GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 1 de novembro de 2015

ENTREVISTA - TOXOPLASMOSE - João Silva de Mendonça é médico infectologista. Preside a Sociedade Brasileira de Infectologia e, no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, dirige o Serviço de Moléstias Infecciosas.

Toxoplasmose é uma doença infecciosa de características muito variáveis. Também conhecida como doença do gato, pode ter implicações sérias para o feto quando adquirida durante a gravidez.
Em muitos casos, os sintomas da toxoplasmose podem não se manifestar ou serem confundidos com os de uma gripe e a pessoa nem fica sabendo que se infectou. Noutros, os sintomas incluem febre diária, gânglios intumescidos e espalhados pelo corpo, mas a doença regride em algumas semanas, embora possa voltar se houver queda de resistência, porque o Toxoplasma gondii não é eliminado do organismo.
No entanto, se a imunidade estiver realmente comprometida, como ocorre nos pacientes com AIDS, por exemplo, há um tipo grave de toxoplasmose, a neurotoxoplasmose, que pode ser fatal se não for diagnosticada e tratada adequada e precocemente.

AGENTE DA TOXOPLASMOSE

Drauzio – Quais são as principais características do Toxoplasma gondii, o agente da toxoplasmose?

João Silva de Mendonça – O Toxoplasma gondii é um protozoário, genericamente chamado de parasita, que está amplamente disseminado por quase todo reino animal. Aves, pássaros, mamíferos, inclusive os humanos, podem ser infectados por ele e manifestar uma doença de características mais sérias ou mais leves.

Drauzio – Como adquirimos esse parasita?

João Silva de Mendonça – Existem duas maneiras bem conhecidas de aquisição do Toxoplasma gondii. Uma delas ocorre em ambientes onde existam gatos, os grandes disseminadores do parasita na comunidade ambiental. Gatos infectados eliminam os ovos desse protozoário pelas fezes, poluem o ambiente e contaminam quem por ali circula. Não é necessário entrar em contato direto com eles, basta dividir os mesmos espaços. Imaginemos, por exemplo, alguém que detesta gatos e vai visitar um amigo que tem um animal desses em casa, mas que o tranca em outro aposento para que nem chegue perto do visitante. No entanto, ele se senta numa poltrona onde o gato esteve deitado e sem querer leva a mão à boca. Pronto, está fechado o circuito microscópico: a partir da poluição ambiental provocada pelo gato, o parasita infectou o ser humano.

Drauzio – Mesmo os gatos bem cuidadinhos que vivem em apartamentos?

João Silva de Mendonça – Mesmo eles, porque podem adquirir o Toxoplasma gondii através da alimentação. Mamíferos infectados possuem microcistos, isto é, formas residuais do parasita, invisíveis a olho nu, mas presentes em seus músculos. Dependendo do mamífero, sua carne pode ser usada como alimento, tanto de gatos quanto de homens, e estará fechado o circuito. No estômago e nos intestinos, o protozoário é liberado e dissemina a infecção pelo ambiente. Essa é a segunda maneira pela qual se pode adquirir o parasita.

Drauzio – O gato não precisa estar doente para transmitir o protozoário?

João Silva de Mendonça – O gato habitualmente não adoece. Aparentemente está saudável, mas eliminando o protozoário pelas fezes durante certo período.

Drauzio – E os cachorros também transmitem essa doença?

João Silva de Mendonça – O cachorro pode ter toxoplasmose como os homens, só que não é um eliminador fecal. Apenas os felídeos são transmissores do Toxoplasma gondii e o gato é um transmissor importante porque é um animal domiciliado. É obvio que um tratador de onça no zoológico pode adquirir a doença desse felídeo que também é eliminador fecal do parasita.

Drauzio – Uma vez infectado, o gato transmite o parasita a vida inteira. 

João Silva de Mendonça – Não. O gato é infectante apenas durante o período em que o ciclo do protozoário está se realizando. Depois, passa a ter apenas as formas residuais em seus músculos.

Drauzio – E os pombos, que perigo representam?

João Silva de Mendonça – Quando não se conhecia bem o ciclo biológico doToxoplasma gondii, havia a preocupação de que os pombos pudessem transmiti-lo. Na verdade, na fase adulta, quando o pombo está doente, pode eliminar o protozoário pela secreção dos olhos, mas haveria a necessidade de um contato muito íntimo com a ave para fechar o ciclo. Por isso, pombos não são considerados uma forma importante de disseminação do parasita.

RISCO NA GRAVIDEZ

Drauzio – Muitos obstetras recomendam que as mulheres grávidas não comam carne crua ou mal passada durante a gravidez com medo de que peguem toxoplasmose. O que representa essa doença durante a gestação?

João Silva de Mendonça – A realização do exame de toxoplasmose faz parte de um conjunto de exames rotineiros de assistência pré-natal.
Resultado negativo indicando que a mulher nunca teve contato com o parasita reflete uma situação de potencial preocupação, porque se ela se infectar durante a gravidez poderá transmitir o parasita para seu concepto e a criança nascerá infectada. Nesse caso, é de fundamental importância recomendar que a mulher não vá a lugares frequentados por gatos e não coma carne crua, mal cozida ou mal passada para evitar que adquira a infecção durante a gravidez.
Resultado positivo indicando toxoplasmose antiga e curada traz tranquilidade total, pois a mulher está protegida contra a doença e não vai adquiri-la outra vez.

