O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou um procedimento para apurar a venda da camiseta infantil da Use Huck, de Luciano Huck, que causou polêmica nas redes sociais na última semana. A blusa tinha a frase "Vem Ni Mim Que Eu Tô Facin", o que fez com que a grife fosse acusada de promover a pedofilia.
A assessoria do órgão relatou que houve uma solicitação no centro de apoio promocional da diretoria da infância e da juventude e, por isso, a investigação foi aberta. Os representantes ainda informaram que as peças foram recolhidas e, a partir de agora, será apurado se o direito da criança foi ou não desrespeitado.
FAMOSIDADES
"O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, recebeu denúncia referente à venda de camisetas com frase inadequada utilizando a imagem de uma criança e imediatamente distribuiu a uma das Promotorias de Justiça da Tutela Coletiva, para adoção das medidas cabíveis. Vale destacar que, diante do clamor da população, o próprio site retirou a venda do produto", disse o órgão em nota oficial.
O estilista Rony Meisler, CEO do Grupo Reserva, sócio de Huck na marca, assegurou que a estampa foi aplicada indevidamente na camisa.
"[...] Por erro nosso, todas as artes de Carnaval [inclusive e infelizmente, esta arte] foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão. Assim que percebemos esse lamentável erro, imediatamente retiramos a imagem do ar e decidimos escrever essa carta para explicar tecnicamente o problema conjuntamente com um pedido de desculpa pela falta de bom senso e pelo descuido. Obviamente, não fosse o erro, nem a USEHUCK, nem qualquer outra marca teria a intenção de usar uma imagem como essa para vender camisetas ou para qualquer outro fim", se justificou em comunicado.
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