GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 13 de setembro de 2015

Empreiteiro diz que pagou R$ 1,7 mi para 'ajudar' Dirceu



O dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, confessou em sua delação premiada, que pagou R$ 1,7 milhão ao ex-ministro da Casa Civil (governo Lula) José Dirceu, em 2012 e 2013, quando ele estava condenado e depois preso pelo processo do mensalão, como 'ajuda".
"Como José Dirceu já estava envolvido com o processo do Mensalão, Luiz Eduardo (irmão do ex-ministro e sócio), em certa data, veio procurar o declarante pedindo um aditivo ao contrato", registrou a Procuradoria Geral da República, no termo de colaboração número 21 do empreiteiro, de 28 de maio.
"Luiz Eduardo afirmou que a JD estava passando por dificuldades financeiras", contou Pessoa. A UTC foi uma das empreiteiras acusadas de cartel e corrupção em contratos da Petrobrás, que fatiavam obras e pagavam propinas de 1% a 3% para PT, PMDB e PP - partidos da base de sustentação do governo Dilma Rousseff.
O empreiteiro revelou que "aceitou realizar o aditivo, sabendo que a força de trabalho não era mais o importante, mas apenas para ajudar José Dirceu". Um ano antes, Pessoa contratara a JD Assessoria e Consultoria - empresa do pelo ex-ministro usada após ele deixar o governo Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005. O objetivo era prospectar negócios no Peru. O contrato era de um ano, por R$ 1,48 milhão.
Esse primeiro contrato foi firmado em fevereiro de 2012 e o primeiro aditivo, já com Dirceu condenado no mensalão, em fevereiro de 2013. "No meio deste caminho, José Dirceu foi preso." O ex-ministro-chefe da Casa Civil foi preso em novembro daquele ano - passando a cumprir pena em regime domiciliar, no ano seguinte. Atualmente, Dirceu está detido preventivamente, em Curitiba, alvo da Lava Jato.
Sem serviços. "Depois, Luiz Eduardo veio e solicitou um segundo aditivo. Nesta época, José Dirceu já estava preso", afirmou Pessoa. Ele disse ter relutado, mas aceitou. O segundo aditivo foi assinado em fevereiro de 2014 - mês anterior à deflagração da fase ostensiva da Lava Jato.
"Depois da prisão de José Dirceu, claramente não houve nenhuma prestação de serviços", garantiu Pessoa, apontando que com certeza os pagamentos desse segundo aditivo foram feitos sem qualquer consultoria prestada.
Abatimento do PT. O empreiteiro afirmou ter resolvido comentar o assunto com o ex-tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto - preso desde março, acusado de ser operador de propinas do partido no esquema montado na Petrobrás - e que ele se "mostrou ciente da ajuda" dada a Dirceu.
"O declarante então buscou abater os valores pagos a título de ajuda para José Dirceu relativo aos dois aditivos, com os valores que o declarante devia ao PT, relacionados aos contratos da Petrobrás", registrou a PGR. O termo é um dos pelo menos 11 que foram baixados do Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi feito o acordo, para a Justiça Federal, em Curitiba - onde estão os processos envolvendo alvos sem foro privilegiado.
"João Vaccari se negou a abater o valor total, mas aceitou que fosse descontada parcela do valor dos aditivos", contou Pessoa. Somados, os dois aditivos contratuais da UTC com a JD valiam R$ 1,74 milhão.
"O declarante logrou abater, dos valores a título de propina que pagava ao PT, a quantia de R$ 1.690.000,00", registrou a PGR. Pessoa entregou uma tabela, que foi juntada no termo, para comprovar o que diz.
"Essa tabela possui a sigla "URJ", que era a sigla criada para se referir à propina decorrente da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro)". Uma segunda linha desta mesma tabela entregue pelo empreiteiro traz a anotação "V/JD" na coluna "contato" e "1.690" na coluna valor total.
"Esta anotação representa justamente o abatimento dos valores pago a José Dirceu, no valor de R$ 1,69 milhão, em relação aos valores que devia para Vaccari, referente às obras da Petrobrás/Comperj", registra a PGR. O valor pago para o PT via ex-tesoureiro referente a essa obra seria R$ 15,5 milhões.
Na agenda de Pessoa entregue aos investigadores da Lava Jato, estão anotadas também o encontro inicial com Dirceu, na sede da JD em São Paulo, em dezembro de 2011, e o almoço que teve em dezembro de 2012 no apartamento do ex-ministro, em São Paulo.
"Neste almoço que José Dirceu pediu, por intermédio de Luiz Eduardo, o primeiro aditivo ao contrato", detalhou Pessoa. "José Dirceu em geral não fazia tais pedidos, que era feitos por Luiz Eduardo, na frente de Dirceu". O ex-ministro, segundo o empreiteiro, "assentia com os pedidos e estava claramente de acordo".
Influência
Pessoa afirmou que Dirceu "indicou Renato Duque ao cargo de Diretor de Serviços". "José Dirceu tinha uma influência muito grande no Partido dos Trabalhadores", afirmou Pessoa, em seu termo de delação número 21 - sobre a propina paga ao ex-ministro, com dinheiro desviado de contratos da Petrobrás.
O empresário afirmou que conhecia Dirceu há algum tempo e que "passou a ter maior proximidade com ele especialmente logo após a saída dele da Casa Civil, que ocorreu em julho de 2005?.
Afastado do governo como peça central do escândalo do mensalão, o ex-ministro virou consultor e passou a trabalhar via JD Assessoria e Consultoria, que tinha com o irmão Luiz Eduardo Oliveira e Silva. "Sabia que ele era uma pessoa influente e continuava a sê-lo", registrou a PGR, no termo de Pessoa. Essa influência era tanto no PT como no governo federal.
O empresário afirmou que "via José Dirceu com frequência no mesmo hotel" em que ele se hospedava no Rio de Janeiro. Como diversos representantes de empresas, como OAS, Engevix, Galvão Engenharia, teriam comentado com ele que o ex-ministro "auxiliava na 'abertura de mercados', em especial na América Latina'", Pessoa diz ter aproveitado um café da manhã para se aproximar dele.
Foi um encontro casual em que Dirceu, durante o café, teria perguntado a ele: "Você não vai para o exterior?". Pessoa afirmou que ele se referia uma expansão da UTC para outros países.
O empreiteiro disse ter explicado que por a UTC não ser tão grande, "não poderia gastar muito dinheiro à toa". "No entanto, José Dirceu disse que poderia ajudá-lo", afirmou Pessoa, que disse ter entendido como uma oferta de serviço. O ex-ministro orientou o empresário a procurá-lo no escritório da JD, em São Paulo.
No primeiro encontro Pessoa disse ter ido acompanhado do lobista Julio Gerin Camargo, também delator da Lava Jato. "José Dirceu foi bastante direto e objetivo, dizendo que poderia auxiliá-lo em diversos países", contou Pessoa. O ex-ministro teria citado Peru, Colômbia, Equador, Cuba e Espanha.
"José Dirceu disse que conhecia os países e o governo destes países, tendo acesso político a estes", declarou o dono da UTC. A empresa decidiu contratar então a JD para prospectar negócios no Peru.
"Dirceu disse que iriam firmar um contrato de consultoria e assim fazer uma 'agenda política', para que (a UTC) tivesse oportunidades - ou seja, obras - nas áreas de óleo e gás e infraestrutura no Peru", registra a delação.
O ex-ministro teria comentando que "tinha contatos políticos no Peru e que o (Ollanta) Humala, presidente do Peru, havia sido eleito e seria fácil ter acessos políticos".
Pessoa foi questionado pelos procuradores da PGR sobre quais eram suas expectativas ao contratar os serviços de consultoria de Dirceu. "Esperava que, em razão da intervenção de José Dirceu, a autoridade relevante no estrangeiro assim se posicionasse: 'Eu vou dar a obra para este cara aqui porque o José Dirceu pediu'", respondeu o empreiteiro.
Pessoa disse que tinha "confiança de que José Dirceu poderia prover isto, até mesmo porquê tinha ouvido no mercado que José Dirceu logrou efetivamente isto para outras empresas".
Os termos de delação de Pessoa, enviados pelo STF à Curitiba, tiveram sigilo levantado nesta sexta-feira, 11, pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato. As afirmações do empreiteiro geraram a abertura de uma representação criminal, que vai apurar os pagamentos à JD.
A UTC foi uma das empreiteiras que pagou por consultorias de Dirceu. A JD recebeu entre 2005 e 2013 um total de R$ 39 milhões, sendo que pelo menos R$ 9 milhões de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobrás.
Defesas
O ex-ministro José Dirceu nega o recebimento de propinas. O criminalista Roberto Podval, que defende Dirceu, apresentou à Justiça contratos e notas dos recebimentos pela JD Assessoria da UTC. Ele afirma que os valores são legais referentes à consultoria de prospecção de negócios no exterior.
O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende João Vaccari Neto, afirmou que o ex-tesoureiro do PT 'jamais arrecadou propinas'.
D'Urso é taxativo. "O sr. Vaccari jamais recebeu qualquer doação ilegal. Todas as doações foram realizadas ao PT, depositadas na conta bancária e prestado contas às autoridades." 