Drauzio – Esse exame permite distinguir a toxoplasmose atual da cicatriz de uma doença pregressa?

João Silva de Mendonça – Permite. Embora incomum, o mais assustador é quando o exame revela que a gestante está doente naquele exato momento, pois a transmissão congênita do parasita pode provocar uma lesão destrutiva no feto com sequelas importantes para o recém-nascido no futuro.

Drauzio – Que tipo de problemas gera a transmissão congênita do Toxoplasma gondii?

João Silva de Mendonça – Os problemas variam de acordo com o trimestre da gravidez em que ocorre a infecção materna.
No primeiro trimestre, se a mãe está com a doença ativa e há a transmissão para o concepto, o estrago é muito grande. A criança pode ter encefalite e nascer com as sequelas da doença, ou apresentar lesões oculares cicatriciais e prejuízo importante da visão, entre outras consequências. É bem verdade que, nessa fase, não é incomum o abortamento espontâneo tal o tamanho dos danos que o parasita provoca no concepto. De qualquer maneira, nesse período, a probabilidade de transmissão para o embrião é menor, não ultrapassa a 10%, 20% dos casos.
No segundo trimestre, a transmissão ocorre em 1/3 das gestações em que a mãe apresenta a doença ativa, mas o feto consegue conviver razoavelmente com as agressões do parasita que serão mais atenuadas, embora possam ocorrer pequeno retardo mental e problemas oculares, por exemplo.
No terceiro trimestre, a transmissão da mãe para o feto é muito comum, mas a doença se mostra mais benigna e muito menos problemática para o recém-nascido.
Resumindo: do começo para o final da gravidez, cresce o risco de transmissão do parasita da mãe para o feto, mas diminui a gravidade da doença para o recém-nascido.

TRATAMENTO DURANTE A GRAVIDEZ

Drauzio – Poucas são as drogas que podem ser utilizadas com segurança durante a gravidez. Como o tratamento da toxoplasmose envolve a administração de drogas razoavelmente tóxicas, que medidas terapêuticas podem ser adotadas? 

João Silva de Mendonça – Se a mulher está com a doença ativa, portanto com risco de transmissão congênita, a primeira atitude é evitar que essa transmissão ocorra. Para tanto, existe um antibiótico relativamente inocente para a grávida que se chama espiramicina.
Na sequência, é preciso verificar se o concepto foi ou não infectado, um passo bastante delicado, porque implica a coleta de material do líquido amniótico por punção para pesquisar a presença de componentes do parasita. Esse exame é feito depois da décima sexta, décima oitava semana de gravidez, e o material examinado por técnicas avançadas de biologia molecular. Se o feto não foi infectado, a espiramicina é mantida até o final da gravidez para reduzir o risco. Se já foi, a única maneira de tratá-lo intraútero é dando remédios potentes para a mulher. São remédios potencialmente tóxicos que requerem a avaliação do risco-benefício no sentido de tratar o feto e evitar os malefícios da toxoplasmose congênita. Como se vê, são decisões médicas seletivas e complicadas.

Drauzio – Difíceis porque têm de levar em conta a vontade da mãe, que destino ela pretende dar a essa gravidez. Isso cria problemas éticos de solução realmente complicada.

João Silva de Mendonça – Cria problemas éticos e temos que respeitar a normatização legal e a normatização ética que não aceitam a interrupção da gravidez por esse motivo.

Drauzio – A toxoplasmose congênita não é nem discutida como motivo para a interrupção de gravidez. No entanto, a realidade é que muitas mulheres optam por interrompê-la nesses casos.

João Silva de Mendonça – São decisões tomadas meio clandestinamente das quais não devemos participar. Do ponto de vista legal e ético, nosso comportamento tem de ser diverso.

Drauzio – O que devem fazer durante a gravidez as mulheres que têm gato em casa e gostam mais dele do que do marido?

João Silva de Mendonça – Talvez o melhor procedimento seria fazer o exame de toxoplasmose antes de engravidar para verificar em que situação se encontra. Se já teve a infecção, está imune, pode engravidar e deixar o gato à vontade, andando pela casa, porque não vai pegar a doença outra vez. Se o resultado dos testes for completamente negativo, indicando que a mulher nunca esteve exposta a esse parasita, é melhor que se afaste do gato durante a gravidez.

TOXOPLASMOSE NOS IMUNODEPRIMIDOS

Drauzio – A toxoplasmose pode ter características especiais nas pessoas debilitadas imunologicamente, como os doentes com AIDS ou outras doenças que provocam depressão da imunidade.

João Silva de Mendonça – Essa é uma situação que permite traçar um pano de fundo. Quem se contamina com o parasita da toxoplasmose, durante sua replicação ativa, apresenta uma fase aguda da doença na qual podem aparecer certos sintomas como febre e gânglios enfartados. A doença dura algumas semanas e regride sem maior severidade.
O quadro também pode ser silencioso e não existir sintoma nenhum. Qualquer que seja a reação – e isso vale para todos nós – ninguém consegue eliminar o parasita que passa a conviver conosco de forma latente, residual, em microcistos invisíveis a olho nu, mas presentes na carne de animais que será utilizada como alimento e em toda nossa topografia muscular. Isso não é mal. Todos nós somos assim e eles não costumam dar problemas. Nossa imunidade garante que fiquem bloqueados.
Se a imunidade cai, a coisa muda de figura. A pessoa não consegue mais reter o parasita dentro dos pequenos cistos residuais, e ele volta à atividade sem encontrar barreiras. E, por não as encontrar, agride o organismo para valer. Agride o sistema nervoso central, provocando um quadro de encefalite grave. Agride o pulmão, causando pneumonite. Agride o coração, que é um músculo, e causa a miocardite. Todas essas são doenças que, se não forem identificadas e tratadas precocemente, poderão ter consequências desastrosas para a vida dos pacientes.

