A Copa do Mundo do Brasil rendeu frutos positivos na geração de oportunidades no mercado de trabalho. Pelo menos é o que garante a Embratur, que divulgou ontem dados relativos aos ganhos do país no período de organização do evento. Ao todo foram criados quase 1 milhão de novos empregos. Deste total, 710 mil são postos de trabalho fixos, enquanto 210 mil, temporários. Foram considerados só vagas com carteira assinada.
“Esta marca é para comemorarmos. Mas o lado bom não é apenas um milhão de empregos com a Copa. Além disso qualificamos os serviços. Os números são animadores”, explicou o presidente da Embratur, Vicente Neto.
Vicente voltou a enfatizar os gastos turísticos durante o período dos jogos, que devem render à economia brasileira pelo menos R$ 6,7 bilhões. De acordo com o órgão, baseando-se em uma previsão feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a cifra, cerca de 0,15% do PIB brasileiro, corresponde ao que será deixado no país no consumo de serviços turísticos.
As informações foram repassadas durante um painel no Centro Aberto de Mídia, em Copacabana, sobre o “Impacto dos Grandes Eventos na Economia Brasileira”. Participaram do evento ainda os professores Pedro Trengrouse, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Lamartine da Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e University of East London.
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