GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ministro da Pesca quer aumentar consumo de peixe nas escolas públicas

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, anunciou nesta segunda-feira (19) que a pasta fará um levantamento para medir o consumo de peixe nas escolas públicas do País. Segundo ele, os dados obtidos com a pesquisa serão reunidos para viabilizar o aumento da quantidade de pescado oferecida aos alunos.
Crivella, que assumiu o cargo no início deste mês, quer saber se o baixo consumo do produto nas escolas está relacionado a dificuldades com preço e transporte, por exemplo.
- Não sabemos se as merendeiras não estão sabendo preparar o pescado, se o preço está muito alto, se não há congelador nas escolas ou se é problema de transporte. Se as pessoas responderem à pesquisa, vamos poder traçar políticas públicas para desatar nós e garantir esse alimento às crianças.
Segundo o ministro, o objetivo é incentivar a produção, reduzindo o preço do pescado para um valor inferior ao do frango.
- O filé de peixe hoje custa até R$ 30 o quilo, enquanto o frango pode ser vendido a R$ 3,50. Com o filé de tilápia, produzido no Brasil, pode ser possível chegar a esse preço. Para isso, devem haver boas linhas de financiamento [para produtores], com juros mais baratos, o governo pode desonerar os tributos na cadeia produtiva e usar seu poder estratégico de compra, garantindo que a produção da aquicultura familiar chegue à merenda escolar.
Crivella ressaltou que a intenção é também melhorar a alimentação dos alunos com o consumo da carne de peixe.
- Nós queremos introduzir o peixe na merenda escolar porque acreditamos que, dessa maneira, além de um ganho extraordinário na saúde pública, vamos criar bons hábitos nas crianças, elas vão crescer e envelhecer com saúde.
O pescado é uma fonte rica de nutrientes e vitaminas, como cálcio, fósforo, ômega 3 e vitaminas A, B e D, que são essenciais para um crescimento saudável e muitas vezes estão escassos na dieta de crianças, principalmente as de baixa renda.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que cada pessoa tenha um consumo mínimo de 12 quilos de peixe por ano.
No Brasil, a média é de 9,75 quilos anuais por habitante, com exceção da região Norte, onde os habitantes chegam a consumir 150 quilos por ano. A média de países mais desenvolvidos chega a 17. Os japoneses, por sua vez, chegam a consumir 60 quilos anualmente.
Um levantamento feito pelo ministério nos últimos dois anos indicou que as escolas de apenas 456 dos 5.556 municípios brasileiros ofereciam peixe uma vez por semana aos estudantes, o correspondente a 5% dos 50 milhões de alunos do País.
Os nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação de alunos da rede pública de ensino terão até o dia 30 de abril deste ano para responder ao questionário sobre o uso de pescado na preparação da merenda escolar no site do Ministério da Pesca.

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