Quanto mais debate, melhor. Dificilmente, porém, esse debate hoje da TV Bandeirantes não será uma monumental chatice --e não só pelo gigantesco número de participantes, alguns deles absolutamente insignificantes.
A eleição paulistana está, por enquanto, marcada pela chatice e mediocridade, que não refletem a efervescência cultural e econômica da cidade. Todos falam em inovação, mas não se ouve uma só proposta inovadora.
Serra é candidato por falta de alternativa e tem o ânimo de quem está casando com a ex-mulher. A sensação da campanha --Celso Russomano-- é um produto midiático, cujo único tema é consumo. Fernando Haddad mostra-se quase um assessor de Lula, cujo partido faz da campanha um trampolim para ganhar o Palácio dos Bandeirantes.
Fala-se que o ponto alto dos debates seria o debate sobre o mensalão, que nada tem a ver com soluções municipais.
Gabriel Chalita quer se mostrar a cara nova, montado no PMDB que, como se sabe, tem ligações com a prefeitura.
Muitos dos nanicos estão aí apenas para ocupar espaço, servir de cabos eleitorais dos candidatos com mais chance e, assim, obter vantagens.
Pelo menos nesse momento, a chatice será o único vencedor do debate.
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