O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura.
Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.
O Disque-Denúncia recebeu até as 15h deste domingo 64 denúncias sobre o paradeiro dos assassinos da juíza Patrícia Acioli, morta em frente à casa onde morava, em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio, na noite de quinta-feira.
Segundo o órgão, todas as informações estão sendo encaminhadas diretamente para a Delegacia de Homicídios (DH).
Quem tiver informações sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato da fonte é garantido.
A prefeitura de Caraguatatuba esta de brincadeira, quando se trata de fiscalização nas praias, pelo jeito não existe fiscal. Digo isso porque no sábado eu andei em toda orla da praia da Martin de Sá e comprovei o que os usuários vêm reclamando e com razão.
Eu quero denunciar ao senhor prefeito de Caraguatatuba o descaso que parte dos fiscais e solicitar providencias urgente.
Os quatro últimos kiosk esta desobedecendo e ocupado o espaço publico (PRAIA) em beneficio comercial.
Hoje eu domingo eu caminhei novamente e posso garantir que tem kiosk colocando, mas de 100 mesas com cadeiras na areia, sem nenhum controle por parte da prefeitura.
Basta que o senhor prefeito faça uma visita neste local para comprovar o que estou falando.
A Afrah Modas convida mulheres de todas as idades para participar de um coquetel no dia 28 de agosto com salgadinhos e bebidas para troca de experiências e dicas de como apimentar sua relação, dança do ventre, dança da cadeira, strip-tease, massagem tântrica, palestra de pompoarismo e varias outras tendências.
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Nada de roda de samba, palco ou plateia. Todo segundo domingo de agosto é sagrado: Zeca Pagodinho reúne a família em torno do patriarca Jessé, de 84 anos, para comemorar o Dia dos Pais.
— E ai de quem não for! — ameaça o sambista, que faz questão de manter essa tradição.
Aos 52 anos, o cantor e compositor, filho da também “oitentona” Dona Irinéia, tem orgulho da família e da carreira que criou e construiu. Com os desafios, aprendeu a conciliar a vida de boemia com as obrigações e responsabilidades do dia a dia. Em dezembro, comemora com a mulher e companheira Mônica Silva, de 42 anos, bodas de prata. Com ela divide, há 25 anos, a criação dos quatro filhos, Eduardo, de 24, Louiz Carlos, de 22, Eliza, de 19, e Maria Eduarda, a caçulinha Duda, de 7, e também a babação por Noah, o primeiro neto, de 1 ano e meio.
Aniversários, Dia de Finados e Natal — data em que se transforma no Papai Noel de Xerém — são outros momentos em que Jessé Gomes da Silva Filho, seu nome de batismo, toma o lugar do músico e assume o papel de filho, marido, pai e avô dedicado.
— Não posso deixar esse Zeca Pagodinho famoso muito tempo encarnado, não. Ele acaba me arrumando problema — brinca ele.
Em outros momentos considerados “normais”, o cantor deixa de lado o manto da fama para pagar contas no banco, orientar os filhos e cuidar do netinho Noah.
— Ser avô é uma segunda chance de acertar o que talvez tenhamos feito de errado com os filhos — filosofa ele, um coruja confesso, que espalha pequenos instrumentos musicais (pianinhos, cavaquinhos e afins) pela casa para incentivar o neto.
Curiosamente, Zeca também é o responsável pela decoração do apartamento e do sítio da família. Como ele adora obra!
— Zeca faz questão de ver tudo. Da cor da parede ao piso. Ele já disse que a decoração do apartamento precisa mudar e que vai levar alguns móveis para Xerém — entrega Mônica.
A porção arquiteto do compositor tem explicação: é herança genética.
— Meu tio trabalhava com madeira e ele metia a mão na massa, fazia tudo. Eu não faço, mas herdei a visão de espaço. Gosto de mudar — conta, mostrando o piso de madeira recém-pintado no apartamento em que mora, na Barra.
E se as contradições parecem procurá-lo, o santo forte e o carinho da família também fazem parte da trajetória de Zeca. Em homenagem ao Dia dos Pais, os filhos, sempre reservados, resolveram soltar o verbo. Os quatro compartilharam o amor e o orgulho que sentem do pai famoso aqui na Canal Extra. Malandragem x necessidade
“Falei pra você que eu não sou mais disso / não perco mais o meu compromisso / Não perco mais uma noite à toa / não traio nem troco a minha patroa”.
