GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estudo revela que as mulheres ficam mais atraentes no período fértil


Mulher fica atraente no período fértil

Quando a mulher está ovulando mudanças físicas sutis e também comportamentais contribuem para chamar a atenção dos homens. Pelo menos essa é a conclusão de um estudo desenvolvido pela psicóloga Lina María Perilla-Rodríguez, no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).
A pesquisa contou com a participação de 64 julgadores do sexo masculino.
Eles analisaram duas fotos do rosto de 18 mulheres (entre 18 e 42 anos), nas fases fértil e infértil, e apontaram o nível de atratividade delas. O processo compreendeu duas etapas: na primeira, 62% das mulheres na fase fértil foram escolhidas como mais atraentes, contra 38% na fase infértil. Na segunda etapa as fotos excluíam elementos externos, como cabelos e orelhas. O resultado foi, respectivamente, 58% e 42%.
Dra. Lina María também levou em consideração o uso de anticoncepcionais. Por isso, mostrou aos voluntários 18 fotos de mulheres em fases férteis e inférteis que tomavam o medicamento. Nessa avaliação, 52% das mulheres foram consideradas atraentes na fase fértil e 48% na fase infértil. As porcentagens se alteraram porque as usuárias de anticoncepcionais minimizam as mudanças hormonais que ocorrem durante a ovulação.
As mulheres que não usam este tipo de medicamento apresentam os lábios um pouco mais volumosos e o rosto mais arredondado na região das bochechas. Dra. Lina María contou ao Vila Mulher que a maior atração dos homens se dá em nas esferas olfativas (avaliação do cheiro das axilas e de substâncias vaginais), visuais (avaliação da atratividade do rosto e do corpo) e comportamental (receptividade das mulheres, as roupas que usam, a forma de dançar).
"Não podemos afirmar que os homens conseguem identificar que as mulheres se encontram na etapa fértil, mas sim que se sente mais atraídos. Existe um mecanismo que permite perceber quando a mulher se encontra nesse estágio, sem que haja uma consciência disto", explica.
A Dra. Arlete Gravanic, psicóloga, terapeuta sexual e coordenadora do curso de pós-graduação emsexualidade do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), concorda com a Dra. Lina María e conta que quem percebe mesmo essa mudança é a própria mulher.
"Na fase fértil ela está mais determinada. Por esse motivo a busca dela por alguém é mais seletiva. O homem que é parceiro fixo ou um P.A. dessa mulher vai perceber que ela vai ficar mais exigente, que não vai ceder a qualquer tipo de carinho", comenta.
Na fase fértil ocorre a produção de estrogênio, um folículo estimulante que prepara a mulher para ovular. Assim, conforme explica Dra. Arlete, este processo a torna mais desejosa de sexo. Muitas delas se sentem mais bonitas, se curtem e se arrumam mais. "Se a gente for pensar simbolicamente é como se a mulher buscasse ficar mais atraente para conseguir um parceiro e concretizar a função biológica que é ter uma relação, engravidar."
Outras mudanças que ocorrem durante a ovulação e que podem atrair os rapazes são o fato de a mulher ficar com a pele mais viçosa e com um brilho no olhar. Junta-se a isso também o desejo de se tornar mais caçadora. "E é nessa fase que ela espera uma sedução mais elaborada do homem. Ela quer ser conquistada, quer uma abordagem mais elitizada, mais refinada", lembra Dra. Arlete.
Ao mesmo tempo, a especialista lembra que essa seletividade não tem relação com a idade, mas com a autoestima. Sendo assim, as mulheres mais bem resolvidas se submetem menos a qualquer cantada. "Porém, se ela não tem boa autoestima se mostra mais disponível frente a qualquer investida. No período fértil esse perfil de mulher sofre uma suave mudança, devido à grande quantidade de hormônios que invadem o cérebro dela."
Estando ou não no período fértil, Dra. Arlete pensa que a mulher precisa aprender a se autoconhecer e se autovalorizar, passando a se fragilizar menos mediante acontecimentos considerados banais, como uma espinha ou uma ruga nova. "As de 30, 40 anos criticam as adolescentes que ficam por ficar, mas elas fazem a mesma coisa quando estão com a autoestima abalada", alfineta.
E deixa um recado: "A mulher precisa perceber que não pode ter tudo, ganhar sempre. Se ela está em busca de um parceiro ideal terá que abrir mão de algumas atitudes, baladas, de alguns programas que costumava fazer. Essa conscientização faz parte do amadurecimento."

