A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo convoca a população paulista para que inclua em sua programação de férias um ato que pode salvar vidas: doar sangue. O objetivo é retomar os estoques nos hospitais que, no período de férias, tende a cair até 30%.
Trata-se de um índice extremamente crítico no que diz respeito aos padrões de regularidade da manutenção dos estoques da Fundação Pró-Sangue, órgão vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da rede pública da Região Metropolitana.
Em média, os hemocentros do Estado costumam coletar 75 mil bolsas por mês, porém, devido ao inverno, a procura de doadores pelos bancos de sangue costuma cair.
Outro agravante para a baixa nos estoques são as férias de julho. “Por estarem, em alguns casos, longe de casa, as pessoas esquecem que não precisam procurar um hospital na região de seu domicílio, mas podem fazer a doação em qualquer município do Estado”, destaca Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede.
É importante lembrar, ainda, que os sangues RH negativo são os mais raros e por isso os que mais precisam de doadores, principalmente nesta época.
O Estado de São Paulo tem cerca de 100 postos de coleta de sangue, sendo 40 deles na Capital. Para doar basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 16 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes.
Se a pessoa estiver com gripe ou resfriada, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.
No site www.saude.sp.gov.br/doesangue estão disponíveis os endereços de todos os postos de coleta de sangue no Estado.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Aeroporto de Ubatuba, paraíso dos cães, tinha o apelido de Dogtuba
Circulou recentemente em alguns portais da internet uma foto do acervo do historiador e aviador Wanderley Duck. Na imagem, uma aeronave da Vasp aparece em operação de embarque de passageiros no aeroporto Gastão Madeira, localizado na região central de Ubatuba. A foto, que não tem data precisa, retrata um dia nublado da cidade no final da década de 60, quando o avião da foto circulava em ares brasileiros.
Abaixo, segue o relato do aviador Wanderley Duck, no qual ele revela um apelido do aeroporto ubatubense, dado pelos próprios pilotos que decolavam e aterrissavam na pista local.
“Antigamente nos chamávamos o pequeno aeroporto de Ubatuba de Dogtuba, porque o que aparecia de cachorro na pista era uma barbaridade. Quando a gente alinhava na cabeceira para decolar e via que tinha cachorro na pista, geralmente uma meia dúzia de vira-latas, nós dávamos duas rajadas de motor, que era o sinal para o guarda campo sair correndo e ir espantar os bichos”, diz o aviador, ressaltando mais detalhes sobre a aeronave fotografada.
“Quanto ao avião da foto, na realidade não era um DC-3 e sim um Douglas C-53D-DO, cn 11683, fabricado em 1942.Inicialmente ele foi o USAF 42-68756. Depois foi vendido para a Panair do Brasil e recebeu o prefixo de PP-PBU. Posteriormente ele foi vendido à NAB e teve o seu prefixo mudado para PP-NAT. Quando foi para a Vasp, manteve esse prefixo. Transferido para o projeto Rondon, ele recebeu o prefixo de PP-KTY e com esse prefixo voou também para a Rico e para a Aerovalp. Foi destruído em 1974, em um acidente no Campo dos Afonsos”, conta Wanderley Duck.
Atualmente, com a área cercada, a presença de cachorros na pista não é mais tão rotineira como no passado. Além disso, os ubatubenses já estão mais acostumados com a presença das aeronaves no município e os jovens não ficam mais na beira da pista esperando os aviões, como na foto acima.
Abaixo, segue o relato do aviador Wanderley Duck, no qual ele revela um apelido do aeroporto ubatubense, dado pelos próprios pilotos que decolavam e aterrissavam na pista local.
“Antigamente nos chamávamos o pequeno aeroporto de Ubatuba de Dogtuba, porque o que aparecia de cachorro na pista era uma barbaridade. Quando a gente alinhava na cabeceira para decolar e via que tinha cachorro na pista, geralmente uma meia dúzia de vira-latas, nós dávamos duas rajadas de motor, que era o sinal para o guarda campo sair correndo e ir espantar os bichos”, diz o aviador, ressaltando mais detalhes sobre a aeronave fotografada.
“Quanto ao avião da foto, na realidade não era um DC-3 e sim um Douglas C-53D-DO, cn 11683, fabricado em 1942.Inicialmente ele foi o USAF 42-68756. Depois foi vendido para a Panair do Brasil e recebeu o prefixo de PP-PBU. Posteriormente ele foi vendido à NAB e teve o seu prefixo mudado para PP-NAT. Quando foi para a Vasp, manteve esse prefixo. Transferido para o projeto Rondon, ele recebeu o prefixo de PP-KTY e com esse prefixo voou também para a Rico e para a Aerovalp. Foi destruído em 1974, em um acidente no Campo dos Afonsos”, conta Wanderley Duck.
