GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

PAUTA DA 24ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 20 DE AGOSTO DE 2013 - TERÇA-FEIRA – 19h30

ORDEM DO DIA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICA:

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 13/13 – Ver Elizeu Onofre da Silva - 
Cria a Comissão de Assuntos relevantes destinadas a estudar e propor medidas sobre a coleta, transporte, acondicionamento e destino final de resíduos sólidos e líquidos gerados no Município e dá outras providências.
 PROJETO DE LEI Nº 41/13 – Ver Renato Leite Carrijo de Aguilar - 
Dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de adesivo informativo com número do telefone do DISQUE DENÚNCIA nos ônibus urbanos municipais e dá outras providências.
PROJETO DE LEI Nº 42/13 – Ver Agostinho Lobo de Oliveira -
Institui a cobrança por tempo fracionado nos estacionamentos particulares de Caraguatatuba, e dá outras providências.

DISCUSSÃO E VOTAÇÃO EM 1º TURNO:
  PROJETO DE EMENDA A LOM Nº 04/13 – Órgão Executivo - 
Dá nova redação ao artigo 45 da Lei Orgânica do Município de Caraguatatuba. (licença 15 dias Prefeito)

Neto Bota elabora projeto para apoio a Cia. Popatapataio

 O vereador José Mendes de Souza Neto (Neto Bota) é o autor do projeto de lei nº 49/2013, que declara de utilidade pública a Associação de Amigos da Cia. Popatapataio de Teatro. A propositura foi lida na última sessão, na Câmara Municipal de Caraguatatuba.
 A iniciativa de Neto Bota tem como objetivo fomentar a produção artística regional, a formação de jovens e adultos em diferentes linguagens artísticas, o intercâmbio cultural, o fortalecimento das redes culturais em Caraguá e região e a valorização dos artistas locais.
 “Os componentes do grupo Papatapataio desenvolvem na nossa cidade um trabalho sério em prol do jovem e do adolescente, motivo pelo qual vem sendo aplaudido diante do sucesso e também pela divulgação do município em todo o Estado. O fruto do comprometimento e do envolvimento desses artistas é digno de reconhecimento da população caraguatatubense”, disse o vereador e atual presidente da Câmara.
 De acordo com a justificativa do projeto de lei, o Popatapataio não distribui lucros, bonificações, benefícios ou vantagens e não remunera dirigentes, associados, conselheiros ou diretores. Segundo Neto Bota, o grupo preenche todos os requisitos necessários para ser declarada utilidade pública.
 “Os profissionais que lá estão são espetaculares, pessoas sérias, comprometidas com a cultura, educação e tudo isso é favorável para o lado social. O trabalho realizado pela companhia é emocionante. Leva alegria para crianças, idosos, pessoas doentes. São exemplos de seres humanos. Desejo a eles toda sorte do mundo”, finalizou Neto Bota.

A ADEB é uma porta aberta e um reduto afectivo no apoio às pessoas com a doença Unipolar e Bipolar

