GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Grana de Nota Fiscal só sairá após o dia 1º

Os contribuintes cadastrados na Nota Fiscal Paulista já conseguem acessar as informações sobre os créditos do programa, mas ainda não conseguem transferir a grana para a conta-corrente.
Segundo a Secretaria da Fazenda, a liberação dos créditos de compras feitas no primeiro semestre deste ano só estará disponível a partir do dia 1º de outubro.
Além disso, durante todo dia de ontem o site permanecia em manutenção.
De acordo com a Fazenda, o sistema estava fora do ar devido a uma "manutenção para inserir informações das compras realizadas no primeiro semestre", o que acontece regularmente.

Eu sou 10 e você.....


Aconteceu

Agora é pra valer, aconteceu o que muitos não queriam, 06 (seis) ministros do Tribunal Superior Eleitoral aceitaram na noite desta terça-feira (27) o pedido de registro nacional do PSD.

Assim os vereadores Pedro Ivo e 
Silmara Mattiazzo vão poder ficar mas tranquilos.

Myrian Rios pede que Deus abençoe cordas vocais de Roberto Carlos

O Dia do Cantor, comemorado hoje, serviu de gancho para a deputada Myrian Rios (PDT) homenagear o ex-marido Roberto Carlos, ao encerrar seu pronunciamento na Assembleia. Depois de mencionar "as belíssimas canções de amor" do Rei, a moça arrematou com um elogio meio anatômico à voz do cantor. "Deus continue abençoando as suas cordas vocais", disse.

DEM protocola no Senado PEC para blindar corregedoria

No caminho contrário ao traçado hoje pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) protocolou hoje no Senado, com 55 assinaturas - mais que o dobro do necessário - uma proposta de emenda à Constituição para blindar a Corregedoria Nacional de Justiça de ataques corporativos e tentativas de enfraquecer o poder de punir magistrados. O texto garante à Corregedoria o poder de abrir processos contra juízes suspeitos de irregularidades.
A mudança na Constituição pode encerrar a discussão travada no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os limites da competência da Corregedoria Nacional. A controvérsia se arrasta há quase dois anos, tem limitado a atuação da Corregedoria e levado de volta ao cargo juízes que foram afastados por denúncias de irregularidades.

Uma professora de classe

Uma professora de classe
"No set. A atriz ao lado de Chico Anysio"

