Depois do Fluminense, o Flamengo assinou contrato nesta sexta-feira com o Maracanã S.A., grupo que ganhou do governo do Rio de Janeiro o direito de administrar o estádio. Mas, ao contrário do clube das Laranjeiras, que acertou vínculo por 35 anos, o time rubro-negro assinou só até 31 de dezembro. Também diferentemente do acordo do rival, o contrato do Flamengo dará ao clube um porcentual sobre a receita da venda de todos os lugares do estádio - o Flu ganhará só sobre 43 mil espaços de arquibancada, os mais baratos, atrás dos gols.
Flamengo e Maracanã S.A. não revelaram os termos do contrato, alegaram "confidencialidade". Mas o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, deixou claro: "O torcedor pode comprar qualquer dependência do estádio que com certeza será bom para o Flamengo e para o consórcio, também". A porcentagem da divisão, entretanto, não foi revelada. No contrato com o Flu, somente o consórcio vai lucrar com a venda dos 30.870 lugares de camarotes, assentos corporativos e a arquibancada das laterais do campo.
Até o fim do ano, Flamengo e Maracanã S.A. vão continuar discutindo o contrato mais longo. O clube resiste em assinar por 35 anos. "Este acordo foi feito de maneira muito bem pensada, levando-se em conta a força do Flamengo e seu enorme potencial de geração de receitas", disse Bandeira de Mello. "Até o final do ano, vamos avaliar os resultados financeiros e técnicos obtidos com os jogos no Maracanã para decidir sobre um possível futuro contrato".
O clube informou que está mantido o acordo firmado esta semana com o governo do Distrito Federal para a disputa de seis partidas no Mané Garrincha, em Brasília. No domingo, Vasco e Flamengo disputam o clássico no estádio, às 18h30. O dirigente do rubro-negro lembrou que, na semana passada, o clube teve mais de R$ 2,5 milhões de renda no empate com o Coritiba, por 2 a 2.
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