O que é a Doença Bipolar
1 - O QUE É A DOENÇA BIPOLAR? (Doença Maníaco-Depressiva)
A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.
2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA BIPOLAR? (Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise)
MANIA
O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas: 
• Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades; 
•Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto; 
•Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais; 
•Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas; 
•Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa, pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda gente; 
•Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta; 
•Diminuição da necessidade de dormir; 
•Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas; 
•Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal; 
•Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»; 
•Abuso de álcool e de substâncias.
DEPRESSÃO
O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.
Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:
•Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
•Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva; 
•Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões; 
•Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os amiliares e amigos; 
•Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo a obstipação; 
• Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inacção total; 
• Alterações do apetite e do peso; 
• Alterações do sono: insónia ou sono a mais; 
• Diminuição do desejo sexual; 
• Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz; 
• Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio; 
• Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias; 
• Perda da noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo;
Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS.
3 - QUANTO TEMPO DURA UMA CRISE?
Varia muito. A pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias, ou durante vários meses. Os períodos de estabilidade entre as crises podem durar dias, meses ou anos. O tratamento adequado encurta a duração das crises e pode preveni-las.
4 - É POSSÍVEL PREVER AS CRISES?
Para algumas pessoas, sim. Umas terão uma ou duas crises durante toda a vida, outras pessoas recaem repetidas vezes em certas alturas do ano (caso não estejam tratadas!). Há doentes que têm mais do que 4 crises por ano (CICLOS RÁPIDOS).
5 - EM QUE IDADE SURGE A DOENÇA?
Pode começar em qualquer altura, durante ou depois da adolescência.
6 - QUANTAS PESSOAS SOFREM DA DOENÇA BIPOLAR (Maníaco-Depressiva)?
Aproximadamente 1% da população sofrem da doença, numa percentagem idêntica em ambos os sexos.
7 - QUAL A CAUSA DA DOENÇA?
Há vários factores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto. Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises.
8 - DEPOIS DE UMA CRISE DE DEPRESSÃO OU MANIA VOLTA-SE AO NORMAL?
Em geral, sim. No entanto, devido às consequências dramáticas que as crises podem ter, no plano social, familiar e individual, a vida da pessoa complica-se e perturba-se muito, restringindo de forma marcante a sua capacidade de adaptação e autonomia. O tratamento adequado para a prevenção das crises (se são graves e/ou frequentes) é essencial para evitar os muitos riscos inerentes à doença.
9 - HÁ TRATAMENTO PARA AS CRISES E PARA A DOENÇA BIPOLAR?
Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entanto, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja acção terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, arbamazepina,Risperidona e Ziprasidona. As crises depressivas tratam-se com medicamentos ANTIDEPRESSIVOS ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referidos e com os medicamentos neurolépticos ANTIPSICÓTICOS. Naturalmente, o apoio psicológico individual e familiar é um complemento indispensável para o tratamento. As crises graves obrigam a tratamento hospitalar em muitos casos.
10 - PORQUE É TÃO IMPORTANTE A CONSCIENCIALIZAÇÃO DOS DOENTES, DOS FAMILIARES E DE OUTRAS PESSOAS SOBRE A DOENÇA BIPOLAR?

A noção de doença mental na opinião pública é, em geral, muito confusa e pouco correcta. Verifica-se uma tendência para considerar negativamente as pessoas que sofrem de doenças psiquiátricas e é frequente a ideia de que as doenças mentais são qualitativamente diferentes das outras doenças. É muito comum imaginar que há uma «doença mental» única («a doença mental»), atribuindo às pessoas que tenham sofrido crises, um prognóstico negativo de incurabilidade, aferido erradamente pelos casos de doentes mentais mais graves e crónicos. Por vezes o diagnóstico médico das diferentes doenças psiquiátricas não se faz na altura própria, por variadas razões, e isso acontece, com alguma frequência, na Doença Bipolar. O conhecimento, mesmo que simplificado, das características da Doença Bipolar facilita a seu reconhecimento aos próprios (que a sofrem) e aos outros, possibilitando uma maior ajuda a muitas pessoas que carecem de um tratamento médico adequado e de uma solidária compreensão humana.

O papel dos vereadores

Neste ano, os brasileiros vão às urnas para eleger não só os prefeitos e vice-prefeitos de suas cidades, mas também os vereadores. São eles os responsáveis pela elaboração das leis municipais, como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de "Constituição Municipal", com as diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivo e Legislativo e também pelos moradores da cidade. As câmaras de vereadores são, no Brasil, mais antigas do que o Congresso e as Assembleias Legislativas. A primeira delas foi instalada por Martin Afonso de Souza na capitania hereditária de São Vicente, em 1532, e ficou conhecida como "Câmara Vicentina". Hoje em dia, os vereadores fazem a ponte entre a população e o prefeito, além de fiscalizar o trabalho do Executivo. Entenda as atribuições dos vereadores e como funcionam as eleições para a Câmara.


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Quantos vereadores compõem a Câmara Municipal de uma cidade?





O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que em cidades de até 1 milhão de habitantes haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre 1 e 5 milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Já nas cidades com mais de 5 milhões de habitantes, o número de vereadores mínimo é de 42 e o máximo, de 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município. Nela, a Câmara Municipal estipula o número de vereadores que terá a cidade, sempre, é claro, respeitando os limites impostos pela Constituição.