Em 1996, “Não sou mais disso”, em parceria com Jorge Aragão, surgiu da necessidade de mostrar o lado família e responsável do malandro que nunca negou ser. Mas, sabe como é, o passado comicha. Da cobertura onde mora, Zeca saca um binóculo para monitorar os amigos que, por ventura, possam estar bebendo uma cervejinha no quiosque, em frente ao prédio.
— Quando a gente é novo, tem mais chance de fazer besteira. É um problema. Eu gosto de muita coisa que não presta. Mas senti que era hora de dar uma freada, pela família, pelo trabalho e as responsabilidades. Só não virei santo — confessa, lembrando o resto da canção: “às vezes volto pro lar / pra tomar banho e jantar / só tomo uma no bar, bastou”.
A maturidade dos quase 30 anos de carreira e os mais de 50 de idade transformaram o homem.
— Hoje, durmo cedo, pode acreditar. A Mônica coloca minha filha mais nova na cama, antes da 21h. Depois é o Noah. Na maioria das vezes, durmo durante a novela. Vou ficar acordado sozinho pela casa? Eu, não! — brinca o sambista.
Apesar de botafoguense, Zeca jura que não liga para futebol. Na TV, gosta de ver jornais — garante que assiste a todos — e dos programas de humor. Quanto ao boato de ser noveleiro, ele bem que tenta despistar, sem conseguir convencer.
— Eu vejo porque a Mônica vê. Mas gostei tanto do “Bem amado” (1973), que fugia da escola para assistir, o que me fez repetir de ano duas vezes — relembra o cantor, fã assumido de outro folhetim: “Pai herói”.
Isso também fica evidente nas relações de Zeca com as pessoas que o cercam. Os 14 músicos que fazem parte da banda estão com ele há uma década. As amizades de antes da fama ainda são as mesmas:
— Alguns se limaram da minha vida por vacilo. Nem todo mundo consegue separar o amigo do cantor. Mas quem frequenta minha casa é a mesma galera que sempre esteve na minha vida.
As revisões de cerca de 154 mil benefícios do INSS concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) podem aumentar as aposentadorias em até 76,4% e render atrasados de até R$ 60.422,70. Esse é o exemplo de uma pessoa que se aposentou em fevereiro de 1994 e hoje recebe R$ 1,217,01, quando deveria ganhar R$ 2.164,59. Os cálculos são da advogada previdenciária Marta Gueller, do escritório Gueller, Portanova e Vidutto.
Segundo o acórdão do STF que confirma a atualização dos valores e o pagamento dos atrasados dos últimos cinco anos para os aposentados, quem contribuiu para receber o teto do INSS e teve os valores limitados pelas emendas constitucionais 20/1998 e 41/2003, que implementaram as duas reformas da Previdência Social, tem direito à revisão.
Em setembro do ano passado, o Supremo já havia decidido que os segurados tinham esse direito, mas faltava a publicação do acórdão. Agora que o documento saiu, o INSS deverá anunciar as regras para que os beneficiados recebam a diferença pela via administrativa. No entanto, de acordo com o instituto, ainda é preciso esperar por uma orientação da Advocacia-Geral da União (AGU), que ainda está analisando o acórdão do STF.
Advogados acreditam, no entanto, que o acordo administrativo da revisão não vai trazer vantagem para os aposentados. Eduardo Goulart, da Associação de Veteranos Telefônicos (Avete), lembrou que o governo não costuma pagar juros de mora de 1% ao mês, geralmente concedidos pela Justiça. Já Marta Gueller afirmou que, como há jurisprudência, as decisões serão rápidas a partir de agora.
Revisão
O STF publicou anteontem um acórdão confirmando que os aposentados que contribuíram para receber o teto e tiveram o valor dos benefícios reduzidos pelas duas reformas da Previdência Social, em 1998 e 2003, têm direito à atualização e $atrasados dos últimos cinco anos.
Reformas
As reformas estabeleceram novos tetos (de R$ 1.200 em 1998 e de R$ 2.400 em 2003), mas diversas aposentadorias tiveram os valores fixados com base nos tetos $, menores do que os estipulados pelas reformas.
Anteriores
Os novos tetos previdenciários de 1998 e de 2003 devem ser aplicados também aos benefícios que foram limitados antes de as reformas entrarem em vigor.
