GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Caraguá e Assis decidem título do futebol nos Jogos Abertos de Juventude‏

As equipes de Caraguá e Assis disputam a medalha de ouro do futebol masculino nesta sexta-feira (1º), às 10h, no Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves (Cemug), no Jardim Britânia. Antes da final, às 9h, os times de Piracicaba e Sorocaba competem pela medalha de bronze.
A partida entre Caraguá e Piracicaba terminou empatada em 1 a 1, no tempo regulamentar. Douglas “Dodô” marcou o gol dos donos da casa. Caraguatatuba assegurou a classificação com uma vitória nos pênaltis por 5 a 4.  Na outra semifinal da chave, Assis venceu Sorocaba por 2 a 0. A equipe de Caraguá é comandada pelo técnico Edinho Mosquito.
As decisões do basquetebol, futsal, handebol, tênis de mesa e voleibol no período da manhã marcam o último dia de competições, em várias regiões do município. Os horários, locais e resultados dos confrontos podem ser conferidos no site www.jogosjuventude.caraguatatuba.sp.gov.br.
Os 33º Jogos Abertos da Juventude – Final Estadual são uma realização da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Caraguatatuba. 

Caraguá incentiva prevenção às DSTs‏

Neste final de semana (2 e 3/07/2016), Caraguá sediará evento regional de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST-Aids) no Serramar Shopping, no Pontal Santa Marina. A população poderá realizar testes rápidos de sífilis e HIV com o objetivo de diagnosticar precocemente e incentivar à prevenção destas doenças. A participação é gratuita.
No dia 2, os testes serão realizados das 14h às 21h e, no dia 3, das 13h às 17h. A Unidade de Atendimento a Moléstias Infectocontagiosas (UAMI) de Caraguá terá seis profissionais da Secretaria de Saúde para a realização destes testes no local. Os casos positivos de moradores do município serão encaminhados à unidade para tratamento.
A ação é uma parceria do programa de Infectologia de Caraguá, São Sebastião e do Governo do Estado.

Serviço - Evento Regional de Prevenção às DSTs/Aids
Dia 02 de julho, das 14h às 21h e 03 de julho, das 13h às 17h. Portaria 4 (próximo à Polícia Federal). Gratuito.
O Serramar Shopping está localizado na Avenida José Herculano, nº 1.086, Pontal de Santa Marina, Caraguatatuba (SP). 

Caraguá é a única cidade do Litoral Norte a receber certificado de qualidade pelo Banco de Dados SIM/SINASC‏

Caraguá é contemplada com o certificado de qualidade do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, a “Premiação Estadual SIM e SINASC”. A certificação foi divulgada no Diário Oficial pela Portaria CCD - 25, de 21-6-2016.
Entre as quatro cidades do Litoral Norte de São Paulo, Caraguá é a única a receber o prêmio, concedido pela Coordenadoria de Controle de Doença (CCD) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
De acordo com a coordenadoria, o certificado foi atribuído a cidades do Estado que apresentaram os bancos de dados do SIM e do SINASC com o padrão de qualidade definido e categorizado de acordo com os critérios estabelecidos na portaria CCD/SES-SP - 18/2016.
O objetivo da certificação é incentivar os municípios estaduais na busca pelo padrão de qualidade deste sistema; mediante a necessidade de normatizar a avaliação dos bancos de dados do SINASC e do SIM de forma a garantir a padronização do processo desenvolvido pelos municípios no Estado de São Paulo em busca de melhorias no sistema.
O secretário de Saúde de Caraguá, Dr. Juan Lambert, parabeniza toda a equipe da diretoria de Saúde Coletiva da Secretaria de Saúde e agradece todos pelo empenho e resultado alcançado.
A certificação, junto a outros 129 municípios do Estado, será em cerimônia solene em data e local a serem divulgados no Diário Oficial.

Sem presença da Funai, índios assumem proteção das terras

Cansados de esperar por fiscalizações mais frequentes da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ibama e da Polícia Federal, o povo Guajajara da terra indígena (TI) Arariboia, no Maranhão, resolveu reagir. “A gente resolveu formar uma comissão de lideranças e caciques. Essa comissão achou melhor que a gente tivesse os nossos próprios guardiões da terra, pra gente mesmo defender o nosso território”, conta Suluene Guajajara, uma das lideranças do povo. Esses guardiões Guajajara receberam das lideranças uma missão: percorrer todos os 413.000 hectares do território em busca dos invasores atraídos pelas riquezas naturais, sobretudo a madeira.
Ao protegerem a própria área, os indígenas buscam garantir seu direito de usufruto exclusivo dela, como determina a Constituição. Antes de saírem para a guarda, os índios comunicam à Funai e, ao flagrarem qualquer invasor, o cercam e avisam às autoridades. O risco, porém, os acompanha a cada passo da ronda.
“Os guardiões sofrem muita ameaça. Eles não podem mais fazer compras na cidade, por exemplo. As pessoas que lucram com a exploração das nossas terras ficam falando que vão queimar, vão cortar o corpo dos guardiões. Eles até colocam preço na cabeça dos guardiões: quem matar um leva dez mil reais, 15 mil reais”, diz. A voz de Suluene estremece, os olhos enchem d’água. “A gente vive com muito medo.”
As ameaças de morte já se concretizaram. Só neste primeiro semestre de 2016, quatro Guajajara (Aponuyre, Genésio, Isaías e Assis) foram violentamente assassinados no período de um mês, dois deles a pauladas, e um deles, Aponuyre, tinha apenas 16 anos.
Outro índio assassinado, Assis Guajajara, era um guardião. “Infelizmente isso não é novidade, a gente se acostumou a viver com medo. Em 2007, os madeireiros já tinham matado outro indígena, um senhor da aldeia Lagoa Comprida. E eles nunca pararam de nos ameaçar”, conta. “A Funai vai lá na terra uma vez, faz uma ação, coíbe alguns madeireiros, mas é só a Funai sair que eles voltam. A gente fica oito, dez dias protegidos, mas a Funai vai embora. Os próprios funcionários são ameaçados na estrada pelos madeireiros. E parece que eles são avisados: quando a operação da Funai chega, eles saem e não estão mais lá”, desabafa Suluene.

