Dezenas de jornalistas estrangeiros embarcaram, nesta terça-feira (22), em um voo em Pequim rumo à Coreia do Norte para assistir ao desmantelamento de uma planta onde eram realizados testes nucleares. O anúncio foi feito pela imprensa chinesa.
O desmantelamento acontece poucas semanas antes da cúpula histórica entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, que está prevista para o dia 12 de junho, em Cingapura. Os jornalistas autorizados a fazer a cobertura vêm da China, da Rússia e dos Estados Unidos, segundo a emissora nacional CCTV.
Na Coreia do Norte, os repórteres assistirão a uma cerimônia prevista para acontecer entre quarta e sexta-feira, quando haverá a destruição da planta de Punggye-ri. No local foram realizados seis testes nucleares do regime norte-coreano. O último, mais potente, aconteceu em setembro.
O líder norte-coreano Kim Jong-un anunciou em abril o fechamento da planta, alegando que já havia cumprido seu objetivo e que o trabalho para instalar ogivas nucleares em mísseis balísticos havia terminado.
Controle da fronteira
Nesta segunda-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que a China mantenha um controle rigoroso sobre a sua fronteira com a Coreia do Norte até a assinatura de um acordo de desnuclearização com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que deve ocorrer durante cúpula histórica, em 12 de junho, em Cingapura. Pyongyang ameaçou recentemente cancelar o encontro em razão das exigências americanas de um "abandono nuclear unilateral".
"A China deve seguir forte e rigorosa na fronteira com a Coreia do Norte até que seja concluído um acordo", escreveu Trump no Twitter, sugerindo que a China pode ter aliviado a aplicação das sanções contra Pyongyang.
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