Como recorrer
Quem quiser entrar na Justiça deve ter em mãos identidade, CPF, comprovante de residência, carta de concessão do benefício e a memória do cálculo, que está no site www.mps.gov.br, no link “Lista completa de serviços ao segurado”.
RIO - A nota “AAA” é a melhor classificação que uma agência de risco pode dar a um país, restando aos piores, os não confiáveis, um D. Com sorriso maroto, o economista e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Delfim Netto não hesita em reduzir a nota das agências de risco, como a S&P, para e ironiza o rebaixamento dos EUA. Ele só não é o mesmo de antigamente, porque, aos 83 anos, está ainda mais sarcástico: “As agências são todas 171”. Ele poupa, por ora, a equipe econômica do governo brasileiro. Mas alfineta a política de juros altos do Brasil dizendo que ele é “o último peru disponível com farofa na mesa dos investidores, fora do Dia de Ação de Graças".
O GLOBO: Logo depois que a S&P rebaixou a nota dos Estados Unidos, de “AAA” para “AA+”, os títulos americanos continuaram sendo muito procurados. Não é um contrassenso?
DELFIM NETTO: Depois da decisão, a demanda por títulos americanos foi quatro vezes maior que a venda. É a prova de que a S&P está desmoralizadíssima, porque só fez tolices nos últimos anos. E não foi só ela. As agências de rating são especialistas em fechar o portão depois que a boiada foi embora.
O GLOBO: Que nota o senhor daria para as agências?
DELFIM: A pior nota, DDD -. As agências de rating nunca demonstraram capacidade de previsão. Elas são, o que se classifica no Código Penal Brasileiro de 171, porque vendem o que não têm. Logo, é um estelionato. As agências de rating são um modelo falido e vão acabar se dissolvendo, porque simplesmente não valem nada. Tem que ser muito ingênuo para acreditar e levar a sério as notas que elas dão. Elas são fruto de um conluio que se estabeleceu no mundo. Na verdade, o sistema financeiro é igual ao criminoso: ele adora voltar o local do crime.
Poucos setores da economia são considerados mais supérfluos que o de joias. E poucos cresciam como ele, motivado pelo consumo da classe C e a busca da classe A por exclusividade. Mas a crise mundial alterou o preço de sua principal matéria prima: o ouro. Visto como porto seguro em tempos de turbulências, o metal já subiu 23% este ano. Com isso, o segmento aposta na criatividade de designers, com joias mais leves e abusando da prata.
Segundo Angela Andrade, diretora-executiva da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Estado do Rio de Janeiro, a participação da prata nas vendas do setor cresce e que a última vez em que o setor se concentrou tanto neste metal foi no início dos anos 80, quando o ouro chegou a US$ 800 a onça.
— Na época, o pessoal achava que era o fim do mundo. Imagine agora que a onça está perto dos US$ 1.800 e passando o preço da platina que é historicamente 20% a mais que o do ouro — disse.
A Natan vende joias de R$ 100 a R$ 100 mil. Segundo Roberta Limmer, diretora comercial da rede, ao mesmo tempo em que muitos buscam diferencial, novos consumidores entram nas lojas. E, para driblar a alta do ouro, além de usar mesclas, a empresa intensificou a coleção em prata:
— Há cinco anos, 10% dos nossos produtos levavam prata. Hoje, esse percentual já é de 30%. Mas damos à prata um tratamento especial, de joia, muitas são mistura de joia, ouro e diamante — disse.
Madalena Silva, gerente da MC Joias, na Saara, no Centro do Rio, conta que a alta no preço do ouro tem levado os consumidores a metais como prata:
— Muitos consumidores estão trocando o ouro pela prata ou peças mais leves.
Lara Mader, da cooperativa de designers Joyá, conta que o consumidor tradicional de joia é antenado e chega comentando a cotação do ouro, o que facilita a venda:
— O que tentamos é reduzir um pouco o peso da peça. O grama do ouro está em R$ 83, no fim do ano passado estava em R$ 69 e, há pouco tempo, na faixa de R$ 50. Muitos dizem que em pouco tempo, o grama passará de R$ 100.
Mas o momento ainda é de bonança. O setor, que cresceu 15% em 2010, deve se expandir em 10% este ano. A H.Stern, por exemplo, não se assusta com a alta e se avança para cidades onde não tinha lojas, como Cuiabá, Campo Grande e Fortaleza. E começa a olhar melhor para a classe C, segundo Christian Hallot, autodenominado “embaixador” da marca:
— A classe C sempre comprou joia, um correntinha, um pingente, mas, em geral, o que a gente ouvia destes consumidores era: “Quando comprar uma aliança, será da H.Stern”. Hoje, ele compra mais nas nossas lojas, mostramos que é possível ter produtos nossos a preços acessíveis.