LRF não impede licitação de obras no final do mandato


Tem o breve estudo o condão de analisar a contratação de obras públicas de grande vulto nos dois últimos quadrimestres de mandato ante as restrições balizadas pelo artigo 42 da Lei Complementar 101/00, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Sua criação veio disciplinar os artigos 163 e 169 da Constituição Federal que exigem lei qualificada para disciplinar as “finanças públicas”, ou seja, a entrada e saída de recursos financeiros dos cofres públicos.
Nesse diapasão, a LRF influenciou diretamente as licitações e contratos administrativos, acrescendo uma série de comandos, condicionamentos e cautelas nas suas estruturas jurídicas. É possível se verificar que as determinações específicas da LRF modificaram e sistematizaram ainda mais a geração de despesa nas licitações e contratos administrativos. Foram aduzidas novas cautelas, houve um crescimento da importância da fase interna dos certames, com especificações e controles adicionais.
Assim, como a maior parte dos processos de licitação terá ao seu fim uma despesa, e a decisão de seguir ou não com o certame se dá ainda na fase interna, esta deverá adequar-se a algumas normas da LRF.
O artigo 16, parágrafo 4º, inciso I, menciona expressamente que todos os ditames contidos no caput constituem condições prévias para o empenho e licitação de serviços, fornecimentos de bens ou execução de obras.
O principal objetivo das restrições descritas no artigo 16 da LRF é evitar que o excesso de contratações comprometa o equilíbrio orçamentário. O conteúdo do artigo 16, caput, dispõe que o aumento de despesa gerado a partir da criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental será acompanhado de:
I — estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
II — declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
Observa-se a partir da leitura do inciso I, que não basta a medição do impacto sobre o exercício corrente e sim sobre três exercícios, o vigente e os dois subsequentes. Há também uma referência não somente do impacto orçamentário, mas também do financeiro, demonstrando uma preocupação com o lastro financeiro que extinguirá, através do pagamento, a obrigação criada.
O inciso II exige a declaração formal do ordenador da despesa, que é “toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda”[1], cria um comprometimento direto do ordenador pelo rigoroso acompanhamento do aumento de despesa. Como decorrência de tal medida, o gerenciamento orçamentário e financeiro tem mais um elemento de checagem obrigatória antes de emitir qualquer empenho ou autorizar movimentações financeiras: verificar se implica ou não aumento de despesa.
Importante destacar que a previsão de recursos orçamentários não se confunde com a disponibilidade de recursos financeiros, sendo que a primeira é uma previsão de gastos estabelecida na lei orçamentária e, a segunda, refere-se à existência de numerário disponível para pagamento no momento oportuno.
Assim, ambas são exigidas para a realização das licitações de obras, serviços e compras, apesar de diferidas no tempo: os recursos orçamentários como pré-requisito da licitação e os recursos financeiros como decorrência.
Neste esteio, outro dispositivo da LRF impôs regras acerca do dispêndio de recursos no ultimo ano de mandato, mais precisamente nos dois últimos quadrimestres, objeto da presente análise e fruto de enormes discussões e divergência doutrinária. O artigo 42, da LRF, assim dispõe:
Art. 42 — É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos 2 (dois) quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
A ideia do dispositivo em comento é que o dispêndio de recursos não comprometa o orçamento do exercício vindouro e, mais do que isso, não se comprometa o orçamento do novo titular do Poder ou órgão referido no artigo 20 da LRF, com despesas inscritas em “restos a pagar”.
Assim, o mencionado dispositivo disciplina que a obrigação de despesa deve ser cumprida integralmente até o término do mandato eletivo, ou seja, paga em sua integralidade no exercício vigente ou, ao menos que, no ultimo dia do exercício, haja disponibilidade de caixa para pagamento no próximo exercício financeiro vigente.
Desse modo, a interpretação do caput do artigo 42, está em conformidade com os dispositivos dos artigos 7º, 14 e caput do artigo 57 da Lei 8.666/93 e com o comando constitucional esculpido no artigo 167, parágrafo 1º, da Constituição Federal, ou seja, o contrato deve estar atrelado à respectiva vigência do crédito orçamentário.
Se a despesa deve ser paga no exercício, não há como assumir obrigação acima de tal período, considerando, por óbvio, que as despesas mencionadas sejam aquelas para as quais não há previsão específica. Se tal despesa, por exemplo, estiver prevista na lei orçamentária e há recursos disponíveis, não há qualquer obstáculo por parte da lei.
Entretanto, neste momento, dúvidas são recorrentes quanto a restrição da LRF face a necessidade de início de obras públicas de grande vulto nos dois últimos quadrimestres de mandato do chefe do Poder Executivo, cujo custo total e execução da obra excederá o exercício financeiro.
Neste sentido, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná, respondendo a consulta formulada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, em julho de 2004, decidiu que os prefeitos podem assinar contratos para a realização de obras que ultrapassem o mandato, desde que tenham recursos para o pagamento das parcelas que vencerão no último exercício. [2]
Ou seja, no caso de obras de grande vulto, aquelas em que sua execução ultrapasse o exercício financeiro, não há qualquer restrição no mencionado dispositivo, eis que as parcelas das obras previstas para outros exercícios serão custeadas com recursos consignados também nos próximos orçamentos. A restrição atinge somente aquelas parcelas previstas para o último exercício do mandato, que deverão ser custeadas no próprio exercício ou inscritas em “Restos a Pagar”.
Ressalte-se, se estivermos falando de obra “plurianual”, ou seja, aquela em que sua execução será custeada com recursos em mais de um “orçamento anual”, o chefe do poder executivo não está obrigado a prover recursos financeiros para pagar a parcela da obra que será executada com dotação do orçamento do ano seguinte[3].
Aqui vale a pena trazer à colação trechos de uma excelente análise realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul em seu Manual de Procedimentos para Aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que corroboram nosso entendimento, já expresso anteriormente em diversos eventos sobre a LRF:
“Outra situação prática, que tem levantado tormentosa dúvida de interpretação, é a que se refere à contratação de execução de obra pública ou de serviços nos últimos oito meses de mandato. A interpretação desse caso, a exemplo da situação anterior, deve propiciar a integração do princípio do equilíbrio e da continuidade da administração destacado pela LRF, com os princípios e normas constitucionais orçamentárias e legislação correlata, de forma que preserve a razoabilidade das ações de governo.
Nesse sentido não poder-se-ia interpretar que, em relação a uma determinada obra de vulto considerável ou a um contrato para prestação de serviços de engenharia de 60 meses, cuja execução do respectivo objeto fosse iniciada nos últimos oito meses de mandato, fosse o administrador compelido a dispor de todo o recurso financeiro necessário quando da celebração do contrato de execução. Não é esse o interesse da Lei, e nem poderia ser. O primeiro aspecto que deve ser observado é a relação orçamentária do art. 42 com o que dispõe a Lei de Licitações, Lei 8.666/93, que estabelece:
“Art. 7º. As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
“I — projeto básico;
“II — projeto executivo;
“III — execução das obras e serviços.
“(…)
“§ 2º. As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
“I — houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
“II — existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
“III — houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma”.
Convém destacar, por importante, que para uma obra ser licitada, preliminarmente, deve ser atendido o princípio constitucional do planejamento integrado (CF, art. 165), ou seja, essa obra deve ser objeto de previsão no plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária. De acordo com o transcrito art. 7º da Lei de Licitações, deve haver, ainda, projeto básico, projeto executivo e normas de execução dessa obra, que incluirão um cronograma de execução. Um dos principais dispositivos que elucidam o impasse encontra-se na Lei 8.666/93, que, no art. 7º, § 2º, III, prevê, acertadamente, que a dotação orçamentária necessária à licitação deve ser conjugada com o planejamento da execução a ser realizada no exercício financeiro, tão somente.
Esta disposição da Lei de Licitações está em conformidade com o princípio da anualidade previsto no art. 2º da Lei 4.320/64 e no art. 165 da CF/88, que determina que a receita e a despesa devem referir-se, sempre, ao período coincidente com o exercício financeiro. Por consequência, se o crédito orçamentário deve limitar-se àquelas parcelas da execução da obra que forem planejadas para o exercício, o mesmo ocorrerá em relação aos respectivos empenho da despesa, liquidação e pagamento.
No que tange às parcelas subsequentes, além de a obra estar incluída no PPA, deverá haver previsão da mesma tanto na LDO, quanto na LOA relativas a cada exercício ao qual a mesma se estenda, tudo nos limites financeiros em consonância com o cronograma de execução físico-financeiro. Em conclusão, os contratos para a execução de obras ou prestação de serviços serão empenhados e liquidados no exercício, não pelo valor total, mas, somente, as parcelas do cronograma físico-financeiro que correspondam ao executado no exercício financeiro.”
Fica evidente que de outra forma não poderia ser interpretada a restrição do artigo 42 da LRF, visto que obras de grande vulto, em sua maioria, são de grande interesse e necessidade dos administrados e não pode o administrador deixar de fazê-lo com o subterfúgio de impedimento legal.
Por óbvio que o ato de iniciar uma grande obra nos dois últimos quadrimestres de mandato deva ser devidamente motivado, cabalmente justificada sua necessidade e até mesmo a procrastinação de seu início, caso o haja, eis que as etapas prévias como o planejamento, captação de recursos financeiros e/ou financiamento externo e elaboração de estudos de viabilidade são ações de curto a médio prazo, que por muitas vezes excedem mais da metade do mandato eletivo para sua conclusão.
Assim, com a brevidade que tal instrumento requer, sem a intenção de esgotar a matéria, entendemos que o dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal não veta a contratação de obras públicas de grande vulto nos dois últimos quadrimestres do mandato do chefe do Poder Executivo, ante a necessidade de dispêndio de recursos nos anos subsequentes ao término do mandato eletivo.
Bibliografia
ALMEIDA, Cláudia. Licitações e Contratos Administrativos: Lei n.º 8.666/93 anotada e referenciada. São Paulo: Editora NDJ, 2007. 275p.
CARVALHO, Daniel Bulha de. As influências da Lei de Responsabilidade Fiscal nas Licitações e Contratos Administrativos. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2347, 4 dez 2009. Disponível em 
CRETELLA JR, José. Das licitações públicas. Rio de Janeiro: Forense, 1993.
CRUZ, Flavio da. et al. Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada. ed. 5ª.São Paulo: Editora Atlas S.A, 2006. 353p.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Curso de Direito Administrativo. ed.21ª. São Paulo: Atlas, 2008. 824p.
FIGUEIREDO, Carlos Maurício. NÓBREGA, Marcos. Responsabilidade Fiscal: Aspectos Polêmicos. Belo Horizonte: Fórum, 2006. 249p.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2003.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e Contrato Administrativo. ed 14ª. São Paulo: Malheiros, 2006. 482p.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. ed 19ª. São Paulo: Malheiros, 2005.1016p.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. A lei de responsabilidade fiscal e seus princípios, in Revista de Direito Administrativo, Vol. 221, Rio de Janeiro : Editora Renovar, Jul/set 2000.
[1] Artigo 80, §1º, do Decreto-Lei 200/67
[2] CRUZ, Flávio da Cruz (coordenador). Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada, p. 171
[3] A contratação da obra deve ser precedida da verificação do cumprimento das exigências constitucionais (a obra deve estar prevista no plano plurianual) e da lei de diretrizes orçamentárias , dos artigos 5º, § 5ºe 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Licitações. Constituição – Art. 167, § 1º – Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Daniel Bulha de Carvalho é advogado e consultor na área de Licitações e Contratos Administrativos, assessor jurídico na Secretaria de Transportes e Trânsito da Prefeitura Municipal de Guarulhos (SP).