Atualmente, com a área cercada, a presença de cachorros na pista não é mais tão rotineira como no passado. Além disso, os ubatubenses já estão mais acostumados com a presença das aeronaves no município e os jovens não ficam mais na beira da pista esperando os aviões, como na foto acima.
Lançamento da candidatura de vereador conta com presença do prefeito e reúne cerca de 300 pessoas
Um encontro promovido pelo candidato a vereador Elias Rodrigues de Jesus, o pastor Elias (PSC), reuniu centenas de pessoas na noite da última quarta-feira. Realizado no bairro Topolândia, região Central de São Sebastião, o evento teve como objetivo lançar oficialmente a candidatura do pastor Elias e abordar a importância do voto consciente.
Esta foi a primeira ação de campanha eleitoral do pastor, que agora vai promover outros encontros similares, na Costa Norte e Sul de São Sebastião. Segundo conta, sua ideia é realizar encontros mais intimistas, no qual o público pode interagir e tirar suas dúvidas.
O prefeito candidato à reeleição Ernane Primazzi (PSC) compareceu ao encontro, que reuniu cerca de 250 pessoas, entre elas, diversos líderes religiosos, como pastores evangélicos e representantes de congregações. Na ocasião, o presidente do PV sebastianense, Renato Vilela, esteve no local e representou o vice-prefeito, Wagner Teixeira. Morador da Topolândia há 25 anos, o candidato fez questão de iniciar suas atividades de campanha no referido bairro. Ernane Primazzi aproveitou para fazer uma prestação de contas e apontar a importância de uma continuação, enquanto o pastor Elias falou de suas propostas de governo.
“A intenção nesse momento é conscientizar as pessoas a respeito das eleições, mostrando o sistema político que vem predominando em vários lugares, onde as pessoas querem algo em troca do voto e acabam elegendo alguma pessoa que não traz benefícios”, definiu.
Conforme relatou o pastor, essa mudança tem que ocorrer com cada pessoa, de modo que cada um valorize seu voto, não para vender ou trocar, mas para avaliar as propostas dos candidatos e eleger alguém de forma consciente, que trabalhe para tornar a cidade cada vez melhor.
“Foi uma reunião tranquila e o povo nos ouviu com bastante carinho. Posso dizer que sem dúvidas atendeu nossas expectativas e foi bastante positiva. Em relação a São Sebastião, a cidade ficou por muito tempo sem um projeto de longo prazo. A ideia é termos essa reeleição agora, pois esse projeto precisa continuar, mantendo a paz e a humanização no município”, finalizou.
Esta foi a primeira ação de campanha eleitoral do pastor, que agora vai promover outros encontros similares, na Costa Norte e Sul de São Sebastião. Segundo conta, sua ideia é realizar encontros mais intimistas, no qual o público pode interagir e tirar suas dúvidas.
O prefeito candidato à reeleição Ernane Primazzi (PSC) compareceu ao encontro, que reuniu cerca de 250 pessoas, entre elas, diversos líderes religiosos, como pastores evangélicos e representantes de congregações. Na ocasião, o presidente do PV sebastianense, Renato Vilela, esteve no local e representou o vice-prefeito, Wagner Teixeira. Morador da Topolândia há 25 anos, o candidato fez questão de iniciar suas atividades de campanha no referido bairro. Ernane Primazzi aproveitou para fazer uma prestação de contas e apontar a importância de uma continuação, enquanto o pastor Elias falou de suas propostas de governo.
“A intenção nesse momento é conscientizar as pessoas a respeito das eleições, mostrando o sistema político que vem predominando em vários lugares, onde as pessoas querem algo em troca do voto e acabam elegendo alguma pessoa que não traz benefícios”, definiu.
Conforme relatou o pastor, essa mudança tem que ocorrer com cada pessoa, de modo que cada um valorize seu voto, não para vender ou trocar, mas para avaliar as propostas dos candidatos e eleger alguém de forma consciente, que trabalhe para tornar a cidade cada vez melhor.
“Foi uma reunião tranquila e o povo nos ouviu com bastante carinho. Posso dizer que sem dúvidas atendeu nossas expectativas e foi bastante positiva. Em relação a São Sebastião, a cidade ficou por muito tempo sem um projeto de longo prazo. A ideia é termos essa reeleição agora, pois esse projeto precisa continuar, mantendo a paz e a humanização no município”, finalizou.