Luciano Rodembusch, vice-presidente da Tiffany para a América Latina, acredita que o país vive um bom momento e se mostra otimista para a inauguração da terceira unidade no país, em Brasília, e a primeira fora de São Paulo.
— O crescimento econômico do Brasil e a maior distribuição de renda têm gerado mais oportunidades para os brasileiros celebrarem importantes momentos de suas vidas — disse,
A qualidade do serviço prestado pelas concessionárias de energia elétrica deverá ser um dos fatores a pesar no cálculo do reajuste da conta de luz nos próximos anos. A discussão está em fase final na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão responsável por fixar, anualmente, o aumento ou a redução do valor tarifário.
O modelo em debate estabelece a introdução do chamado fator "Xq", que levará em conta o número e a duração das interrupções de fornecimento de luz. De acordo com a Aneel, o serviço ruim influenciará na queda do preço cobrado, enquanto o bom, no aumento.
O cálculo das tarifas, entretanto, inclui diversos outros fatores, como geração própria, perdas técnicas, encargos setoriais, remuneração e custos operacionais. Nos últimos quatro anos, o número médio de horas em que o brasileiro ficou sem luz subiu de 16 horas por ano para 20 horas. O número de interrupções no serviço também foi maior.
Já imaginou assistir ao seu reality show preferido e, na hora da votação para eliminar alguém, escolher um participante e votar pela própria televisão, sem precisar ir para o computador? Ou então assistir ao seu programa favorito e, ao mesmo tempo e na mesma TV, acessar suas contas nas redes sociais? Pois isso agora é possível. Conhecidas como Smart TVs — ou televisões inteligentes — elas têm funcionalidades que as diferenciam de uma TV comum e as aproximam de um computador. Com R$ 150 por mês (valor da prestação de uma TV que custa R$ 1.799), dá para comprar um aparelho LED de 32 polegadas.
Para que a Smart TV funcione, a televisão deve ser conectada à internet via Wi-Fi ou pelo cabo lan (um cabo azul, específico da rede, igual ao que usamos para conectar o computador convencional). As Smart TVs mais simples funcionam com aplicativos gratuitos que devem ser baixados de graça nas lojas virtuais dos fabricantes. É possível, por exemplo, acessar as redes Orkut, Twitter, Skype e Facebook. Já os aparelhos mais sofisticados — e mais caros — vêm com um navegador (browser) que permite um uso muito mais completo pela web."Você consegue acessar e-mail e ter acesso irrestrito à internet.
O aparelho só não tem HD e memória igual à do computador. Não grava arquivos, por exemplo", explicou Rafael Cintra, gerente sênior de TVs da Samsung, que tem aparelhos modernos e com tecnologia 3D. A fabricante, inclusive, vende controle remoto por R$ 299, que mais parece um teclado, para facilitar a vida do telespectador. Dica de especialista
Você só tem que ligar a televisão à internet. E a TV somente terá a funcionalidade Smart se você acessar a web e baixar os aplicativos (programas disponíveis nos site dos fabricantes). Nas TVs mais simples já funcionam Facebook, Skype, Orkut e Twitter. Hoje, o telefone é mais computador do que celular. Estão tentando fazer a mesma coisa com a televisão. Querem fazer com que você passe mais tempo à frente da TV, transformando-a num micro.
Aconteceu nesta quarta-feira no Fórum da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, mais uma audiência sobre divisão de bens do ex-casal Adriana Bombom e Dudu Nobre. O reencontro dos dois acabou não acontecendo. A dançarina, neste caso, não era obrigada a comparecer. “O autor não precisa estar presente, já que a outra parte também não tem interesse em resolver o problema”, diz o advogado de Bombom, Marcos Gomes.
Segundo o advogado, Dudu não cumpriu o acordo estabelecido em juízo na ocasião da separação em 2009: “Ela contribuiu substancialmente com a questão financeira do casal e ele não honrou o que foi acertado. Ele quis ficar com o imóvel em que eles moravam e ficou decidido que ela teria uma quantia para receber”.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 14 de julho. Até lá, ainda segundo o advogado, Dudu Nobre tem que cumprir o acordo: “Foi dado mais uma prazo para que ele resolva o problema. Caso contrário, a Justiça tomará as medidas cabíveis”.
