O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da maior operação anticorrupção da história do Brasil, alertou que o establishment está "se vingando" para interromper as investigações, como aconteceu na Itália nos anos 1990 com o caso Mãos Limpas.
Em entrevista à AFP em Brasília, Dallagnol defendeu a legalidade dos questionáveis métodos utilizados na operação, que desde 2014 colocou atrás das grades centenas de políticos e empresários envolvidos em uma vasta rede de corrupção centrada na estatal Petrobras.