Número de mortes por gripe A na Região Sul chega a 95 Os governos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul confirmaram nesta quinta, 12, a ocorrência de 11 novas mortes...
Keiny Andrade/AE
"Balanço feito até 3 de julho aponta 110 mortes provocadas pela doença em todo o Brasil este ano"
Os governos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul confirmaram nesta quinta, 12, a ocorrência de 11 novas mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1. Foram confirmadas mais cinco mortes em Santa Catarina e seis no Rio Grande do Sul.
Com os novos números, sobe para 95 o total de mortes registradas este ano nos três estados da Região Sul – 52 em Santa Catarina, 29 no Rio Grande do Sul e 14 no Paraná, que divulgará o próximo balanço apenas na próxima segunda-feira, 16. Em 2012, ultrapassa de 1,4 mil casos confirmados da influenza A (H1N1) - gripe suína na região.
Um balanço atualizado até o último dia 3 pelo Ministério da Saúde aponta 110 mortes provocadas pela doença em todo o Brasil este ano. O número equivale a 5,3% do total de mortes notificadas em 2009, auge da pandemia, quando 2.060 pessoas morreram no país.
Dos casos de morte já contabilizados pelo Ministério da Saúde este ano, 62,7% se concentram na Região Sul. O clima frio do inverno facilita a transmissão do vírus.
O Brasil registrou 27 mortes em 2010 e 113 em 2011. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O ministério retirou o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, da lista de substâncias sujeitas a controle especial. O objetivo da medida é facilitar o acesso ao remédio, usado no tratamento da gripe, que passa a ser comercializado nas farmácias com receita médica simples, e não mais em duas vias. O antiviral também está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos, proteger a tosse e o espirro com lenço descartável, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de prevenir a transmissão da doença.
Os médicos de todo o país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser utilizado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
A síndrome gripal se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados à dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações.
Marina declara não ter candidato em São Paulo A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, presidenciável nas eleições de 2010, quando conseguiu 1,3 milhão...
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, presidenciável nas eleições de 2010, quando conseguiu 1,3 milhão de votos em SP, afirmou nesta quinta-feira, 12, que não apoiará nenhum candidato majoritário na capital. Alguns de seus aliados em 2010 hoje estão engajados na campanha do petista Fernando Haddad.
"Eu não tenho candidato majoritário em SP. Só tenho em municípios pequenos", assegurou Marina no lançamento da candidatura a vereador de Ricardo Young (PPS). Ela declarou apoio a Marcio Santilli (PPS), candidato a prefeito em Assis, e ao Dr. Rogério Carvalho (PSOL), candidato em Cajamar.
De olho no eleitorado de Marina, Haddad chegou a organizar um seminário para debater o tema com ambientalistas, que terá entre os convidados João Paulo Capobianco, que foi secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente durante a gestão da então ministra.
Voto de honra. Sem confiar voto aos candidatos que estão na praça, Marina disse que, se possível, elegeria um prefeito honorário, cujo nome o qual apoiaria seria o de Oded Grajew, da ONG Nossa São Paulo, e ex-assessor de Lula.
A candidata do PPS, Soninha Francine, também presente no evento, disse que tentaria ganhar o voto de Marina. Mas reconheceu que muito provavelmente não conseguiria.
Marina ainda fez uma crítica velada aos candidatos pela falta de contato com o eleitor. Ela alfinetou os atuais pretendentes ao paço após ser questionada sobre um eventual descaso com seus eleitores não sinalizando apoio.
"Em cima do palanque todo mundo quer ficar, difícil é ficar embaixo dele, conversando com as pessoas".
Relatório do CNJ aponta nepotismo em Tribunal de Justiça do DF Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao qual o Estado teve acesso, revela que 46 ocupantes de cargos..
Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao qual o Estado teve acesso, revela que 46 ocupantes de cargos comissionados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) são parentes em primeiro grau dos juízes e desembargadores da própria Corte. Isso representa 13,79% do total de 464 ocupantes de cargos de confiança. O nepotismo é proibido pela Constituição e por jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mais de 40% dos familiares dos magistrados que ocupam esses cargos estão lotados nos gabinetes do presidente do tribunal, desembargador João de Assis Mariosi, do vice-presidente, Lecir Manoel da Luz e do corregedor da Corte, Dácio Vieira, que tem como uma de suas principais missões combater irregularidades administrativas, como o nepotismo. O CNJ deu prazo de 15 dias para o tribunal dar explicações.
