GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 31 de outubro de 2015

Estudo alemão comprova satisfação com alinhador ortodôntico

Pacientes relatam mais conforto e melhor higiene com a placa móvel.

Para comparar o desempenho e o contentamento com o uso do aparelho fixo e do alinhador ortodôntico, pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, na Alemanha, submeteram 100 pessoas aos tratamentos, divididas igualmente entre as duas modalidades. Foram realizados exames clínicos para verificar a saúde bucal dos pacientes antes e depois do tratamento, que durou cerca de seis meses. Ao contrário do aparelho fixo, que não pode ser retirado e tem metais fixados nos dentes, o alinhador é uma placa transparente levemente flexível.
Foi comprovado que o grupo de pessoas que usou o alinhador estava com a gengiva mais saudável e com uma quantidade menor de placa bacteriana dental. Os pacientes também responderam um questionário que avaliou a higiene oral, hábitos alimentares e a satisfação com o tratamento. Apenas 6% dos pacientes com alinhador reclamaram do tipo de tratamento. Entre os que utilizaram aparelho fixo, o índice foi de 36%. A pesquisa foi publicada na revista BMC Oral Health, em junho deste ano.
Com o alinhador, o tratamento é feito por etapas, e em cada uma delas a placa utilizada é substituída por uma mais apertada. O paciente tem que usar o alinhador cerca de 17 horas por dia, podendo retirá-ol para comer e higienizar a boca. Entretanto, o alinhador pode custar de 30% a 50% a mais do que o aparelho ortodôntico e levar entre 20% e 30% a mais do tempo para obter os mesmos resultados.
Jorge Faber, editor do periódico americano Journal of the World Federation of Orthodontists e professor de ortodontia da Universidade de Brasília, acredita que a pesquisa comprova o que já é percebido nos consultórios: o alinhador é mais confortável do que os aparelhos fixos. Isso porque, segundo Faber, o modelo de tratamento foi criado pensando mais no bem-estar do paciente do que na eficiência. “Em média, o uso de alinhador consegue corrigir entre 60% e 70% do problema”, afirma. Mas ele explica que isso normalmente não é um fator negativo para o paciente, já que 100% de eficácia muitas vezes é o ideal do dentista.
Segundo Faber, o alinhador é mais indicado para corrigir giro ou espaço entre dentes. Em casos de problemas de mordida e outros mais graves, é recomendado o uso do aparelho fixo. 

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