Queda livre nas fiscalizações

A morte dos Guajajara vem na esteira de um cenário preocupante para os povos indígenas brasileiros: a queda livre nas ações de fiscalização em terras indígenas pela Funai. Segundoo último relatório de gestão do órgão indigenista, em 2011 foram 227 ações de fiscalização e, em 2014, o número caiu para 92 ações, queda vertiginosa de 59%. O relatório aponta uma razão para a redução das ações de fiscalização: a insuficiência de recursos orçamentários, fato que “limita o desempenho das ações da Diretoria de Proteção Territorial no cumprimento de suas atribuições legais, principalmente para a implementação de ações de monitoramento territorial, que têm tido uma expressiva redução nos últimos anos”.
Levantamento realizado pela Pública indica que a redução das ações de fiscalização se encaixam em um quadro mais amplo da dinâmica orçamentária da Funai. Embora o orçamento geral do órgão tenha apresentado leve crescimento nos últimos dez anos, houve uma forte redução da verba destinada às atividades de fiscalização da Funai, que tem a responsabilidade de zelar por uma área indígena equivalente a 13% do território nacional. Em 2015, por exemplo, o que se gastou com fiscalização representa menos da metade do que se gastava há dez anos.
Suluene avalia que a Funai padece de apoio do Estado brasileiro. “A gente que é do movimento indígena sabe que o governo não vem dando condições para que a Funai faça o seu trabalho direito. A Funai não tem funcionários pra conseguir fiscalizar nada. E isso é pelas pressões políticas que eles vêm sofrendo. Mas, enquanto isso acontece, os povos indígenas correm muito risco”, diz a líder Guajajara.
No ano passado, após dois meses seguidos, um incêndio tratado pelos Guajajara como criminoso consumiu mais da metade (53,2%) da TI Arariboia. Os madeireiros são apontados como os principais responsáveis pelo início das queimadas na região. “Nossa caça fugiu ou morreu, e a gente não tem mais como viver de acordo com a nossa cultura”, lamenta Suluene.
Com o incidente, a saúde alimentar e a sustentabilidade dos Guajajara deixou a comunidade em situação delicada. “A terra não consegue mais nos alimentar. E uma das formas que mais ameaça a gente é a alimentação”, diz. Segundo ela, frango da granja, biscoito e refrigerante passaram a ser consumidos pela comunidade. “Agora temos casos de diabetes, hipertensão, câncer. Antes a gente tinha doença espiritual, mas o nosso pajé curava. Só que o nosso pajé não cura um câncer, não cura diabetes”, diz.

Reestruturação pela metade?

A situação relatada pelos índios com a pouca fiscalização do órgão indigenista é um dos nós que colocaram a Funai na berlinda em vários momentos de sua história. Na gestão de Márcio Meira (2007-2012), uma mudança estrutural por meio de dois decretos (7056/20097778/2012) dividiu opiniões dentro e fora do órgão. “A ideia dos decretos de reestruturação foi um grande esforço de adequar a Funai à Constituição de 1988 e garantir a autonomia indígena”, afirmou Meira.
A mudança na Funai foi recebida à época com ressalvas (e protestos) pelos povos indígenasmovimentos sociais, funcionários e até por ex-presidentes do órgão, sobretudo pela diminuição do número das antigas Administrações Executivas Regionais em comparação às CRs criadas na reestruturação.
A retirada dos postos indígenas das aldeias é criticada pelo ex-presidente da Funai Mércio Gomes (2003-2007). “[A reestruturação] foi péssima porque retirou os postos das terras indígenas. Hoje todo mundo está nas terras indígenas, menos a Funai. Tirar os postos indígenas foi algo completamente absurdo”, critica. “No Mato Grosso, por exemplo, você tem várias Coordenações Técnicas Locais próximas às terras dos Xavante, mas ninguém dentro das terras para coibir os conflitos que ocorrem lá. Essa reestruturação esvaziou a Funai”, avalia.
Meira defende a medida tomada por sua gestão. Ele explica que a reestruturação começou em 2007, com base em um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e com estudos da própria Funai. “Nós elaboramos uma reforma processual que, lamentavelmente, não pode ser continuada nas gestões posteriores”, avalia.
Para ele, os concursos públicos contínuos eram um passo fundamental na reformulação proposta. “Havia a expectativa de que o Ministério do Planejamento desse continuidade aos concursos a cada ano, o que não aconteceu”, reclama.
O sócio-fundador do Instituto Socioambiental Márcio Santilli, que já presidiu a Funai (1995-1996) na gestão de Fernando Henrique Cardoso, vê “vários méritos” na reestruturação de Meira, mas pondera que os concursos públicos perderam efetividade. “A Funai tem uma enorme dificuldade de basear pessoal nas pontas, especialmente no caso das terras indígenas que, muitas vezes, são áreas remotas”, avalia.
Gustavo Vieira, servidor da Funai e membro do Movimento de Apoio aos Povos Indígenas (Mapi), avalia que a reestruturação do órgão deu novo perfil ao funcionário da Funai, que passou a ser mais “articulador de políticas locais” e menos um agente que “atende demandas diretas do índios”. “O chefe de posto tinha mais ou menos essa função, ou seja, seria uma espécie de ‘cacique branco’, que se relacionava com os índios de uma forma meio assistencialista”, opina.
A despeito das críticas, Vieira vê uma institucionalidade maior do órgão com a reestruturação. “A retirada dos postos avançados de dentro das aldeias e a criação das CTLs nas cidades deram uma articulação melhor dos funcionários da Funai com as prefeituras, com as secretarias municipais e estaduais.”