A inspeção apurou que dois servidores (matrículas 310.909 e 317.513) ocupam cargo comissionado na presidência do Tribunal, sendo um chefe de gabinete e outro assessor jurídico. Outro servidor, matrícula 313.111, exerceu cargo na corregedoria do tribunal de 3 de maio de 2006 a 23 de novembro de 2010. No período de 22 de abril de 2010 a 23 de novembro de 2010, ele exerceu a função de confiança no momento em que seu pai era corregedor.
A prática foi imitada pelo corregedor atual, o desembargador Dácio Vieira, que manteve a filha Marcella Vieira de Cabral Fagundes, matrícula 314.156, ocupando cargo de confiança como sua subordinada, conforme noticiou o Estado em 15 de junho passado. Por indicação de Vieira, a filha já estava no cargo desde 22 de abril de 2006 e ele a manteve quando assumiu a Corregedoria.
Vieira foi o autor da censura judicial ao Estado, decretada em 31 de julho de 2009. Ele atendeu, na época, ao pedido do empresário Fernando Sarney (filho de José Sarney, presidente do Senado), que queria impedir o jornal de divulgar informações da Polícia Federal sobre seu envolvimento com irregularidades apuradas na Operação Boi Barrica.
Marcella é servidora concursada do Tribunal Regional Eleitoral do DF e foi requisitada pelo TJ-DF. Vieira disse na ocasião que a filha já estava na Corregedoria do TJ antes de sua posse. Por isso não precisaria sair porque, como destacou, há precedentes nos tribunais segundo os quais é possível que uma filha permaneça no órgão comandado pelo pai. "Ela já estava lá na Corregedoria antes de eu assumir", disse.
Mas após a inspeção do CNJ, Vieira reconsiderou sua posição e exonerou a filha, a pedido dela, do cargo comissionado que ocupava na Corregedoria. A exoneração saiu publicada no DOU de 10 de julho e Marcella retornou ao órgão de origem.
Pela assessoria, o tribunal informou que a situação de quase todos é semelhante à dela. Ou seja: são servidores de carreira, que entraram por concurso e a lei não define claramente se nesses casos caracteriza nepotismo a nomeação em funções de confiança. Informou ainda que vai aguardar a notificação do CNJ para se pronunciar sobre cada caso.
Outro caso emblemático constatado pelo CNJ diz respeito ao servidor de matrícula 316.176, que ocupa cargo de assessor jurídico da presidência, apesar de ser parente em primeiro grau do vice. Detalhe: o vice assumiu a presidência em diversas ocasiões, nas quais teve o parente como subordinado direto.
Há ainda um caso considerado duplamente ilegal de um servidor (matrícula 311.546), parente de juiz, que ocupa cargo de contador da Circunscrição Judiciária de Brasília e ao mesmo tempo é consultor/perito de duas empresas privadas, a Cálculo Certo e a Só Revisional, o que também é proibido.
Além destes ascendentes diretos dos magistrados, alguns vieram em forma de nepotismo cruzado, indicados por autoridades de outros tribunais, o que também está sendo mapeado pelo CNJ. Três desses indicados seriam familiares do ministro Valmir Campelo, do Tribunal de Contas da União (TCU). Um desses parentes é Danielle Christine Campelo Magalhães, chefe de gabinete da presidência do tribunal.
Procuradoria denuncia empreiteiros acusados de pagar a Maluf no exterior O Ministério Público Federal denunciou criminalmente oito executivos ligados ou que já pertenceram aos quadros..
Silvio Ribeiro/AE
"Paulo Maluf e Celso Pitta vistoriam córrego Água Espraiada a década de 90"
O Ministério Público Federal denunciou criminalmente oito executivos ligados ou que já pertenceram aos quadros das empreiteiras Mendes Júnior e OAS sob a acusação de desvio de dinheiro da obra da Avenida Água Espraiada, hoje rebatizada de Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Maluf (1993/1996). Segundo a denúncia, parte dos recursos foi enviada para contas em paraísos fiscais em favor de Maluf.
Os executivos são acusados de peculato e lavagem de dinheiro. Seis são da Mendes Júnior. Outros dois denunciados são da OAS. Também são acusados dois nomes da cúpula da antiga Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), responsável pela construção da Avenida, que à época chegou a ser considerada uma das mais caras do mundo.
Maluf, deputado federal pelo PP, não está entre os denunciados porque contra ele já corre uma ação penal sobre o mesmo caso no Supremo Tribunal Federal.
De volta ao protagonismo da cena política ao anunciar no mês passado em sua casa o apoio do PP à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, com a presença inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Maluf é citado na nova denúncia criminal como beneficiário das verbas supostamente desviadas dos cofres públicos.