Drauzio – Quais são as principais características da encefalite?

João Silva de Mendonça – A encefalite ataca o sistema nervoso central e provoca sintomas como dor de cabeça, febre, perda da noção de relacionamento ambiental, convulsões, estado de torpor que evolui para coma. É uma doença muito grave que será fatal se não for diagnosticada e tratada precocemente.

Drauzio – Qual a diferença entre pneumonite e pneumonia?

João Silva de Mendonça – Nós, os médicos, preferimos usar a palavra pneumonite para identificar uma doença do pulmão causada pelo protozoário e diferente da pneumonia clássica provocada pelo pneumococo. Normalmente, a pneumonite é mais difusa e compromete o pulmão extensa e bilateralmente, enquanto a pneumonia é mais segmentar e acomete só uma área do pulmão.

COMPLICAÇÕES OCULARES

Drauzio –  Que complicações oculares importantes a toxoplasmose pode provocar?

João Silva de Mendonça – A toxoplasmose pode provocar coriorretinite, uma inflamação no fundo do olho. Se o surto for leve, pode passar despercebido; se for intenso, a visão fica turva e diminuída. Caso a infecção pelo Toxoplasma atinja a mácula, pode causar cegueira.
Em geral, a coriorretinite se manifesta na adolescência ou no adulto jovem.

Drauzio – Existe tratamento para a coriorretinite?


João Silva de Mendonça – O tratamento é à base de sulfa e pirimetamina. Cortisona pode também ser indicada para reduzir a inflamação. Não tratada adequadamente, a coriorretinite pode levar à perda parcial ou total da visão.

INCIDÊNCIA DA INFECÇÃO

Drauzio – Se considerarmos cem adultos, em média, quantos já terão sido infectados?

João Silva de Mendonça – Isso varia de região para região. Vamos considerar São Paulo, em particular. As cifras são altas. Na população adulta, 70%, 80% dos indivíduos têm exame sorológico identificando infecção pregressa. Em estados onde o consumo de carne é mais alto como os do sul do Brasil, por exemplo, os índices ultrapassam os 90%. Na França, sobretudo pela ingestão de carne de carneiro, um dos animais mais infectados pelo parasita, o número de infectados se aproxima dos 100%.

Drauzio – Das pessoas saudáveis que foram infectadas pelo Toxoplasma gondii, quantas ficam doentes? 

João Silva de Mendonça – O adoecimento da toxoplasmose na sua forma clássica com febre, ínguas, gânglios inchados pelo corpo, que dura semanas, acomete a minoria dos infectados. Talvez de 10% a 20% dos casos. Portanto, entre 80% e 90% têm infecção inaparente, silenciosa.

SINTOMAS, EVOLUÇÃO E TRATAMENTO DA DOENÇA

Drauzio – Vamos retomar o quadro clínico da toxoplasmose nas pessoas que não são imunodeprimidas. Quais são os principais sintomas da doença?

João Silva de Mendonça – Os sintomas mais comuns são febre e, não obrigatoriamente, a presença de gânglios linfáticos que se avolumam, ficam um pouco dolorosos e podem ser percebidos pela palpação no pescoço, na nuca, atrás da orelha, nas axilas e regiões inguinais. A pessoa pode sentir também mal-estar e dores musculares.
A toxoplasmose é uma doença de evolução lenta, dura semanas. Nas pessoas com a imunidade elevada, pode ser tratada ou regredir espontaneamente, isto é, o parasita fica circunscrito numa situação residual apenas.

Drauzio – Você disse que em 80%, 90% dos casos, a infecção é absolutamente assintomática. Nos 10% ou 20% que restam, as pessoas podem ter sintomas, mas parte delas se cura espontaneamente sem necessidade de intervenção médica. Como se elegem os doentes que merecem ser tratados? 

João Silva de Mendonça – Deve-se tratar o paciente sintomático, aquele que manifesta sintomas prejudiciais e desconfortáveis, uma vez que dessa forma se acelera a recuperação.
No passado, duas ou três décadas atrás, tínhamos dúvidas se os remédios específicos usados para a toxoplasmose eram realmente ativos. Essa dúvida não mais persiste. Basta ver como reage o paciente com comprometimento imunológico e com neurotoxoplasmose.
Em se tratando dos imunocompetentes, a doença irá desaparecer sozinha, depois de um mês, um mês e meio de duração. Entretanto, a prescrição médica para encurtar esse período será muito útil para os pacientes com sintomas,

Drauzio – É um tratamento complicado, de difícil aceitação?

João Silva de Mendonça – Não é muito complicado. São remédios antigos como a sulfadiazida associada à pirimetamina, medicamento que já mereceu preocupação quanto às características de toxicidade. Trinta anos atrás, a medicina usava pirimetamina sem conhecer direito seus ciclos de metabolismo e eliminação. Hoje, eles são bem conhecidos e lida-se melhor e com mais segurança com esse medicamento.