Gente doce não faz filme amargo - a definição é do próprio Ziraldo, sobre a adaptação do seu livro Uma Professora Muito Maluquinha. Ziraldo refere-se aos diretores César Rodrigues e André Alves Pinto, aos atores Paola Oliveira e Joaquim Lopes. Paola é um encanto e superou suas mais íntimas expectativas sobre a professora maluquinha, que é, é bom lembrar, uma personagem real. Lopes é tão bom que Ziraldo, machão de carteirinha, faz uma confissão inesperada: 'Até eu queria casar com ele'.
O filme estreia em salas de todo o Brasil em 7 de outubro, às vésperas do Dia da Criança. Como o francês O Pequeno Nicolas, de Laurent Tirard, Professora Muito Maluquinha também é um infantil com atrativos para adultos. O encanto do filme está neste voltar-se para o passado, para os anos 1940, numa cidade interiorana. Foi feito em São João Del Rei, onde Paola desfila o mais vaporoso guarda-roupa recente do cinema brasileiro - como se ela precisasse daquelas roupas para ficar bonita. 'Mais'bonita, vá lá que seja.
Paola confessa que foi um prazer usar todos aqueles modelitos. Ela entende uma observação do repórter. Um dos bons filmes brasileiros do ano é Riscado, de Gustavo Pizzi, com Karine Teles. O filme é sobre uma atriz que sonha com - e se candidata a - papel que poderá mostrar seu talento. Entre outras coisas, Pizzi e Karine falam de 'sorte'. Paola sabe quanto a sorte é importante para alavancar uma carreira. Desde seu primeiro papel importante - em Belíssima, novela de Sílvio de Abreu -, ela tem sido bafejada pela sorte. O papel em Insensato Coração veio a partir da desistência de Ana Paula Arósio.
'De sorte eu entendo', ela diz, mas acrescenta. 'Só que, por mais importante que seja, sorte não é tudo. Tem de estar associada a talento, trabalho. O sucesso é uma soma de várias coisas, mas sorte conta, sim.' A sorte e um certo grau de acaso. Paulistana da Penha, Paola foi morar no Rio, em função da carreira, mas os pais ainda moram aqui. E ela não perdeu em nada seu carinho pela cidade. O acaso? Paola está ficando firme com Joaquim Lopes, o Padre Beto da história. 'Mas não começamos no filme. Joaquim é muito bacana, mas durante a filmagem não rolou nada. Éramos amigos, companheiros de set, num clima de camaradagem, porque filmar o Professora foi muito divertido, lá em Minas.' Eles se reencontraram cinco meses depois, no Rio, quando Joaquim foi tentar ampliar seus horizontes (e a carreira).
O filme tem um quê de O Padre e a Moça, o clássico do Cinema Novo que Joaquim Pedro de Andrade adaptou do poema de Carlos Drummond de Andrade. Negro Amor de rendas brancas... Como foi criar a personagem? 'Ah, não teve muita invenção, não. Embora filtrada pela ficção do Ziraldo, a personagem é real e, quando a personagem é real, o que a gente tem de fazer é torná-la verdadeira.' Paola foi escolhida pelo próprio Ziraldo, que a recomendou para o produtor Diller Trindade, impressionado com a semelhança física da moça com a professora Cate da vida. Antes, Paola já havia feito cinema, um papel importante com Reynaldo Gianecchini em Entre Lençóis, transposição, para o Brasil, de um filme chileno. O outro filme tinha cenas calientes de sexo, Uma Professora Muito Maluquinha é o que há de pudor.
Avançada. Embora a personagem tenha um comportamento adiante de sua época - e faça uma escolha ousada, no desfecho -, a professora maluquinha é carola, sobrinha do bispo, papel interpretado por Chico Anysio. 'Chico foi maravilhoso no set, todo o elenco foi muito bacana. César (Rodrigues) e André (Alves Pinto) escolheram as crianças por meio de teste e a gente teve um período, uma semana, para se ambientar e começar a trabalhar junto. Mas, durante as filmagens, muitas vezes com aquela confusão dentro da sala de aula, eu tinha de bancar a professora de verdade, impondo a disciplina.'
Como era Paola na escola? Baderneira? 'Que nada! Eu era totalmente introspectiva, cdf e muito, mas muito envergonhada. Meu ideal era passar despercebida, que ninguém me visse.' E a Paola teve uma professora muito maluquinha em sua vida? 'Não digo que fosse maluquinha, mas a D. Samira, na 5ª série, foi muito importante. Ela foi especial porque foi um pouco como a Cate para mim. Era inspiradora, fazia a gente aprender alguma determinada coisa e ir além do que estava dentro da aula e da escola. Ela era um pouco como a minha heroína.'
Sexo em Entre Lençóis, carolice na Professora. Em qual dos papéis Paola se sentiu mais à vontade? Baixa uma mineirice na garota da Penha. 'Uai, mas é cinema, não sou nenhuma delas, embora as duas tenham coisas de mim.' Ela admite que seu nome tem sido trabalho. 'Desde 2005, com Belíssima, tenho emendado uma novela na outra. É bom, porque mostra que a emissora (a Globo) está apostando em mim e contente com o resultado, mas ando cansada. Preciso de um tempo para mim, para descansar. Vou dar uma parada em 2012.'
E o que Paola gostaria de fazer, em seu ano sabático? 'Ah, tanta coisa... Gosto de viajar, de estudar. Gostaria de fazer um curso de canto, para valer. Acho que ia ajudar bastante, não digo na carreira, mas no meu desenvolvimento pessoal.' Há, por sinal, uma cena de canto e dança na sala de aula, um eco de High School Musical - O Desafio, que César Rodrigues dirigiu. 'Foi muito gostoso, adorei', Paola diz. Embora sua escalada tenha sido intensa, e contínua, nos últimos anos, ela não vê sobressalto nenhum nessa evolução. 'Tem sido tudo tranquilo, não tem rolado estresse nenhum.' Antes de virar atriz, Paola cursou fisioterapia, exercendo a profissão na periferia de São Paulo. 'Foi uma experiência que trago para as minhas personagens, quando tenho de deixá-las mais humanas, mais sensíveis. A Marina, de Insensato Coração, por exemplo. Como mocinha era real, a gente encontra pessoas assim na esquina. Elas não têm de ser, necessariamente, boazinhas, perfeitinhas.'
Comparativamente, fazer uma vilã é muito mais fácil. 'Tudo o que você faz pode ser encarado como uma atitude de vilã. A mocinha, não. Vem sempre acompanhada de várias coisas, desde a música até você convencer se está sendo boa ou não.' Ela reflete que muita gente tentou não gostar da Marina, mas a personagem terminou vencendo, e se impondo na trama. Cate, na Professora Muito Maluquinha, também está longe de ser perfeita, mas quando ela entra naquela sala e as crianças ficam, boquiabertas, os espectadores, independentemente de idade, experimentam a mesma sensação diante de Paola. Ela sabe que é bonita, e nem poderia ser diferente. Mas gosta quando o repórter diz que sua beleza é natural. Paola não é fatal, não faz o modelo vamp. 'Gosto quando as pessoas me dizem isso e me veem como uma delas. Não sou melhor do que ninguém, mas acredito no que faço e gosto de fazer bem feito.' Ziraldo tinha toda razão. Paola tem physique du rôle - e temperamento - para ser a professora muito maluquinha. O 'mercado' já foi aquecido pela professora sem classe de Cameron Diaz. Vem aí, agora, a com classe.

