preocupa com as variantes sagas da grande maioria da população. Poucas são as pessoas que têm acesso às revistas semanais e mensais. A informação está conferida unicamente a um grupo privilegiado de pessoas.
A preocupação com um jornalismo sério, e que de fato cumpra com sua verdadeira intencionalidade, mostra que refletir e encontrar as verdadeiras razões da sua existência é fundamental não somente academicamente, mas também profissionalmente. Temos que refletir qual o papel dos grandes meios de comunicação (a grande imprensa), o que eles têm feito para a melhoria da sociedade, e qual o papel que pode ser desempenhado pelos profissionais da comunicação na busca da igualdade entre as pessoas, no que diz respeito ao acesso à informação e aos bens gerados pela imprensa em geral.


Débora Araújo, sócia diretora do Blog do Blog do Guilherme Araújo e Radio Caraguá Mix



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Encontrar seus amigos é escrever uma nova história




Limpeza de outono com a familia



A estação mudou e, quando procuramos nos nossos guarda-roupas roupas apropriadas para as novas temperaturas, sempre acabamos encontrando algumas peças, acessórios e outras coisas que não usamos há meses ou até mesmo anos. Que tal aproveitar a ocasião e renovar o lar, abrir espaço para novidades e reorganizar sua casa?
Limpeza do guarda-roupa
Se cada vez que você abre seu guarda-roupa se sente numa seção de vendas, é hora de limpá-lo! Comece tirando tudo de dentro dele: assim você sabe exatamente quantas roupas têm e como está a qualidade de cada uma. Para decidir o que manter e o que dispensar, pense quantas vezes você já usou a peça nos últimos 6 meses, se não passar no teste, dobre e deixe de lado. O mesmo vale para sapatos e acessórios, separando o que tiver em condição precária.
Quando tiver terminado, organize as coisas que você vai manter em cabides e gavetas. Coloque as roupas e sapatos que você não usa dentro de sacos e caixas: eles podem ser doados para algumas instituições. As coisas que não estiverem mais tão boas devem ser jogadas fora.
Repita o processo com os armários das demais pessoas que moram na sua casa. Com certeza você vai encontrar um monte de coisas boas para doar aos mais necessitados.
Prateleira de livros
Sabe o material escolar do seu filho ou os livros que você nunca terminou de ler? E os filmes que não assiste mais, revistas velhas e CDs? Chegou a hora de dar um jeito nisso! Comece com o mais fácil: dê uma olhada nas revistas e artigos que deseja guardar e jogue o resto fora. Você pode organizar tudo em um caderno de recortes e, assim, conseguir ver rapidamente.
Os livros, filmes e CDs são mais complicados, mas você pode ter uma ajudinha de seus amigos. Talvez algum deles queiram aquele livro de poemas, outro seja super fã da mesma banda. O certo é manter coisas que ainda usa ou tenham um significado especial para você e sua família.
Adeus, brinquedos!
Nós não queremos que você se livre dos melhores amigos de seus filhos, mas o ideal é saber os que ainda estão em uso e são apropriados para suas idades e quais podem ser doados ou descartados. Peça para os pequenos uma ajudinha na hora de selecionar quais brinquedos estão em bom estado e quais estão quebrados, incompletos, sujos. Jogue fora o que estiver inutilizado para evitar acidentes futuros, limpe os sujos e, quando estiverem limpos, decida o que deve ficar ou não.
Para tornar mais fácil a vida das crianças, peça para selecionarem os brinquedos que não usam mais para dar a outras crianças e explique que é importante ajudar aqueles que precisam. Coloque esses objetos em caixas ou sacos para uma instituição de caridade, envolva seus filhos no processo para que eles tenham a chance de dizer "adeus" aos seus companheiros.
Depois de concluir estes três passos, é só limpar como de costume e pronto! Você vai notar que sua casa parecerá muito mais leve, isso sem contar que todo mundo vai se sentir melhor por ter ajudado alguém que precisa. Que tal começar essa faxina geral por aí agora?

