Bill Gates, fundador e chairman da Microsoft, foi entrevistado por Charlie Rose no programa “60 minutes”, da rede americana de TV CBS, que foi ao ar no domingo (12/05). Intitulado “Bill Gates 2.0”, o programa finaliza com as impressões do entrevistado sobre Steve Jobs, falecido em 2011. O trecho começa aos 11 minutos e 23 segundos do vídeo.
Apesar do espinhoso relacionamento com Jobs, Gates revelou-se um fã de seu rival, emocionando-se em mais de um momento diante das câmeras.
“Steve continuava sendo um grande entusiasta sobre o futuro, apesar de sua doença”, disse Gates na entrevista.
Perguntado sobre o que Jobs tinha que ele gostaria de ter, Gates não hesitou em responder que era o senso de design.
“Ele tinha uma filosofia de que tudo tinha que se encaixar numa certa estética. Ele, com a pequena bagagem de engenharia que possuía, mostrou que um bom design pode levar um produto numa boa direção. E foi assim que produtos fenomenais foram criados”, comentou.
A parte da entrevista que precede as menções a Jobs inicia-se com a apresentação do trabalho filantrópico em que Gates está empenhado à frente da Fundação Bill & Melinda Gates, que também tem o apoio de seu pai.
Em seguida, o entrevistador visita o escritório particular de Gates, onde está exposto o caderno de notas de Leonardo Da Vinci, que adquiriu em 1994 — um documento com 500 anos de idade.
Gates mostrou também engenhocas criadas por sua fundação, como o Zapper, um laser automatizado e certeiro que mata, em pleno voo, mosquitos que transmitem malária. Apresentou também um novo tipo de reator nuclear, mais limpo e menos perigoso para o meio-ambiente, capaz de funcionar 60 anos sem precisar ser aberto ou recarregado com material radioativo.
Logo depois há uma participação do pai de Bill Gates, advogado, que o convenceu a dar parte de sua fortuna em prol de uma causa maior.
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