Às 16 horas de terça-feira, Dudu Nobre se despediu da família e partiu para um show em Curitiba. No percurso normal, ele seguiria direto para São Paulo, onde cumpriria um novo compromisso na noite seguinte, mas preferiu passar antes no Rio de Janeiro para gastar as poucas horas de descanso, ao lado da família. Assim tem sido a rotina do sambista, desde que ganhou na justiça a guarda das filhas Olívia e Thalita - após uma briga judicial com a dançarina Adriana Bombom -, e com o nascimento do seu novo herdeiro, João Eduardo, com a atual esposa Priscila. “Minha família é a coisa mais importante para mim, até mais do que a minha carreira”, revela.
Dudu Nobre, 37 anos, é um super paizão. Apesar da agenda recheada de compromissos, o cantor não abre mão de estar presente na educação dos pequenos. Ele é daqueles que leva as crianças à escola, participa das reuniões de pais, chora assumidamente com saudade dos filhos, passa horas brincando, ensina a lição de casa, e até se arrisca a trocar as fraldas do caçula, de apenas 4 meses.
Para cuidar das crias, o cantor optou por uma educação tradicional. Em sua casa, uma linda mansão na Barra da Tijuca, todas as refeições são feitas na mesa de jantar, e cada atividade tem o seu momento e lugar certo. Todas regidas por duas palavrinhas mágicas: estudar e brincar, lema seguido rigorosamente à risca por Olívia, 9 e Thalita, 8.
A importância que o sambista dá à família pode ser explicado na própria infância do cantor. Aos 11 anos de idade seus pais foram morar na Europa e Dudu optou por ficar no Brasil, já com o objetivo de ser músico. Restou a ele morar com os avós paternos. “Costumo dizer que tenho quatro pais: o biológico (João), o meu tio Roberto, o meu avô, e a rua”. Esse último lhe ensinou grandes lições: “A rua nos ensina muito, e de uma forma dura”, disse.
A relação com o pai durão, no entanto, foi cheia de altos e baixos, e se distanciou ainda mais quando o engenheiro se separou da sua mãe. Os dois voltaram a se entender quando o cantor já era famoso. “Meu pai era o meu maior incentivador. Assim como toda a minha família paterna, ele sempre teve um sonho de ser artista, e eu realizei esse sonho para ele”, disse Dudu, lembrando em seguida a última vez que os dois tiveram contato: “Foi quando ele veio aqui em casa se despedir, há três anos, pois queria voltar para a Europa. Logo em seguida, ele faleceu de meningite, lá na Itália. Foi um baque”, lembra.
Desta experiência ficou a obrigação de ter que apresentar às filhas à realidade da vida. “Minha família sempre teve uma boa condição financeira, mas sempre me ensinou a ter limites. Quando vamos à uma loja, sempre estipulo o preço do presente e não faço todas as vontades delas. Afinal de contas, preparo elas para o mundo”.
Ser pai de duas meninas pré-adolescentes não incomoda mais o sambista. “No início queria ter um menino, mas hoje desejo apenas que venha com saúde”. Para lidar com assuntos como namoro e puberdade, ele conta com a ajuda da esposa, a quem as meninas chamam cariosamente de “tia” e “boadrasta”.
A relação entre eles mostra como “essa família é muito unida”, mas nenhum assunto “dá briga por qualquer razão”, principalmente quando as meninas chegaram em casa com os nomes dos namoradinhos escritos nas pernas. Olívia e Thalita fizeram o desenho após ver a tatuagem que Priscila fez para o esposo. “Chamei elas no canto e expliquei que elas não têm idade para ter uma paixão tão desenfreada. Falei tudo numa boa”, disse Dudu, que é contra à palmadas. “Nunca levantei a mão pare elas. Para mim, a melhor forma de educar é o diálogo”.
Quando a conversa não funciona, entra o castigo, que é quase sempre o de privar as meninas de andar de bicicleta, jogar videogame ou entrar na internet. “É preciso mostrar para elas que pai é pai, senão, daqui a pouco, elas estão dando mais valor aos coleguinhas na rua”, conta.