Seis tipos de fraudes mais comuns nas licitações


o último dia 18, reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, denunciou a tentativa de suborno por empresas prestadoras de serviços para ganhar licitações de emergência do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As quatro empresas denunciadas são Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufollo Serviços Técnicos e Construções. 
Após a denúncia, o Tribunal de Contas União (TCU) decidiu ampliar o leque de investigação para 17 empresas, que também estariam envolvidas em supostas fraudes em licitações.
Segundo estudo realizado pelo Contas Abertas seis tipos de fraudes são mais comuns nos processos licitatórios.
Primeiramente, o superfaturamento, ou seja, a cobrança de preços superiores aos de mercado. Por exemplo, quando o governo paga R$ 18 por um remédio vendido em qualquer farmácia por menos de R$ 7. O superfaturamento geralmente é acompanhado do direcionamento ou dispensa da licitação e pode também ser conseqüência de acordo prévio entre os concorrentes.
O direcionamento da licitação também é comum durante os processos. A estratégia mais frequente é a exigência de qualificações técnicas muito detalhadas e específicas para prestação de serviço ou compra de produto, geralmente beneficiando apenas um dos concorrentes. Essa fraude pode ser observada ainda quando a convocação de licitação não é publicada no Diário Oficial. Em compras de menor valor, o responsável pela licitação também pode escolher sempre as mesmas empresas ou chamar duas que não conseguirão competir com o fornecedor beneficiado pelo acordo.
Outra fraude encontrada nos processos é a inexigibilidade de licitação. Recurso que só pode ser usado quando não existe possibilidade de competição, isto é, quando existe somente um fornecedor de produto ou serviço, desde que ele apresente atestado de exclusividade. Há casos de pessoas que se aproveitam dessa brecha na legislação para direcionar e superfaturar uma compra ilegalmente. A inexigibilidade também pode ser usada para a contração de artistas e especialistas comprovadamente reconhecidos pela sociedade.
As compras de valores muito baixos ou em casos especiais, como urgência, calamidade pública ou guerra, na compra de bens estratégicos para as Forças Armadas ou quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, dispensam licitações o que também é apontado como motivo para fraudes. A dispensa é muitas vezes usada ilegalmente para beneficiar uma empresa. O uso também é permitido quando todas propostas apresentadas pelos concorrentes têm preços superfaturados.
Até os pregões, presenciais ou eletrônicos, não estão imunes às irregularidades. No caso dos presenciais, existe a possibilidade de acordo antecipado entre os participantes. Nos eletrônicos, já foram observadas situações em que um ou dois participantes oferecem lances extremamente baixos apenas para forçar a desistência de empresas com preços maiores, embora justos. No fim, aquelas que ofereceram lances baixos apresentam-se sem a documentação necessária, permitindo a convocação de outro participante que estava combinado com os primeiros. Também já foram observadas, fraudes eletrônicas, que fazem com que apenas dois os três participantes consigam dar lances, em detrimento de todos os demais.
Duas outras fraudes completam a lista: o acordo prévio e a contratação de fundações e organizações não governamentais (ONGs).
O acordo prévio pode ser feito entre o responsável pela licitação e um dos concorrentes ou entre os próprios concorrentes. No primeiro caso, uma das empresas que participa da licitação recebe informações privilegiadas, que lhe garantem a vitória. Os concorrentes também podem combinar entre si as propostas – estratégia conhecida como “cobertura” -, ou retirá-las em cima da hora para que um deles garanta a vitória, com a vantagem de geralmente fechar o negócio com propostas superfaturadas.
E, por fim, as fundações e ONGs: a lei permite a dispensa de licitação na contratação de fundações nacionais sem fins lucrativos, desde que estejam vinculadas diretamente à pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional, científico ou tecnológico. Na prática, as fundações prestam qualquer serviço sem licitação, como manutenção de elevadores e fornecimento de refeições. Com as ONGs, ocorre fato semelhante, conforme foi visto em várias situações ocorridas no ano passado, que provocaram, inclusive, a demissão de ministros.
Depois da denúncia do Fantástico, o TCU identificou 159 empresas que supostamente teriam participado de fraudes em licitações ou que pertencem a parentes dos donos das empresas citadas na reportagem, de acordo com comunicado assinado pelo presidente do tribunal, Benjamin Zymler.
Os técnicos optaram por fiscalizar as que tenham recebido, no mínimo, R$ 500 mil por serviços prestados à administração federal entre 2007 e 2012. “No decorrer de sua realização, o trabalho será ajustado de forma a incluir ou excluir entes fiscalizados, dependendo da necessidade e dos fatos apurados”, diz o comunicado.
O TCU anunciou ainda que fará uma devassa em contratos de prestação de serviço de hospitais universitários do País. Em cada Estado e no Distrito Federal, pelo menos um hospital passará por auditoria.

Cuba Gooding Jr. recebe ordem de prisão após empurrar atendente


 Depois de supostamente empurrar uma garçonete de um bar em Nova Orleans esta semana, Cuba Gooding Jr. se viu livre do mandado de prisão na última quarta-feira (1) após se apresentar à polícia.
Segundo o “TMZ”, o ator se livrou da prisão, mas ainda seria intimado para responder as acusações em tribunal. Porém, parece que ele vai sair impune, pois os gerentes do bar onde aconteceu a confusão declararam que a garçonete decidiu retirar a queixa contra o ator.
“Enquanto nós continuamos a investigar este assunto internamente, esperamos por um fim nesse assunto”, comunicaram os gerentes do Old Absinthe.
O incidente foi registrado na manhã da última terça-feira (31). Na ocasião, uma garçonete disse à polícia que Gooding a empurrou depois de ficar agitado ao ser reconhecido por clientes, que pediram para tirar fotos com ele.

Garçonete retira queixa contra Cuba Gooding Jr.