PF pede ao Supremo para ouvir Lula no inquérito da Lava Jato

Divulgação

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no inquérito que investiga envolvimento de políticos no esquema de corrupção na Petrobrás.
O pedido foi feito pelo delegado Josélio Sousa. Ele suspeita que Lula pode ter sido 'beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo'.
Além de Lula, a PF pede a oitiva de Ideli Salvatti, ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais, do ex-ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência, Governo Dilma Rousseff e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula). 
O Instituto Lula informou que desconhece o documento da Polícia Federal.
Esta é uma recomendação da PF, que o STF pode acatar ou não. O Supremo agora vai submeter o pedido da PF para a análise do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O chefe do Ministério Público Federal vai dar um parecer sobre o pedido da PF.
A decisão se baseia em depoimentos dos delatores, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco.
O documento da PF menciona que Paulo Roberto Costa e Youssef 'presumem que o ex-presidente tivesse conhecimento do esquema de corrupção descortinado na Petrobrás em razão das características e dimensão do mesmo.
Os colaboradores não dispõem de elementos concretos que impliquem a participação direta do ex presidente. Contudo, a PF entende que não há como dissociar que o esquema de poder político foi alimentado com recursos da Petrobrás.
A PF diz ainda que os delatores confirmam que diretores foram indicados para diretorias da Petrobrás por políticos "que por sua vez reverteu-se em apoio parlamentar ajudando a formar assim a base de sustentação política do governo". "Dentro dessa logica, os indícios devem ser buscados não apenas no rastreamento e identificação de vantagens pessoais que por ventura foram obtidas pelo então presidente, mas também nos atos de governo que possibilitaram que o esquema se instituísse e fosse mantido uma vez que tal como assinalado, não se trata apenas de um caso de corrupção clássica", afirma o documento.
Com base nisso, a PF considerou necessário ouvir o ex-presidente para que esclareça sobre os fatos investigados envolvendo núcleo político partidário de seu governo.O presidente Dilma não pode ser investigada nos fatos neste período, por força da Constituição.Em ofício ao Supremo Tribunal Federal, o delegado Josélio Sousa sustenta.
"Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal. "Lula não tem foro privilegiado. A PF não explica por que pediu o depoimento do ex-presidente ao Supremo e não à primeira instância. "Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo".

Agente do DOI foi responsável por carta-bomba na OAB, diz Comissão da Verdade do Rio

A Comissão da Verdade do Rio anunciou nesta sexta-feira que o atentado à bomba na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio, ocorrido em 27 de agosto de 1980 foi realizado por três oficiais do Centro de Informação do Exército (CEI). Conforme O GLOBO antecipou, o sargento “Guarani” (Magno Cantarino Motta) está entre o grupo e, segundo a Comissão, foi quem entregou pessoalmente o artefato na OAB.
No dia do atentado, a carta com explosivos foi aberta pela chefe da secretaria da entidade, Lyda Monteiro da Silva, de 59 anos, que morreu a caminho do hospital.
Segundo testemunhas ouvidas pela Comissão, a ação foi comandada pelo coronel Freddie Perdigão Pereira, do CIE, e a bomba foi confeccionada pelo sargento “Wagner” (Guilherme Pereira do Rosário, morto no atentado do Riocentro).
A investigação da Comissão da Verdade durou dois anos e chegou a quatro testemunhas que ajudaram a identificar os autores.
À época, a autoria do ataque à OAB foi atribuída a grupos de direita contrários à redemocratização. No entanto, O GLOBO mostrou, em 2010, que depoimentos de militares apontavam uma conexão entre os dois ataques terroristas.
Os oficiais contaram que o mesmo grupo responsável pelo atentado ao Riocentro teria mandado a carta-bomba para a OAB. Segundo um coronel da reserva que conhecia a fundo os agentes do DOI, “Wagner” e “Guarani” (Magno Cantarino Motta) participaram das duas operações.

