O candidato do PSDC à Prefeitura de São Paulo, José Maria Eymael, defendeu na tarde desta sexta-feira, 24, a redução no número de funcionários de confiança na administração da cidade. "Cargo de gestão tem que ser cargo de carreira, tem que ter plano de carreira, avaliação por mérito", pregou. Na opinião do candidato, apenas os secretários devem ser escolhidos diretamente pelo prefeito. Eymael atacou propostas de eleições diretas para subprefeitos: "Sou contra a eleição direta de subs, vira uma politização dos subs, seria desastroso para a cidade, eles têm que ter afinidade com o prefeito."
Eymael foi o sétimo entrevistado da série Entrevistas Estadão. O candidato comemorou que esta eleição municipal, terceira que ele participa, celebra os 27 anos da sua primeira campanha, em 1985 e do nascimento do seu jingle. O número 27, emendou, é justamente o número de seu partido. O candidato, inclusive, concordou, na entrevista, em dar uma palhinha do seu conhecido jingle.
O candidato condenou a busca por votos entre grupos religiosos. "Essa busca de voto religioso é um escândalo, tem que conquistar votos por propostas e (por ter um) passado", comentou. Eymael defendeu, no entanto, que os candidatos demonstrem suas opiniões sobre temas polêmicos como o aborto - que é contra - e a união estável de homossexuais, que, segundo ele, deve ser respeitada.
"Os eleitores têm que saber a opinião do candidato. Sou a favor do respeito ao homossexual, a constituição prevê. Nossa visão de família, porém, é de homem com mulher", afirmou o candidato.
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