Eduardo Cunha e Pedro Paulo, por diferentes mas igualmente graves motivos, estão sendo pressionados a desistirem parcialmente de seus projetos políticos. Um, o de continuar presidindo a Câmara, e, outro, o de candidato à sucessão de Eduardo Paes. Se eles abdicarem dessas pretensões, fica resolvido o problema.
Aí é que reside a imoralidade. Quem não serve para presidir a Câmara, não serve também para continuar deputado, da mesma forma que, quem não pode ser sequer candidato a prefeito, não pode continuar ocupando o segundo cargo mais importante da administração municipal, que é a secretaria de Governo.
A compensação proposta não passa de prêmio à impunidade.
Esses dois agentes públicos deveriam ser afastados de todas as suas funções para responderem na Justiça pelos crimes dos quais são acusados, sem risco do que já está acontecendo: usar o cargo para obstar investigações.
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