Eduardo Cunha pede acesso a documentos que fundamentaram denúncia contra ele

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a pedir ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acesso a todos os documentos que deram base à denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O deputado também pede a revisão da data limite para apresentação de defesa.O pedido de Cunha foi protocolado na sexta-feira no STF pelo advogado Reginaldo Oscar de Castro, um dos responsáveis pela defesa do presidente da Câmara. Cunha é acusado de receber US$ 5 milhões em suborno para facilitar dois contratos entre a Petrobras e a Samsung Heavy Industries.
Pela denúncia do procurador-geral, o lobista Júlio Camargo pagou US$ 40 milhões a Cunha, ao ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e ao lobista Fernando Soares, o Baiano, em troca da contratação de dois navios sondas, o Petrobras 100000 e o Vitoria 10000. O negócio, considerado hoje desnecessário, custou US$ 1,2 bilhão aos cofres da estatal. No mês passado, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou Cerveró a 12 anos e três meses de prisão, Baiano a 16 anos e um mês e Camargo a 14 anos em regime fechado.
Na petição, o advogado de Cunha pede acesso aos depoimentos e aos termos da delação premiada de Camargo. Castro quer saber se a delação foi homologada por Teori, depois que o lobista acusou Eduardo Cunha de cobrar propina pelos contratos com Samsung Heavy Industries. O advogado alega que o acordo foi chancelado por Sérgio Moro, em primeira instância, mas não há indicativo de que tenha sido endossado pelo STF. Castro pede também cópia dos vídeos dos interrogatórios que o Ministério Publico Federal fez do lobista.
"Não são necessárias maiores considerações, além daquelas já feitas anteriormente, para verificar a manifesta impossibilidade de oferecimento de qualquer resposta pelo requerente que esteja adequada à plenitude das garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório enquanto não franqueado o acesso a tais elementos produzidos durante a fase de investigação", afirma o advogado. Ele argumenta ainda que, como não teve acesso aos documentos e vídeos, o STF teria que rever a data de apresentação de defesa prévia.
No dia 3 deste mês, a pedido de Cunha, o STF decidiu que o presidente da Câmara teria 30 e não 15 dias para apresentar defesa contra a denúncia de Janot. A partir dessa decisão, Cunha teria que dar explicações ao STF até o dia 24 deste mês, quando completaria um mês desde a notificação dele sobre as acusações do procurador-geral.
— Só após termos acesso a todos os documentos é que se deveria ter início a contagem do prazo para apresentação de defesa — afirma Castro.
O presidente da Câmara foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro em 20 de agosto. Ele foi denunciado com base em depoimentos de Júlio Camargo, do doleiro Alberto Youssef e de uma farta documentação, que inclui movimentação bancária da suposta propina, dois requerimentos de informação para chantagear o lobista da Samsung Heavy Industries e até um repasse de R$ 250 mil para uma ala da Igreja Assembleia de Deus vinculada a Cunha.

"O que a maioria dos políticos quer é: dinheiro, dinheiro, dinheiro", acusa Joaquim Barbosa

Em quatro mensagens no Twitter, postadas na noite desta quarta-feira, 9, e na manhã desta quinta-feira, 10, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa atacou duramente os deputados que aprovaram texto mantendo doações eleitorais de empresas. Na noite desta quarta-feira, 9, a Câmara aprovou texto que restabelece o repasse de pessoas jurídicas a partidos e políticos, que havia sido proibido pelo Senado. O ex-ministro jogou a responsabilidade para a presidente Dilma Rousseff (PT)."Um presidente com lucidez política e clara visão do Estado e da sociedade, não hesitaria em exercer o poder de veto", afirmou Joaquim Barbosa.Em seu último post, às 10h42 desta quarta, o ex-ministro arrematou. "Mas como todos nós sabemos, é sonhar demais, não é mesmo?"
Joaquim Barbosa começou a tuitar seu descontentamento às 23h25, pouco depois de os deputados derrubarem a decisão dos senadores, na véspera. "Pois é. Em poucos dias os ilustres deputados derrubaram a saudável proibição do desvio de dinheiro das empresas para políticos e partidos. Agora está tudo muito claro, né? Vc já sabe: o que a maioria dos políticos (não todos, claro) quer é: dinheiro, dinheiro, dinheiro!!!"

