— Olha, depende... Na verdade, acontece muito pouco. Quando estou triste ou em crise, prefiro ficar sozinha. Acho que colo não adianta. Vão passar a mão na sua cabeça e falar "ah, não fica assim...". E aí? O problema vai sumir? Não, não vai. Mas quando acontece de bater a carência, corro para a minha mãe ou para o João (o publicitário João Vicente de Castro, de 27 anos, com quem Cleo mantém um relacionamento há 1 ano e 9 meses).
— Vocês se casaram?
— Moramos juntos, eu me considero casada. Acho muito superficial essa coisa do ritual do véu, grinalda... Não é o que rege a minha relação, isso não muda nada para mim.
— Sua mãe disse numa entrevista que não vê a hora de ser avó...
— Já falei para ela: adota uma criança e para de me encher a cabeça! (risos) Ela me falou disso algumas vezes, mas não me pentelha. Eu adoro criança! Acho que é um caminho natural, mas ainda não existe um projeto para ser mãe. Estou com 28 anos! Ao mesmo tempo, não acho que um filho impeça alguém de fazer alguma coisa. Tenho um exemplo maravilhoso em casa: minha mãe tem "37" filhos... Viaja, trabalha, faz tudo o que quer, é uma mãe maravilhosa!
— Ela nunca faltou na sua infância, por causa do trabalho?
— Lógico que sim! Mas nada dramático, tipo "Eu não tive mãe" ou "Eu me senti abandonada". O tempo que a gente tinha juntas era de muita qualidade, e ainda é. É de amor de verdade, entendeu?
— Você já fez terapia?
— Não, nunca precisei. Meu trabalho me ajuda a me entender, me aceitar, me criticar, querer melhorar um monte de coisas. Analisar racionalmente um personagem e depois se envolver emocionalmente com ele é complexo!
— Vem cá, do que você tem medo?
— De barata. Muito medo! Medo, não, tenho pânico! Me arrepio inteira!
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