Promotoria revela foto de Michael Jackson após parada cardíaca


Promotoria revela foto de Michael Jackson após parada cardíaca
"Michael Jackson iconsciente: foto é usada pela promotoria"

LOS ANGELES - Uma foto de Michael Jackson em uma maca, inconsciente, foi divulgada durante o primeiro dia de julgamento do médico Conrad Murray, acusado de causar a morte do 'rei do pop'. O promotor David Walgren mostrou fotos e relembrou os últimos momentos de vida de Michael Jackson, entre o ensaio até o atendimento de emergência em 25 de junho de 2009.
O primeiro dia do julgamento de Murray começou no início da tarde desta terça-feira. O médico é acusado de homicídio doloso, ou seja, sem intenção de matar. Michael Jackson morreu após uma parada cardíaca, em sua casa.
A defesa do médico afirmou nesta terça-feira, 27, que Michael Jackson causou sua própria morte ao se medicar enquanto Murray estava fora do quarto. 'Ele fez algo sem o conhecimento do seu médico, sem a permissão, contra as suas ordens. Ele fez um movimento que causou sua própria morte', afirmou o advogado de defesa Ed Chernoff em seu discurso de abertura para o Tribunal Superior de Los Angeles.
O julgamento de Conrad Murray deve revelar como foram os últimos dias do 'rei do pop', que ensaiava para uma série de shows em uma tentativa de voltar aos holofotes.