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Qual a importância da Câmara nas decisões sobre a administração das cidades?

A Câmara Municipal corresponde ao Poder Legislativo, ou seja, cabe aos seus componentes a elaboração de leis que são da competência do município (sistema tributário, serviços públicos, isenções e anistias fiscais, por exemplo). Os vereadores são importantes, também, porque lhes cabe fiscalizar a atuação do prefeito e os gastos da prefeitura. São eles quem devem zelar pelo bom desempenho do Executivo e exigir a prestação de contas dos gastos públicos. Uma função importante dos vereadores, porém desconhecida por boa parte da população, é a de funcionar como uma ponte entre os cidadãos e o prefeito, por meio de um recurso chamado indicação. Ele é uma requisição de informação ou providência que um vereador envia à prefeitura ou outro órgão municipal em nome do eleitor. Como não funcionam como leis, as indicações não exigem que o vereador faça consultas em plenário para apresentá-las ao prefeito. Cabe ao prefeito ou secretário atender ou não à solicitação, sem que para isso precise ser apresentado um projeto do vereador.
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Quanto ganha um vereador?

Assim como a quantidade de vereadores na Câmara, o salário deles é determinado pelo número de habitantes do município. Nas cidades com até 10.000 habitantes, os salários devem ser no máximo de 20% do salário do deputado estadual. Em localidades entre 10.001 e 50.000 habitantes, no máximo de 30%. Entre 50.001 e 100.000, no máximo de 40% do subsídio do deputado estadual. Entre 100.001 e 300.000 habitantes, no máximo de 50% do subsídio do deputado estadual. Em municípios de mais de 500.000 habitantes, no máximo de 70% do subsídio do deputado estadual. Por essa razão, os salários têm grande variação. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os vereadores recebem 11.000 reais. A partir de janeiro de 2013, haverá novo reajuste e os vencimentos chegarão a 15.031,76 reais. Já em Vitória, no Espírito Santo, o valor é de 7.430,40 reais. Essa diferença se explica ainda pelo fato de que o salário dos vereadores é definido em votação nas respectivas Câmaras, respeitando-se o critério constitucional.
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Além do salário, quais benefícios os vereadores recebem?

Os vereadores recebem uma verba de gabinete para o pagamento dos salários de seus assessores diretos, além de verba indenizatória, auxílio paletó, auxílio alimentação, auxílio gasolina, uma cota mensal de selos e ainda toda a sorte de suprimentos para o gabinete. Como, por definição, os vereadores moram nas cidades em que trabalham, eles não recebem auxílio moradia. O valor desses subsídios varia entre os municípios, porque são votados por suas respectivas Câmaras. O gasto, no entanto, deve seguir as determinações da Constituição: em cidades com até 100.000 habitantes, não pode ultrapassar 8% dos subsídios dos deputados estaduais; entre 100.001 e 300.000, 7% do que ganham os parlamentares; entre 300.001 e 500.000, 6% e em municípios com população acima de 500.000, não pode ultrapassar 5%.
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Quantos votos são necessários para se eleger?

Essa quantidade varia de acordo com o chamado quociente eleitoral de cada município. Esse número é obtido dividindo-se o número de votos válidos (excluídos os brancos e nulos), sejam eles nominais ou na legenda, pelo de lugares a serem preenchidos na Câmara Municipal. Por exemplo, em uma cidade há nove vagas para vereador, e concorrem a elas três partidos (A,B e C) e a coligação D. A legenda A obteve 1.900 votos, a B, 1.350, a C, 550, e a coligação D, 2.250. Os votos válidos na cidade somam 6.050. Dividindo-se os votos pelas vagas, obtêm-se um quociente eleitoral de 672. Assim, apenas as legendas A e B e a coligação D conseguiram votos suficientes para atingir o quociente eleitoral e terão direito a preencher as vagas disponíveis.
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Como é feita a divisão entre as vagas disponíveis e os partidos?