Toni Braxton está sendo processada pela National Promotions & Advertising - empresa contratada para divulgar a segunda temporada de seu reality show.
Segundo o site “TMZ”, a ação foi movida em um tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos, sob a alegação de que a cantora não teria pago os US$ 57,322.29 (cerca de R$ 117 mil) acordados em contrato.
A quantia em dinheiro seria utilizada para distribuir pôsteres do programa pela cidade.
A empresa afirmou que concluiu o trabalho dias antes da estreia do reality, mas ainda assim não recebeu o pagamento.
O representante da cantora disse que ela não tem envolvimento com as ações de divulgação do reality show. 

Katherine retoma guarda dos filhos de Michael Jackson


A filha mais velha de Michael Jackson, Paris Jackson está em evidência nos últimos dias por conta do sumiço repentino de sua avó, Katherine, mas também, por causa de suas declarações bombásticas no Twitter.
Na manhã desta sexta-feira (3), a jovem disse que está exausta e alfinetou pessoas próximas a ela. 'Estou cansada de gente que pensa que dinheiro é tudo', escreveu.
A declaração de Paris tem relação com a briga pelo dinheiro de seu pai, morto em 2009, e pela decisão judicial dada na última quinta-feira (2) mantendo a tutela dela a de seus irmãos, Prince e Blanket, com a mãe de MJ e com o sobrinho do cantor, TJ Jackson.

Bárbara Paz estaria descumprindo regras para vencer “Dança dos Famosos”


 Bárbara Paz terá que continuar a disputa da “Dança dos Famosos” com outro professor.
Seu parceiro de dança, Marcelo Chocolate, teve de deixar a participação no programa “Domingão do Faustão”, após passar por uma cirurgia de emergência para retirada do apêndice, no Rio de Janeiro.
De acordo com informações divulgadas pela emissora, desde a última quinta-feira (2), a atriz passou a ser instruída por Maurício Wetzel, professor que é amigo de Chocolate.
O imprevisto aconteceu na reta final da atração dominical, em um momento bastante decisivo. Restam apenas Rodrigo Simas, Kadu Moliterno, Claudia Ohana, Monique Alfradique e Sthefany Brito .
Será que a mudança atrapalhará o desempenho de Bárbara na competição?

Em busca de justiça, segurança agredido por Marcelo Faria aceita encontro com ator


Finalmente Marcelo Faria negociou a indenização que pagará ao segurança que agrediu com uma garrafada na testa, Fabrício Lopes.
Segundo o jornal “Extra”, o rapaz receberá R$ 19 mil. Primeiramente, a vítima havia pedido R$ 20 mil, porém, o ator queria lhe pagar apenas R$ 15 mil.
A quantia acordada será parcelada em duas vezes. À publicação, Fabrício contou que pretende quitar dívidas e comprar um sofá para sua casa. Após levar seis pontos na testa, o segurança retornou a sua rotina na última quinta-feira (2).
Quando perguntado se irá manter relações com Marcelo Faria, a vítima respondeu: 'Se passar na rua, será um estranho. Não vou falar.”

Silvio Santos brinca com convidados: “Eram três bichas loucas”


O “Programa Silvio Santos” do próximo domingo (5) promete. Sem papas na língua, o apresentador não perdeu a piada mais uma vez, e arrancou gargalhadas da plateia e de suas convidadas – as VJ’s da MTV Titi Müller e Marimoon.
Numa conversa com a apresentadora do “MTV Sem Vergonha”, Silvio Santos disse que se fosse um ator pornô, seu pseudônimo seria “A Grande Mandioca”.
Titi continuou a entrevista com o apresentador e quis saber se ele já teve fantasia de fazer sexo em uma cama forrada de dinheiro. Sem perder o bom humor, Silvio Santos respondeu: Mas não é uma fantasia, eu faço isso todo dia.”
Já sobre a intimidade do “homem do baú” com sua esposa, Íris Abravanel, Silvio não poupou detalhes. 'Eu faço sexo na segunda, na terça, na quarta, na quinta, na sexta, no sábado e no domingo. Eu faço sexo quase todo dia.'
A moça ainda quis saber se ela já pediu para Silvio usar uma fantasia de soldado ou de marinheiro.
“A minha mulher, a única vez que ela pediu que eu colocasse uma roupa, foi de espadachim”, completou o apresentador de 81 anos. 

: Cantor Luciano recebe alta após crise gástrica


Após Zezé Di Camargo declarar durante uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (2) que está solteiro, a mulher do cantor, Zilu, afirmou que tudo não passou de uma brincadeira.
“Não é verdade! Ele fez uma piada, porque a coletiva era pra falar do novo CD e, as perguntas sempre eram sobre a vida pessoal. Para descontrair um pouco, ele com bom humor, simplesmente soltou uma piadinha”, falou Zilu em entrevista ao jornal “Extra”.
No lançamento do DVD “20 Anos de Sucesso”, de Zezé Di Camargo & Luciano, o pai da cantora Wanessa fez questão de brincar várias vezes com o nome de sua nova música, “Eu Tô na Pista Eu Tô Solteiro”, comparando-a com seu estado civil.
Apesar das brincadeiras, ele demonstrou ter dúvidas quanto ao fim de seu relacionamento com Zilu. “Acho que estou solteiro, mas há controvérsias.”
Recentemente, o casamento de Zezé e Zilu tem sido alvo constante de boatos, após ela divulgar imagens de um possível namorado e revelar que os dois mantêm um relacionamento aberto. “Estou esperando ela chegar para me explicar o que é um relacionamento aberto, por que eu não sei o que é', comentou Zezé.
Além disso, foram divulgadas algumas fotos, em outra ocasião, do cantor com uma loira misteriosa. Quanto a isso, Zezé negou qualquer envolvimento. 'Não existe homem fiel, existe homem em momento fiel', refletiu.
Às vésperas de completar 50 anos, o cantor falou sobre a chegada da meia idade. 'Meu maior medo era um dia ser chamado de 'tio Sukita', mas agora estou com medo de ser chamado de vovô', disse ele, que já é avô de José Marcus, filho de sua primogênita, Wanessa, com o empresário Marcus Buaiz.
Sobre a ausência do cantor Luciano na coletiva, o artista disse que estava se sentindo abandonado. Luciano estava internado no hospital Albert Einstein até a manhã da última quinta após ter uma crise gástrica e sofrer com soluços frequentes. 'Resolvemos fazer mesmo assim porque já estava marcado', afirmou.
Já sobre a carreira, Zezé não pensa em largar os palcos no momento. 'Aposentadoria nem f....”

Segunda edição do Lollapalooza já tem data confirmada


Quem estava ansioso para conferir os shows do Festival SWU pode começar a ficar com “um pé atrás”. De acordo com o Twitter do jornalista José Norberto Flesch, parece que o evento não acontecerá mais. “A marca SWU está cancelada como festival em 2012”, garantiu.
O principal motivo da anulação seria a banda Pearl Jam, que estava sondada pelo próprio festival e pelo Lollapalooza. Porém, Eddie Vedder, o vocalista e líder do grupo, fechou contrato com o Lolla, e essa teria sido a ruína do império SWU.
Os roqueiros estão marcados como uma das principais atrações, em março de 2013, do Jockey Club. Esta será a terceira vez de Pearl Jam no Brasil e a segunda edição do Lollapalooza, que tem data marcada para 29, 30 e 31 de Março.
Nenhum comunicado oficial afirmou o cancelamento do SWU. A última postagem do Twitter da atração aconteceu há 22 horas atrás e ainda garantia o acontecimento do evento. 