Justiça Eleitoral aprova criação do PSD de Gilberto Kassab

O partido criado pelo prefeito Gilberto Kassab vai poder disputar as eleições municipais do próximo ano. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitaram ontem o pedido de registro do PSD, que será o 28.º partido brasileiro. Por 6 votos a 1, o TSE concluiu que a sigla cumpriu todos os requisitos para se constituir como legenda, entre os quais o de obter o apoio de pelo menos 491 mil eleitores.
Logo após o julgamento, o advogado do DEM, Fabrício Medeiros, anunciou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão que concedeu o registro.
Segundo ele, não há comprovação de que as assinaturas foram coletadas de forma correta, pois nem todas passaram pelo crivo dos tribunais regionais eleitorais. Pelos cálculos de Medeiros, apenas 360 mil assinaturas foram analisadas pelos TREs. O restante saiu dos cartórios eleitorais e foi diretamente para o TSE, argumenta Medeiros.
O advogado do PSD Admar Gonzaga garantiu que todo o processo ocorreu conforme a legislação. 'Tudo o que fizemos foi com a orientação da Constituição', afirmou. De acordo com ele, documentos emitidos por cartórios têm validade e fé pública. Gonzaga disse ser a favor de investigar as suspeitas de fraudes na coleta de assinaturas em apoio ao PSD.
O único ministro a concordar com os argumentos do DEM foi Marco Aurélio Mello. Ele não aceitou o fato de o PSD ter apresentado diretamente no TSE certidões emitidas por cartórios eleitorais como comprovante da autenticidade das assinaturas de apoio. Para o ministro, a legenda descumpriu resolução do tribunal segundo a qual as certidões têm de ser emitidas pelos TREs.
'Resolução não é um documento romântico, simplesmente lírico', afirmou Marco Aurélio. 'Aprendi desde cedo que é muito difícil consertar o que começa errado.' No entanto, a maioria dos integrantes do TSE entendeu que poderiam ser aceitas as certidões dos cartórios.
No Brasil, para criar um partido é necessário comprovar o apoio mínimo de 0,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados na última eleição, o que equivale hoje a 491.643 eleitores. Esse apoio deve ser distribuído em pelo menos nove Estados.
Terceira força. Fundadores do PSD afirmam que o partido será a terceira maior força política do País. Eles anunciaram que terão a filiação de pelo menos 50 deputados federais e 2 senadores. A expectativa é de que a legenda integre a base de apoio ao governo no Congresso.
Com a criação do PSD, a sigla que mais perderá parlamentares será o DEM, que faz oposição ao governo. Idealizador do novo partido, Kassab deixou o DEM em março com o vice-governador Guilherme Afif Domingos e o secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura, Cláudio Lembo. A criação da legenda não foi um processo tranquilo. Ao longo dos últimos meses a nova sigla sofreu uma série de acusações de irregularidades. Entre elas, supostas fraudes na coleta de assinaturas de apoio.

STF obriga Assembleia a contar funcionários

Ao fim de uma batalha de 11 anos, a Justiça ordenou à Assembleia Legislativa de São Paulo que publique em 'periódico oficial' a lista completa de seus servidores e os cargos por eles ocupados. A medida terá que ser acatada nos termos de sentença da 12.ª Vara da Fazenda Pública da Capital, confirmada pelo Tribunal de Justiça. O Supremo Tribunal Federal rechaçou ofensiva derradeira do Legislativo paulista, que pretendia fulminar a ordem judicial por meio de recurso extraordinário.
A relação de funcionários cerca de 4 mil e suas respectivas lotações são um tabu no Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia estadual. Um número que se sabe ao certo é o de parlamentares, 94. Dados sobre gastos com folha de pessoal são preservados.
Na sucessão de recursos e apelações por meio dos quais tentou evitar a publicação do extenso rol de efetivos e apaniguados, a Procuradoria da Assembleia argumentou reiteradamente que a decisão ofende o princípio da separação dos poderes e artigo da Constituição que prescreve a competência da Assembleia para dispor sobre seu regimento interno e serviços administrativos. Oficialmente, a presidência da Assembleia informou que desconhece a ordem judicial.
Ação civil pública foi proposta em 2000 por uma entidade fundada por alunos de Direito de São José dos Campos, a Associação de Defesa da Harmonia da Ordem Constitucional, que se insurgiu ante suspeitas de fantasmas remunerados na Casa. A ação foi vitoriosa em todos os níveis do Judiciário. No dia 27 de maio, no STF, a então ministra Ellen Gracie, relatora, deu voto decisivo, de acordo com manifestação da Procuradoria-Geral da República: 'A transparência é princípio constitucional que decorre do regime democrático e sujeita todos os Poderes da República'.
'O recurso extraordinário não merece prosperar', decretou a ministra, na ocasião. 'Não há falar em violação ao princípio da separação dos poderes, dado que o acórdão recorrido, ao contrário do que sustenta a recorrente (Assembleia), concluiu que diante da subordinação de toda a administração pública ao artigo 37 da Constituição, os atos da ré se vinculam aos princípios da moralidade e publicidade.'
O voto foi publicado em 25 de junho. Há duas semanas, o professor Laércio José Loureiro dos Santos, que advoga para a Ad Hoc, pediu intimação da Assembleia para cumprimento e fixação de multa diária. O Ministério Público Estadual integra a ação.