Suspenso julgamento sobre descriminalização do porte de drogas


Mais um pedido de vista interrompeu o julgamento sobre descriminalização do porte de drogas no Supremo Tribunal Federal (STF). Após os votos dos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso a favor de descriminalização do porte da maconha, Teori Zavascki pediu mais tempo para analisar o assunto. Não há previsão para a retomada do julgamento.
Até o momento, Gilmar Mendes, relator do processo, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram pela descriminalização. Fachin e Barroso, no entanto, entenderam que a decisão vale somente para o porte de maconha, que é o caso concreto que motiva o julgamento. Faltam os votos de oito ministros.  
Para o ministro Roberto Barroso, o papel da sociedade e do Estado deve ser de combater o tráfico e desestimular o consumo, sem punir a conduta privada do usuário. Barroso defendeu também critérios objetivos para diferenciar usuários e traficantes, diante da eventual decisão de descriminalização do porte. O ministro propôs como referência o porte da quantidade de 25 gramas de maconha para definir um cidadão como usuário. Acima disso, a pessoa seria tratada como traficante. Além disso, o ministro entendeu que o usuário poderia plantar seis pés de maconha para consumo próprio, como foi definido no Uruguai.
O ministro justificou que os critérios propostos seriam temporários e valeriam até que o Congresso legisle sobre a questão. Segundo ele, a definição tem o objetivo de evitar que o Judiciário e a polícia decidam de forma diferente como enquadrar as duas situações. 
“Os jovens de classe média para cima, moradores dos bairros abonados, como regra geral, são tratados como usuários. E os jovens mais pobres e vulneráveis, moradores dos bairros mais modestos, que são o alvo preferencial das forças de segurança pública, estes são enquadrados como traficantes”. disse. 
Na avaliação de Barroso, a atual política pública de drogas precisa mudar. Segundo o ministro, a questão envolve o poder que o tráfico exerce sobre as comunidades pobres, ditando a lei, fomentando a violência, cooptando a juventude e exercendo concorrência desleal com atividades líticas. 
“Devemos olhar o problema das drogas sob uma perspectiva brasileira. Nos olharmos o problema das drogas sob a perspectiva do primeiro mundo é viver o problema dos outros. O grande problema do primeiro mundo é o problema do consumidor, o usuário. Este não é o único problema que enfrentamos no Brasil e, talvez, nem o seja mais grave”. 
Segundo Barroso, a descriminalização não produz impacto sobre o consumo de entorpecentes. Para o ministro, quem fuma maconha dentro de sua casa não comete crime. No entendimento dele, se a criminalização pudesse ser fundamentada com base na proteção da saúde pública, o consumo de álcool também deveria ser criminalizado. 
“Punir com o Direito Penal é uma forma de autoritarismo, é uma forma de paternalismo, que impede o individuo de fazer suas escolhas essenciais. Para poupar as pessoas do risco, o Estado é que vive a vida delas, sem que elas possam fazer suas escolhas existenciais, sem correrem o risco de serem processadas”, disse. 
No começo da sessão, o ministro Edson Fachin também votou pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal e entendeu que a criminalização do porte de drogas ofende a vida privada dos cidadãos. 
O ministro Gilmar Mendes divergiu de Fachin e reafirmou que a descriminalização do porte de drogas deve ser aplicada a todos os tipos entorpecentes, conforme voto proferido no dia 20 de agosto. “O tratamento criminal do tema inibe a busca de tratamento de caráter terapêutico”, afirmou.  
A descriminalização é julgada no recurso de um ex-preso, condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. No recurso, a Defensoria Pública de São Paulo diz que o porte de drogas, tipificado no Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), não pode ser configurado crime, por não gerar conduta lesiva a terceiros. Além disso, os defensores afirmam que a tipificação ofende os princípios constitucionais da intimidade e a liberdade individual. 

Indiciado por homicídio, motorista de Cristiano Araújo "será absolvido", avalia advogado

<p>O advogado Djalma Pereira afirmou que não ficou surpreso com a decisão da Justiça em indiciar seu cliente, Ronaldo Miranda, motorista de Cristiano Araújo, por duplo homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, por conta das mortes do sertanejo e de sua namorada, Allana Moraes, em junho deste ano.</p><p>"Esse indiciamento já era esperado. É a opinião de um delegado, mas ainda vai para o Ministério Público. Se o MP achar que tem razões para instaurar uma ação penal, nós vamos enfrentar o julgamento e temos certeza que na Justiça ele será absolvido", avaliou ao “Ego”.</p><p>Segundo o profissional, há motivos para acreditar na inocência do cliente. "Não foi ele que colocou as rodas, que apresentavam problemas, no carro. Ele também não era dono do carro e era um funcionário. Ele não tinha autonomia para pedir para o Cristiano botar o cinto de segurança. Além do mais, o patrão estava acordado e vendo tudo que estava acontecendo.”</p><p>O representante do profissional disse ainda que o fato de Ronaldo trafegar acima da velocidade permitida na ocasião do acidente – 179km/h – não contribuiu para a tragédia.</p><p>"O carro onde eles estavam tinha 11 airbags e era muito mais seguro do que um carro popular, como um Palio ou Gol, a 110km/h. A parte da frente do carro foi a mais afetada e os passageiros, que estavam com cinto, só sofreram escoriações. O acidente foi uma fatalidade e não pode ser debitado a ele a culpa", defendeu.</p><p>Pereira fez questão de destacar que seu cliente ficou abalado com a situação. "Ele está a cada dia mais triste. Não perdeu só um patrão, ele perdeu um amigo. O Ronaldo era de total confiança do Cristiano. Dá para ver isso nos vídeos em que ele aparece. É uma perda lamentável.”</p><p><strong><a href="http://www.facebook.com/pages/Famosidades/129946850420592">Opine no Facebook do Famosidades!</a></strong></p>

O advogado Djalma Pereira afirmou que não ficou surpreso com a decisão da Justiça em indiciar seu cliente, Ronaldo Miranda, motorista de Cristiano Araújo, por duplo homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, por conta das mortes do sertanejo e de sua namorada, Allana Moraes, em junho deste ano.
"Esse indiciamento já era esperado. É a opinião de um delegado, mas ainda vai para o Ministério Público. Se o MP achar que tem razões para instaurar uma ação penal, nós vamos enfrentar o julgamento e temos certeza que na Justiça ele será absolvido", avaliou ao “Ego”.
Segundo o profissional, há motivos para acreditar na inocência do cliente. "Não foi ele que colocou as rodas, que apresentavam problemas, no carro. Ele também não era dono do carro e era um funcionário. Ele não tinha autonomia para pedir para o Cristiano botar o cinto de segurança. Além do mais, o patrão estava acordado e vendo tudo que estava acontecendo.”
O representante do profissional disse ainda que o fato de Ronaldo trafegar acima da velocidade permitida na ocasião do acidente – 179km/h – não contribuiu para a tragédia.
"O carro onde eles estavam tinha 11 airbags e era muito mais seguro do que um carro popular, como um Palio ou Gol, a 110km/h. A parte da frente do carro foi a mais afetada e os passageiros, que estavam com cinto, só sofreram escoriações. O acidente foi uma fatalidade e não pode ser debitado a ele a culpa", defendeu.
Pereira fez questão de destacar que seu cliente ficou abalado com a situação. "Ele está a cada dia mais triste. Não perdeu só um patrão, ele perdeu um amigo. O Ronaldo era de total confiança do Cristiano. Dá para ver isso nos vídeos em que ele aparece. É uma perda lamentável.”