Chalita diz que se eleito negociará dívida da Prefeitura Ainda no segundo bloco do debate na TV Bandeirantes, Levy Fidelix (PTB) questionou o peemedebista Gabriel Chalita...


Ainda no segundo bloco do debate na TV Bandeirantes, Levy Fidelix (PTB) questionou o peemedebista Gabriel Chalita sobre as dívidas que a senadora e ex-prefeita petista Marta Suplicy deixou para José Serra e o endividamento que o tucano deixou para o sucessor e atual gestor municipal Gilberto Kassab (PSD) e como ele irá administrar o endividamento, caso seja eleito. Chalita disse que a dívida incorreta é a do município com o governo federal, que tira da prefeitura cerca de R$ 3 bilhões por ano. "A proposta é negociar isso com a presidente Dilma Rousseff", disse Chalita, lembrando que ele faz parte do mesmo partido do vice-presidente da república, Michel Temer.
"É uma cidade que hoje é muito rica, mas tem um déficit social tremendo. Poderíamos trocar essa dívida por uma dívida social", exemplificando com os programas habitacionais. "São Paulo tem 3 milhões de pessoas que vivem em favelas, a gente tem que resolver a situação desumana dessa população. A Presidência da República será sensível a esses problemas de São Paulo", disse Chalita.
Na réplica, Levy disse que a população não estava satisfeita com a resposta do peemedebista. "Nós estamos encobrindo os incompetentes do passado e você será mais um incompetente. São Paulo teria que ter um banco próprio, atraindo novos investimentos e renegociando essa dívida em patamares menores. Você não respondeu o que o povo quer (Chalita), que é criarmos um banco", disse. E na tréplica, Chalita disse: " "Quero ser o prefeito da parceria. São Paulo já teve brigas demais entre partidos, quem perde quando um partido briga com outro é a população."
Questionada por Haddad sobre seu plano para o transporte público na cidade, Soninha Francine (PPS) criticou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os veículos, criticando a medida federal como mais um incentivo à compra de carros, numa cidade com trânsito caótico como São Paulo. "Não vai dar conta de quantos carros o governo federal quer colocar na rua incentivando pessoas a se endividarem", afirmou. Na réplica, Haddad chamou de "meritória" a medida da aliada Dilma Rousseff, dizendo que quando o transporte coletivo é eficiente, o cidadão pode optar por deixar o carro em casa.

Modelo engessado dá maior exposição a falhas técnicas Reunir oito candidatos para vender seu peixe na TV por pouco mais de duas horas mostrou-se uma cilada para os menos...


Reunir oito candidatos para vender seu peixe na TV por pouco mais de duas horas mostrou-se uma cilada para os menos experientes diante das câmeras. Na divisão do bolo servido ontem no debate entre os aspirantes à Prefeitura de São Paulo, na Band, o conjunto da obra beneficiou mais as falhas do que os méritos - nem os diminutivos presentes (Soninha, Paulinho) favoreceram o tom engessado.
O número de participantes conspirou contra o duelo de ideias, e feliz foi quem soube falar de forma direta, com raciocínio contemplado por frases feitas de começo, meio e fim, sem perder o foco do assunto levantado a cada questão. Mais importante, sem ser interrompido pelo mediador com aquele constrangedor aviso: "Seu tempo acabou".
No quesito discurso - e falamos aqui da forma, não do conteúdo -, Fernando Haddad (PT) tem muito a aprender. Não basta iniciar a resposta de cada pergunta com o clássico "obrigado por me fazer essa pergunta", como mandam as regras de mídia training. É preciso driblar o vício de um vocabulário professoral, pouco atraente aos ouvidos de um público que mal o conhece.
Termos como "organismos internacionais", "mecanismos" ou "imposto inteligente" podem e devem ser evitados em um debate em TV aberta. O verbo "onerar" bem pode ser trocado por qualquer coisa que cite diretamente o bolso do eleitor. E, em vez de falar "tenho concordância", por que não dizer simplesmente "concordo"?
Falta a Haddad o aprendizado que sobra a José Serra (PSDB), homem de muitas eleições e com larga experiência em debate político, e mesmo a Gabriel Chalita (PMDB), menos treinado que o outro para tais ocasiões, mas com algum histórico em televisão.
Covardia é traçar comparações entre o estreante Haddad e a dupla Soninha (PPS) e Celso Russomanno (PRB), ambos criados e alimentados nos estúdios de televisão há anos. Não há palavra jogada fora no discurso de nenhum dos dois. Tudo é alinhavado, da primeira à última linha. O mesmo não se pode dizer de Paulinho da Força (PDT), que, candidato em outras ocasiões, já deveria estar mais atento ao foco da pergunta. Até em mudar a Constituição Federal o candidato falou.
No quesito figurino, tivemos o fim da ditadura da gravata vermelha, mas ao custo de um laranja gritante na fachada de Paulinho - outro contraste para o seu mau desempenho verbal. Nos demais, prevaleceu a neutralidade na composição de ternos, camisas e blazer - no caso de Soninha. Não vamos mencionar o preto exacerbado da tintura de cabelos e bigode de Levy Fidelix, item que chamou mais atenção do que seu discurso para os frequentadores do Twitter.
A Band não tentou reinventar a bola. Em raros momentos, seguiu o modelo de divisão de tela para mostrar a reação de um candidato à resposta de outro à sua pergunta. Na arte, levou à voz do locutor oficial da casa, com arte estampada na tela, o tempo válido a cada candidato para perguntas, respostas e as regras de revezamento. Ao poupar o moderador, Fábio Pannunzio, de tal papel, tornou o modelo mais claro para o espectador e até para os participantes.

Com 8 nomes, não dá para fazer muito Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro...


Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro bloco. Ele optou pela linha da continuidade e de repente tem sete candidatos batendo no governo.
Serra sequer conseguiu falar alguma coisa sobre a saúde no tempo que lhe foi destinado. Isso pode fazer com que ele reveja a estratégia de se apresentar como candidato de continuidade, tom que ele deu no debate. O primeiro bloco foi um desastre para quem foi ministro da Saúde. A própria aparência dele é de alguém acuado, de cabeça baixa, um ar cansado.
Ele só ganhou projeção no momento em que o Boris Casoy deu a deixa com a pergunta da taxa do lixo, que foi vulnerável no governo Marta Suplicy (PT). Se tem alguém que conseguiu aparecer mais, dos candidatos em tese competitivos, foi o Fernando Haddad PT).
Até que, dentro do que dá para ele responder, ele não se saiu mal, porque colocou a carreira dele em confronto. E avançou no debate ao propor a criação da Controladoria-Geral do Município. Senti o Chalita um tanto quanto tímido e acuado e o Russomanno pisando em ovos.
Foi um debate respeitoso, morno, porque com oito candidatos não dá pra fazer muita coisa.

Com 8 nomes, não dá para fazer muito Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro...


Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro bloco. Ele optou pela linha da continuidade e de repente tem sete candidatos batendo no governo.
Serra sequer conseguiu falar alguma coisa sobre a saúde no tempo que lhe foi destinado. Isso pode fazer com que ele reveja a estratégia de se apresentar como candidato de continuidade, tom que ele deu no debate. O primeiro bloco foi um desastre para quem foi ministro da Saúde. A própria aparência dele é de alguém acuado, de cabeça baixa, um ar cansado.
Ele só ganhou projeção no momento em que o Boris Casoy deu a deixa com a pergunta da taxa do lixo, que foi vulnerável no governo Marta Suplicy (PT). Se tem alguém que conseguiu aparecer mais, dos candidatos em tese competitivos, foi o Fernando Haddad PT).
Até que, dentro do que dá para ele responder, ele não se saiu mal, porque colocou a carreira dele em confronto. E avançou no debate ao propor a criação da Controladoria-Geral do Município. Senti o Chalita um tanto quanto tímido e acuado e o Russomanno pisando em ovos.
Foi um debate respeitoso, morno, porque com oito candidatos não dá pra fazer muita coisa.