Subscrita pela procuradora da República Ana Cristina Bandeira Lins e protocolada na Justiça Federal em 22 de maio, a denúncia narra especificamente a conduta das empreiteiras no suposto esquema de desvios a partir de inquérito da Polícia Federal.
O inquérito federal é um desdobramento da ação que o deputado e ex-prefeito responde no Supremo por lavagem de dinheiro.
Preço. Há ainda uma ação civil sobre o caso. Ela tramita na 4.ª Vara da Fazenda Pública e também serviu como subsídio para o inquérito criminal federal. Nela, o Ministério Público Estadual de São Paulo informa que foram gastos US$ 600 milhões na obra. Do montante, segundo "relatório de propina" que consta dos autos, 37% foram desviados.
"A presente investigação decorre de desmembramento dos autos criminais em trâmite (contra Maluf) no STF pelos ilícitos referentes ao desvio de recursos públicos no curso da construção da Avenida Água Espraiada."
O inquérito federal criminal teve origem com o compartilhamento de provas de inquérito civil e da ação de improbidade na 4.ª Vara da Fazenda - em 2004, a Justiça bloqueou R$ 5 bilhões de Maluf e das empreiteiras.
"Os autos foram desmembrados da ação penal (do STF) para identificar a autoria das demais pessoas físicas que participaram de tais fatos criminosos", ressalta Bandeira Lins. "As empreiteiras se associaram para a prática habitual de crimes contra a administração pública, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Subcontratavam empresas que emitiam notas fiscais por serviços não realizados ou lançados a preço bem maior. Tais empresas devolviam às empreiteiras grande parte dos recursos recebidos, aproximadamente 90%, através de cheques ao portador."
Caixa de bombom. "As empreiteiras convertiam os recursos desviados em dólares e procediam ao acondicionamento de tais moedas em embalagens dissimuladas, caixas de uísque, bombons, pacotes de presente, para entregá-los a Reynaldo de Barros (então presidente da Emurb, já falecido)", sustenta a Procuradoria. "Barros distribuía tais recursos a Maluf e, após a assunção de Celso Pitta (prefeito entre 1997 e 2000, falecido), a este também. O dinheiro era destinado a contas não declaradas no exterior, como a Chanani e a Falcon, visando ocultação de sua origem e localização."
Demóstenes volta ao MP e poderá ganhar R$ 200 mil Após ser cassado pelo plenário do Senado na última quarta-feira, 11, Demóstenes Torres reassumiu na quinta-feira...
André Dusek/AE
"Demóstenes foi cassado na quarta-feira,11, e na quinta-feira reassumiu seu cargo no MP de Goiás"
Após ser cassado pelo plenário do Senado na última quarta-feira, 11, Demóstenes Torres reassumiu na quinta-feira suas funções de procurador de Justiça no Ministério Público de Goiás. Com a volta ao cargo, ele poderá agora solicitar três licenças-prêmio, num total de R$ 200 mil, mais o salário de R$ 24,2 mil.
São procedimentos de praxe, segundo promotores e procuradores ouvidos pelo Estado. No caso específico de Demóstenes, quem decidirá se ele receberá ou não as licenças-prêmio será o seu irmão Benedito Torres, que ocupa o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Goiás.
Demóstenes precisou de cerca de 10 minutos, o tempo em que permaneceu na sala 306 do 3.º andar do edifício-sede, para confirmar o retorno ao trabalho no Ministério Público.
Ele poderá solicitar a ajuda financeira especial por meio da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), um pagamento legal em porções somadas ao salário, que podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil ao mês.
A PAE foi aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) com o objetivo de restabelecer o equilíbrio entre os salários dos poderes Legislativo e Judiciário.
Na rápida passagem pelo órgão, o senador cassado driblou a imprensa que o aguardava na porta do prédio da instituição e não deu entrevistas.
Demóstenes estava licenciado desde 1999, quando deixou o MP para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública e Justiça de Goiás. Em 2002 ele foi eleito pela primeira vez para uma vaga de senador pelo PFL (ex-DEM). Em 2010, foi reeleito. Sua cassação foi publicada ontem pelo Diário Oficial da União (DOU). Com a cassação, Demóstenes teve seus direitos políticos suspensos por oito anos - a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019 -, ficando inelegível até 2027.
Procedimento. A Corregedoria do MP goiano instaurou procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" de Demóstenes. O processo foi instaurado pelo corregedor-geral do órgão, Aylton Flávio Vechi, que já saiu de recesso.