Para esse Dia dos Pais – o primeiro com o João -, Priscila e as meninas prepararam um almoço em família. Olívia ainda não sabia que a madrasta havia comprando um Ipad 2 para presentear Dudu em nome dos filhos. Sendo assim, ela terá que decidir o que vai fazer com as moedas que vinha juntando para comprar o presente do pai, já que, com a mesada de R$ 20 que as meninas recebem de Dudu, jamais conseguiriam dar um presente como este. Mas o cantor não se importa: “Não preciso de mais nada. Sou realizado como pai”, disse o sambista, avisando que pretende aumentar a prole: “Quero mais três filhos e adotar outros”.
RIO - Depois de ver a oposição ocupar semana passada a prefeitura de Magé, na Baixada Fluminense, a ex-prefeita Núbia Cozzolino afirmou que nenhum dos membros da família, que domina a política local há quase 30 anos, vai se candidatar ao cargo de prefeito nas próximas eleições municipais. O fato — inédito desde que seu pai, Renato Cozzolino, foi eleito em 1982 — deve-se mais à falta de alguém dentro da família que esteja apto a aproveitar o que restou do capital político associado ao nome do que a um possível desinteresse do clã na administração municipal.
O único membro da família que ainda exerce um cargo público, o vereador Anderson Cozzolino, o Dinho, presidente da Câmara, está impedido de se candidatar por ser irmão de Núbia, afastada da prefeitura em 2009 pela Justiça, poucos meses depois de assumir seu segundo mandato.
— O Dinho deve se candidatar novamente à Câmara e nós vamos nos organizar para lançarmos candidatos em 2014 e em 2016 — diz a ex-prefeita, atual mandachuva do clã.
O problema será reverter a imagem negativa associada ao sobrenome, depois de sucessivas denúncias e acusações de corrupção, improbidade e nepotismo. Até mesmo a sombra da violência que domina a política da região — que virou palco de assassinatos no fim dos anos noventa e no início dos anos 2000 — acompanhou o sobrenome. Nas ruas, o medo é visível nos rostos dos moradores que preferem o anonimato ao falar mal da administração do clã. Há relatos de adversários políticos que dizem ter sido ameaçados por motivos diversos.
Em fevereiro deste ano, David apresentou queixa na 81ª DP (Itaipu) contra o cabo da PM Marcelo Poubel, que foi casado com a juíza. Ele disse ter sido agredido pelo policial que teria invadido a casa de Patrícia Acioli. O casal, que estava no quarto, teria sido obrigado pelo PM a ficar de joelhos. Dayvid e Patrícia teriam ainda sido agredidos com socos e pontapés. No sábado, porém, policiais da DH disseram que Poubel, ouvido por mais de seis horas na sexta-feira, não é considerado suspeito do crime.
Guarita de segurança estava vazia no dia do crime
O fato de a guarita de segurança do local onde morava a juíza Patrícia Acioli estar vazia no dia do crime chamou a atenção da polícia, que anteontem localizou o vigia responsável pelo plantão. Ele esteve na 77ª DP (Icaraí), mas não foi revelado ainda o teor do depoimento. Vizinhos, ouvidos no sábado por repórteres do GLOBO, disseram ter estranhado a facilidade com que os assassinos tiveram acesso à vítima. Até agora, as informações são de que ela foi executada por quatro homens encapuzados em duas motocicletas. Mas ontem já se falava que o crime pode ter sido cometido por uma dupla de bandidos numa moto.
— Aqui tem muita segurança. É estranho como eles conseguiram chegar tão perto dela — afirmou um morador do local, que preferiu não se identificar.
Para chegar até a casa da juíza, os bandidos tiveram que atravessar uma ponte e passar pela guarita. A cerca de 500 metros do local, fica localizada uma unidade do Exército.
Ao chegar à Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, para acompanhar a investigação do assassinato, Nelson Calandra estava acompanhado do presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), o desembargador Antônio Siqueira. Calandra revelou que 12 pessoas são suspeitas de envolvimento com o crime:
- Desses 12 suspeitos de participar do atentado à nossa colega, com certeza, grande parte deles deve ter condenações anteriores.
Desses 12 suspeitos de participar do atentado à nossa colega, com certeza, grande parte deles deve ter condenações anteriores
Após ficar cerca de uma hora reunido com investigadores na DH, Calandra deixou o local por volta de meio-dia. Ele minimizou a afirmação do número de suspeitos de envolvimento no caso:
- A gente sabe que é um número elevado de agressores. Ao menos, mais do que um. O número de 12 agressores é o que está sendo dito pela mídia, o que tem se falado. Não vamos entrar no mérito da investigação. Confiamos na polícia e estamos aqui para prestar solidariedade. Viemos trazer a certeza de que os criminosos sejam presos e processados.