Drauzio – Durante quanto tempo deve ser mantido o tratamento e a recuperação, quando acontece, é completa? 

 João Silva de Mendonça – O tratamento deve ser mantido durante algumas semanas, nunca menos do que três. A recuperação é completa. A resolução dos gânglios aumentados é um pouco lenta de tal sorte que a pessoa ainda pode apresentar gânglios menores do que estavam na fase aguda, embora maiores do que o normal, mas aos poucos o quadro irá se recompondo.

Drauzio – Depois de infectada, curando-se espontaneamente ou com o uso de medicamentos, a pessoa pode adoecer novamente ou adquire imunidade?

João Silva de Mendonça – A pessoa passa a ter o parasita residual em seus músculos. Se ela se expuser novamente, terá o que chamamos de reforço imunológico, sem risco de adoecimento. Se voltar a adoecer, será por causa de seu próprio parasita residual, o que geralmente significa queda das defesas orgânicas.

sábado, 31 de outubro de 2015

Estamos de olho

Será que os engenheiros e o secretario municipal de obras de Caraguatatuba senhor João Benavides Alarcon não estão acompanhando o que esta empresa esta fazendo? Observe as fotos e veja que não foi colocado ferro nesta concretagem. Depois reclamam quando é postadas matérias e notas como esta. 







Estudo alemão comprova satisfação com alinhador ortodôntico

Pacientes relatam mais conforto e melhor higiene com a placa móvel.

Para comparar o desempenho e o contentamento com o uso do aparelho fixo e do alinhador ortodôntico, pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, na Alemanha, submeteram 100 pessoas aos tratamentos, divididas igualmente entre as duas modalidades. Foram realizados exames clínicos para verificar a saúde bucal dos pacientes antes e depois do tratamento, que durou cerca de seis meses. Ao contrário do aparelho fixo, que não pode ser retirado e tem metais fixados nos dentes, o alinhador é uma placa transparente levemente flexível.
Foi comprovado que o grupo de pessoas que usou o alinhador estava com a gengiva mais saudável e com uma quantidade menor de placa bacteriana dental. Os pacientes também responderam um questionário que avaliou a higiene oral, hábitos alimentares e a satisfação com o tratamento. Apenas 6% dos pacientes com alinhador reclamaram do tipo de tratamento. Entre os que utilizaram aparelho fixo, o índice foi de 36%. A pesquisa foi publicada na revista BMC Oral Health, em junho deste ano.
Com o alinhador, o tratamento é feito por etapas, e em cada uma delas a placa utilizada é substituída por uma mais apertada. O paciente tem que usar o alinhador cerca de 17 horas por dia, podendo retirá-ol para comer e higienizar a boca. Entretanto, o alinhador pode custar de 30% a 50% a mais do que o aparelho ortodôntico e levar entre 20% e 30% a mais do tempo para obter os mesmos resultados.
Jorge Faber, editor do periódico americano Journal of the World Federation of Orthodontists e professor de ortodontia da Universidade de Brasília, acredita que a pesquisa comprova o que já é percebido nos consultórios: o alinhador é mais confortável do que os aparelhos fixos. Isso porque, segundo Faber, o modelo de tratamento foi criado pensando mais no bem-estar do paciente do que na eficiência. “Em média, o uso de alinhador consegue corrigir entre 60% e 70% do problema”, afirma. Mas ele explica que isso normalmente não é um fator negativo para o paciente, já que 100% de eficácia muitas vezes é o ideal do dentista.
Segundo Faber, o alinhador é mais indicado para corrigir giro ou espaço entre dentes. Em casos de problemas de mordida e outros mais graves, é recomendado o uso do aparelho fixo. 

Será que algum pode responder?

Será que alguém ou o próprio senhor Felipe Augusto pode informar quais os horários que podemos encontrar o senhor Felipe Augusto na secretaria em que é secretario?


Cigarro eletrônico e vaporizadores atraem jovens

Uma pesquisa apontou que ainda há desconhecimento sobre os perigos do cigarro eletrônico.

Novos produtos alternativos de tabaco atraem jovens
Produtos alternativos de tabaco atraem os jovens. Os cigarros hoje em dia não representam mais a preferência dos jovens. Eles estão mais propensos a escolher produtos flavorizados, novos e vaporizados. 
Estudo mostra a falta de conhecimento sobre maconha e cigarros eletrônicos
Os jovens entenderam a mensagem de que o uso de cigarros é prejudicial.  De acordo com um estudo publicado no periódico científico Journal Adolescent Health, os estudantes foram inclusive capazes de listar várias consequências relacionadas ao uso dos cigarros, como pigmentação dental, mau hálito e câncer. Mas esses jovens não sabiam muito sobre o uso de cigarros eletrônicos e maconha, muitas vezes relacionando-os a percepções positivas ou ambivalentes. 
Lembrete dos riscos de fumar
De acordo com uma pesquisa divulgada pela FDA, órgão americano comparado à Anvisa no Brasil, o uso dos cigarros eletrônicos no ginásio e no ensino médio triplicou entre 2013 e 2014. 

Pimenta: ardida, mas saudável

A pimenta aumenta a produção de saliva e deixa os dentes mais fortes.