Lado indígena

Sônia Guajajara, liderança da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), é assertiva sobre a questão: “A reestruturação está só no papel e a Funai só tem se distanciado dos conflitos das terras indígenas”.
Telma Marques, da terra indígena Araçá e membro do Conselho Indígena de Roraima, considera que a Funai passou pela reestruturação para definir várias situações, mas que “falta muita coisa para que haja uma atuação direta com os povos indígenas”.
Segundo ela, a fiscalização é um dos grandes problemas. “Todas as ações dentro das terras ainda são pequenas. Há um contingente mínimo de pessoas para fazer as ações, o que acaba inviabilizando o trabalho da Funai.”
Segundo o último relatório de gestão do órgão, os cortes nas atividades de proteção territorial foram de 50% entre 2008 e 2014. O Governo ainda não regulamentou o poder de polícia da Funai, algo previsto na lei que criou o órgão em 1967. “Hoje não está muito claro o papel da Funai. A gente está vendo que a Funai está sem braço para garantir a segurança dos povos indígenas. Mas enquanto isso a gente é que está sofrendo na pele”, conclui Rosimeire Maria Vieira Teles, do povo indígena Arapaso, da TI Alto Rio Negro.
Para além do debate sobre a reestruturação da Funai e a autonomia indígena, a violência contra esses povos é uma realidade crescente. As pressões a que os povos indígenas estão submetidos são as mais diversas: vão de ameaças de narcotraficantes às de madeireiros, passando pelo garimpo ilegal, a pecuária extensiva e megaempreendimentos públicos e privados (hidrelétricas, estradas, barragens de mineração etc.).
Este vídeo faz parte do especial Amazônia em Disputa. Leia o restante do material aqui.

Programa de proteção já acolheu 133 indígenas

Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (arquivo 1 e 2) mostram que 38 indígenas estão incluídos atualmente no Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos, mantido pelo governo federal. Outros 43 passam por uma triagem e 15 estão em análise. Ao todo, 133 índios foram acolhidos pelo programa entre 2009-2016.
A situação de insegurança corrobora os relatórios sobre violência contra os povos indígenas elaborado desde 2003 pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Somente em 2014, ano do último levantamento, 138 indígenas foram assassinados no país, número mais alto da história do relatório. A média anual é de 68 assassinatos.

Brasil tem cerca de 5 mil obras paradas

Museu da História de São PauloDe Norte a Sul do Brasil, milhares de empreendimentos iniciados com o dinheiro público estão parados, sem perspectiva de retomada. Um levantamento feito pelo ‘Estado’ mostra que há, pelo menos, 5 mil obras paralisadas no País inteiro, num total de investimentos de mais de R$ 15 bilhões. Os projetos estão espalhados por vários setores e incluem restauração e pavimentação de rodovias, expansão de ferrovias, escolas, construção de prédios públicos e saneamento básico.
O trabalho foi elaborado com base em informações dos tribunais de contas dos Estados (TCEs), programas online de acompanhamento de obras e levantamento dos Ministérios de Cidades, Integração Nacional e Transportes a pedido da reportagem. Embora seja alarmante, o resultado pode ser considerado conservador: de todos os TCEs consultados, dez tinham acompanhamento dos projetos (municipais e estaduais), como o tribunal do Paraná, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.
Os prejuízos causados pela paralisação de obras são incalculáveis, afirmam especialistas. Além do transtorno para a população, que não contará com os benefícios dos projetos, a situação representa um grande prejuízo para os cofres públicos, com o inevitável aumento dos custos numa retomada da obra. Outro reflexo está estampado no crescente avanço do desemprego no País. Importante indutor de emprego e renda, o setor da construção já demitiu mais de 700 mil pessoas com carteira assinada de novembro de 2014 para cá. “A situação piorou muito no último ano. As obras que não pararam estão com ritmo bastante lento”, afirma o presidente da Confederação Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins.
Com o País afundado numa das piores crises da história, falta dinheiro para quase tudo, especialmente para a continuidade dos investimentos. O problema é que a deterioração das contas do governo federal tem um efeito cascata nas finanças de Estados e municípios, que hoje não têm dinheiro nem para pagar os funcionários públicos. Com as contas no vermelho, a medida mais fácil – e mais perversa – é cortar investimentos. “Boa parte das obras dos governos estaduais e municipais é feita com recursos de convênios do governo federal. Eles não têm recursos para tocar os projetos”, afirma Martins.
O enfraquecimento da economia brasileira, no entanto, é apenas um dos motivos da paralisia generalizada de obras Brasil afora. Há questões crônicas como projetos malfeitos, burocracia, entraves ambientais e falta de planejamento. Na pressa para começar a construção, muitas obras começam sem ter um projeto executivo adequado – medida que atrasa os empreendimentos e dá margem à corrupção.
“A falta de planejamento é muito presente nas obras públicas”, afirma o auditor Alfredo Montezuma, do Núcleo de Engenharia do TCE de Pernambuco. Ele afirma que o Estado tem hoje 514 obras paradas, no valor de R$ 3,7 bilhões. Outros 913 projetos, cujos contratos somam R$ 3,08 bilhões, estão em fase de análise e têm indícios de paralisação.
Um dos empreendimentos parados em Pernambuco era para ter sido concluído na Copa. Trata-se da implementação da Hidrovia do Rio Capibaribe – um sistema fluvial para o transporte de passageiros. Segundo a Secretaria das Cidades do Estado, 8,5 quilômetros do rio foram dragados na primeira etapa do trabalho. Mas os serviços tiveram de ser interrompidos por falta de uma solução da prefeitura de Recife para as palafitas que ficam no entorno. “Os governos conseguem dinheiro para o projeto, mas as desapropriações têm de ser feitas com recurso próprio. Aí não tem dinheiro, a obra para e tudo o que foi feito corre o risco de se perder”, diz Montezuma.
Enquanto isso, o Brasil sofre com uma infraestrutura precária e com baixas taxas de investimentos, que neste ano recuaram para em 16,9%. Mas, nem mesmo nos tempos de bonança, o País conseguiu superar 21%, taxa considerada mínima para uma nação em desenvolvimento. Um dos motivos é a dificuldade de levar adiante os empreendimentos, seja em qual for a esfera pública, se federal, estadual ou municipal.
Projetos. No Paraná, por exemplo, um total de 314 municípios estão com 2.081 obras paradas; em Minas Gerais, 224; Rio Grande do Sul, 345; e Santa Catarina, 154 projetos. No governo federal, o Ministério de Cidades informou que tem 311 empreendimentos parados no Minha Casa Minha Vida e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já a carteira do Ministério de Integração Nacional está com 35% das obras paralisadas e 24,5% em ritmo lento. Nos Transportes, são 43 projetos.
Na opinião do economista Cláudio Frischtak, da consultoria Inter.B., os governos terão de priorizar empreendimentos para tentar mudar esse quadro. “É preciso definir o que dá para tocar adiante e o que pode ser transferido para a iniciativa privada.”

