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Até o fim da semana, o Ministério da Saúde vai distribuir 2,2 milhões
de preservativos femininos para os estados e o Distrito Federal. É o
primeiro lote, do total de 20 milhões de unidades que serão distribuídas
este ano.
Terão
prioridade as profissionais do sexo, mulheres que convivem com doenças
sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e pessoas atendidas pelo
sistema prisional. Essa camisinha também pode ser uma opção para
mulheres que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo
masculino com o parceiro.
De acordo
com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, com a camisinha
feminina, a mulher passa a decidir sobre o uso do preservativo, não
deixando a escolha apenas com o homem. “É uma estratégia que faz parte
da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças
sexualmente transmissíveis”.
Desde
1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou
a comercialização da camisinha feminina no Brasil, o Ministério da
Saúde distribuiu cerca de 16 milhões de unidades em todo o país. A meta
para este ano é 25% maior do que o total já adquirido pela pasta.
A distribuição de preservativos masculinos atingiu a marca de 493 milhões de unidades no ano passado, 45% a mais do que em 2010.
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