Jogadores do Inter admitem preocupação com o craque.
Flamengo terá 50 guarda-costas na capital gaúcha
Não é todo dia que alguém que já foi escolhido o melhor do mundo joga futebol em Porto Alegre. Sendo essa pessoa nascida no Rio Grande do Sul o apelo é ainda maior. Ronaldinho Gaúcho voltará ao futebol gaúcho uma década depois.
Desde 2001, quando deixou o Grêmio, ele não disputava uma partida profissional por algum clube na terra onde nasceu. Terá a oportunidade neste domingo, quando o Flamengo visita o Inter, no Beira-Rio, às 16h.
A vinda do gaúcho mexe com a cidade. O Flamengo terá segurança reforçada desde sábado, quando a delegação desembarca no aeroporto Salgado Filho. O clube contratou 50 seguranças que seguirão todos os passos do time, principalmente do Gaúcho.Existe algum temor pelo jogador por causa da sua volta frustrada ao Grêmio no início de 2011.
A intenção era que os guarda-costas estivessem inclusive dentro de campo, mas o Inter e a Federação Gaúcha de Futebol não permitiram que tantas pessoas externas ao evento circulassem nas dependências do estádio. O que é certo é que não será fácil chegar perto do R10 enquanto ele estiver em Porto Alegre.
A precaução é por parte do Inter. É claro que a vinda do ex-jogador do Grêmio tomou conta do ambiente no Beira-Rio. Os jogadores preferiram valorizar o trabalho de todo o time do Flamengo, mas admitem que será uma situação diferente.
“Não sei se tem um jeito de parar ele. Acho que não tem. Ele vai para o lado, para fora e para dentro. Ele tem outra visão. É por isso que é o jogador diferente que é. Temos que tentar dar um jeito. Vamos ter que nos virar no domingo”, projetou o volante Guiñazu.
O protesto aconteceu na sexta-feira. Cerca de 15 manifestantes foram o estádio Beira-Rio protestar contra o fechamento do Instituto Ronaldinho Gaúcho, na capital gaúcha. O projeto social idealizado pelo craque atendia cerca de 700 jovens, mas foi fechado por conta de um desentendimento com a prefeitura quanto ao repasse de verbas.
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