O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, disse que "Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo". Como cita a publicação, a frase de Edinho reforça o recado que o governo Dilma quer dar ao vice, que está cada vez mais distante do Planalto desde que foi deflagrado o pedido impeachment.
Após ter confirmado o pedido de demissão do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho, em entrevista, negou o desembarque em série do PMDB do governo e designou a Temer a missão de "unificar" o partido aliado, afirmando que a chapa Dilma-Temer "é até 2018".
Edinho Silva destacou que "o PMDB é um partido fundamental na coalizão do governo da presidente Dilma. É um partido que tem responsabilidade no governo e na governabilidade".
O ministro recorda que o partido tem sete ministérios importantes para a condução das políticas públicas. Além disso, conta com o vice-presidente da República, Michel Temer, que, segundo Edinho, "até o momento, tem se mostrado extremamente leal e comprometido com a governabilidade. Temer tem adotado uma postura colaborativa, teve papel importante nas vitórias que tivemos no Congresso e tem ajudado muito no diálogo com as forças política".
Sobre Temer não fazer uma defesa do governo diante do impeachment, Edinho Silva diz que "o papel dele será o de alguém que tem opiniões e leituras importantes e sempre se move pensando nos interesses do país e de forma muito colaborativa com a presidente. Temer é hoje uma figura importante na construção da unidade política do PMDB e do diálogo com setores da oposição. Penso que ele vai continuar colaborando com a governabilidade".
No entanto, mesmo após a saída do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho não teme que haja um desembarque do PMBD. "Como eu disse, o elemento unificador do PMDB é o vice A chapa Dilma e Temer é até 2018, portanto, mais do que uma aliança política, que é nítida e sólida, há uma questão institucional. O vice é uma instituição da República. Não tem como haver um descolamento ou um desembarque. Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", destacou o ministro.
Qual a estratégia da presidente para conquistar apoio político e social com os índices de popularidade do governo tão baixos e base no Congresso fragilizada.
Edinho respondeu que o impeachment é um processo jurídico. "Você não pode provocar uma ruptura institucional em um país com uma justificativa política, por conta de uma crise política que você supera com negociação e com construção de uma agenda nacional que unifique o país. A presidente Dilma tem dito que o modelo do Estado brasileiro, que garantiu vitórias sociais e democráticas importantes, precisa ser reformado", frisou.
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