Pelo quociente partidário, número obtido dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas. De acordo com o código eleitoral, "estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido". Na cidade exemplificada acima, o partido A teria seus 1.900 votos divididos por 672, o que lhe renderia duas vagas na Câmara Municipal – embora a conta resulte em 2,8273809, a lei determina que seja descartada a fração. Ocupariam tais vagas os dois candidatos que tenham obtido as duas maiores votações nominais.
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Como são definidos os suplentes?

São definidos ainda com base nas divisões acima. Os lugares conquistados em cada partido serão daqueles candidatos que alcançarem o maior número de votos. Já os demais, que não obtiveram um lugar na Câmara, serão proclamados suplentes. A classificação na lista de suplentes – ou seja, a designação de quem tem "prioridade" para assumir o posto de vereador caso haja necessidade – tem por base a quantidade de votos nominais que tenham recebido. Os suplentes são convocados na hipótese do vereador titular não tomar posse do mandato dentro do prazo legal, ou ter declarada a perda de seu mandato, ou ainda caso o titular se licencie.
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Vereador tem imunidade parlamentar?

Não. Vereador tem inviolabilidade. Essa inviolabilidade, como determina o art. 29, VIII da Constituição Federal, o protege por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do seu município.
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O que é exigido para se candidatar a vereador?

Ser alfabetizado; ter nacionalidade brasileira; gozar o pleno exercício dos direitos políticos; estar listado eleitoralmente; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano; ser filiado há mais de um ano a um partido político e ter no mínimo 18 anos (no dia da eleição).

Qual é a função do vereador? Pensar no papel das funções e ações do cargo de vereador, bem como compreender, em linhas gerais, sobre o processo de sua eleição.


Em tempos de eleição, não faltam promessas. No pleito pelos cargos públicos, sejam eles em esfera municipal, estadual ou federal, o apelo e a tentativa do convencimento por meio de promessas é um dos mecanismos mais usados pelos candidatos. E nessa busca pelo voto, pelo apoio, os candidatos podem se perder em meio às promessas de ações impraticáveis, seja pela complexidade do assunto, seja pela própria limitação das atribuições legais daquele cargo almejado. No entanto, no afã pela vitória, não apenas se fala demais, mas se promete absurdos, como se vê nas eleições para vereador a cada quatro anos. Nesse sentido, conhecer as atribuições e verdadeiras funções do cargo legislativo municipal é fundamental não apenas aos que almejam ocupar tais cargos, mas principalmente para os eleitores, os quais munidos de algumas noções facilmente poderão identificar falácias, mentiras e uma sorte de discursos eleitoreiros absolutamente descolados da realidade.
           Mas, o que faz o vereador? Enquanto agente político, ele faz parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população para ser seu representante. Esta noção de representante da sociedade está entre as noções mais caras dentre suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto da assembléia (câmara municipal). Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias, obras e serviços para o bem-estar da vida da população em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do dinheiro público.
           Quanto à dinâmica das discussões e votações nas sessões, os vereadores organizam-se entre partidos que são considerados da base do governo (não apenas aquele do qual o prefeito faz parte, mas também outros que aderem ao modelo de governo da atual gestão) e os que são considerados de oposição. Vale dizer que o fato de um vereador ser da oposição não significa que ele sempre se posicionará contra as medidas propostas pelo prefeito ou pelos partidos de base. O contrário também é verdadeiro, uma vez que a base poderá não aprovar alguma medida do poder executivo. O que se espera, pelo menos em tese, é que o posicionamento dos parlamentares sempre seja pautado pelo interesse da coletividade (isto é, pela racionalidade na análise dos projetos), e não apenas em termos partidários, da disputa política.
           As características gerais do processo de eleição dos vereadores também devem ser compreendidas. Diferentemente dos candidatos ao cargo executivo de prefeito, os quais são considerados candidatos majoritários, os interessados nos cargos de vereador são candidatos proporcionais. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na eleição para os cargos proporcionais não são eleitos, necessariamente, os candidatos que conseguem obter a maioria dos votos. Depende-se de cálculos específicos, os quocientes eleitoral e partidário, conforme determina o Código Eleitoral brasileiro. O quociente eleitoral trata-se do resultado da divisão do número de votos válidos no pleito (todos os votos contabilizados excluídos brancos e nulos) pelo total de lugares a preencher em cada parlamento, isto é, em cada câmara municipal, no caso de vereadores. Após a realização do quociente eleitoral (número de votos por cadeira do legislativo), calcula-se o quociente partidário, o qual determinará a quantidade de candidatos que cada partido ou coligação terá na câmara. Para este cálculo, divide-se o número de votos que cada partido/coligação obteve pelo quociente eleitoral. Assim, como aponta o TSE, quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de cargos destinados a elas. Os cargos devem ser preenchidos pelos candidatos mais votados de partido ou coligação, até o número apontado pelo quociente partidário. Por isso, muitas vezes, estranha-se por que algum candidato com certa notoriedade ou visibilidade mais destacada (muito bem votado) não tenha conseguido se eleger, em detrimento de outro, menos conhecido e menos votado. A resposta poderia estar no fato de que o primeiro (embora mais votado) seria de um partido e coligação que não alcançou o quociente eleitoral, diferentemente do segundo que, por conta de sua coligação, foi “puxado” para dentro, sendo eleito.
           Ainda segundo o TSE, para as eleições do próximo dia 7 de outubro de 2012, registra-se que 449.756 candidatos disputam 57.434 vagas de vereadores disponíveis em todo o Brasil, o que significa que o número de interessados é de quase 8 (oito) vezes o de vagas. Infelizmente, o crescimento do número de candidaturas por todo o Brasil talvez seja um indicador de como muitas pessoas são atraídas à vida política menos por engajamento e conscientização que por interesses escusos e de promoção pessoal. Se por um lado faz parte da realidade brasileira um maior amadurecimento político da sociedade, o fortalecimento da democracia, bem como um processo eleitoral moderno copiado pelo mundo afora (quando pensamos nas urnas eletrônicas), pelo outro, ainda existem indivíduos que veem na política a possibilidade da ascensão econômica e do prestígio social, distanciando-se dos verdadeiros propósitos da vida pública.