Elas estão presentes na culinária mexicana e baiana. Dão um toque especial no sabor das comidas e esquentam o clima da refeição. É claro, são as pimentas! Esta especiaria traz muitos benefícios para o organismo, inclusive para a saúde bucal. A professora do curso de Nutrição da PUC Minas Telma Teixeira L. Pereira destaca alguns nutrientes como vitaminas A, E, ácido fólico e minerais como zinco e potássio. Também possui vitamina C, que aumenta as defesas do organismo e deixa ossos e dentes mais resistentes. Além disso, a ingestão de pimenta aumenta a salivação e, consequentemente, melhora a mastigação e diminui a incidência de bactérias na boca. 
A nutricionista do Spa Maria Bonita Vânia Barberan explica que a pimenta possui um micronutriente chamado capsaicina, que cria estímulos nervosos e gera a sensação de ardência na boca e língua. A intensidade do ardor varia conforme a quantidade de capsaicina de cada fruto. “A pimenta Trinidad Scorpion Butcht é a mais forte do mundo. Outras pimentas fortes são a cumari, de bode, malagueta, tabasco e de cheiro”, afirma a professora do curso de Nutrição da PUC Minas Raquel Marques Diniz. Segundo ela, as menos ardidas são: Dedo de Moça, Biquinho, Cambuci ou Chapéu de Frade. Para diminuir a sensação de ardência Raquel indica o uso de leite e seus derivados, pois possuem a proteína caseína que reduzem o ardor. Dica: para fazer um molho que acompanhe a refeição, misture uma porção de iogurte com a pimenta. 
Em geral, a pimenta não causa problemas para a saúde bucal. Contudo, as especialistas alertam para o consumo exagerado. A ingestão de grandes quantidades de capsaicina pode causar queimaduras ou bolhas na boca ou na língua, náusea, alteração respiratória e vômito. Vânia explica que não é comum, mas existem pessoas com alergia ou intolerância a pimenta. Os sintomas mais comuns são o inchaço da língua, lábios e mãos. De qualquer forma, fique atento em relação à quantidade ingerida e evite comer pimenta quando estiver com aftas ou feridas na boca. 

Saiba como as bactérias da boca podem afetar seu coração

O diagnóstico da doença deve ser feito por um cardiologista.

Bactérias que viajam pela corrente sanguínea e acabam se alojando no coração: assim se origina a endocardite. A doença infecciosa atinge parte da membrana mais interna do coração, chamada de endocárdio, que está em contato direto com o sangue. A doença também pode afetar as válvulas do coração.
A doença mostra como o organismo humano é interligado e complexo, pois uma das causas da endocardite são as bactérias da boca. “Elas entram no sistema circulatório por meio dos tecidos bucais infecionados e atingem o coração”, explica Giuseppe Alexandre Romito, professor titular da disciplina de periodontia da Universidade de São Paulo. Ele afirma que o problema de saúde bucal mais associado à endocardite é a periodontite, que é um estágio mais avançado de inflamação do que a gengivite.
Com alto índice de mortalidade, se a doença não for tratada pode danificar ou destruir as válvulas do coração, trazendo complicações para o resto da vida. Alguns sintomas são: febre, sopro no coração, perda de peso, tosse e respiração curta. O tratamento normalmente se dá com o uso de antibióticos intravenosos, pelo período de quatro a seis semanas. O diagnóstico é feito pelo cardiologista. 
Para evitar que a endocardite seja originada por um problema odontológico, a dica é não deixar a saúde bucal de lado. Principalmente quando notar alterações na gengiva, como sangramento, para que a doença não evolua para uma infecção mais séria como a periodontite. Além disso, é fundamental a higienização diária completa, com escova de dente, creme dental e fio dental.

Brasil é um dos líderes mundiais em pesquisa odontológica

A endodontia é uma das áreas mais pesquisadas em odontologia no país.