Três dicas para manter roupas sociais impecáveis

Sabe quando você pensa na roupa perfeita para uma ocasião especial ou reunião importante e, quando pega a peça, se depara com um monte de bolinhas ou com amassados? 
Geralmente, nossas melhores roupas são aquelas que menos usamos e, por isso, ficam guardadas mais tempo. Isso ajuda para que elas fiquem empoeiradas ou cheias de pelos. Por isso, se você já se deparou com essa surpresa, agora ensinaremos como tirá-la de letra! Você não precisa correr para uma lavanderia, basta seguir estas dicas: 
  1. Evite produtos líquidos na limpeza: eles podem causar um desastre! Demoram muito para deixar as roupas limpas e, em alguns casos, até mancham a peça. Fique longe de produtos que você nunca usou antes, este não é o melhor momento para descobertas. 
  2. Cabelos e outras fibras presas nas roupas podem estragar tecidos mais delicados, como lã, por exemplo. Você pode removê-los com o Rolo Adesivo Scoth-Brite. O ideal é que você faça isso a cada 2 ou 3 meses nas roupas de festa ou de ocasiões mais sociais. O rolo adesivo Scotch-Brite mantém as roupas com uma aparência perfeita, de roupa nova e limpa. 
  3. Quer que suas roupas pareçam sempre novas? Ao invés de passar, use o vapor: além de ser mais efetivo, o método evita vincos e é a melhor forma de retirar cheiros desagradáveis.

Visita a Cuba abre 'novo capítulo' em relacionamento com EUA, diz Obama

O presidente americano, Barack Obama, em Washington, DC, no dia 18 de fevereiro de 2016

O presidente americano, Barack Obama, disse, neste sábado, que sua visita a ilha comunista de Cuba em março "abre um novo capítulo" nas relações bilaterais e é a melhor maneira de "promover os interesses e valores americanos" e ajudar o povo cubano.
"Bom dia a todos. Nesta semana, anunciamos oficialmente, vou a Cuba", declarou o presidente americano em seu discurso de rádio semanal.
A visita prevista para 21 e 22 de fevereiro reveste caráter histórico, pois o último presidente dos Estados Unidos a visitar Cuba durante seu mandato foi Calvin Coolidge, em 1928.
A viagem deverá "começar um novo capítulo em nosso relacionamento com o povo de Cuba", disse Obama.
"Acredito que a melhor maneira de promover os interesses e valores americanos, e a melhor maneira de ajudar o povo cubano a melhorar sua vida, é através do compromisso, mediante a normalização das relações entre nossos governos e o aumento dos contatos entre nossos povos", considerou o presidente.
De toda forma, Obama destacou que "a mudança não virá a Cuba do dia para a noite", já que se a ilha "se abrir mais, significarão mais oportunidades e recursos para os cidadãos cubanos".
Desde que chegou à Presidência, Obama argumenta que o compromisso faria mais para mudar Cuba que meio século de embargos e isolamentos impostos por governos anteriores.
Em dezembro de 2014, Obama anunciou que havia participado com o presidente Raúl Castro de conversas secretas para uma aproximação. As relações diplomáticas foram restabelecidas formalmente em julho de 2015.

Parlamento grego aprova seguro de saúde para 2,5 milhões de desempregados

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em Bruxelas, no dia 19 de fevereiro de 2016

O Parlamento grego aprovou, na noite deste sábado, conceder cobertura de saúde a 2,5 milhões de pessoas privadas de seguro médico, como parte central de um programa de medidas destinado a atenuar o plano de austeridade em andamento.
A lei foi votada pela maioria governamental que inclui a esquerda radical Syriza e a direita nacionalista Anel, e que dispõe de 153 dos 300 deputados. A oposição de direita e de extrema direita se opôs, enquanto os socialistas, comunistas e centristas se abstiveram.
Além de dar acesso a seguro médico aos desempregados, a iniciativa inclui cuidados gratuitos para setores vulneráveis como crianças, deficientes e imigrantes.
Estas inciativas são parte do "programa paralelo" que o governo de Alexis Tsipras havia prometido como contrapartida social ao programa de austeridade exigido pelos credores gregos em troca de empréstimos de 86 bilhões de euros no último verão (boreal).

