SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil se absteve na votação da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Líbia na quinta-feira e explicou que teme que as tensões se intensifiquem na região.
Dez dos 15 membros do Conselho da Organização das Nações Unidas votaram a favor da resolução, que autoriza uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e 'todas as medidas necessárias' --código para ação militar-- para proteger os civis contra as forças do líder Muammar Gaddafi.
Brasil, China, Rússia, Índia e Alemanha se abstiveram. Não houve votos contra a medida.
'Nosso voto de hoje não deve de maneira alguma ser interpretado como endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência para com a necessidade de proteger a população civil e respeitarem-se os seus direitos', disse a representante permanente do Brasil junto à ONU, embaixadora Maria Luisa Viotti, segundo comunicado enviado pelo Itamaraty.
'Não estamos convencidos de que o uso da força como dispõe o parágrafo operativo 4 (OP4) da presente resolução levará à realização do nosso objetivo comum -- o fim imediato da violência e a proteção de civis.'
A resolução suspende todos os voos sobre a Líbia, exceto os voos de missões humanitárias.
O documento permite que países membros da ONU notifiquem a entidade e a Liga Árabe 'para defender civis e áreas ocupadas por civis sob ameaça de ataque (na Líbia), assim como excluir as forças de ocupação estrangeiras de qualquer forma e de qualquer parte do território líbio'.
'Estamos também preocupados com a possibilidade de que tais medidas tenham os efeitos involuntários de exacerbar tensões no terreno e de fazer mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos', disse a embaixadora brasileira.
'A proteção de civis, a garantia de uma solução duradoura e o atendimento das legítimas demandas do povo líbio exigem diplomacia e diálogo.'
Desde o mês passado, a Líbia está envolvida numa crise política. Tropas do Exército líbio estão em confronto com opositores, que exigem o fim do regime de 41 anos de Gaddafi.
O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 deles permanentes: Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China. Neste ano, África do Sul, Alemanha, Bósnia, Brasil, Colômbia, Gabão, Índia, Líbano, Nigéria e Portugal também compõem a entidade.
Dez dos 15 membros do Conselho da Organização das Nações Unidas votaram a favor da resolução, que autoriza uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e 'todas as medidas necessárias' --código para ação militar-- para proteger os civis contra as forças do líder Muammar Gaddafi.
Brasil, China, Rússia, Índia e Alemanha se abstiveram. Não houve votos contra a medida.
'Nosso voto de hoje não deve de maneira alguma ser interpretado como endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência para com a necessidade de proteger a população civil e respeitarem-se os seus direitos', disse a representante permanente do Brasil junto à ONU, embaixadora Maria Luisa Viotti, segundo comunicado enviado pelo Itamaraty.
'Não estamos convencidos de que o uso da força como dispõe o parágrafo operativo 4 (OP4) da presente resolução levará à realização do nosso objetivo comum -- o fim imediato da violência e a proteção de civis.'
A resolução suspende todos os voos sobre a Líbia, exceto os voos de missões humanitárias.
O documento permite que países membros da ONU notifiquem a entidade e a Liga Árabe 'para defender civis e áreas ocupadas por civis sob ameaça de ataque (na Líbia), assim como excluir as forças de ocupação estrangeiras de qualquer forma e de qualquer parte do território líbio'.
'Estamos também preocupados com a possibilidade de que tais medidas tenham os efeitos involuntários de exacerbar tensões no terreno e de fazer mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos', disse a embaixadora brasileira.
'A proteção de civis, a garantia de uma solução duradoura e o atendimento das legítimas demandas do povo líbio exigem diplomacia e diálogo.'
Desde o mês passado, a Líbia está envolvida numa crise política. Tropas do Exército líbio estão em confronto com opositores, que exigem o fim do regime de 41 anos de Gaddafi.
O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 deles permanentes: Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China. Neste ano, África do Sul, Alemanha, Bósnia, Brasil, Colômbia, Gabão, Índia, Líbano, Nigéria e Portugal também compõem a entidade.
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