A goleada sofrida pelo Atlético-MG por 6 a 1 para o arquirrival Cruzeiro continua rendendo assunto em Belo Horizonte. Preocupado com a repercussão do clássico nas redes sociais, o presidente Alexandre Kalil afirmou que vai pedir ao Ministério Público que investigue o jogo.
"O Ministério Público, em vez de ficar proibindo tambor e bandeira, que tome atitude, que investigue a venda do jogo, que vá fundo, que quebre sigilo telefônico de presidente de clube, de presidente de banco, de jogador, de treinador, do diabo a quatro, e descubra o que aconteceu. O Atlético-MG está aberto. Tem que investigar, porque é uma coisa que não pára na rede social", declarou Kalil em entrevista à Rádio Itatiaia.
O mandatário atleticano frisou que acredita que não houve nada de errado no clássico, mas que se ficar provado que existiu entrega do resultado, que os culpados têm que ir para a cadeia. "Quem fez isso tem de ir para a cadeia, tem que mudar para outro planeta, porque, onde ele estiver, o atleticano vai querer pegar ele", disse.
Com o revés no jogo contra o Cruzeiro, Alexandre Kalil cancelou uma premiação de R$ 1 milhão que seria paga aos jogadores por terem livrado o time do rebaixamento. O dirigente declarou que os atletas não passariam férias com os bolsos cheios depois do vexame dado na última rodada do Brasileiro. Para completar, o Atlético-MG ainda admitiu que o salário do mês de novembro ainda não foi pago, mas que será quitado nos próximos dias.