Testes para linha 4 do metrô do Rio de Janeiro começam em março



Os testes com trens na linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, ligando Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, começarão a ser feitos a partir de março. Segundo o secretário de Transportes do Rio, Carlos Roberto Osório, os testes operacionais da parte elétrica e de sinalização foram iniciados em janeiro, mas os primeiros com os trens serão no início do mês que vem, entre as estações General Osório e Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.
No mês seguinte, será a vez do trecho entre o Jardim Oceânico, na Barra, na zona oeste, e São Conrado, na zona sul. “A partir de maio, toda a linha estará em testes para a inauguração em julho. Cronograma mantido”.
Osório informou que o governo do estado vem trabalhando com empenho na implantação da linha 4, classificada como a maior obra de infra-estrutura urbana do Brasil.
“Estamos na reta final das obras com as fases mais difíceis já concluídas e nosso cronograma permanece inalterado com a entrega da linha 4 para julho deste ano a tempo para os jogos olímpicos de 2016. Será um grande legado para a população”, assegurou.
Comitê Olímpico: Para o secretário, não existe qualquer motivo de preocupação quanto ao não cumprimento do prazo. “Nós mantemos permanente contato com o Comitê Olímpico Internacional, que acompanha as obras que seguem em ritmo pleno até a sua conclusão”, completou. Sobre o financiamento, que é um ponto importante para a obra, ele disse que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, tem a palavra e o compromisso da presidenta Dilma Rousseff para a liberação de recursos para a obra.
Recordou que o governador esteve recentemente em Brasília e recebeu a garantia do Ministério da Fazenda da liberação, ainda em fevereiro, da parcela necessária e, depois em maio, da última parcela de pagamentos. “Com isso, o metrô será entregue no prazo - em julho deste ano”, afirmou.
O governo do estado informou que, na próxima segunda-feira (22), o secretário Carlos Roberto Osório, e a presidente da RioTrilhos, Tatiana Carius, vão fazer, às 9h30, uma visita técnica aos canteiros da Linha 4 do Metrô, em Ipanema e São Conrado.
De acordo com o governo estadual, a obra atingiu 90% da conclusão e as estações estão em fase de acabamento. “Na reta final de construção dos túneis na zona sul, o tatuzão [equipamento usado para perfuração do solo] chegou neste sábado (20) ao fim do Leblon, quando concluiu a escavação em areia. Faltam só 200 metros em rocha para finalizar o eixo Barra-Ipanema, que estará disponível à população em julho, antes dos Jogos Olímpicos. Neste trecho, faltam ser instalados apenas 3 quilômetros trilhos”, informou o governo estadual.
Público beneficiado: Pelos cálculos do estado, a partir de julho serão transportadas por dia 300 mil pessoas, com a perspectiva da retirada das ruas de cerca de 2 mil veículos por hora/pico. A linha 4 terá 15 novos trens, que já estão em testes de circulação com passageiros nas linhas 1 e 2.
Em mensagem pela internet para o Comitê Olímpico Internacional, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, tinha demonstrado preocupação com o risco de as obras não terminarem no prazo esperado. A informação foi divulgada hoje em uma matéria do jornal O Globo. Mas pela manhã, antes de uma reunião com toda a equipe da prefeitura, o prefeito do Rio disse que as preocupações são naturais nesta fase de preparação para os jogos e que confia no cumprimento do cronograma da obra da linha 4 do metrô. Com informações da Agência Brasil.

Presidente do Conselho de Ética acionou STF sobre caso Cunha

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), contra decisão do vice-presidente da casa, Waldir Maranhão (PP-MA).
Maranhão decidiu anular a aprovação do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) de prosseguir com o processo de investigação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e, desta forma, atrasou o andamento do processo de cassação do deputado.
Em 2015, parlamentares aliados de Cunha pediram mais tempo para analisar o processo, pedido este que foi negado por Maranhão. O deputado Carlos Marun (PMDB-RS) então questionou a decisão, que foi acolhida pela casa. Desde a volta do recesso parlamentar, o Conselho de Ética já se reuniu duas vezes para discutir o caso.
Ainda segundo a publicação, o relator releu o seu parecer pela continuidade do processo e, após a leitura, foi concedido pedido de vista por dois dias úteis. Estima-se que o relatório seja discutido ainda esta semana. Araújo afirma que a decisão de anular a votação realizada anteriormente, em dezembro, está “equivocada” e precisa ser revista pelo plenário ou pelo Supremo e por esta razão impetrou o mandado de segurança.