Caçadores de tesouro afirmam ter encontrado trem nazista com ouro na Polônia



Imagens de radar vazadas por um jornal polonês sugerem a presença do trem nazista recheado com ouro em um túnel subterrâneo próximo da cidade de Walbrzych. O trem está desaparecido desde 1945.
A imagem mostra supostamente um tanque e outros veículos cheios de armas dentro de um túnel.

Duas pessoas morrem em acidente com avião de novo filme de Tom Cruise na Colômbia

O avião de pequeno porte usado para as gravações de “Mena”, o novo filme de Tom Cruise, caiu nos Andes Colombianos, na última sexta-feira (11), e duas pessoas morreram no acidente. O astro não estava no bimotor no momento do acidente.

FAMOSIDADES

As vítimas foram identificadas como o colombiano Carlos Berl e o norte-americano Alan Purwim, presidente da Helinet Aviation e um dos pilotos mais experientes de cinema em Hollywood.
Segundo as autoridades, o bimotor enfrentou mau tempo após a decolagem, em Santa Fé, e caiu próximo à cidade de San Pedro de los Milagros. O voo tinha destino final Medellín, segundo o jornal “The Guardian”.
No longa, Cruise será Barry Seal, um piloto norte-americano que trabalhou para o traficante colombiano Pablo Escobar e, depois, se tornou um informante da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA).

Após acidente, mulher acorda todo dia pensando que é 15 de outubro de 2014

(Chris Johnston): Nikki Pegram não consegue se lembrar de nada desde que sofreu acidente em outubro do ano passado

Todos os dias, a inglesa Nikki Pegram, de 28 anos, leva seu filho, Freddie, à escola, mas não consegue se lembrar em que classe ele estuda ou o nome de sua professora.
Em 15 de outubro de 2014, ela deixava o hospital após uma consulta médica quando caiu por causa de um problema no joelho.
Na queda, ela bateu a cabeça em uma barra de metal e sofreu uma significativa perda de memória.
Desde então, Nikki acorda pensando se tratar do dia de sua consulta médica. E também do acidente, apesar de não se lembrar como tudo aconteceu.
Ele foi diagnosticada com amnésia retrógrada, condição que faz com que o cérebro seja incapaz de criar novas memórias.
Diário
Agora, Nikki é incapaz de se lembrar do passado recente. Depois disso, suas memórias se tornam "distorcidas", acrescenta ela.
Para sobreviver às dificuldades de uma vida sem recordações, a jovem inglesa passa o dia tomando notas e lendo seu diário, que mantém desde o acidente e guarda em seu criado-mudo.
(Chris Johnston): Nikki mantém diário para cumprir atividades diárias
Trata-se de um pequeno livro azul cujo título é Diário de perda de memória. Leia-o assim que acordar.
De acordo com seu marido, Chris Johnston, Nikki o lê em cada café da manhã antes de começar o dia.
E a cada dia ela é surpreendida ao saber que onze meses atrás, sofreu um acidente que lhe causou uma lesão grave na cabeça. E que não se lembra de nada de novo desde então.
Mas, diariamente, Nikki tem de reaprender tudo o que ouviu e leu no dia anterior.
Foi Chris quem a encorajou a manter o diário para preservar suas próprias memórias por escrito.
Desafio
"Em alguns dias, ela (Nikki) está realmente deprimida e teme por seu futuro, mas em outros ela está bem. Há dias em que ela não quer sair da cama", disse Johnston à BBC.
"Nikki vive um dia por vez: não sabe o que fez ontem ou na semana passada ou no mês passado".
"Tudo depende de seu diário e de mim", acrescenta.
(Thinkstock): Nikki sofre de amnésia retrógada, condição que faz com que o cérebro seja incapaz de criar novas memórias
Johnston disse que, recentemente, comemorou seu aniversário de 40 anos, mas que sua esposa não se lembrava de como foi o evento.
A condição de Nikki também foi muito difícil para seu filho Freddie, de quatro anos, que vez ou outras não entende por que sua mãe não se lembra de nada.
Rob Poppleton, consultor clínico em neuropsicologia, explica que a amnésia retrógrada de que jovem britânica sofre "interrompe a capacidade de aprender novas informações, a memória do aqui e agora."
"As memórias não são permanentemente assimiladas, o que é muito angustiante para a família e para os cuidadores", disse ele.
Mas desde que Nikki sofreu o acidente, já houve uma melhora tímida, conta seu marido.
Segundo Johnston, ocasionalmente, ela diz ter se lembrado de um sonho, o que pode representar um sinal de esperança para o futuro da jovem britânica.
"Não é muito, mas é alguma coisa, e você tem que se agarrar a isso para sobreviver", disse ele.
(Chris Johnston): Nikki ainda não recebeu prognóstico definitivo sobre sua condição
Segundo Johnston, Nikki ainda não recebeu um prognóstico definitivo sobre sua amnésia.
Inicialmente o casal pensou que o quadro seria temporário e ela poderia eventualmente se recuperar da capacidade de se lembrar.
Mas faz um ano desde que Nikki sofreu o acidente e Chris leu com preocupação que algumas pessoas nunca se recuperam após um acidente de memória.
A jovem britânica queria ter seu próprio bar, mas agora não pode trabalhar.
No entanto, o Departamento do Trabalho e Pensões do Reino Unido, que administra a concessão de benefícios a pessoas com deficiência, decidiu que Nikki tem condições de trabalhar, decisão que surpreendeu seu marido.
"Eles decidiram que ela pode trabalhar porque pode andar pelo menos 200 metros sozinha e não precisa de ajuda para se comunicar", disse ele à BBC.
"Mas Nikki não pode trabalhar: ela não sabe onde será seu trabalho, o que está fazendo, seria preciso treiná-la todos os dias", explicou. Ele disse que o casal vai recorrer da decisão.

'Isso ainda vai acabar em morte', teria dito Chimbinha segundo Joelma afirmou em B.O.