A revista Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO), em 2011, publicou uma projeção apontando que o Brasil seria o principal produtor de conhecimento em odontologia no mundo no ano de 2015. O autor da análise foi o então editor-chefe, Jorge Faber, que, atualmente, atua como editor do jornal americano Journal of the World Federation of Orthodontists e professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB). Quatro anos após a publicação, o Brasil não se tornou líder mundial na produção de artigos científicos na área odontológica, mas está em segundo lugar como referência no cenário internacional. 
O Brasil chegou a ocupar, nos anos de 2012 e 2013, a primeira posição na produção de conhecimento em ortodontia no mundo, segundo a base de dados Scopus. Com a crise financeira e a recessão econômica, o país sofreu uma desaceleração na produção de artigos científicos, por causa da redução nas verbas para as pesquisas. Mesmo assim, em 2014, os brasileiros conseguiram permanecer no segundo lugar, com 980 trabalhos produzidos em odontologia. Os Estados Unidos ficaram em primeiro, com 1.458 resultados publicados. A Índia, que desde 2009 vem experimentando um crescimento exponencial na área odontológica, conquistou a terceira colocação, com 632 artigos. Para Faber, nos próximos cinco anos, o Brasil continuará mantendo a qualidade e a excelência em pesquisa. “Nós temos uma odontologia que é referência no cenário internacional e, cada vez mais, brasileiros estão sendo convidados para dar aulas em seminários no exterior”. 
De acordo com com a Coordenação do Programa de Pesquisa em Saúde (Cosau) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as áreas mais pesquisadas em odontologia, hoje, no Brasil são: materiais odontológicos, biomateriais, patologia oral, laser, endodontia, biologia celular e molecular. A base de dados Scopus, levando em consideração os artigos científicos produzidos mundialmente, aponta a cirurgia oral, seguida da periodontia e ortodontia, como protagonistas na produção de conhecimento.
Ao longo dos anos, o país contribuiu muito para a odontologia. Grande parte dos implantes dentários no mundo e dos aparelhos ortodônticos tem pequenos itens que foram desenvolvidos por brasileiros. “O Brasil é referência na área porque tem grandes clínicos e pesquisadores”, afirma Faber. 
Um parâmetro que pode ser utilizado para demonstrar a importância da ciência odontológica do país é o número de citações de artigos brasileiros na literatura mundial. “Dados apresentados recentemente pela presidência do CNPq mostram que as citações de trabalhos de brasileiros é maior que a média do mundo”, aponta Antônio Luiz Barbosa Pinheiro, membro da Cosau.
Uma das grandes dificuldades em produzir pesquisas de saúde em um país em desenvolvimento é a falta de recursos financeiros e de infraestrutura. “Sem contar a burocracia governamental”, destaca Pinheiro. Outro ponto negativo no cenário acadêmico nacional é a lentidão com a qual alguns dados chegam aos periódicos. Uma das explicações para isso é uma escolha editorial ‒ os editores dão preferência a artigos que alterem os modelos estabelecidos. “Trabalhos que mantêm as informações como estão não são atrativos para eles”, aponta Faber. O inglês também é uma adversidade enfrentada pelos pesquisadores brasileiros, já que muitos não são familiarizados com a língua e os trabalhos científicos, majoritariamente, utilizam-na para publicação. 
Projeção
A projeção de Faber, em 2011, foi feita a partir da observação do acúmulo de produção de conhecimento em odontologia no Brasil entre os anos de 1996 e 2009. A técnica utilizada foi a de regressão estatística, que se baseia em entender o quanto uma variável explica a outra. A criação de um modelo preditivo aconteceu justamente para tentar entender o futuro. Faber avaliou duas vertentes: a produção de todas as áreas e a ortodontia isoladamente. “Eu quis entender exatamente a natureza desse fenômeno e também a participação do nosso país”, explica. 
Em 1996, o Brasil ocupava a 17ª posição no ranking de número de artigos produzidos em odontologia. Nosso país chega ao 2º lugar durante os 13 anos. Analisando somente 2008 e 2009, estava em primeiro. Impressionado com o crescimento, Faber buscou o número de artigos publicados pelas principais nações ao longo de uma década, e realizou modelos de previsão para projetar o ranking delas em 2015.

Chupar o dedo pode atrapalhar formação dentária e fala do bebê

A sucção não nutritiva fortalece a musculatura dos bebês para a amamentação.