No Ministério Público, com 300 funcionários, entre promotores e procuradores, há três linhas de avaliação sobre o futuro do senador cassado no órgão. Na primeira, ele será destituído. Na segunda será mantido. Na terceira ganhará uma advertência mas seguirá como procurador de Justiça. Demóstenes já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato de senador, alengando que as provas foram obtidas ilegalmente.
A reportagem solicitou ontem à assessoria de imprensa do MP informações oficiais sobre os benefícios a que Demóstenes terá direito, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Cassado, Demóstenes perde R$ 48 mil por mês e direitos políticos por oito anos
Caso seja cassado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (11), Demóstenes Torres (DEM-GO) vai perder muito mais do que o seu mandato.
A cassação implica na perda de seus direitos políticos pelos próximos oito anos, tempo em que fica impedido de concorrer a cargos públicos, e a cerca de R$ 48.898 em benefícios que recebia mensalmente como senador.
O valor calculado desconsidera os valores da cota semanal de combustível de 125 litros de gasolina ou 180 litros de álcool, o valor de cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta entre Brasília e o Estado de origem do Senador, e o valor ilimitado de gastos com telefone celular e despesas médicas.
Benefícios recebidos em dinheiro:
- Salário - R$ 26.723,13
- Auxílio-Moradia - R$ 3.800,00
- Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores - R$ 15.000,00
- Atendimento odontológico e psicoterápico - R$ 25.998,96 por ano
- Telefone fixo - R$ 500,00
- Gráfica - R$ 8.500 por ano
- Telefone celular - ilimitado
- Correios - verba mínima para 4 mil correspondências
- Passagens áreas - valor de cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta entre Brasília e a cidade de origem do senador. O valor pode variar de R$ 6 mil a R$ 23 mil
Outros benefícios
- Passaporte especial diplomático
- Revistas e jornais - assinatura de duas revistas e quatro jornais
Segundo suplente de Demóstenes acompanha sessão no plenário
O julgamento no plenário do processo de cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) é acompanhado de perto pelo segundo suplente do senador, José Eduardo Fleury.
Em caso de cassação do mandato de Demóstenes e da recusa em assumir o posto por parte do primeiro suplente, Wilder Pedro de Morais, é Fleury quem assume o mandato previsto para se encerrar no dia 31 de janeiro de 2019.
O suplente acompanha a sessão no fundo do plenário em uma cadeira de rodas.
Além dele, na última fileira de cadeiras do plenário alguns deputados acompanham o "momento histórico". Entre eles, está Sandes Junior (PP-GO), alvo de processo na corregedoria da Câmara que investiga a relação dele com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A decisão sobre o processo de Sandes Júnior deve ser anunciada na tarde de hoje. Segundo o relator do caso de Júnior, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), o processo será arquivado e não seguirá para o Conselho de Ética da Câmara por "falta de provas".
(ERICH DECAT, ANDREZA MATAIS, GABRIELA GUERREIRO FELIPE COUTINHO)
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Antes de Demóstenes, só Luiz Estevão havia sido cassado
Cassado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (11), Demóstenes Torres vai entrar na história como o segundo senador a ter o mandato cassado.
Até hoje, o único senador a perder o mandato após cassação era Luiz Estevão, do PMDB, que enfrentou processo por quebra de decoro após acusações de envolvimento no desvio de verbas públicas na construção do prédio do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo.
Em 28 de junho de 2000, Luiz Estevão teve sua cassação aprovada pelo plenário do Senado em sessão e votação secretas. Na época, a reunião durou quatro horas.
Desde lá, outros senadores já sofreram processo de cassação, mas renunciaram antes de uma decisão final dos colegas. É o caso de Renan Calheiros, em 2007, Antonio Carlos Magalhães, José Roberto Arruda e Jader Barbalho, em 2001.
Em entrevista nesta quarta-feira, Luiz Estevão acalenta Demóstenes: existe, sim, vida após a cassação.
"Nada é pior do que morrer, a cassação não acabou com minha vida e não vai acabar com a dele", disse.
Estevão discorda de Demóstenes: mentir é sim motivo para cassação.
"É um caso flagrante de quebra de decoro. O senador tem liberdade, mas isso não o autoriza a mentir", afirmou o empresário.
Ele alegou não ter mentido aos senadores --motivo usado para cassá-lo em 2000, em meio ao escândalo do superfaturamento do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Reprodução | ||
FHC afirma que partidos se tornaram 'apenas siglas'
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se disse "preocupado" com o que vê como uma dissolução das visões partidárias no Brasil e no mundo, resumindo as agremiações a meras siglas, em meio à disputa para a formação de alianças nas eleições municipais deste ano.