Joelma e Chimbinha - Globo

Joelma teria comparecido à delegacia de Jaderlândia, em Ananindeua, Belém, nessa quarta-feira (09.09.15) para denunciar, entre outras coisas, supostas ameaças que teriam partido do seu ex-marido, o músico Chimbinha.
De acordo com o site diarioonline, do Pará, que teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela cantora, Chimbinha estaria perseguindo Joelma ao ligar constantemente para sua casa e, também, segundo o próprio BO obtido pela site, que ele teria dito na terça-feira (08) que "isso ainda vai acabar em morte".
Joelma alega, segundo o mesmo site, que está sendo "ameaçada psicologicamente" e que "Chimbinha tem histórico de violência, inclusive já agrediu fisicamente um dançarino da banda".
No mesmo documento, Joelma afirma que a decisão de pedir o divórcio partiu "porque ele [Chimbinha] desrespeitou a mesma tornando público a relação dele com outra pessoa".
Após saber dos fatos, a cantora teria decidido não mais viver com ele, situação essa que, segundo Joelma, Chimbinha não aceita e a persegue.
Por conta de toda essa situação, Joelma "se viu obrigada a sair de casa no dia 01.09.15".
Ainda de acordo com a apuração, Joelma estaria acompanhada na delegacia de duas funcionárias. Uma delas, Cintia da Conceição Tavares, acusa o músico de ter usado indevidamente os dados dela para cadastrar um chip de celular.
Já Mileny dos Santos seria a funcionária que Chimbinha atribui ter feito a "fofoca" a Joelma sobre o caso que ele mantinha com outra mulher.
De acordo com a assessoria de imprensa do guitarrista, Cintia da Conceição "é investigada pela DIOE [Divisão de Operações Especiais], acusada de ter comprado diversos 'chips' e ter enviado mensagens difamatórias contra o músico". A assessoria ainda diz que não entende porque a cantora foi a uma delegacia, já que o caso está sendo investigado pela DIOE há pelo menos 20 dias.
Chimbinha ainda reiterou em nota que está tranquilo e que aguarda o andamento das investigações.
Segundo a delegada Rosalina Arraes, o caso será tratado em sigilo a pedido da própria cantora, afirmando que se trata de um problema de casal.

Filha de Joelma nega que divórcio da mãe seja golpe de marketing: "Ela aguentou muita coisa"

<p>A separação de Joelma e Chimbinha acabou reaproximando a cantora da filha mais velha. Prova disso é que Natalia Sarraff vira e mexe defende a mãe sobre os boatos que rondam o divórcio da dupla. Nesta sexta-feira (11), a loira garantiu que o rompimento não se trata de uma estratégia para deixar a banda Calypso em evidência. </p><p>"Não tem nada de jogada de marketing. A verdade tem que ser dita. Deus está fazendo justiça. Ele não dorme jamais. É tempo de justiça", desabafou em seu perfil no Facebook.</p><p>A paraense disse que sofre muito vendo sua mãe sendo julgada pelas pessoas que não fazem ideia de tudo o que a loira precisou aguentar durante o tempo em que dividiu o mesmo teto que Chimbinha. </p><p>"Se ela não falou antes, se ela está tendo certas atitudes, foi porque aguentou demais. Ninguém sabe o que se passa dentro dela. Ninguém imagina o quanto ela teve que lutar contra tudo e contra todos para suportar certas coisas", afirmou, sem citar o nome do ex-padrasto.</p><p><strong><a href="http://www.facebook.com/pages/Famosidades/129946850420592">Opine no Facebook do Famosidades!</a></strong></p>

A separação de Joelma e Chimbinha acabou reaproximando a cantora da filha mais velha. Prova disso é que Natalia Sarraff vira e mexe defende a mãe sobre os boatos que rondam o divórcio da dupla. Nesta sexta-feira (11), a loira garantiu que o rompimento não se trata de uma estratégia para deixar a banda Calypso em evidência.
"Não tem nada de jogada de marketing. A verdade tem que ser dita. Deus está fazendo justiça. Ele não dorme jamais. É tempo de justiça", desabafou em seu perfil no Facebook.
A paraense disse que sofre muito vendo sua mãe sendo julgada pelas pessoas que não fazem ideia de tudo o que a loira precisou aguentar durante o tempo em que dividiu o mesmo teto que Chimbinha.
"Se ela não falou antes, se ela está tendo certas atitudes, foi porque aguentou demais. Ninguém sabe o que se passa dentro dela. Ninguém imagina o quanto ela teve que lutar contra tudo e contra todos para suportar certas coisas", afirmou, sem citar o nome do ex-padrasto.

Após acordo, Latino faz desabafo: "Não vou pagar pensão às mães, quero pagar aos filhos"

<p>Latino quebrou o silêncio sobre o processo por falta de pagamento de pensão que quase fez com que ele fosse preso nos últimos dias. O cantor reclamou do valor estipulado pela Justiça para sustentar seus oito herdeiros. </p><p>"Eu nunca deixei de pagar pensão, eu só não vou pagar para as mães, eu vou pagar para os filhos. E muitas delas acham que eu tenho que sustentá-las até hoje. Eu não tenho envolvimento com elas. Foi um caso, uma situação que teve, a gente teve um filho e estou arcando as minhas responsabilidades como homem, como pai", desabafou em entrevista ao telejornal local exibido pela TV Almirante, afiliada da Globo no Maranhão.</p><p>Latino disse que tem muita "dor de cabeça" com a mãe três ex-mulheres. "Muitas delas acabam confundindo a situação e pedem uma grana exorbitante. E aí fica essa briga, essa confusão toda na Justiça. Briga com ex-mulheres é sempre complicada", afirmou.</p><p>O funkeiro reclamou também da forma como o processo é julgado e criticou o curto espaço de tempo em que é preciso levantar o dinheiro a ser pago para revogar o pedido de prisão. </p><p>"Justiça é muito complicada, né? Cada juiz pensa de uma forma diferente. Às vezes eles querem que você se vire em uma grana em 24 horas. Calma aí, como eu vou arrumar um dinheiro em 24 horas? Calma! E é difícil explicar isso."</p><p><strong>Entenda o caso</strong></p><p>Na última terça-feira (8), a Justiça de São Paulo expediu mandado de prisão contra Latino por ausência de pagamento de pensão alimentícia a uma de suas filhas, Valentina, de 2 anos de idade - fruto de um relacionamento com Gláucia.</p><p>A dívida é referente à ajuda de custo que o famoso deveria prestar nos meses de setembro de 2014 a setembro de 2015 e gira em torno dos R$ 140 mil.</p><p>No fim do mês de agosto deste ano, Latino foi notificado e intimado a pagar os meses de junho, julho e agosto de 2014 (cerca de R$ 30 mil) para não ser preso imediatamente.</p><p>O valor foi depositado em juízo, porém, a ação permaneceu, visto que o artista não quitou os outros meses que faltavam.</p><p>Além deste caso, Latino ainda tem processo judicial movido por Jaqueline Blandy, com quem teve Matheus, de 3 anos.</p><p><strong><a href="http://www.facebook.com/pages/Famosidades/129946850420592">Opine no Facebook do Famosidades!</a></strong></p>