           Obviamente, as generalizações são sempre equivocadas e por isso é certo ponderar que existem muitos candidatos sérios e comprometidos. No entanto, a história da política brasileira confirma a existência permanente de políticos de ocasião, oportunistas e de caráter duvidoso. Estes, na ânsia da realização de seu projeto pessoal de carreira política, acabam prometendo até mesmo fazer chover. Daí a necessidade do desenvolvimento de uma consciência política cada vez mais apurada e aguçada, pronta para descartar o voto nestes indivíduos e para confirmar o apoio aos que realmente desejam uma cidade melhor para todos. Por isso, votemos conscientes.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Curso: Proteção Integral e Multidisciplinar de Criança, Adolescente, Mulher, Idoso e Pessoa com Deficiência


Comissão do Senado deve aprovar projeto que obriga farmácias a vender remédios a preço de custo para idosos que sejam aposentados do INSS, usuár‏

Nota publicada pelo Lauro Jardim, no Radar Online da Veja

Palavras do nosso presidente nacional, Marcos Pereira, durante o Encontro Regional do PRB em Guarujá. Leiam:



"Perdemos a eleição em 2012 com Celso Russomanno, é verdade, mas perdemos de cabeça erguida porque jamais prometemos o céu na terra com um marketing barato, nem desrespeitamos o eleitor com ataques sujos aos nossos adversários." 

Leia: http://www.marcospereira.com/noticias/em-guaruja-presidente-do-prb-critica-haddad-por-promessas-nao-cumpridas/

Veja este brilhante artigo do jornalista Josias de Souza, a respeito do assunto. Haddad prometeu o que não podia cumprir. http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/08/16/futuro-prometido-por-haddad-esbarrou-no-caixa/

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Aproveite: pacotes de viagem por menos de R$ 1000!

Florianópolis - 4 noites - 1 (© Shutterstock)

Viajar é uma das melhores coisas da vida: você conhece novas culturas, lugares incríveis e ainda dá um tempo na sua rotina para descansar e respirar novos ares. E fazer tudo isso aproveitando os preços de baixa temporada, não é bem melhor? Veja a seguir os pacotes de viagem que selecionamos por menos de R$ 1000! 
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Saída de São Paulo (28/10): A partir de R$ 383 por pessoa.
Quem leva? Americanas Viagens. 4003-4313.