A palavra mania tem dois significados. Pode ser tanto um gosto ou uma preocupação excessiva com algo quanto uma prática repetitiva, um hábito estranho e excêntrico. Os gestos automáticos são imperceptíveis para aqueles que os praticam. Chupar o dedo, por exemplo, é um tique nervoso comum entre as crianças que está associado a fatores sociais e biológicos. A mania pode atrapalhar na formação dentária e também trazer distúrbios à fala. 
A sucção não nutritiva é um ato natural para os bebês e indispensável para a sua sobrevivência, pois ajuda a fortalecer a musculatura maxilar e facilita o processo de amamentação dos pequenos. Eles começam a chupar o dedo ainda na barriga da mãe. Alguns deles, contudo, mesmo quando não sentem fome, têm um forte desejo de sucção. A criança já nasce com esse impulso, porque chupar o dedo faz parte do processo de desenvolvimento psicossocial infantil. “O hábito só se torna nocivo quando traz problemas odontológicos, problemas na mastigação, atraso na fala e constrangimento social”, afirma a especialista em odontopediatria Maria Tereza S. Wendel Grainer. 
Inicialmente, chupar o dedo substitui o peito da mãe. Na psicologia, o nome dessa troca é objeto substitucional. A sucção não nutritiva é importante até uma determinada fase da vida da criança, quando ela ainda depende emocionalmente dos pais e sente-se insegura. “Às vezes, o filho sofre o que chamamos de ansiedade de separação e acha uma forma de repor essa ausência”, explica a psicóloga infantil Laura Goulart. É assim que alguns bebês desenvolvem esse hábito, pois associam o amor à oralidade. 
O hábito, comum até os três ou quatro anos, faz mal dependendo da força e da frequência com que a criança o repete. “Se os pais começarem a notar que os pequenos estão chupando muito o dedo, eles podem inserir a chupeta”, aconselha a dentista. Entre os problemas que a sucção não nutritiva pode causar, se prolongada além do período aceitável, está a mordida aberta. Com os caninos no topo, a criança não consegue morder com os dentes da frente. A ausência do contato entre a arcada superior com a inferior ocorre porque a mandíbula está afastada da maxila em alguma posição do arco dentário. O dedo é um obstáculo que impede a erupção completa dos dentes anteriores, o que produz uma deformação na estrutura óssea. 
Além disso, a articulação dos fonemas também é afetada no período em que acontece a alfabetização. “Os pais precisam reparar nos caninos. Se eles estiverem no topo, a mordida está errada e é preciso consertar o problema com urgência”, afirma Maria Tereza. Chupar o dedo também pode causar flacidez labial e respiração bucal. De acordo com a dentista, se o hábito persistir, é difícil corrigir o problema. “Mesmo que a criança coloque um aparelho, não fica 100%”. 
A fonoaudióloga especialista em crianças Katya Cabrera Rodrigues explica que chupar o dedo nunca é bom, pois ele faz mais pressão que a chupeta, e o céu da boca fica mais fundo. “O hábito faz com que a língua venha muito para frente e a criança coloca o órgão para fora. Isso faz com que ela troque os fonemas sonoros pelos surdos”. Um exemplo é a substituição da letra “v” pelo “f” ‒ em vez de vaca, a criança fala faca. 
A terapia fonoaudiológica é o último recurso, utilizado caso os problemas já estejam evidentes. “Primeiro avaliamos respiração, mastigação e fonação, depois orientamos as famílias a desviar o foco dos bebês dos dedos”. O tratamento corrige mastigação, deglutição, linguagem e respiração. Uma outra adequação é ensiná-la a mastigar dos dois lados da boca. 
Dicas 
- Converse: É unanimidade entre os profissionais que conversar com os bebês funciona. A dentista Maria Tereza S. Wendel Grainer afirma que 99% dos casos são resolvidos antes do aparelho. “Tem que dar atenção, carinho, sentar e falar com ele de como isso vai prejudicá-lo no futuro”, aconselha. A psicóloga Laura Goulart explica que, desde os seis meses de idade, a criança entende o que está sendo dito.
- Ocupe as mãos: sem segurar nada, fica mais fácil para as crianças levar a mão à boca. “Coloque algo nas mãos da criança, como lencinhos, ursos e paninhos. Isso vai impedir que ela chupe os dedos”, orienta a fonoaudióloga Katya Cabrera Rodrigues. 
- Chupeta: por ter formato anatômico, a chupeta faz menos pressão do que o dedo. Contudo, Maria Tereza ressalta que não se pode colocá-la pendurada no pescoço. “Dessa forma, o bebê não vai conseguir pegá-la sempre que tiver vontade”. 
- Não ridicularize: xingar não resolve. Fazer isso só vai deixar a criança com medo. 
 - Converse com o professor: se a criança já estiver na escola ou na creche, converse com os professores. “Eles vão reparar se o hábito persistir e estimular a criança a largá-lo”, diz Laura. 
- Para as crianças crescidas: o ideal é levá-las a fonoaudiólogos. Caso os profissionais achem necessário, haverá um encaminhamento para um psicólogo, para analisar mais profundamente o que leva à permanência do hábito e indicar um tratamento.

Onde aplicar o perfume para prolongar a duração da fragrância?


A verdade é que não há uma maneira correta de passar perfume. Mas há alguns truques que podem prolongar o cheiro. O ideal é espalhá-lo nas zonas do corpo com maior circulação de sangue.
Conta o site M de Mulher que não devemos esfregar o perfume no corpo, pois isso aquece a região e favorece a evaporação. A publicação listou as melhores regiões para passar a fragância e prolongar o efeito.
1. Centro dos seios
Essa zona do corpo sempre é aquecida pelos batimentos do coração é ótima para prolongar a fragância.
2. Dobra do joelho
A circulação sanguínea dessa área favorece a liberação do cheiro. O site sugere que antes de aplicar o perfume, devemos aplicar hidratante ou vaselina. Isso porque a camada de proteção formada impede a perda de água pela pele e ainda é responsável por firmar o perfume por mais tempo.
3. Pulso
A movimentação dos braços e mãos faz com que a fragrância se espalhe no ar.
4. Cabelo
A publicação aconselha que se misture a fragrância ao equivalente a uma moeda de 50 centavos de silicone neutro para cabelo. Em seguida, passe a mistura na ponta dos fios.

Como apagar tudo que você já pesquisou no Facebook

Facebook: mais de 1,5 bilhão de pesquisas são feitas por dia no site

O campo de pesquisa do Facebook é uma área muito usada da rede social. Segundo a empresa, mais de 1,5 bilhão de buscas são feitas diariamente. Cada uma dessas pesquisas fica guardada em um histórico, que você tem o direito de apagar.
Como o Facebook está em constante atualização, diversas opções mudam de lugar conforme o tempo passa. A forma mais recente de apagar o que você pesquisou no site é clicando no botão "Editar" que aparece quando clicamos na barra de buscas do Facebook em um computador.
Você será levado a uma página que mostra todo o seu histórico. Lá, clique na opção chamada "Excluir buscas" e você terá apagado tudo que você já pesquisou na rede social. No smartphone, o passo a passo é o mesmo.
Somente você tem acesso às suas pesquisas, segundo o Facebook. De qualquer maneira, apagar o histórico é uma iniciativa de segurança que ajuda a evitar que a sua privacidade seja invadida caso sua conta seja roubada.
Recentemente, o Facebook tornou 2 trilhões de publicações pesquisáveis na rede social. A empresa não informou se vai ou não monetizar a sua ferramenta de buscas, como faz o Google.