Na plateia do debate, Kassab ouve críticas à sua gestão O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve que assistir em silêncio as críticas à sua administração no primeiro...


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve que assistir em silêncio as críticas à sua administração no primeiro debate entre os candidatos a sua sucessão promovido pela TV Bandeirantes. Sentado ao lado do presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (Pernambuco), Kassab foi atacado por quase todos os candidatos e só foi defendido uma vez pelo tucano José Serra.
Entre as críticas que ouviu, Kassab viu o candidato do PRB, Celso Russomanno, chamar a Prefeitura de "antro de corrupção" e o peemedebista Gabriel Chalita dizer que a "máquina da desonestidade se instalou na Prefeitura". Do petista Fernando Haddad, Kassab ouviu que não entregou os três hospitais que prometeu e que não fez nenhum corredor de ônibus durante seu mandato.
Sem poder se manifestar no debate, o prefeito baixava a cabeça, recebia tapinhas nas costas de consolo e algumas vezes chegou a trocar comentários com Guerra. O alento veio quando Serra perguntou a Levy Fidelix (PRTB) sobre transporte sobre trilhos, o qual defendeu o investimento da atual gestão no metrô. "Nunca se fez tanto nesta cidade", disse Serra, para o alívio do atual prefeito.
Em meio à expectativa da plateia em relação à performance de seus candidatos durante os dois primeiros blocos do debate, Levy Fidelix foi o único a arrancar gargalhadas da plateia de convidados e dirigentes partidários. O primeiro burburinho causado pelo candidato aconteceu quando Fidelix anunciou que, se eleito, criaria moto-médicos na cidade. Quando foi perguntado por Serra sobre transporte público, Fidelix também arrancou risos dos espectadores. "Não combinamos nada, mas você me jogou uma bola nas mãos...", para o deleite dos convidados.
Outro momento de ironia do candidato despertou a plateia do estúdio: foi quando Fidelix disse que Chalita será "mais um incompetente no futuro". Debutantes em debates, Chalita e Haddad eram destaque dos intervalos. Posicionado ao lado de José Serra, Chalita mal olhava para o seu desafeto. Já Haddad passou boa parte do tempo esfregando as mãos enquanto os outros candidatos se pronunciavam.

População ainda não se ligou na eleição Não houve um ponto alto no debate de ontem. O que se pode citar como destaque, porém, é a preservação de José Serra...


Não houve um ponto alto no debate de ontem. O que se pode citar como destaque, porém, é a preservação de José Serra (PSDB). Isso porque a disputa, no momento, é para saber quem vai para o segundo turno, que será provavelmente contra ele.
Pode-se notar também que Soninha Francine (PPS) e Carlos Giannazi (PSOL) bateram mais em Fernando Haddad (PT). O pior adversário é o dissidente, aquele que, quando rompe com o partido, tem um problema dirigido, localizado. Era natural que os dois fossem mais enfáticos com o Haddad que os demais candidatos. Além do mais, em se tratando do PSOL, é normal que os temas corrupção e ética apareçam com mais força no debate.
As críticas de Levy Fidelix (PRTB) a Serra e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) também estiveram dentro do esperado, bem como as referências do tucano ao governador, numa tentativa de navegar na força dele. O que marcou de fato o debate foram a mesmice e a monotonia, típicas do momento: no meio da Olimpíada de Londres e no mesmo dia em que teve início o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
Mas a população ainda não se ligou nas eleições, o que só vai acontecer quando começar a propaganda na TV.

Aliança de PT com Maluf volta à tona no debate A polêmica aliança entre o PT de Fernando Haddad e o PP de Paulo Maluf para as eleições municipais de São Paulo...


A polêmica aliança entre o PT de Fernando Haddad e o PP de Paulo Maluf para as eleições municipais de São Paulo voltou à tona no quarto bloco do primeiro debate entre os candidatos a prefeito realizado pela TV Bandeirantes. Candidata pelo PPS, Soninha Francine perguntou a Celso Russomanno (PRB) se Maluf teria espaço em sua gestão e se a troca de aliança por tempo de TV valeria a pena.
O candidato pelo PRB foi categórico: "De jeito nenhum (Maluf teria espaço). O que eu passei na mão desse cidadão, ninguém quer passar. O que eu preciso é fazer aliança com gente de bem, gente que tem ética. Esse senhor não terá espaço".
"Fazer alianças não é problema nenhum. Desde que essa aliança seja feita em torno de um compromisso ético, com princípios, com valores", alfinetou Soninha. "Se a gente continuar repartindo o governo assim, vamos continuar sofrendo com a corrupção", afirmou ainda a candidata, sobre divisões de subprefeituras e trocas entre partidos.
No segundo bloco, o candidato pelo PSOL, Carlos Giannazi, já havia questionado o fato de Haddad estar aliado com um político procurado pela Interpol. O petista se defendeu sem citar nominalmente Paulo Maluf, dizendo que se aliou a partidos e não a pessoas.

Serra critica Marta e Haddad ataca gestão Kassab O embate entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad foi mais forte no terceiro bloco do debate realizado...


O embate entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad foi mais forte no terceiro bloco do debate realizado na noite desta quinta-feira, na Rede Bandeirantes de Televisão. Serra criticou duramente a administração da senadora e ex-prefeita petista Marta Suplicy, dizendo que encontrou a Prefeitura em péssima situação financeira (quando assumiu o executivo municipal ao vencer o pleito em 2004).
"Não é o caso de remoer passado, mas é bom lembrar para fazer comparações", disse o candidato tucano. Já o petista Haddad criticou a inspeção veicular implantada na gestão de Gilberto Kassab (PSD), sucessor e aliado político de José Serra: "A gestão tucana trocou a taxa do lixo pela taxa do carro", alfinetou o petista
Na avaliação de Serra, a inspeção veicular é essencial e segundo estudos já poupou muitas vidas. Além da defesa dessa taxa, ele atacou: "A taxa do lixo não foi substituída por nada. Foi uma aberração que foi feita na administração anterior à nossa. Nós encontramos a prefeitura em 2005 numa péssima situação financeira, apesar de terem aumentado os impostos."
Ao responder sobre a carga tributária paulistana e sobre a criação de novos impostos, Serra foi categórico ao afirmar que não criará pedágio urbano e nem aumentará impostos já existentes. "Não vou aumentar imposto nenhum, o que eu não fiz nem na Prefeitura, nem no governo do Estado. Por sinal, nós eliminamos a malfadada taxa do lixo (criada pela petista Marta Suplicy). Além do mais, quando estive na Prefeitura, eu criei a Nota Fiscal Paulistana, que devolveu 600 milhões de reais aos contribuintes", disse, em defesa de sua gestão.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Não precisa se assustar, basta reconhecer a força do PRB....