Campanha Eleições Limpas intensifica a coleta de assinaturas nesse domingo. Participe vc tambem!!!‏

Visite o site e saiba como participar

www.eleicoeslimpas.org.br  
http://www.youtube.com/watch?v=qahO-AwKvug - Marlon Reis expoe o projeto

A Campanha Eleições Limpas intensifica a coleta de assinaturas
Brasília, Curitiba e Porto Alegre farão coleta de assinaturas para a Campanha Eleições Limpas.
Mas se voce não estiver em uma dessas cidades, imprima o formulario, coleta assinaturas e envie scanneado pelo site ou pelo correio.

A Campanha Eleições Limpas intensifica a coleta de assinaturas nas ruas com a participação de entidades da Rede MCCE, seccionais da OAB e comitês MCCE.

Neste domingo (18/08), Brasília, Curitiba e Porto Alegre farão a coleta de assinaturas para a Campanha Eleições Limpas.

Segundo a diretora do MCCE, Jovita Rosa, a Rede MCCE conquistou o "voto limpo" com a lei 9840/99, buscou o candidato limpo" com a LC 135/10 (Ficha Limpa) e pretende transformar as eleições em "Eleições Limpas" com este novo projeto do Movimento.
AGENDA
Pontos de coletas neste fim de semana

BRASÍLIA
Domingo (18/08) a partir das 08h
Local: Parque da Cidade (ao lado da administração do parque)
Organização: IFC (projeto 
#AdoteUmDistrital)
Contatos: (61) 3224-4368 | 8616-9487 | ifc@ifc.org.br

CURITIBA
Domingo (18/08) das 08 às 13h
Local: R. Dr. Kellers esquina com a Rua Júlia da Costa
Organização: Instituto Atuação
Contato: (41) 9541-1321 | Diego

PORTO ALEGRE
Domingo (18/08)
Local: Parque da Redenção
Organização: OAB/RS
Maiores informações: OAB/RS - (51) 3287.1800

Guilherme Araújo descobre por onde anda a promessa de galã da TV Globo virou vendedor de loja

Jonathan Nogueira: promessa de galã que virou vendedor de loja

A vida dá muita volta, e veja quem o Guilherme Araújo encontrou ao entrar em uma loja no Rio de janeiro... Veja a entrevista e as fotos do ex-ator ou ator? 

O interesse pela profissão de ator começou cedo na vida de Jonathan Nogueira. Quando pequeno, ele chorava em frente à televisão porque queria entrar no aparelho. Foi depois de uma travessura que sua mãe começou a perceber sua vocação: “Uma vez, invadi o set da novela ‘A gata comeu’, na Urca, e minha mãe viu que eu realmente gostava daquilo”.
Depois de alguns comerciais, Jonathan estreou na telinha aos 7 anos, como o Lalau de “Hipertensão”: “Comecei a virar um garoto-prodígio, engatando um trabalho no outro”, diz ele, hoje com 34 anos. Ainda jovem, o ator teve que enfrentar o desafio de falar em italiano na novela “Vida nova”, interpretando o filho da Nívea Maria. Ele ainda participou do “Você decide”, da minissérie “Um só coração” e da novela “América”, seu último trabalho na Globo.
Jonathan Nogueira
Jonathan Nogueira 
Em “O dono do mundo” que Jonathan conseguiu um maior destaque na carreira. O ator viveu Paulinho, filho do personagem de Kadu Moliterno. “A cena de reconciliação entre eles foi muito elogiada pelos diretores, entre eles, Dennis Carvalho”, lembra. Por causa dessa atuação, ele recebeu um memorando parabenizando-o, presente que guarda até hoje.
Jonathan Nogueira
Jonathan Nogueira
Os convites para novelas ficaram cada vez mais escassos: “A carreira artística é um estresse constante. Você investe, faz cursos e nem sempre tem o retorno”. Há dois anos, Jonathan trabalha como vendedor na loja da Calvin Klein, em busca de uma estabilidade financeira. “Se Gilberto Braga me desse uma oportunidade, ficaria balançado. Para voltar, a proposta precisaria ser muito boa. Hoje penso em crescer onde estou”, afirma.
Jonathan Nogueira
Jonathan Nogueira 
Jonathan Nogueira
Jonathan Nogueira 