Ministro do STF: Corrupção passou a ser espantosa regra



O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou nesta quarta-feira (29) que a corrupção se tornou a "espantosa regra" por causa da impunidade e disse que a sociedade brasileira não tolera mais esse fato.
"Corrupção, sonegação, lavagem de dinheiro passaram a ser a espantosa regra", disse, durante seminário realizado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), em Brasília, para discutir grandes casos criminais do Brasil e da Itália.
E completou: "O errado virou a regra e todo mundo passou a operar nessa regra". Para ele, ainda há uma cultura no Brasil que valoriza a corrupção. O ministro deu o exemplo de duas empresas, na qual em uma seu funcionário investe em baratear os custos para aumentar o lucro, enquanto outra tem um empregado que possui proximidade com agente público e paga propina.
"Nós vivemos ainda em um país em que esse segundo funcionário é mais valorizado do que o primeiro", afirmou Barroso.O ministro voltou a defender o fim do foro privilegiado e afirmou que o Supremo não está preparado para instruir e julgar ações penais como uma primeira instância.
"O prazo médio para recebimento de uma denúncia no Supremo é de 617 dias. Isso é um escândalo", disse Barroso. 

Este é o deputado que vai atrasar MAIS UMA VEZ cassação de Cunha



O recurso contra a cassação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), só será votado na próxima semana. O adiamento foi anunciado hoje sobre relator, deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), aliado do peemedebista.
Fonseca irá se reunir com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) nesta quarta-feira para discutir o prazo. Pelo regimento, a comissão teria cinco dias desde a escolha da relatoria para votar o texto. Dessa forma, o relator teria de apresentar o parecer na quinta-feira.
Como nesta semana os deputados foram dispensados das atividades devido às festas juninas no Nordeste, não haverá sessão da comissão.
"Eu entendo que o Brasil tem pressa e eu preciso apresentar esse relatório dentro do prazo, agora vocês observem que é um trabalho que eu vou ter que me debruçar agora durante todo o final de semana. Vou me reunir amanhã com a assessoria técnica da Casa para começar esse relatório", afirmou Fonseca.
Réu na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é alvo de processo que pode levar a perda de mandato. O Conselho aprovou por 11 votos a nove o relatório de Marcos Rogério (DEM-RO), pela cassação. Após análise do recurso, o texto vai a plenário, onde são necessários 257 votos, em votação aberta, para o afastamento definitivo do peemedebista.
No recurso de 64 páginas, Cunha destaca supostos vícios de ilegalidade e inconstitucionalidade e pede que sejam declaradas nove nulidades parciais e sete nulidades totais no processo disciplinar.
Entre os pontos questionados pelo deputado afastado, está a manutenção da relatoria do caso com Rogério após este ter saído do PDT para ir para o DEM. Com a troca, Rogério passou a ser do mesmo bloco do PMDB, sigla de Cunha, no Conselho de Ética. Por isso, o peemedebista alega que Rogério estaria impedido de ser relator.
Ele também considera que a votação nominal do texto o prejudicou por provocar um "efeito manada". O deputado critica ainda ausência de defesa preliminar, aditamento ao processo, impedimento do presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), desproporcionalidade da sanção aplicada, entre outros pontos.
Impedimento
Nesta terça-feira (28), Araújo disse que enviaria à CCJ notas taquigráficas em que Fonseca critica a atuação do Conselho. O relator disse que não irá renunciar. "O rótulo é quem é da base é aliado do Eduardo Cunha. Isso não me ofende. Isso não me traz nenhuma preocupação."
Em 7 de abril, em discurso no plenário da Câmara, Fonseca criticou depoimentos no Conselho de testemunhas relacionadas à acusação de recebimento de propina.
"Qual é o objeto de investigação do Conselho de Ética? Saber se o denunciado praticou crime de decoro parlamentar, se ele mentiu dizendo ter conta ou não. Agora, pasmem! Quem esteve no Conselho de Ética agora é carregador de mala de dinheiro, carregador de mala de dinheiro. Ele foi para o Conselho de Ética e lhe foi perguntado: O senhor tem comprovante do depósito da conta? Não, senhor. O senhor sabe qual é a conta? Também não sei. O senhor sabe se há conta? Também não sei. Por que não mandaram esse cidadão embora? Temos que ter um senso de justiça apurado, senão isso aqui vira esculhambação."
Fonseca se justificou alegando que apenas defendeu a celeridade da tramitação nesta fala. Ele também negou ter procurado integrantes do Conselho. Deputados afirmam que, em dezembro, ele criticou o parecer do primeiro relator, deputado Fausto Pinato (PP-SP), pela admissibilidade.
O deputado do PROS disse ser membro da CCJ há cinco anos e admitiu ter ido à casa de Cunha algumas vezes na função de líder do PROS. Mas afirmou não se lembrar de ter visitado o peemedebista no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pelo afastamento.
Ele não adiantou se acatará os questionamentos de Cunha. "Não estou dizendo que não há o aspecto político, mas um relatório como esse, exige da minha parte como relator ser bastante técnico e procurar da melhor forma possível não sofrer influências políticas", afirmou.
Se o parecer for a favor do peemedebista e o texto for aprovado na CCJ, o processo volta para o Conselho do ponto em que foi identificada a incorreção.