Para FHC, falta debate no país e firmeza nas posições políticas dos partidos.
"Agora cada um vai buscar maximizar suas chances eleitorais, sem se preocupar muito com o que vai acontecer depois, e muito menos se há choques entre as visões dos partidos, mesmo porque essas visões estão se diluindo de uma maneira preocupante", disse o ex-presidente.
"Os partidos estão crescentemente sendo só siglas. Qual é o conteúdo por trás? Qual sua posição programática? Qual a divisão real? Em certos momentos, vai ter, mas muitas vezes o partido não as expressa mais."
FHC conversou ontem com correspondentes brasileiros em Washington, horas antes de receber o Prêmio Kluge -- reconhecimento à sua produção acadêmica pelo qual recebeu US$ 1 milhão da Biblioteca do Congresso dos EUA.
Alex Brandon - 10.jul.12/Associated Press | ||
FHC recebe o Prêmio Kluge, da Biblioteca do Congresso dos EUA, em reconhecimento à sua produção acadêmica |
Na delegação de tucanos que o acompanhou para a homenagem na noite passada, estravam o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE).
Indagado sobre o interesse de seu PSDB em uma aproximação com o PSB no nível nacional, após atritos entre esse último e o PT, afirmou que a atual costura de alianças não baliza passos futuros.
"Depende das circunstâncias", afirmou. "A política brasileira, nessa hora de eleição municipal, é muito local; a vocação nacional dos nossos partidos desaparece."
O presidente negou, porém, que o que vê como "dissolução da visão partidária" prejudique o ato de fazer oposição no Brasil, afirmando que "oposição não se faz a partir de uma sigla, mas de uma posição política".
O que falta, afirmou, é debate político. "O exemplo que eu dou é o petróleo. Que se discutiu da lei do petróleo? A distribuição de royalties que ainda não existem. O modelo foi discutido? Não."
ECONOMIA
Fernando Henrique criticou ainda a atual política industrial, por erguer barreiras vistas como protecionistas sem investir na produtividade, e refutou a ideia defendida pelo governo Dilma de que o país é vítima de uma "guerra cambial" alimentada pelas economias avançadas.
"Não resolve. Em vez de incentivar o aumento da produtividade, você protege a baixa produtividade."
O tucano ainda aproveitou para alfinetar seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, por paralisar as reformas para aumentar a produtividade, dizendo que ele "soube velejar" nos bons ventos mas "não aperfeiçoou os motores".
O tucano ainda aproveitou para alfinetar seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, por paralisar as reformas para aumentar a produtividade, dizendo que ele "soube velejar" nos bons ventos mas "não aperfeiçoou os motores".
Segundo FHC, as reformas -- inclusive no sistema tributário -- precisarão ser feitas: "Já está se vendo uma ilha ao longe, precisamos tomar cuidado e começar a desviar".
Mas o ex-presidente, de forma geral, destacou a estabilidade do Brasil na crise mundial e o processo até ela.
"Nunca tivemos política fiscal que levasse à asfixia da economia. Levamos muito tempo consolidando a estabilização, mas não tivemos crise social, crise política", afirmou, criticando a abrupta austeridade na Europa e, sobretudo, na Alemanha.
Por 56 votos a 19, Demóstenes tem mandato cassado pelo Senado
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) teve nesta quinta-feira (11) o mandato cassado por 56 votos a favor, 19 contra e 5 abstenções.
Ele se tornou o segundo parlamentar, em 188 anos de história, a ser excluído da Casa pelos próprios colegas.
Um dos principais líderes da chamada "bancada ética" do Senado, Demóstenes foi flagrado em escutas pela Polícia Federal em situações que sugerem o uso do cargo em benefício do suposto esquema criminoso comandado por Carlinhos Cachoeira.
Além disso, é acusado de ter mentido em plenário quando disse que somente mantinha relação de amizade com o empresário.
Até hoje o Senado só cassou o mandato de Luiz Estevão (DF), em 2000, no escândalo de desvio de recursos das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O ex-líder do DEM ficará inelegível até 2027 (oito após o término da legislatura para o qual foi eleito), quando terá 66 anos.
A vaga de Demóstenes deverá ser ocupada por seu suplente, o empresário Wilder Pedro de Morais, atual secretário de Infraestrutura de Goiás. Morais é ex-marido de Andressa Medonça, noiva de Cachoeira, pivô do escândalo que envolveu Demóstenes.