MARLENE MATTOS TEM DÍVIDA COM LUCIANO HUCK

Marlene Mattos pode estar passando por uma crise financeira. Fontes da coluna garantem que a diretora, ex-braço direito de Xuxa, pediu um empréstimo de R$ 100 mil a Luciano Huck. Vale lembrar que Marlene foi uma das principais incentivadoras do início da carreira do apresentador na Globo. Procurada pela coluna, Marlene não confirmou a informação e pediu que entrássemos em contato com Huck. “Não teria problema em pedir nenhuma ajuda aos meus amigos, mas isso vocês devem perguntar a ele”, disse.
Xuxa e Marlene Mattos romperam a parceria profissional há 12 anos, depois uma longa e bem-sucedida parceria. Nem a apresentadora nem a diretora comentam sobre o assunto, e nunca mais se falaram.

Kate Moss faz topless na praia e exibe barriguinha saliente


Kate Moss relaxou durante um passeio com os amigos na ilha de Formentera, na Espanha. A top de 39 anos não se inibiu e tirou a blusa para vestir a parte de cima do biquíni. Ela deixou os seios de fora por um momento, e expôs a barriguinha saliente.
Um dos amigos de Kate Moss também não se intimidou e trocou de roupa na praia. A modelo brincou com a situação e chegou a fazer fotos dele com o telefone celular.
Um amigo de Kate Moss também tirou a roupa
Um amigo de Kate Moss também tirou a roupa 
Kate Moss Topless and Snapping Pictures of her Naked Friend
Kate Moss Topless and Snapping Pictures of her Naked Friend 
Kate Moss colocou a parte de cima do biquíni