Procuradoria reitera pedido de condenação de Russomanno


Em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a Procuradoria-Geral da República reiterou nesta quinta-feira (30) pedido para que seja mantida a condenação do deputado Celso Russomanno (PRB-SP) por peculato (desvio de dinheiro público).
A Procuradoria também requereu que o Supremo dê celeridade à análise do recurso da defesa contra a condenação de a dois anos e dois meses de prisão -convertidos em penas alternativas por ter nomeado como funcionária de seu gabinete, entre 1997 e 2001, a gerente de sua produtora de vídeo, a Night and Day Promoções.
O Supremo, no entanto, realiza sua última sessão do semestre nesta sexta (1º), quando os ministros entram em recesso. As atividades só serão retomadas em agosto.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Russomanno lidera com 26% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope da semana passada.
O julgamento pode inviabilizar sua candidatura. Pelo calendário do Tribunal Superior Eleitoral, o prazo máximo para que um candidato requeira seu registro é 15 de agosto e a data-limite para que o juiz eleitoral analise o pedido é 12 de setembro.
O deputado foi acusado de ter usado uma funcionária de seu gabinete, paga pela Câmara, para trabalhar em sua produtora de vídeo em São Paulo, entre 1997 e 2001.
Ele só foi julgado e condenado em fevereiro de 2014. Como à época ele estava sem mandato, a sentença de dois anos de prisão, convertidos em trabalho comunitário e cestas básicas foi proferida pela primeira instância da Justiça Federal.
O político recorreu. Quando Russomanno assumiu o atual mandato na Câmara, em 2015, o recurso foi para o STF, devido ao foro privilegiado.
Se o Supremo inocentar Russomanno ou deixar de julgá-lo até a análise de seu registro de candidatura (em tese, até 12 de setembro), ele estará livre para a disputa.
Ao STF sua defesa negou que ele tenha cometido o crime. Ele disse que a funcionária atendia consumidores em seu gabinete político em São Paulo que funcionava no mesmo endereço de sua produtora e cuidava da emissão de passagens aéreas. 

'Tive vergonha de denunciar', diz Luiza Brunet


No programa, Luiza deu detalhes sobre a revelação de ter sido agredida pelo marido 
Luiza Brunet: no topo aos 48 anosEm nota enviada ao programa Fantástico na noite deste domingo (3), a atriz Luiza Brunet comentou a denúncia que fez contra o ex-companheiro Lirio Parisotto. No texto, ela comentou que sentiu vergonha e medo de denunciar o empresário, um dos 600 mais ricos do mundo. O programa também divulgou uma imagem exclusiva de Luiza com um hematoma no rosto, que teria sido provocado por um soco de Parisotto. Para ela, passadas as dores físicas, as marcas psicológicas daqui para frente serão as mais difíceis de curar.
"Mantive uma união estável com um homem que acreditava que cuidaria de mim. Me enganei. Fui vítima de agressão. Tive medo de denunciar, tive vergonha", disse ela na nota reproduzida pelo programa de TV.
A reportagem entrevistou o promotor que está cuidando do caso, e ele afirmou não ter dúvidas de que a agressão realmente aconteceu. As provas reunidas pela ex-modelo incluem exames e a foto de seu rosto. No exame foi possível detectar que Luiza lesionou as pernas, tinha hematomas no rosto e quatro costelas quebradas. 
Na última sexta (1º), a ex-modelo revelou em entrevista à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, ter sido espancada pelo ex-namorado na madrugada do dia 21 de maio. No relato, ela contou que o casal estava em Nova York, mas ela teve que voltar às escondidas após um momento de exaltação de Parisotto.
brunet_qdZY7yGDurante a entrevista ela afirmou que o empresário teria se alterado durante um jantar com amigos. Luiza afirma que após a conversa, ao chegarem no hotel, ele iniciou uma série de agressões verbais e, em seguida, a acertou com um soco no olho e lhe disparou uma sequência de chutes. No relato, ainda consta que o empresário a teria imobilizado e quebrado quatro de suas costelas. O fim da tortura acabou quando a modelo ameaçou gritar pelo concièrge. Ela teria conseguido escapar e se trancou no quarto até a manhã do dia seguinte, quando retornou ao Brasil.
"Eu sempre tive uma família estruturada e sempre fui discreta em minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil. É um desrespeito em relação à gente. O que mais nos inibe é a vergonha. Há mulheres com necessidade de ficar ao lado do agressor por questões econômicas, porque está acostumada ou mesmo por achar que a relação vai melhorar", relatou à publicação.