Poupança da Caixa registra captação líquida recorde em julho


A poupança da Caixa Econômica Federal encerrou o mês de julho com a marca histórica de R$ 3,65 bilhões de captação líquida (depósitos maiores do que saques). O resultado supera o recorde anterior de R$ 2,91 bilhões de captação líquida, em julho de 2010. Nessa comparação, o resultado é 25% superior.
A Caixa informou hoje (2) que, de janeiro a julho, a poupança acumula R$ 10,36 bilhões de captação líquida, o que representa crescimento de 115% em relação ao valor captado no mesmo período do ano anterior.
Segundo o banco, no curto prazo, a poupança continua ganhando em rentabilidade, por exemplo, dos fundos de renda fixa DI, com taxa de administração acima de 1%, para prazo até 12 meses.
Nos sete meses de 2012, a Caixa informa que abriu mais de 3 milhões de contas de poupança, o que representa um crescimento de 22% em relação ao total do mesmo período do ano passado.
A poupança é isenta de Imposto de Renda e não há cobrança de taxa de administração. Este ano, o governo mudou a forma de remuneração da poupança. Pelas novas regras, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, a forma de remuneração passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada todos os dias pelo Banco Central. Antes, a remuneração era TR mais 0,5% ao mês. Atualmente, a taxa Selic está em 8% ao ano.

Confiança do comércio tem queda de 3,4% no trimestre encerrado em julho


O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 3,4% no trimestre finalizado em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em julho de 2012, foi registrado um índice de 125,3 pontos ante os 129,8 pontos do trimestre finalizado em julho de 2011.
Em junho, houve queda de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução de julho foi provocada pelas quedas tanto do Índice de Situação Atual quanto do Índice de Expectativas.
O índice que avalia a opinião dos empresários do comércio em relação ao momento atual caiu 2,3%, ao passar de 99,4 para 97,1 pontos entre julho de 2011 e julho deste ano. Já o índice que avalia as expectativas em relação aos próximos meses caiu 4,2%, ao passar de 160,2 para 153,6 pontos.
Na avaliação por segmentos do comércio, a maior queda foi observada no setor de materiais de construção (9,1%).

Caixa começa a convocar técnicos aprovados em concurso deste ano Foram classificados 66.647 candidatos para técnico bancário em todo país. Concurso é para cadastro - aprovados são chamados conforme demanda.

caixa econômica federal (Foto: Divulgação)Caixa Econômica Federal 
Caixa Econômica Federal já convocou 3.513 aprovados na prova objetiva do concurso público deste ano para o cargo de técnico bancário novo, que exige nível médio de escolaridade. O levantamento inclui candidatos convocados para procedimentos preadmissionais,  convocados para assinatura de contrato e os já admitidos.
Os convocados são de todos as unidades da federação. O levantamento foi atualizado no dia 31 de julho. O acompanhamento das convocações está disponível no site da Caixa(veja no Saiba Mais abaixo). No site estão disponíveis ainda as relações de convocações dos cargos de advogado (concurso de 2010), médico do trabalho (concurso de 2011), arquiteto e engenheiro agrônomo, civil, elétrico, mecânico (dos concursos deste ano).
Para técnico bancário novo já foram convocados 2.700 candidatos classificados para procedimentos pré-admissionais (109 são deficientes),  673 para assinatura de contrato (26 para deficientes) e 140 já foram admitidos (10 para deficientes).
De acordo com a Caixa Econômica, após a homologação do resultado final do concurso público, a convocação dos aprovados é realizada por telegrama. Todas as convocações e avisos emitidos referentes aos procedimentos pré-admissionais são enviados ao endereço do candidato constante no seu cadastro. “É responsabilidade do candidato manter seu endereço atualizado para viabilizar os contatos necessários. A atualização do endereço do candidato aprovado deverá ser mantida pela Caixa, por meio do envio de mensagem eletrônica ao endereço cepes30@caixa.gov.br. Serão de exclusiva responsabilidade do candidato os prejuízos advindos da não atualização de seu endereço”, informou o banco, por meio de sua assessoria de imprensa.Nos procedimentos pré-admissionais está incluída a etapa de exames médicos admissionais, de caráter eliminatório. A etapa de exames médicos admissionais consiste em avaliação da capacidade física e mental do candidato para o desempenho das atividades e atribuições do cargo. É parte integrante da etapa de exames médicos admissionais a realização de avaliação psicológica por meio de consulta com aplicação de teste de personalidade e entrevista. O candidato pode ainda interpor recurso contra o resultado dos exames médicos admissionais.

A Caixa esclarece que as colunas das convocações são apresentadas “Por Ordem de Classificação”, ou seja, significa a colocação do último candidato convocado.

De acordo com a Caixa, foram aprovados 66.647 candidatos para técnico bancário em todo o país. Desse total, 333 são dos polos de Tecnologia da Informação (TI). A convocação dos candidatos aprovados é realizada conforme a disponibilização de vagas e de acordo com a classificação por polos, já que o concurso é para cadastro de reserva.

O concurso público terá validade de um ano, prorrogável por igual período, a critério da Caixa, a contar do dia 15 de junho deste ano, quando foi anunciado o resultado final do concurso para técnico bancário novo. O salário é de R$ 1.744 para jornada de trabalho de 6 horas diárias, caracterizando 30 horas semanais. O concurso teve 1.086.513 candidatos.

O técnico bancário fará atendimento aos clientes e ao público em geral, efetuando operações diversas, executando atividades bancárias e administrativas, de forma a contribuir para a realização de negócios, possibilitando o alcance das metas, o bom desempenho da unidade e a satisfação dos clientes internos e externos.

As vantagens oferecidas são participação nos lucros e nos resultados; possibilidade de participação em plano de saúde e em plano de previdência complementar; auxílio refeição/alimentação; auxílio cesta/alimentação.

Feira de profissões orienta vestibulandos na USP Estudantes podem conhecer cursos oferecidos pela universidade. Evento vai até sábado, na Cidade Universitária.


Alunos do ensino médio, vestibulandos, professores e pais podem obter informações sobre disciplinas, grade curricular, duração, estágios e mercado de trabalho dos cursos oferecidos pela Universidade de São Paulo (USP). A 6ª Feira de Profissões acontece no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (Cepeusp), na Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital paulista. O evento vai desta quinta-feira (2) até sábado (4), das 9h às 17h.
Professores, alunos e funcionários das unidades de ensino e pesquisa, museus e órgãos do campus de São Paulo vão distribuir material informativo, realizar experimentos científicos e apresentar ferramentas que fazem parte do cotidiano das principais áreas de formação dos cursos de graduação da universidade.
Os interessados podem aproveitar para fazer passeios aos museus e espaços da universidade. Para mais informações, basta acessar o site da USP.

Meu pai está confiante, diz filho de José Dirceu


O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) afirmou que o pai, o ex-ministro José Dirceu, está confiante e disse ao filho que acredita que será inocentado pelo STF.
"Ele confia que o STF vai fazer um julgamento baseado nos autos e assim será inocentado", contou o deputado, que jantou com o pai nesta terça-feira (31), em São Paulo.
O ex-ministro é réu no processo do mensalão, que começará a ser julgado nesta quinta-feira (2) pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Zeca Dirceu afirmou que este é um momento "desagradável" e "injusto". "Meu pai foi massacrado durante sete anos, condenado sem ser julgado. Não há uma prova, nem uma testemunha, nada de concreto que possa condená-lo", disse.
Nesta quarta-feira (1º), o deputado Zeca Dirceu esteve no Palácio do Planalto para cobrar a liberação de emendas e o andamento de obras que estão em execução. Ele negou que o assunto "mensalão" tenha sido tratado na reunião que participou na Secretaria de Relações Institucionais.