Para Malafaia, manifesto contra Cunha é de ‘esquerdopatas’

O manifesto evangélico que pede na internet a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara foi alvo de críticas do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Malafaia desdenhou da iniciativa e disse que ela partiu de igrejas que têm afinidade com o PT e não representam 1% do pensamento evangélico. Referiu-se aos que assinaram o pedido como “esquerdopatas gospel”.
Se ele (Cunha) está devendo, ele que pague. Agora, vou assinar manifesto porque meia dúzia de esquerdopatas gospel quer fazer graça? Eu não, polemizou Malafaia, que apoiou Cunha na eleição para a presidência da Câmara.
Cunha era da Sara Nossa Terra, mas mudou para uma igreja que tem mais fiéis: a Assembleia de Deus de Madureira, um segmento diferente da comunidade de Malafaia. O pastor disse que assinaria um manifesto que pedisse a saída do presidente da Câmara, da presidente Dilma Rousseff e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Se aqueles, em nome do evangelho, querem a Justiça, por que não incluem Dilma e Renan que também foram citados na Lava-Jato? Questionou Malafaia, dizendo achar normal que o povo esteja indignado e se manifeste.
A iniciativa, que até ontem à noite contava com quase 3 mil assinaturas, nasceu com um grupo de líderes das igrejas evangélicas históricas (Anglicana, Luterana, Metodista e outras), que, normalmente, não declaram apoio a candidatos nas eleições. Depois, o movimento ganhou o apoio de membros das igrejas evangélicas neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), Sara Nossa Terra e Assembleia de Deus.
Igrejas ouvidas informaram que não houve um posicionamento institucional, mas que os bispos e pastores são livres para demonstrar suas opiniões pessoais. Lideranças religiosas que assinaram o texto afirmaram que o objetivo é não só se manifestar contra Cunha, mas demonstrar que o presidente da Câmara não pode falar em nome dos evangélicos e se declarar como representante do segmento.
Como ele se diz representante de um pool de igrejas, essas igrejas estão questionando a mensagem que ele quer passar, afirmou Arthur Cavalcante, secretário-geral da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e um dos que assinou a lista.
Membros da atual igreja de Cunha também assinaram o manifesto e esteve na Assembleia de Deus de Madureira ontem, mas não conseguiu contato com os pastores. Sem querer se identificar, um dos fiéis afirmou que ainda não há provas de que Cunha tenha cometido algum crime.
Enquanto não tiver prova, não posso falar se fez ou não. Se ele roubou e for provado, vai pagar. Mas não cabe a mim dizer se ele é culpado ou não.
Em nota, a Sara Nossa Terra disse que a relação com Cunha sempre foi de caráter pessoal. “Não cabe à nossa instituição julgar qualquer dos seus membros ou ex-membros, como é o caso do senhor Eduardo Cunha, que atualmente segue outra denominação”. 

Zezé Di Camargo e Luciano brigam por cachê e fãs temem fim da dupla

Zezé Di Camargo e Luciano teriam se desentendido por causa da porcentagem que cada um recebe por shows da dupla

O clima entre Zezé Di Camargo e Luciano Camargo não é dos melhores. O motivo? Os irmãos estariam em pé de guerra por causa do cachê da dupla. Rumores dão conta de que os cantores não concordam com a discrepância da porcentagem do valor que cada um recebe por show. Há quem diga que o desejo de Luciano lançar um disco solo também tem afetado os ânimos da dupla. As discussões estariam causando preocupação entre os fãs, que temem o fim da parceria.

Ministério da Defesa exonera general que criticou governo

Mourão foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças da pasta.

O Ministério da Defesa exonerou o general Antônio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do Sul. Ele foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças da pasta. A mudança ocorreu depois que Mourão, em palestra dada em 17 de setembro no Rio Grande do Sul, criticou políticos, disse que a saída da presidente Dilma não altera o "status quo", mas que seria "o descarte da incompetência", entre outras declarações.
As declarações, muitas delas apresentadas em slides, causaram mal-estar no ministério. O comandante do Exército recebeu carta branca para resolver a situação. Nesta quinta-feira foi oficializada a transferência do general.
Pesou ainda contra Mourão o fato de, depois do episódio da palestra, ele ter estimulado integrantes do Comando Militar do Sul a fazer homenagens ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do órgão repressor da ditadura militar, que morreu este mês. Quem assumirá o lugar de Mourão será o general Edson Leal Pujol, que foi comandante das tropas brasileiras no Haiti.

Tonico Pereira reclama de salário pago pela Globo


Aos 67 anos, Tonico Pereira já se consagrou como um dos grandes atores brasileiros. Na novela A Regra do Jogo, ele está roubando a cena na pele do vagabundo Ascânio. O ator deu uma entrevista para o site Notícias na TV, onde fala que, além de não decorar o texto, ainda reclama do "baixo salário" que recebe da Globo.
"Uma pessoa lê as falas pra mim e eu as reproduzo, sem delay. Prefiro assim", confessou. "Uso ponto eletrônico porque é uma forma de me sentir ganhando mais. Já que não ganho mais, eu trabalho menos", polemiza o ator.
Ele ainda falou que é constantemente "atormentado" por José de Abreu, que o acusa de imitar o personagem Nilo, da novela Avenida Brasil. “Eles têm a fisionomia parecida, mas eu e Zé [de Abreu] somos atores diferentes. Isso não o impede de me atormentar ao dizer que estou imitando ele, mas eu devolvo dizendo que a risada do Nilo era infantil. Não era de criança?", brincou Tonico.