Assassinato de estudante da UFRJ pode ser crime homofóbico, afirma delegado

O delegado Fábio Cardoso, que atua na Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro e é responsável por investigar a morte do estudante Diego Vieira Machado, afirmou neste domingo (03/07) que o crime pode ter motivação homofóbica.
Aluno da UFRJ é encontrado morto às margens da Baía de Guanabara
"Diego era homossexual e vinha recebendo ameaças homofóbicas e racistas nos últimos dias. Então há uma linha forte de investigação que aponta que a motivação desse crime tenha sido homofobia", afirmou.

O corpo do estudante Diego Vieira Machado, de 30 anos, foi encontrado na noite deste sábado (02/07) numa das vias do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão, na zona norte da cidade. Diego, que estudava Letras e morava no alojamento da instituição, tinha marcas de espancamento. Ele estava sem roupas e sem documentos.
A família do jovem é do Pará e foi avisada pela reitoria da UFRJ, que lamentou a morte do jovem em nota oficial. "A reitoria se junta aos amigos e familiares do estudante neste momento de dor e informa que acompanhará de perto as investigações sobre o caso junto às autoridades policiais", diz o texto.

Luiza Brunet revela foto após ser agredida pelo namorado: "Tive vergonha de denunciar"

<p>Após revelar que foi espancada pelo ex-namorado, Lírio Parisotto, Luiza Brunet liberou uma imagem sua após a agressão na edição do "Fantástico", da TV Globo, deste domingo (3). No clique, é possível ver a modelo com um hematoma no rosto. </p><p><b>VOCÊ VIU?</b> <a href="https://famosidades.com.br/famosidades/apos-denuncia-de-luiza-brunet-lirio-parisotto-passeia-por-nova-york.html">Após denúncia de Luiza Brunet, Lírio Parisotto passeia por Nova York </a></p><p>"Tive medo de denunciar, tive vergonha", disse no dominical. </p><p>A mãe de Yasmin Brunet revelou que os laudos médicos e fotografias já estão com a polícia para comprovar à violência sofrida. </p><p>"Fui vítima como milhares de milhares brasileiras", lamentou. </p><p>Entenda o caso: Luiza Brunet revelou que apanhou de Lírio Parisotto durante viagem do então casal a Nova York, nos Estados Unidos, e que ficou bastante machucada - com hematomas e quatro costelas quebradas. </p>

Bom dia! Que seu dia seja igual a vontade de Deus: bom, perfeito e agradável.



A filha do ator e músico Tony Tornado foi encontrada no fim da tarde deste sábado (2), após ficar desaparecida por seis dias. Aretha Pearl, que é chef de cozinha, sofre de depressão e já passou por diversas clínicas psiquiátricas. A mãe da moça, Maritza Cavalcanti, deu entrevista ao Blog do Guilherme Araújo na manhã deste domingo (3) e falou sobre o caso.

“Ela foi encontrada ontem (sábado) de tardinha. Foi uma semana desgastante, estou bastante cansada. Mas com o coração mais leve, o pesadelo acabou. Não é fácil ficar sem notícias de um filho. Estava muito angustiada. Agora, posso respirar”, comentou a Maritza.
A filha de Tornado desapareceu no dia 26 de junho, em São Paulo, onde ela e a família vive. O último contato da moça com a mãe foi feito para saber se ela estava bem.

domingo, 3 de julho de 2016

Palavras do ministro Marcos Pereira, no Palácio do Planalto.

O ministro Marcos Pereira acaba de discursar, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Michel Temer e de ministros da equipe econômica, para empresários e representantes de associações comerciais e industriais de todo o Brasil. Veja os principais trechos:

"Em pouco mais de 40 dias deste novo governo já é possível sentir a confiança brotar no setor produtivo e na sociedade, em cada canto do País".
"A participação dos empresários brasileiros na recuperação da nossa economia é essencial. O governo não fará nada sozinho".
"O MDIC é a 'casa' do setor produtivo brasileiro. Me propus a ser um agente facilitador na Esplanada junto aos meus colegas ministros".
"Estamos empenhados num só propósito, que é fazer com que o Brasil saia rapidamente da crise econômica e volte a crescer, gerando empregos".
"Precisamos dialogar e construir consensos a quantas mãos forem necessárias. A equipe econômica do novo governo escolhida criteriosamente pelo presidente Michel Temer tem demonstrado que os empresários brasileiros podem voltar, e já estão, a confiar no Brasil".
"Aproveito para reafirmar os quatro pontos que têm norteado minha gestão à frente do MDIC: desburocratização; redução de custos; aumento da produtividade e atração de investimentos. Creio que este é o caminho do desenvolvimento".

Hora da verdade e saber quem é quem

Agora chegou a hora de ver quem realmente vai assumir o discurso dos últimos 4 (quatro) anos...