Militar nega participação em morte de juíza Patrícia Acioli no Rio

O tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira negou participação na morte da juíza Patrícia Acioli no dia 11 de agosto. Ele havia sido apontado por um dos PMs presos pelo crime como o mandante do assassinato.
'Eu acredito na Justiça, sou inocente e tenho certeza que isso vai ficar provado', disse o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), ao chegar à Divisão de Homicídios para prestar depoimento.
O tenente-coronel, entretanto, não comentou detalhes do depoimento do cabo que o teria incriminado. 'Não tenho conhecimento do depoimento de ninguém, ainda', afirmou.
Transferência. O tenente foi transferido na tarde desta terça-feira para o presídio Bangu 8, no complexo penitenciário do Gericinó, na zona oeste do Rio, após ter prisão decretada de madrugada em Niterói.
Há 26 anos na corporação, o tenente-coronel comandava o 7º BPM no período do assassinato de Patrícia Acioli. De acordo com a corregedoria da PM, Oliveira foi exonerado e se entregou por volta das 3h da madrugada no Batalhão de Choque em obediência às ordens vindas do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte.
A transferência do tenente-coronel para Bangu 8, e não uma unidade prisional da PM, segundo o corregedor, consta na decisão da Justiça. Outros seis PMs também tiveram as prisões decretadas, dos quais cinco já estavam presos por outros crimes. O PM Júnior César de Medeiros é considerado foragido.