O Disque-Denúncia recebeu até as 22h de sábado 57 denúncias desde que a juíza Patrícia Acioli foi assassinada. De acordo com o ONG, todas as informaçõe estão sendo encaminhandas diretamente para Delegacia de Homicidios. O anonimato é garantido.
Mais cedo, o desembargador Calandra ambém criticou as leis penais brasileiras:
- A juíza Patrícia Acioli é uma vítima das organizações criminosas, de um sistema processual penal onde a Sua Excelência é o réu, e não o juiz, onde as pessoas cometem um crime de morte e saem pela porta da frente junto com a família da vítima. As pessoas só são punidas quando o Supremo Tribunal Federal (STF) chega.
O presidente da AMB ainda cobrou a criação de um sistema de segurança para magistrados:
- O sistema está fragilizado. Não há um sistema de segurança para todo o magistrado. Isso deveria ser responsabilidade do Ministério da Justiça.
Por fim, ele disse que a quantidade de magistrados ameaçados de morte no Brasil pode ser superior ao número divulgado na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Justiça:
- O número de 86 magistrados ameaçados pode ser maior, pois muitos não comunicam.
Desde o início da manhã, cerca de 20 policiais da DH estão nas ruas empenhados nas investigações da morte da juíza Patrícia Acioli.
A chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, chegou à DH por volta das 10h, mas não falou com a imprensa.
AMB critica legislação que permite ao condenado responder em liberdade
A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, também esteve na Divisão de Homicídios do Rio, reunida por cerca de três horas com o delegado Felipe Ettore, titular da unidade.
- A juíza Patrícia Acioli é uma vítima de organizações criminosas e de um sistema processual criminal, em que as pessoas que cometem um crime de morte são julgadas e saem pela porta da frente, junto com a família da vítima. As penas só são cumpridas depois que o caso chega ao STF - afirmou Salandra.
Calandro defendeu a criação de um sistema de segurança próprio para o magistrado brasileiro:
_ A juíza Patrícia Acioli foi morta porque combatia as milícias. Defendo a criação de um sistema para cuidar da segurança de dezenas de juízes ameaçados em todo o país.
Martha Rocha quis apenas se inteirar das investigações sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta em Piratininga, Região Oceânica de Niterói.
- Este é o momento de se analisar todas as informações, tratá-las com coerência e cuidado. E o silêncio neste momento é muito importante. Tenho certeza que a Polícia Civil está trabalhando com todo o seu talento, técnica e dedicação para chegar ao objetivo que é a solução deste caso.
O delegado Felipe Ettore, que preside o inquérito, também não quis comentar a investigação e voltou a afirmar que todas as hipóteses estão sendo verificadas.
Na reunião do diretório municipal do PT, na manhã deste sábado, apenas o vereador Adílson Pires apresentou o seu nome para compor, como vice do prefeito Eduardo Paes, a chapa com que o PMDB vai disputar a reeleição no ano que vem. Paes já havia comunicado à direção nacional do PT que o seu vice seria do partido.
Adílson obteve o apoio de 13 dos15 membros da executiva e de 39 dos 45 integrantes do diretório.
Carlos Minc e Jorge Bittar, outros dois postulantes à vaga, não apresentaram seus nomes.
Gilberto Palmares, que também estava cotado, apresentou sua desistência formal e anunciou sua pré-candidatura a prefeito de São Gonçalo.
A prefeitura de Caraguatatuba esta de brincadeira, quando se trata de fiscalização nas praias, pelo jeito não existe fiscal. Digo isso porque no sábado eu andei em toda orla da praia da Martin de Sá e comprovei o que os usuários vêm reclamando e com razão.
Eu quero denunciar ao senhor prefeito de Caraguatatuba o descaso que parte dos fiscais e solicitar providencias urgente. Os quatro últimos kiosk esta desobedecendo e ocupado o espaço publico (PRAIA) em beneficio comercial.
Hoje eu domingo eu caminhei novamente e posso garantir que tem kiosk colocando, mas de 100 mesas com cadeiras na areia, sem nenhum controle por parte da prefeitura. Basta que o senhor prefeito faça uma visita neste local para comprovar o que estou falando.