Você que fica pelos pelas esquina, bares, corredores da prefeitura e câmara falando do prefeito, enviando documentos para os blogueiros denunciar e outras situações...

CASA DA MOEDA PARALISA PRODUÇÃO DE PASSAPORTE



A produção nacional de passaportes acaba de ser suspensa pela Casa da Moeda (CMB). Segundo a empresa, a suspensão foi motivada por falha em uma das máquinas utilizadas na criação do documento.

A situação deve voltar ao normal somente na próxima semana, já que a peça com defeito será importada da Alemanha. 

“Em paralelo, a CMB busca uma alternativa para agilizar a retomada da produção. A CMB se desculpa com a população por todos os transtornos”, afirmou a notificação do órgão.

Em comunicado oficial, a Polícia Federal validou a suspensão decretada pela Casa da Moeda. “A Polícia Federal não poderá cumprir os prazos de entrega inicialmente previstos nos postos de emissão de passaportes. De acordo com a CMB”, alertou a carta.

Dicas para os pré-candidatos e vereadores de Caraguatatuba referente “Como funciona o Sistema Proporcional”


Na eleição proporcional é possível votar tanto diretamente no candidato quanto no partido ou coligação, diferentemente da eleição majoritária, onde só é permitido votar no candidato.
A eleição para vereador é definida através do sistema proporcional, onde primeiramente são calculados os partidos e coligações que obtiveram mais votos, e só a partir daí as vagas disponíveis em cada município são distribuídas entre os candidatos mais votados de cada partido.

Quantidade de vereadores por município:

Para entender o sistema proporcional é necessário saber que o número de vagas disponíveis para o cargo de vereador dependerá do número de habitantes e da lei de cada município, juntamente com o que diz o art. 29 da Constituição Federal. Este artigo limita as vagas de vereadores de acordo com o número de habitantes, por exemplo, um município com 15.000 habitantes pode ter no máximo 9 vereadores, enquanto as cidades com mais de 8 milhões de habitantes devem ter até 55 vereadores.

Etapas do sistema proporcional:

A divisão das vagas entre os partidos e coligações se dá através de três etapas. Primeiramente é preciso conhecer o quociente eleitoral, que determina a quantidade de vagas para cada partido. Apenas com o quociente eleitoral é possível definir o quociente partidário, que estabelece os candidatos de cada partido ou coligação que ocuparão as vagas.

Quociente eleitoral:

É o número obtido ao dividir todos os votos válidos alcançados na eleição para vereador, os recebidos pelos partidos e diretamente aos candidatos, pelo número de vagas disponíveis na Câmara Municipal.
Vamos supor que o município de Caraguatatuba com 113 mil habitantes obteve 81 mil votos válidos na eleição para vereador, e possui 15 vagas para o cargo. O quociente eleitoral será alcançado ao dividir 81 mil por 15, que neste caso será 5.400.

Quociente partidário:

Sabendo que o quociente eleitoral é 5.400, é possível calcular quantas vagas cada partido ou coligação ocupará, dividindo os votos válidos pelo quociente eleitoral. Vamos supor que neste município existirem quatro partidos: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O e P, onde A, B, C -  D, E, F - G, H, I - J, L - M, N,  estão coligados, enquanto os outros não. A Coligação A, B e, C recebeu 25.486 votos válidos, 05; A Coligação D, E e F recebeu 16.201 votos válidos, 03; A Coligação G, H e I recebeu 16.234 votos válidos, 03; A Coligação J e L recebeu 10.829 votos válidos, 02; A Coligação M e N recebeu 5.468 votos válidos, 01; O partido O recebeu 1.231 votos válidos, 00; O partido P recebeu 5.551 votos válidos, 01. Ao dividir o número de votos válidos pelo quociente eleitoral, neste caso 5.400, a Coligação A, B e, C terá direito a 5 vagas; Coligação D, E e F terá direito a 3 vagas; Coligação G, H e I terá direito a 3 vagas; Coligação J e L terá direito a 2 vagas; Coligação M e N terá direito a 1 vagas; e o Partido P ocupará 1 vagas; enquanto o Partido O não terá direito a nenhuma vaga, já que recebeu menos de 5.400 votos válidos.
Com a Reforma Eleitoral de 2015, os candidatos que ocuparão as vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral. Isto quer dizer que no caso do nosso exemplo, só os candidatos que obtiverem 100 votos ou mais seriam eleitos. 

Sobra de vagas:

Quando há sobra de vagas, é preciso fazer um novo cálculo, dividindo a quantidade de votos válidos do partido ou coligação pelo número de vagas alcançados no cálculo anterior mais 1. O partido ou coligação que obtiver a maior média recebe a primeira vaga disponível, desde que o candidato tenha recebido a exigência mínima dos votos citada anteriormente.
Aplicando ao exemplo citado acima, a Coligação A, B e, C ficou com uma média de 25.486  e a Coligação G, H e I com 16.234. Como sobrou apenas uma vaga e o Partido A, B e, C alcançou a maior média, será o que ficará com a vaga.
Se houver mais vagas, o cálculo deve ser repetido até todas as vagas serem preenchidas. Quando não existir mais partidos ou coligações com candidatos que obtiveram a quantidade de votos mínima exigida, as vagas serão ocupadas pelos partidos com as maiores médias, seguindo a ordem dos candidatos mais votados.