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Um abraço do João Rocha

A invisibilidade dos Indignados


Globo

PIG - Partido da Imprensa Golpista

O jogo é repleto de velhos subterfúgios. A grande imprensa, na tentativa de desconstruir o legado do governo Lula, organiza o movimento, mas não pode revelar o sujeito do enunciado. As últimas manifestações contra a corrupção, urdidas nas oficinas do Instituto Millenium, não evidenciam apenas o vazio de uma oposição sem projeto. Vão além. Seus verdadeiros objetivos são por demais ambiciosos para serem expostos à luz do dia. Na verdade, o que se tem em mente é o combate às políticas de redistribuição de renda e os diversos programas de inclusão social levados a cabo nos últimos nove anos de governo petista.
Para tanto, as redações interagem com os “indignados” das redes sociais, apresentados como  protagonistas de uma nova esfera pública singular. Sem organicidade, enraizamento e ojeriza a qualquer coisa que coisa que remeta a práticas políticas transformadoras, os “movimentos espontâneos” são a imagem espelhada de tantos setores que endossam a verdadeira corrupção a ser combatida: aquela que promove a concentração de renda, de terras e a exclusão social, além de assegurar os privilégios das corporações midiáticas.
Mais uma vez, é preciso voltar no tempo para apreender a dinâmica do ocultamento das taxonomias, pressuposto básico para a eficácia do poder simbólico, da capacidade, cada vez mais limitada, de formatar antigas agendas.
Terça-feira, 20 de março de 2007. Mais uma vez, “empenhado” em repor a verdade factual de episódio recente da política brasileira, Ali Kamel, diretor-executivo de jornalismo da TV Globo, voltava à página de “Opinião” do jornal da família Marinho. Desta vez escreveu um artigo que tinha por título “Collor”. Como de hábito, uma redação formalmente correta, escorreita e elegante. Como sempre, uma petição de meias verdades. Algo como um Legacy com problemas no mapa aeronáutico e no painel do tranponder. Se a história tomasse a forma de um Boeing, uma colisão inevitável teria que desaparecer do noticiário do Jornal Nacional.
Dizendo-se chocado com a “reação do Senado ao discurso de estréia de Fernando Collor” na quinta-feira (15/3), o jornalista abria o artigo manifestando indignação com a forma como o ex-presidente classificou seu impeachment: “Uma litania de abusos e preconceitos, uma sucessão de ultrajes e acúmulo de violações das mais comezinhas normas legais”.
Para Kamel, a passividade dos senadores deu margem a uma perigosa releitura da história. Segundo ele, o que Collor queria caracterizar como momento de arbítrio, foi, na verdade, “um exemplo pleno do funcionamento de nossa democracia”. Até aqui não havia o que objetar ao texto do segundo cargo de maior importância na hierarquia da Central Globo de Jornalismo. Os problemas começavam quando, após relato detalhado do funcionamento da CPI e do julgamento de Collor pelo STF, Kamel explicitava o que o levou a escrever o artigo: “A preocupação com os jovens, que não conhecem essa história”. Se a motivação fosse sincera, deveria, então, contar o processo histórico inteiro, não se atendo apenas a seus momentos finais.
Teria que recordar que o ex-presidente foi uma aposta de Roberto Marinho para dar início à desconstrução do Estado, conforme solicitava o receituário neoliberal. O criador do maior conglomerado de mídia e entretenimento do Brasil não hesitou em jogar sujo para assegurar a vitória do “caçador de marajás” em 1989.
A apresentação do debate de Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial de 1989, é um exemplo dos métodos empregados por Roberto Marinho quando resolvia intervir na política. Em matéria para o Estado de S.Paulo (8/8/2003), José Maria Mayrink revela que…
“…Roberto Marinho não gostou da edição que a Rede Globo fez no noticiário da tarde e determinou que o diretor de jornalismo, Alberico Souza Cruz, reeditasse o material. Seu argumento era que estava parecendo que Lula ganhara o debate quando, de fato, o vencedor havia sido Collor. O episódio provocou uma crise interna na emissora e levou o candidato do PT a dizer que perdeu a eleição por causa da TV Globo“.
Em sua dissertação de mestrado, “Marajás e Caras-Pintadas: a memória do governo Collor nas páginas de O Globo“, o professor e jornalista Luis Felipe Oliveira mostra como a mídia construiu representações identitárias que marcaram o período Collor, da ascensão ao impeachment. Da necessidade de apresentar, acatando a agenda do neoliberalismo ascendente, o serviço público como algo oneroso, inoperante e injusto, nasceu a funcionalidade do “marajá”. Um construto tão eficaz quanto simplificadora.
Para os fins deste artigo, é interessante reproduzir como a Globo afirma suas representações negando o princípio do contraditório. Segundo Luis Felipe…
“…no esforço de representar o marajá, foi preciso evitar que as pessoas identificadas como tal pudessem apresentar ao leitor a sua versão. Nas poucas oportunidades em que permitiu aos acusados o direito de se manifestar, O Globo selecionou e redigiu de tal forma as informações que elas acabavam por corroborar as denúncias das quais os servidores estariam se defendendo. Recursos como este não foram usados apenas com os supostos marajás. Os governadores que não aderiram à caça também eram apresentados nas matérias de O Globo de tal maneira que suas intervenções não faziam efeito”.
O protagonismo da Globo na consolidação da imagem de Collor junto a parcela expressiva do eleitorado foi inegável. Marinho nunca ocultou que escondeu suas cartas. Foi enfático quando declarou à imprensa que “até as acusações, o Collor era para mim motivo de orgulho” (Estado de S.Paulo, 12/9/1992).
Deixemos claro que entre a Globo e Collor não houve relação de causalidade. Um precisava do outro para atingir seus fins. Era um típico caso de afinidade eletiva, formatado do princípio ao fim.
Convém lembrar que as Organizações Globo só abriram espaços para as manifestações públicas quando a sustentabilidade de Collor se tornou inviável. Em momento algum houve inflexão ética. Imolaram um personagem para manter intacto o projeto. Na mobilização pelo impeachment, a conhecida antecipação histórica de Roberto Marinho se fez presente. Os caras-pintadas eram o retorno do movimento estudantil como farsa. A ação política teatralizada neutralizava qualquer possibilidade contra-hegemônica. O espetáculo sobrepujava as contradições históricas. A TV Globo aparecia como vanguarda de um processo que, inicialmente, buscou esvaziar.
Já era possível antever, em meados de 1992, que o saldo final do movimento seria favorável às forças conservadoras. O clamor pela ética, quando acompanhado de vazio político, sempre produz um vaudeville burguês. A edição doJornal Nacional de 2/10/1992, dia do impeachment, foi o modelo acabado da informação espetacularizada. Mostrou multidões concentradas em diversas capitais e terminou ao som de Alegria, Alegria, de Caetano Veloso.
Ainda que reposta parcialmente, a história da Globo e seu candidato talvez explique melhor porque, segundo Kamel, “este é um país em que o decoro pode ser quebrado sem infringir o Código Penal”. Sem meias verdades, encontraremos as digitais do império de Roberto Marinho no que há de mais indecoroso no Brasil. Quem sabe, até o próprio DNA do monopólio informativo.
E que nenhum leitor pense que, passados 18 anos, a Globo atualizou seus métodos. Continua fiel seguidora da velha sentença de Nélson Rodrigues: “Se as versões contrariam os fatos, pior para os fatos.”  Nos critérios de noticiabilidade da emissora não há lugar para fiascos.
Pior para os gatos-pingados que, no vazio de suas palavras de ordem, perdidos no centro do Rio de Janeiro, ficaram no limbo das editorias que tanto apostaram no êxito das articulações. Os caras-pintadas de 20 de setembro de 2011 conheceram a invisibilidade do próprio fracasso.Foi patético, mas de um didatismo exemplar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eu apoio essa ideia





