Um avião da companhia aérea portuguesa TAP fez na madrugada deste sábado um pouso forçado no aeroporto de Salvador, após um problema com uma das turbinas da aeronave. De acordo com informações da Globo News, um integrante da tripulação informou que uma turbina teria parado de funcionar.
O voo 186 tinha decolado às 23h desta sexta-feira do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, com destino a Lisboa. Centenas de passageiros estavam a bordo e, após duas horas de viagem, preparavam-se para jantar, quando ouviram um estrondo seguido de fumaça. O avião teve que interromper a viagem e pousar em Salvador.
A estilista Graziella Nudruz, que uma das passageiras do voo, contou à Globo News TV o que ocorreu:
- Na hora do jantar, parte dos passageiros já estava com o jantar, houve um estouro e ninguém entendeu muito bem. Quando a gente percebeu tinha uma fumaça dentro do avião, um cheiro de queimado - contou a estilista
A apresentadora da Globo News TV, Maria Beltrão, que estava no voo, contou que houve um estrondo e começou uma correria de comissários, entrando e saindo da cabine do piloto e fechando portas.
- Pediram licença e recolheram o jantar. Diziam "o comandante já vai avisar". Imagine estar no avião e ver comissários com cara de pânico - disse Maria.
Nos fundos da aeronave, passageiros diziam.
- Eu tô vendo fumaça ali, tô vendo fumaça no motor.
Maria Beltrão diz que o sentimento foi de pânico, que durou cerca de 10 minutos, seguido de um silêncio sepulcral. Os passageiros, segundo ela, ficaram completamente perdidos, pensando o pior. Só então o comandante informou que havia um problema no motor e que o avião faria um pouso em Salvador.
- É muito drama psicológico - relatou Maria.
A apresentadora disse então que os comissários passaram a apresentar novamente o procedimento comum de decolagem, de informar os passageiros sobre os procedimentos em pouso de emergência, quando são indicadas as portas de emergência e o uso das máscaras de oxigênio.
- Ficamos pensando será que vamos pousar no mar, descer por aquele tobogã? Não sei se é praxe repetir o procedimento, mas aí que o pânico foi generalizado no avião - contou.
Maria Beltrão diz que houve uma vibração estranho e ela conseguiu uma certa frieza para lembrar que é comum desligar um dos motores, para acalmar o marido, que viajava com ela no avião, um Airbus A 330. Segundo ela, a aeronave parecia nova.
- Pousamos bem, calmamente, não foi um pouso abrupto - disse Maria, demonstrando um sentimento de alívio.
A Infraero de Salvador informou que o avião da empresa fez um pouso, que não estava previsto, às 1h03m. Os passageiros foram encaminhados a um hotel da capital baiana.
Segundo Maria Beltrão, até 10h30m deste sábado os passageiros continuavam em Salvador sem saber quando embarcariam novamente para Lisboa. Ela disse que nenhum representante da companhia aérea TAP estava no aeroporto de Salvador para prestar esclarecimentos aos passageiros depoisdo pouso forçado, feito com a presença de pelo menos 12 veículos de apoio, entre bombeiros e ambulâncias.
Ela contou que todos foram colocados em uma sala pequena e havia muitas mães com crianças e idosos, onde permaneceram durante duas horas.
- Você não tem ideia. Não tinha ninguém da TAP para dar informação, só gente do aeroporto, dando pouca ou nenhuma informação e só uma agente da Polícia Federal para fazer o desembarque dos estrangeiros, que é feito primeiro. Cerca de 200 brasileiros ali, esperando os estrangeiros passarem. Houve muita falta de organização, ficamos completamente perdidos. Eu não sei o que vai acontecer até agora - disse ela à GloboNews TV, já refeita do susto.
O voo 186 tinha decolado às 23h desta sexta-feira do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, com destino a Lisboa. Centenas de passageiros estavam a bordo e, após duas horas de viagem, preparavam-se para jantar, quando ouviram um estrondo seguido de fumaça. O avião teve que interromper a viagem e pousar em Salvador.
A estilista Graziella Nudruz, que uma das passageiras do voo, contou à Globo News TV o que ocorreu:
- Na hora do jantar, parte dos passageiros já estava com o jantar, houve um estouro e ninguém entendeu muito bem. Quando a gente percebeu tinha uma fumaça dentro do avião, um cheiro de queimado - contou a estilista
A apresentadora da Globo News TV, Maria Beltrão, que estava no voo, contou que houve um estrondo e começou uma correria de comissários, entrando e saindo da cabine do piloto e fechando portas.
- Pediram licença e recolheram o jantar. Diziam "o comandante já vai avisar". Imagine estar no avião e ver comissários com cara de pânico - disse Maria.
Nos fundos da aeronave, passageiros diziam.
- Eu tô vendo fumaça ali, tô vendo fumaça no motor.
Maria Beltrão diz que o sentimento foi de pânico, que durou cerca de 10 minutos, seguido de um silêncio sepulcral. Os passageiros, segundo ela, ficaram completamente perdidos, pensando o pior. Só então o comandante informou que havia um problema no motor e que o avião faria um pouso em Salvador.
- É muito drama psicológico - relatou Maria.
A apresentadora disse então que os comissários passaram a apresentar novamente o procedimento comum de decolagem, de informar os passageiros sobre os procedimentos em pouso de emergência, quando são indicadas as portas de emergência e o uso das máscaras de oxigênio.
- Ficamos pensando será que vamos pousar no mar, descer por aquele tobogã? Não sei se é praxe repetir o procedimento, mas aí que o pânico foi generalizado no avião - contou.
Maria Beltrão diz que houve uma vibração estranho e ela conseguiu uma certa frieza para lembrar que é comum desligar um dos motores, para acalmar o marido, que viajava com ela no avião, um Airbus A 330. Segundo ela, a aeronave parecia nova.
- Pousamos bem, calmamente, não foi um pouso abrupto - disse Maria, demonstrando um sentimento de alívio.
A Infraero de Salvador informou que o avião da empresa fez um pouso, que não estava previsto, às 1h03m. Os passageiros foram encaminhados a um hotel da capital baiana.
Segundo Maria Beltrão, até 10h30m deste sábado os passageiros continuavam em Salvador sem saber quando embarcariam novamente para Lisboa. Ela disse que nenhum representante da companhia aérea TAP estava no aeroporto de Salvador para prestar esclarecimentos aos passageiros depoisdo pouso forçado, feito com a presença de pelo menos 12 veículos de apoio, entre bombeiros e ambulâncias.
Ela contou que todos foram colocados em uma sala pequena e havia muitas mães com crianças e idosos, onde permaneceram durante duas horas.
- Você não tem ideia. Não tinha ninguém da TAP para dar informação, só gente do aeroporto, dando pouca ou nenhuma informação e só uma agente da Polícia Federal para fazer o desembarque dos estrangeiros, que é feito primeiro. Cerca de 200 brasileiros ali, esperando os estrangeiros passarem. Houve muita falta de organização, ficamos completamente perdidos. Eu não sei o que vai acontecer até agora - disse ela à GloboNews TV, já refeita do susto.
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