ESPECIAL-Negociações fundiárias atrasam linhas de transmissão em SP

Altas indenizações cobradas por proprietários de terras para passagem de linhas de transmissão estão atrasando projetos para aumentar o envio de energia para São Paulo, incluindo a produzida nas usinas do rio Madeira, colocando em risco a capacidade de escoamento de energia para o Estado.
O impasse entre donos de terra e empreendedores no Estado, somado aos problemas com a obtenção de licenciamento ambiental, dificulta a viabilização de projetos já licitados e contribui para a diminuição do interesse em novas concessões, como ocorreu no último leilão de transmissão, disseram empresas do setor e autoridades governamentais
"O pessoal está supervalorizando e querendo valores muito altos de indenização. Então o tempo de negociação com os donos da terra tem demorado muito...Isso não era normal, é um fato novo", disse o diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos de Miranda Farias.
Segundo Farias, essa situação coloca em risco o abastecimento de São Paulo, região que está em constante crescimento e precisa de reforços no sistema de transmissão.
Cultivos altos ou sujeitos a queimadas não são viáveis no corredor de passagem das linhas de transmissão. Mas em São Paulo, o aumento do valor de indenizações cobradas pelos proprietários também está relacionado ao desenvolvimento urbano e expectativa de valorização dos terrenos, disseram empresas que atuam na região.
A elétrica paranaense Copel, que tem expandido a atuação em São Paulo, calcula que valores de indenização pedidos pelos proprietários de terra chegam a ser entre 80 a 100 por cento maiores que os orçados pela empresa.
A empresa tenta viabilizar a linha de transmissão Araraquara II-Taubaté, um dos sistemas que ajudará no escoamento da energia das usinas do rio Madeira para São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto da linha de 500 quilovolts (Kv) foi arrematado pela empresa em leilão de 2010, mas a construção ainda não começou.
A Copel aguarda a licença de instalação, com expectativa que seja emitida até setembro para que as obras sejam iniciadas e concluídas 12 meses após o início.
No caso desse projeto, o licenciamento ambiental é o principal motivo do atraso, segundo o superintendente de Obras de Transmissão da empresa, Nilberto Lange Jr. Mas as negociações com os proprietários de terra não têm sido fáceis e grande parte delas está sendo resolvida na Justiça, disse.
"Atualmente, o custo da terra em São Paulo chega a ser 20 vezes mais caro (do que é em outras regiões)... Os proprietários têm exigido valores muito altos, ou simplesmente não querem a passagem da linha, o que nos obriga tomar ações judiciais."
A linha Araraquara II-Taubaté terá 350 quilômetros de extensão, passando por 28 cidades e por terras de cerca de 800 proprietários. A Copel ainda negocia os valores das indenizações com cerca de 40 por cento dos proprietários atingidos.
A Cteep, companhia de transmissão de energia do grupo colombiano ISA e que tem forte atuação em São Paulo, também identifica dificuldades fundiárias para expansão da transmissão no Estado.
"Temos tido problemas sérios. Tivemos um projeto recente de uma linha em Sorocaba, que não é longa, em que custos patrimoniais foram várias vezes superiores ao que se imaginaria pela referência da Aneel", disse o diretor de empreendimentos da empresa, Luiz Roberto Azevedo, que defende que a agência faça uma revisão da referência de custos para a região.
Segundo ele, a empresa já teve casos de linhas curtas em SP em que quase a totalidade das negociações fundiárias tiveram que ocorrer por meio da Justiça.
"Isso não tira a atratividade, mas está prejudicando", disse Azevedo. Ele acrescenta que, além dos custos e dificuldades de negociações fundiárias, a taxa de retorno e riscos relacionados a atrasos para licenciamento ambiental afastam interessados.
LINHAS DO MADEIRA ATÉ SP ATRASADAS
O linhão de transmissão de energia do Madeira, principal sistema para trazer energia das usinas Santo Antônio e Jirau de Porto Velho (RO) até Araraquara (SP), deve entrar em operação neste mês, segundo expectativa dos empreendedores. Mas outras importantes linhas que levariam a energia que chega em Araraquara para outras regiões de São Paulo e do Sudeste do país estão atrasadas, o que prejudica o escoamento pleno da eletricidade do Madeira para a região mais industrializada do país.
"O sistema tem vários caminhos, mas se não fizer reforços, os caminhos que existem se sobrecarregam... À medida em que as máquinas do Madeira vão entrando, é preciso ter mais caminhos", disse Azevedo, diretor da Cteep.
A linha Taubaté(SP)-Nova Iguaçu(RJ), licitada em 2011, recebeu a licença de instalação ambiental, necessária para iniciar as obras, apenas em 23 de maio, segundo informações no site do Ibama.
Outras linhas de alta tensão que ajudam no escoamento da energia do Madeira e que sairão de Araraquara não tiveram nenhum proponente interessado no último leilão de transmissão, em maio. São elas Araraquara-Fernão Dias (Lote F) e Araraquara-Itatiba (Lote J). Além disso, a linha Itatiba(SP)-Bateias(PR), que fazia parte do lote E e que ajudaria no aumento do intercâmbio de energia entre Sudeste e Sul, também não recebeu propostas no leilão.
A EPE e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão reavaliando esse lotes não licitados, para garantir que os sistemas tenham interessados no próximo certame, o que deverá ocorrer em setembro ou outubro.
"Nós precisamos dessas linhas. Quanto mais cedo melhor, elas darão maior confiança ao atendimento em São Paulo, para o escoamento do Madeira ao principal centro de consumo do Brasil", disse Miranda, da EPE.
O superintendente de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição da Aneel, Ivo Sechi Nazareno, disse que a agência avalia aumentar os valores de receita anual (RAP) máxima para operar os lotes e estender os prazos para a construção. Ele disse que os estudos ainda não estão concluídos e não poderia estimar em quanto os prazos e receitas aumentariam.
Nazareno explicou que o aumento dos prazos é para acomodar mais tempo para as negociações com proprietários de terra e que a Aneel também está considerando aumento nos valores relacionados aos custos fundiários para os lotes.
"As linhas já são necessárias atualmente. Então, se a gente aumenta o prazo, é para refletir a necessidade de que é melhor fazer a linha, mesmo que com um prazo um pouco maior", disse.