EMPRÉSTIMO CONSIGNADO É FONTE DE PROPINA

Logo de manhã, as rádios que sempre ouço ao acordar noticiavam a prisão do ex-ministro do governo Lula, Paulo Bernardo marido da senadora Gleisi Hoffmann uma das defensoras da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment. Paulo foi preso sob a acusação na operação “lava jato” de participação em esquema de corrupção no sistema de empréstimo consignado tão alardeado nos últimos tempos no Brasil. Os bancos emprestam o dinheiro a algum servidor públicos ou aposentado do sistema previdenciário e recebem através dos descontos em folha de pagamento com garantia total de receberem de volta o dinheiro emprestado com juros e correção, sem o risco da inadimplência, já que descontado garantidamente na folha de pagamento. Para conseguir dinheiro o interessado não precisa ter nome limpo e nem fiador.
Em princípio parece algo que favoreça aos idosos que poderiam usar o recurso para viajar, comprar remédios, pagar por cirurgias e próteses não cobertas pelos SUS, só que atrás dessa cortina aparentemente inocente existe um processo de exploração familiar, em que filhos e netos desocupados, sem profissão e muitas vezes, bandidos, usam desse recurso para compra de telefones caros, motos, e até agridem os idosos para obrigá-los a fornecer dinheiro. Sem proteção o idoso acaba coagido a fazer empréstimos para satisfazer os desejos de seus parentes que não estudam, não trabalham e nem produzem nada de útil para a humanidade. São os parasitas sociais.
Nos últimos anos viu-se um certo aumento nas facilidades de abertura desse crédito consignado que nem exige que o cidadão tenha o nome limpo, porque o pagamento é garantido na folha de pagamento e as razões não se explicavam, para essas facilitações. Agora, com a operação “lava jato” que culminou na prisão do ex-ministro, do PT, Paulo Bernardo veio à tona o esclarecimento. A polícia descobriu que para cada empréstimo concedido havia uma taxa de abertura do crédito que era paga em favor da empresa CONSIST contratada para operacionalizar os empréstimos, e a taxa por ela cobrada era direcionada para pessoas ligadas ao ministério do planejamento conduzido pelo Paulo Bernardo, e os percentuais considerados propina chegavam a 70% da arrecadação e eram entregues aos agentes públicos e políticos valores que somaram   mais de 100 milhões de reais. Paulo Bernardo aparece como principal beneficiado do sistema. Por isso foi preso e teve a sua casa visitada por policiais federais através de mandados de busca e apreensão expedido pela justiça.
O fato caiu como uma bomba no colo do PT que já tem colecionado muitos descontentamentos nos últimos tempos.
A verdade da política brasileira é que, sem dinheiro não se consegue ganhar votos suficientes em eleições milionárias, que geralmente são vencidas por quem tem mais dinheiro e que depois acaba retirando dos negócios público e dos cofres públicos, de volta, o dinheiro gasto nas eleições com lucros exorbitantes. Política virou negócio e negócio de má qualidade moral e o sistema democrático estaria em cheque diante de tantas falcatruas. Será isso democracia?


Pior é que parece não sobrar ninguém. O PT está pagando o preço de ter destruído a esperança de que, uma vez no poder, poderia fazer diferente.

Fonte: http://blogdojoaolucio.blogspot.com.br/2016/06/emprestimo-consignado-e-fonte-de-propina.html

José Luis da Neves falou sobre Cidadania

O cerco está fechando e as ELEIÇÕES 2016 com dias contados. “TRE APROVA RESOLUÇÃO SOBRE PROPAGANDA E COMÍCIOS”

Na sessão plenária dessa terça-feira (28), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aprovaram resolução que determina que o poder de polícia eleitoral sobre propaganda antecipada e irregular será exercido pelos juízes eleitorais de todo o Estado. A Resolução TRE 376/2016 atribui ao corregedor regional eleitoral, des. Carlos Eduardo Cauduro Padin, a coordenação e supervisão dos trabalhos de fiscalização da propaganda eleitoral no Estado.
A norma estabelece que o cidadão poderá denunciar, pela internet, a existência de propaganda eleitoral antecipada ou irregular realizada nas vias públicas, em bens públicos e naqueles a que a população tem pleno acesso, tais como cinema, clube, igreja. O cidadão pode noticiar a irregularidade no cartório eleitoral ou por meio do sistema Denúncia On-Line, que estará disponível no site www.tre-sp.jus.br a partir do dia 4 de julho.
Já denúncias relativas a propagandas irregulares veiculadas em jornais, rádio, TV e internet devem ser feitas, por meio de representação, por candidato, partido, coligação ou Ministério Público Eleitoral.

Segundo a resolução, reclamações referentes à localização de comícios e sobre a distribuição igualitária dos locais para sua realização deverão ser dirigidas, na capital, aos juízes auxiliares designados pelo TRE-SP em março deste ano: Márcio Teixeira Laranjo, Sérgio da Costa Leite e Danilo Mansano Barioni. Nas demais cidades, a competência é do juiz eleitoral.

COMUNICADO - COMUNICADO - COMUNICADO - COMUNICADO - COMUNICADO - COMUNICADO - COMUNICADO

Comunicado

Prezados amigos e seguidores e parceiros;

Venho através deste comunicado informar que estou afastado do Blog do Guilherme Araújo e da Radio Caraguá Mix (radio web) desde 01 de março de 2016. Já havia comunicado através das redes sociais, mas venho novamente reiterar este comunicado apara que todos tenham conhecimento. Aproveito a oportunidade para apresentar a senhorita Debora Araújo que está assumindo e me substituindo neste período de afastamento.

Sem mais para o momento, nesta oportunidade renovamos os nossos votos de admiração e respeito

Caraguatatuba, 30/07/2016

Guilherme A Araújo

Jornalista -  MTB nº 79157, consultor de negócios e politicas