Descubra como encontrar seu celular em caso de perda ou roubo



Perder ou ter o celular roubado é algo bastante corriqueiro hoje em dia e, sendo algo tão necessário, ficar sem ele pode ser uma grande dor de cabeça.
Para não perder os contatos, fotos, músicas etc., a melhor solução é recuperar o aparelho. A BBC fez uma análise das melhores ferramentas para isso de acordo com cada sistema operacional, confira a seguir:
Para quem possui Android, a Google produziu uma ferramenta capaz de fornecer a localização do celular digitando apenas "find my phone" (traduzindo: ache meu celular) na busca do navegador que estiver logado em seu dispositivo. Não é nem necessário que o usuário tenha instalado ou ativado algo no aparelho.
Além disso, o usuário pode configurar o volume do toque para o máximo, para que facilitar na busca do celular, caso ele tenha se perdido dentro de casa.
Se tiver sido roubado, também é possível, através do site Google Device Manager, travar ou apagar os dados contidos no aparelho.
Quem possui um celular da Apple, pode utilizar a mesma ferramenta, porém logando no iCloud, onde poderá encontrar a opção "Find my phone". A diferença, porém, é que só funciona se o aparelho estiver logado na iCloud.
Para recupar dispositivos Windows também pode-se usar a mesma ferramenta e, novamente, o celular precisa estar logado.
Em todos os sistemas operacionais é necessário que o aparelho esteja ligado e conectado na internet, caso contrário, não irá funcionar.
Se o aparelho estiver sem bateria, para quem tem Android existe solução: o aplicativo Lookout, através da tecnologia "signal flare", registra a ultima localização de quando celular estava conectado à internet. O usuário pode ainda, com uma ferramenta premium, tirar uma foto de qualquer pessoa que tente utilizar o dispositivo. A foto é então enviada por email junto com a localização.
Câmeras digitais também podem ser rastreadas em caso de roubo. Para isso, utiliza-se os metadados escondidos (chamados de dados exif) em uma foto digital feita com a câmera.
Arrastando uma foto da câmera para a ferramenta de busca (stolencamerafinde.com), ela irá fazer uma busca pela internet, buscando dados que contenham o mesmo dado do número de série. Encontrando os dados, o dono da câmera poderá rastrear onde a foto foi feita com a ajuda deste site, regex_info/exif.cgi, que extrai todos os dados exif.
A polícia recomenda que o dono do celular ou da câmera que conseguir encontrar os aparelhos sempre entregue os dados para eles, e não tente ir sozinho atrás dos ladrões.