Latino quebrou o silêncio sobre o processo por falta de pagamento de pensão que quase fez com que ele fosse preso nos últimos dias. O cantor reclamou do valor estipulado pela Justiça para sustentar seus oito herdeiros.
"Eu nunca deixei de pagar pensão, eu só não vou pagar para as mães, eu vou pagar para os filhos. E muitas delas acham que eu tenho que sustentá-las até hoje. Eu não tenho envolvimento com elas. Foi um caso, uma situação que teve, a gente teve um filho e estou arcando as minhas responsabilidades como homem, como pai", desabafou em entrevista ao telejornal local exibido pela TV Almirante, afiliada da Globo no Maranhão.
Latino disse que tem muita "dor de cabeça" com a mãe três ex-mulheres. "Muitas delas acabam confundindo a situação e pedem uma grana exorbitante. E aí fica essa briga, essa confusão toda na Justiça. Briga com ex-mulheres é sempre complicada", afirmou.
O funkeiro reclamou também da forma como o processo é julgado e criticou o curto espaço de tempo em que é preciso levantar o dinheiro a ser pago para revogar o pedido de prisão.
"Justiça é muito complicada, né? Cada juiz pensa de uma forma diferente. Às vezes eles querem que você se vire em uma grana em 24 horas. Calma aí, como eu vou arrumar um dinheiro em 24 horas? Calma! E é difícil explicar isso."
Entenda o caso
Na última terça-feira (8), a Justiça de São Paulo expediu mandado de prisão contra Latino por ausência de pagamento de pensão alimentícia a uma de suas filhas, Valentina, de 2 anos de idade - fruto de um relacionamento com Gláucia.
A dívida é referente à ajuda de custo que o famoso deveria prestar nos meses de setembro de 2014 a setembro de 2015 e gira em torno dos R$ 140 mil.
No fim do mês de agosto deste ano, Latino foi notificado e intimado a pagar os meses de junho, julho e agosto de 2014 (cerca de R$ 30 mil) para não ser preso imediatamente.
O valor foi depositado em juízo, porém, a ação permaneceu, visto que o artista não quitou os outros meses que faltavam.
Além deste caso, Latino ainda tem processo judicial movido por Jaqueline Blandy, com quem teve Matheus, de 3 anos.

Morre mãe de Gaby Amarantos; cantora "está muito mal", diz assessoria

Elza dos Santos, mãe de Gaby Amarantos, morreu na madrugada deste sábado (12), no Hospital Saúde da Mulher, em Belém, no Pará. A senhora lutava contra um câncer e não resistiu.
A assessoria de imprensa da cantora revelou que ela "está muito mal" com a notícia. "Ela estava se dedicando à mãe há muito tempo. Em julho, quando foi viajar, a mãe já estava mal. E quando a Gaby voltou, foi diagnosticado o câncer", informou ao "Ego".
Vale lembrar que a artista deixou a carreira de lado para cuidar da mãe. Na última terça-feira (8), inclusive, ela utilizou o Instagram para explicar aos fãs o motivo pelo qual estava longe dos palcos.
FAMOSIDADES
"Há algumas semanas recebi a notícia de que minha mãe estaria com câncer [essa palavra assustadora que desperta tanto desespero nas pessoas]. Nós já estávamos cuidando dela há alguns meses quando fomos surpreendidos pelo verdadeiro motivo de sua enfermidade", desabafou na ocasião.

AURORA, O AVIÃO MAIS MISTERIOSO DO MUNDO Mesmo 25 anos após os primeiros rumores, suposto avião espião hipersônico permanece no imaginário de investigadores e curiosos

Projeção do Aurora: suposto avião espião poderia voar entre Rio e Paris em menos de 1 hora e 15 minutos

Tudo começou em agosto de 1989 quando Chris Gibson, um observador da Royal Observer Corps (entidade de defesa civil britânica) que estava numa plataforma de gás no Mar do Norte, a 100 km da costa de Norfolk, na Inglaterra, viu uma cena estranha: uma aeronave em forma de triângulo era reabastecida no ar por um avião-tanque KC-135. Ao lado deles, dois F-111, bombardeiros leves que eram um pouco menores do que ele. O conjunto voava em direção ao Reino Unido, provavelmente a caminho de uma base americana no país.
Seis meses depois da aparição, a revista americana Aviation Weeknotou que o governo dos Estados Unidos havia incluído 455 milhões de dólares para a ‘produção de uma aeronave negra’ (como são chamados os aviões espiões) no orçamento de 1987, um vazamento incomum no restrito mundo da inteligência militar. Na mesma época, um grupo de observadores vizinhos à famosa base militar secreta ‘Área 51′ passam a ouvir um som estranho de aeronave logo no início da manhã.

