Servidor do Tribunal de Justiça Clodoaldo Souza Pimentel, preso na terça-feira (9 de abril) acusado de participar de um esquema de compra de decisões judiciais para beneficiar traficantes presos em Mato Grosso, terá o salário descontado enquanto estiver preso, assim como ocorre com qualquer trabalhador que falta o serviço, sem ter como justificar.
O TJ aguarda o recebimento dos autos, que serão encaminhados pela Vara Especializada contra o Crime Organizado, em Cuiabá, a fim de instaurar imediatamente uma sindicância para investigar as denúncias que pesam contra o servidor. Dependendo do teor das provas será aberto sem a necessidade da sindicância - um processo administrativo.
O servidor é acusado de tentar negociar sentença no valor de R$ 1,5 milhão para libertar membros da família Pagliuca, que lidera no Estado uma organização criminosa que atua com tráfico de pasta base e cocaína. Ele e mais 3 pessoas foram presas durante uma operação desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Nenhum comentário:
Postar um comentário