LG G5: este smartphone de metal é como o protótipo de um celular do futuro

Após semanas de especulação, o LG G5 foi apresentado oficialmente na Mobile World Congress. Esta é a quinta geração de smartphones carro-chefe da LG, e desta vez ele foi completamente reinventado: o G5 tem um corpo de alumínio, inclui um slot de expansão que nós nunca vimos em um celular antes, e suporta diversos acessórios que o fazem parecer mais como um brinquedo.
O G5 não inclui quaisquer dos principais elementos de design de seu antecessor, como botões de volume na traseira - a empresa estava realmente tentando fazer algo diferente. A série G nunca foi acusada de ser feia, mas sem dúvida fez algumas pessoas hesitarem quando viam smartphones de alumínio e vidro como o Samsung Galaxy S6 ou o iPhone.
lg g5 (13)
Agora, o G5 é como Slayer - puro metal. E embora o G5 pareça bonito envolto em todo esse alumínio, parece que a LG está correndo atrás de empresas como Samsung e Apple, que têm mais experiência em criar smartphones com estes materiais.
Eu passei cerca de uma hora com o G5, e minha impressão é que este é um belo esforço inicial. Apesar da traseira metálica, é possível trocar a bateria de 2.800 mAh, graças a um fundo removível na traseira. A LG acredita que o uso de metais não significa sacrificar a utilidade do hardware, nem dar ao seu smartphone uma data de validade, como o Galaxy S7 ou iPhone.
Sem bateria fixa para arruinar a vida útil do telefone!
Magic Slot exposto.
É esse mesmo truque de bateria, chamado de "Magic Slot", que permite ao G5 fazer algumas coisas extras se aliado a outros gadgets.
Um deles é uma câmera que desliza na parte inferior, assim como o slot normal da bateria. Ela oferece zoom físico e controles de obturador junto a uma bateria extra (somada à bateria principal, são quase 4.000 mAh). Outro módulo inclui um DAC de áudio de alta definição, que poderia ser útil para audiófilos.
lg g5 (3)
A bola robótica da LG para irritar o seu gato e para seu cão destruir
Muitos dos outros "recursos" são na verdade dispositivos autônomos, como uma câmera de 360 ​​graus (que se parece muito com a Ricoh Theta), um headset VR, e até mesmo uma bola controlada pelo smartphone para você assistir à sua casa ou perturbar seus animais de estimação em qualquer lugar do mundo.
Estes dispositivos extras são operados através de um aplicativo pré-carregado que se conecta automaticamente a um dispositivo quando ambos estão ligados. O aplicativo pode até baixar apps secundários para os dispositivos conectados. A ideia é criar uma conexão Bluetooth perfeita e sem complicações entre o smartphone e todo acessório que você possa ter. Cada dispositivo é vendido separadamente.
lg g5 (5)
Headset de realidade virtual da LG, que não exige smartphone e não vai competir de frente com o Oculus Rift
Mas esse desejo de fazer algo diferente vem com alguns erros infelizes. O botão liga/desliga na traseira, que também é o sensor de impressão digital, não parece tão firme quanto deveria - um problema semelhante que vimos no LG V10 também.
Além disso, o "Magic Slot" não se alinha bem ao resto do aparelho. Você pode ver que as bordas não se alinham, e fazem o G5 parecer mais barato do que realmente é. Isto também aniquila qualquer esperança de que este aparelho seja à prova de água ou de poeira.
lg g5 (7)
Você precisa apertar este botão a fim de liberar o compartimento da bateria.
O G5 é equipado com o processador Snapdragon 820 e 4 GB de RAM, tornando-o bastante ágil aos seus comandos. São 32 GB de armazenamento interno expansíveis por microSD.
A LG também melhorou sua excelente câmera de 16 megapixels, adicionando um segundo sensor de 8 megapixels e uma lente de 135 graus. As poucas fotos que eu pude tirar eram incríveis, tinham ângulo aberto, e foram feitas costurando informações de ambos os sensores em tempo real. É bem legal!
No lado do software, a LG continuou a fazer algumas grandes melhorias. O menu de notificação do G5 está muito mais compacto e melhor concebido do que no G4. Os menus parecem mais limpos, e não havia um excesso de apps desnecessários (pelo menos no modelo que eu testei). A maior vantagem é que a LG não colocou uma segunda tela, tal como no LG V10. Em vez disso, ela incluiu notificações "always on" na tela de bloqueio, que gastam pouca energia e lembram o Moto Display.
lg g5 (12)
Mas a interface da LG ainda tem alguns defeitos. O maior deles é o fim da gaveta de apps: agora, cada aplicativo que você baixar ocupa a área de visualização na tela inicial, assim como no iOS. A LG diz que isso torna o smartphone mais limpo, mas eu acho exatamente o oposto.
Como este smartphone roda Android (é a versão 6.0 Marshmallow), você pode facilmente corrigir isso baixando outro launcher. Mas é estranho que a LG seja tão decisiva em manter um diferencial no hardware do Android (bateria removível), e ao mesmo tempo se livrar de algo tão característico do sistema.
lg g5 (9)
- OS: Android 6.0 Marshmallow com LG UX
- Tela: 5,3 polegadas, display LCD IPS, 2560x1440 pixels (554 PPI)
- Armazenamento: 32GB + microSD de até 2TB
- Bateria: 2.800 mAh
- Peso: 159 gramas
- Nota: ouvi somente Slayer ao escrever este post.