Quem vai vencer o debate?


Quanto mais debate, melhor. Dificilmente, porém, esse debate hoje da TV Bandeirantes não será uma monumental chatice --e não só pelo gigantesco número de participantes, alguns deles absolutamente insignificantes.
A eleição paulistana está, por enquanto, marcada pela chatice e mediocridade, que não refletem a efervescência cultural e econômica da cidade. Todos falam em inovação, mas não se ouve uma só proposta inovadora.
Serra é candidato por falta de alternativa e tem o ânimo de quem está casando com a ex-mulher. A sensação da campanha --Celso Russomano-- é um produto midiático, cujo único tema é consumo. Fernando Haddad mostra-se quase um assessor de Lula, cujo partido faz da campanha um trampolim para ganhar o Palácio dos Bandeirantes.
Fala-se que o ponto alto dos debates seria o debate sobre o mensalão, que nada tem a ver com soluções municipais.
Gabriel Chalita quer se mostrar a cara nova, montado no PMDB que, como se sabe, tem ligações com a prefeitura.
Muitos dos nanicos estão aí apenas para ocupar espaço, servir de cabos eleitorais dos candidatos com mais chance e, assim, obter vantagens.
Pelo menos nesse momento, a chatice será o único vencedor do debate.

Veja as manchetes dos principais jornais desta quinta-feira


*
Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
'Fazer justiça é condenar todos', afirma procurador
O Globo
A hora do mensalão - Réus sofrem derrota na véspera do julgamento
Valor Econômico
Receitas contidas põem fim à expansão 'fácil' das teles
Correio Braziliense
Dividido, Supremo inicia hoje julgamento histórico
Estado de Minas
Adivinha quem se deu mal de novo?
Zero Hora
A hora da decisão - No banco dos réus
Brasil Econômico
Man Caminhões congela plano de investimentos de R$ 1 bilhão
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
EUA e Israel intensificam conversas sobre opções ao Irã
Le Monde (França)
Na China, os novos dissidentes são verdes
El País (Espanha)
Alemanha pressiona BCE contra plano de ajuda a Espanha e Itália
Clarín (Argentina)
Sobem os pedágios de acesso à capital

Candidatos querem evitar polêmicas no debate em SP


Os principais candidatos a prefeito de São Paulo planejam evitar confrontos no primeiro debate de TV, que será promovido hoje pela Band.
A intenção geral é aproveitar para se apresentar ao eleitor, apesar de o encontro coincidir com o primeiro dia do julgamento do mensalão.
José Serra (PSDB) quer usar o debate para enaltecer sua experiência. Contra o mote de renovação dos rivais, ele se apresentará como o homem que sabe como resolver os problemas da cidade.
O tucano recebeu dados sobre os últimos oito anos da prefeitura e as obras que ele promoveu na capital como governador até 2010.
Serra tratará suas gestões na prefeitura e no Estado como uma só para rebater as acusações de abandono do município em 2006. Ele foi orientado ainda a ser direto se questionado sobre sua permanência na prefeitura caso seja eleito em outubro.
Fernando Haddad (PT) pretende colar sua imagem ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff com o discurso de cooperação com o governo federal.
A ideia é evitar o assunto mensalão, relembrar sua atuação como ministro da Educação e vincular-se a vitrines eleitorais como o ProUni.
Celso Russomanno (PRB) também quer evitar embates, mas se preparou ontem para rebater fatos negativos que surgiram contra ele, como a menção nas investigações do escândalo Cachoeira.
Se a ligação do PRB com a Igreja Universal for mencionada, ele deverá frisar que o partido apoia governos ligados a Haddad (federal) e Serra (estadual e municipal).
O sorteio prévio de perguntas e a presença de oito candidatos na arena devem colaborar para evitar confrontos diretos entre os favoritos.

Alckmin diz que vai limitar vencimentos de seus secretários


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem que, a partir de agora, seus secretários só receberão o salário e o rendimento por participação em no máximo dois conselhos de empresas controladas pelo Estado.
O anúncio foi feito dois dias após o "Agora" revelar, na terça-feira, que a atuação em conselhos garantiu rendimentos de até R$ 86,5 mil em junho ao secretário da Fazenda, Andrea Calabi. A reportagem mostrou que Calabi atua em seis conselhos de empresas controladas pelo Estado.
Alckmin informou que os secretários poderão participar de mais conselhos de administração, mas só receberão por duas participações.
"Secretário que participar de conselho pode participar de quantos a lei determine, mas só pode receber por até dois. A lei permite que seja extrateto. Hoje [ontem] assinaremos o decreto que limita a dois, amanhã será publicado no 'DO' e já passa a valer", disse Alckmin.
O governador disse ainda que seus secretários também deixarão de receber bônus por resultado: "Não pode receber o bônus por resultado mais". Em junho Calabi recebeu R$ 4.400 por esse bônus.
Além de Calabi, outro que terá seu rendimento reduzido é Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos). Segundo o Portal da Transparência de São Paulo, em junho ele ganhou R$ 33,1 mil por ser secretário e participar de três conselhos de administração (EMTU, CPTM e Metrô).
Com as mudanças na política salarial de seu secretariado, Alckmin limitou o teto do rendimento mensal de um secretário em R$ 26.176.
Em junho, três secretários e quatro secretários-adjuntos receberam rendimentos acima desse valor.
A partir de agora, só receberão acima desse valor secretários licenciados de cargos, pelos quais recebem um salário superior ao de titular ou adjunto de uma pasta do governo do Estado. É o caso do secretário José Aníbal (Energia), que recebe de salário R$ 26,7 mil por ser deputado federal licenciado. Como participa de dois conselhos, seu rendimento mensal é de R$ 37,8 mil. (Léo Arcoverde e Tatiana Cavalcanti)

Seus amigos no G1 Saiba o que eles estão lendo. Veja mais 02/08/2012 07h58 - Atualizado em 02/08/2012 08h32 Suspeitos de invadir casa de coronel reformado da PM são mortos em SP Vítima foi rendida quando estacionava carro em casa, segundo a polícia. Polícia foi chamada pela mulher do coronel.


Três homens armados renderam um coronel reformado da Polícia Militar quando ele chegava em casa, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da capital paulista, na noite de quarta-feira (1º). Os três suspeitos morreram na ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da PM.
O coronel foi rendido quando estacionava o carro na garagem, segundo a polícia. Os três assaltantes armados e encapuzados queriam a chave da casa e ameaçaram a vítima. A mulher do policial, que estava dentro da casa, ouviu o tumulto e chamou a polícia.
Como o coronel não estava com a chave para abrir a porta de casa, ele foi agredido na garagem. O capitão Gentil Carvalho Junior, da Rota, afirmou que o coronel recebeu coronhadas na cabeça, mas conseguiu manter a calma.

Os PMs chegaram pouco tempo depois. Os suspeitos resistiram e houve troca de tiros. Os três assaltantes foram atingidos e morreram no hospital. Eles já tinham roubado um carro pra chegar até a casa.

De acordo com a polícia, os suspeitos estavam armados com duas pistolas, uma metralhadora e um revólver. A polícia não quis comentar se os assaltantes sabiam ou não, que a casa era de um policial.