A votação que levou a perda do mandato de Demóstenes foi secreta e os senadores foram proibidos de revelar o voto.
Geraldo Magela/Divulgação Agência Senado | ||
No plenário do Senado, Demóstenes Torres e o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro |
DISCURSOS
Na sessão que definiu a cassação de Demóstenes, senadores afirmaram que a decisão representa a moralidade da instituição.
Mesmo afirmando que vivem um "momento triste" por julgar um colega, os parlamentares afirmaram que a conduta ética de um senador deve nortear o seu mandato.
"Hoje é um dia de moralidade, sim. Mas o país sabe que aqui não tem moralidade. O Brasil inteiro sabe que não existe Senado, que não existe Câmara neste país. E deve estar dizendo: me engana, que eu gosto", disse o senador Mário Couto (PSDB-PA).
O tucano fez os ataques mais duros a Demóstenes ao afirmar que a voz nas gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, é do parlamentar. E que sua conduta frustrou os colegas senadores.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) disse que é muito difícil julgar um senador que recebeu dois milhões de votos e chegou a ser apontado como "um dos mais influentes" do país que "gozava de elevada reputação e credibilidade".
Mas cobrou que a Casa dê respostas às acusações. "Não basta ser inteligente, é preciso ter predisposição de caráter."
Com elogios à conduta de Demóstenes no passado, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu que a Casa tenha como base o julgamento do Conselho de Ética, que pediu a cassação de Demóstenes - do qual é presidente.
"Homem da estirpe intelectual, um dos mais competentes que já teve esta Casa, o senador Demóstenes. No entanto, as decisões que tomamos nos fatos têm que guardar harmonia com o que consideramos justos ou moralmente corretos."
Reviramos Tokyo de ponta cabeça em busca das melhores histórias
No próximo 50 por 1 vocês embarcam comigo para Tokyo, no Japão. Por lá entrevistei o medalhista olímpico Takuji Hayata, ele ganhou duas medalhas de ouro nas Olimpíadas do ano de 1964, nos aros e por equipe. É claro que aproveitei e fiz um treino com o cara, que não é mole não. Também conheci um esporte bem diferente, como tudo o que a gente encontra no Japão, o Extreme Ironing: o negócio funciona assim: o atleta tem que passar ferro da forma mais radical e eficiente possível. Tem gente que passa ferro andando de bicicleta. Outros vão passar roupa no alto do Monte Fuji. Loucura. Falando em coisas exóticas encontrei um recordista mundial no Guinness em corrida “de quatro”, o Konichi Ito. Ele é conhecido como o homem-macaco e me desafiou numa corrida muito maluca. Isso vai render boas risadas! Como se não bastasse tanta coisa diferente ainda fui conversar com alguns recordistas em empilhamento de copos. Esse é um esporte que exige concentração e rapidez. Bom, é tanta coisa diferente, que nem cabe por aqui: espero vocês neste sábado depois dos Legendários, na Record. Até lá!!!
Mire no programa certo sábado a noite
No 50 por 1 desse sábado vocês embarcam comigo para Melbourne, na Austrália, cidade que foi sede das Olimpíadas do ano de 1956. Lá fiz uma aula de tiro com o medalhista de ouro Olímpico, Russel Mark e querem saber? Eu me saí muito melhor do que imaginava. Desde que eu me dei bem no arco e flecha com aquele clã Buryat, na Rússia (Temporada da Volta ao Mundo, lembram?), ando acreditando que meu forte é a mira. Algum forte eu tinha que ter, né?
Em Melbourne fiquei hospedado em um hotel que é referência de luxo na cidade, o Crown Towers. O Crown ocupa todo um complexo de entretenimento, com cassinos, restaurantes, teatros, bares, casas noturnas - tudo o que você puder imaginar para se divertir. É praticamente um parque de diversões de gente grande. O Crown Towers é o hotel de luxo desse complexo - e põe luxo nisso. Eles tem a maior equipe de mordomos de toda a Austrália. Agatha Christie ficaria perdidinha se escrevesse um livro por lá. rsrs
Na parte gastronômica da viagem eu fui até a Mojo´s Weird Pizza que tem as pizzas mais exóticas da cidade. É claro que preparei a minha, mas, dado o meu histórico culinário, vocês já imaginam a maravilha que ficou. Certeza que não tiro o emprego do Edu Guedes! Bom, Melbourne foi uma viagem que rendeu tanto que esse é só o começo. É a primeira parte. A segunda parte da viagem vem na semana que vem. E daí eu conto o resto! Nos vemos depois dos Legendários, sábado, na Record!
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