Certidão de Nascimento Lei do vereador Raul Batista exige, na hora da alta médica das mães, a apresentação do documento



Lei municipal, do vereador Raul Batista (PRB-PA), determina que Hospitais e Maternidades Públicas e Privadas do município de Belém, no Pará, exijam, na hora da alta médica das mães, a apresentação das Certidões de Nascimento dos recém-nascidos.
A lei, se colocada em prática, poderá reduzir drasticamente o problema de inúmeras crianças que não possuem o registro de nascimento, apesar da emissão do documento ser gratuita. A Lei Federal 9.534/97 garante a primeira via da certidão de nascimento a todos os brasileiros.
Segundo a lei municipal, os responsáveis serão avisados que (quando a paciente, gestante, estiver para receber alta) deverão apresentar o registro de nascimento do bebê. Caso não consigam providenciar a tempo, os pais terão ainda mais três meses para regularizar a situação. Se não apresentarem o documento nesse período, o hospital comunicará ao Conselho Tutelar do Município, que em 72 horas poderá intimar ou notificar os pais a apresentar a certidão - cuja cópia deverá ser remetida para o estabelecimento em que o bebê nasceu, onde será anexada ao prontuário da genitora. 
“A Certidão de Nascimento é o começo de tudo na vida do cidadão. Eu acredito que essa lei terá um grande efeito em nossa sociedade, pois garantirá um direito básico da criança e da família. Um direito que em algumas situações é ignorado pelos próprios pais”, finalizou Raul Batista.

Palavra do Presidente Oxi Uma droga mais barata e mais devastadora do que o crack.


O oxi hoje é uma realidade na sociedade brasileira e o seu consumo prolifera de norte a sul do País.
O que mais preocupa a família brasileira é que a ciência ainda não sabe quais os efeitos que ela causa no organismo do ser humano.
O pouco que se sabe é que gera a dependência mais rapidamente do que outros tipos de drogas, inclusive o crack, principalmente por causa da sua composição, que é formada por vários elementos químicos.
Estima-se que é consumido por todas as classes sociais.
Conclamamos os nossos governos, seja Federal, Estadual e Municipal, a criarem, urgentemente, uma política séria de combate à proliferação não somente desta, mas de todas as drogas devastadoras.
 
Marcos Pereira
Presidente nacional do PRB