A cena que observador inglês avistou em 1989 no Mar do Norte foi mais tarde desmascarada como uma montagem

Desde então, o misterioso projeto ‘Aurora’ aguça a curiosidade de muita gente pelo mundo. O apelido vem justamente do documento vazado pela publicação, que cita essa denominação. No entanto, passados 25 anos desde os primeiros rumores, até hoje não ficou comprovada a existência desse suposto avião hipersônico de espionagem, sempre negada pelo governo dos Estados Unidos.
Nem por isso, o assunto esfriou. No ano passado, surgiram novos relatos de pessoas na Inglaterra que ouviram o estranho som pulsante de um avião extremamente veloz. Caso seja real, o ‘Aurora’ certamente será o segredo mais bem guardado pelos militares americanos em toda a história. Mas a pergunta que fica no ar é: existe mesmo a necessidade de uma aeronave assim após o surgimento dos satélites espiões?
Se existir, Aurora seria o segredo militar mais bem guardado da história
A resposta não é simples, mas o fato de a força aérea dos Estados Unidos ter planos de recapacitar o clássico avião U-2 mostra que nem sempre os satélites conseguem captar as informações de inteligência necessárias. Ao menos para inúmeros entusiastas e estudiosos do assunto, o Aurora é uma realidade.
Mesmo sem nenhum indício seguro, o suposto avião possui a uma descrição detalhada: 33,5 metros de comprimento (o mesmo que o Boeing 737 da Ponte Aérea), 18,2 metros de envergadura, teto de voo de  mais de 40 mil metros, e capacidade de voar entre Mach 5 e Mach 8, ou seja, até oito vezes a velocidade do som (quatro mais veloz que o Concorde, por exemplo).
Para obter esse desempenho inigualável, o Aurora usaria motores do tipo ‘Ramjet’ ou ‘Scramjet’. Como é preciso operar em altas temperaturas onde turbinas e compressores não funcionam bem, um avião hipersônico precisa de uma tecnologia capaz de gerar energia mesmo num ambiente tão hostil. O ‘Ramjet’ trabalha com um fluxo de ar extremamente quente e veloz que requer uma detonação de combustível por pulsos, daí a tese de que os relatos de pessoas que ouviram esses sons inusitados de um avião.
A ideia do motor de pulsos ganhou mais força com o avistamento de trilhas de condensação em formato de ‘donuts numa corda’, numa tradução literal, em 2006 na cidade de Austin no Texas.
Trilha de condensação fotografada no Texas em 2006 seria uma prova da existência do Auroa e seu motor 'pulsante'
Skunk Works
Como em quase todos os projetos secretos de aviões americanos, a tarefa de criar o ‘Aurora’ teria sido atribuída à divisão ‘Skunk Works’ da gigante aeroespacial Lockheed Martin. Famosa no meio aeronáutico por criar aeronaves como o caça stealth F-117A e os aviões de espionagem U-2 e SR-71 Blackbird, a equipe foi capitaneada pelo engenheiro Clarence ‘Kelly’ Johnson, falecido em 1990. O Aurora seria o sucessor natural do Blackbird, avião capaz de voar acima de Mach 3 e que desempenhou papel fundamental na Guerra Fria ao vasculhar a ‘Cortina de Ferro’ em busca de segredos soviéticos.
O Blackbird acabou aposentado na década de 90, mas sua história inspira os que acreditam na existência do misterioso avião. Na década de 60, ele também tinha sua existência negada pelo governo, embora várias pessoas testemunhassem suas decolagens para missões no Sudeste Asiático na época da Guerra do Vietnã.
Sediada na Califórnia, a ‘Skunk Works’ não costuma ter nenhum projeto de governo ‘aprovado’, mas há sempre muita gente trabalhando em seus hangares. E se o Aurora realmente existe, o local ideal para que ele pudesse ser desenvolvido teria sido na ‘Área 51′.
SR-71 Blackbird: avião espíão teve sua existência negada mesmo após operações diárias no Vietnã
Local de veneração para ufólogos e entusiastas sobre seres extraterrestres, a região também é palco de avistamentos e ruídos estranhos de aviões, mas pode-se dizer que o afã em encontrar algo não explicado pode ter afetado boa parte dos testemunhos. Aliás, o assunto já foi alvo de tentativas de produzir provas de avistamento do Aurora como uma imagem em preto e branco que mostrava o flagrante do reabastecimento do avião ou quando uma espécie de aeromodelo com suas formas foi considerada autêntica.
Por outro lado, é fato que a base aérea teve suas instalações ampliadas há alguns anos, com a adição de novos hangares, prédios e uma pista extra, sinais que os trabalhos na ‘Área 51′ foram intensificados.
Ou seja, acreditar que os Estados Unidos, depois de revelarem seus dois aviões invisíveis aos radares na década de 90 (o F-117A e o bombardeiro em forma de asa B-2), tenham apenas estudado alguns drones avançados nos últimos 20 anos pode parecer algo um tanto ingênuo.
A famosa 'Área 51', base aérea secreta dos Estados Unidos no estado de Nevada
Buraco de bilhões de dólares no orçamento
Mas se alguém pode falar com propriedade sobre o Aurora esta pessoa é Bill Sweetman. Veterano jornalista de aviação, o britânico é a maior autoridade mundial em ‘projetos negros’. Sweetman esteve por trás justamente da matéria que colocou o ‘Aurora’ na mídia, publicada na conceituada revista Aviation Week.
O jornalista chegou a publicar um livro sobre o Aurora em 1992, baseado na sua investigação do assunto. Sweetman também se debruçou em milhares de páginas do orçamento do governo americano em busca de ‘buracos’ onde pudessem se encaixar um projeto como esse. Certa vez, o jornalista encontrou a soma de 9 bilhões de dólares inexplicavelmente gastos, uma das manobras para permitir tocar os projetos desse gênero.
Para ele, o Aurora pode ter sofrido um imenso atraso devido a complicações tecnológicas. Uma delas seria o combustível. Nos anos 90, hidrogênio e metano podem ter sido testados, mas não teriam permitido que o avião entrasse em operação por limitações de uso. A volta dos ‘booms’ supersônicos mundo afora nos últimos dez anos pode significar uma nova fase no desenvolvimento do aparelho.
Num artigo para a revista americana Popular Science em 2006, Sweetman deu seu veredicto: “Afinal, o Aurora existe? Anos de busca levaram-me a acreditar que, sim, o Aurora está provavelmente em desenvolvimento ativo, estimulado pelos recentes avanços que permitiram recuperar o atraso do ambicioso programa lançado uma geração atrás.