Uma vida cheia de queixas e reclamações, além de muita preocupação com notícias ruins acaba se transformando em uma vida cheia de doenças. Quem garante é o professor Wallace Liimaa, pesquisador e professor de Saúde Quântica. Segundo ele, "os estudos mais recentes da neurociência e da epigenética mostram que a química cerebral e do nosso corpo é influenciada pelos nossos pensamentos e hábitos dominantes e essa mesma química afeta diretamente a saúde das pessoas".
Ele esclarece ainda que o cérebro ativa as células nervosas, a partir de disparos elétricos, capazes de influenciar a nossa saúde, e que é possível mudar o nosso sistema de crenças e gerenciar melhor as emoções como forma de tratar os problemas de saúde de uma maneira natural.
A neurociência explica: Fundador do Projeto Saúde Quantum, Wallace conta que as descobertas recentes da neurociência mudam a forma de enxergar o poder do cérebro. "Antes, a ciência acreditava que o cérebro era estático e possuía apenas uma quantidade específica de neurônios produzidos durante a infância. Hoje em dia, sabe-se que novos neurônios podem ser produzidos em qualquer idade, bastando que a pessoa decida aprender uma nova língua, uma nova habilidade ou comece a pensar de uma forma diferente.
O processo, chamado de neurogênese, acontece ao longo de toda a vida", detalha o especialista. É por isso que, ao saber disso, é possível compreender que não há idade para aprender novas habilidades, modificar crenças ou transformar os padrões de pensamento. “O cérebro tem a capacidade de se transformar em qualquer período da vida”.
Desta forma, Wallace destaca que os neurônios, produzidos pelo cérebro, promovem duas ações fundamentais ao atuarem na formação das sinapses: a primeira é um disparo elétrico seguida de posterior liberação de uma química, através de neurotransmissores. Depois disso, pequenas proteínas, os neuropeptídeos, chamadas de moléculas da emoção, são lançadas, a partir do hipotálamo, na corrente sanguínea.
Estes disparos fazem com que as emoções inundem o corpo fazendo com que a pessoa se sinta de forma similar ao pensamento que desenvolveu, devido aos neuropeptídios lançados pelo hipotálamo na corrente sanguínea".
O pensamento e a mudança na expressão genética
Baseado nos estudos da saúde quântica, que analisa o ser humano de uma forma mais ampla e integral, a fim de descobrir o que está por trás das doenças, Wallace destaca que o cérebro, por armazenar todas as informações adquiridas ao longo da vida, faz com que o corpo reproduza em sua programação a influência dos processos químicos disparados a partir dos neurônios. "Uma pessoa com histórico de pensamentos negativos repetitivos e crenças limitantes, tende a desenvolver mais doenças, mas existe um caminho para que ela consiga uma vida mais saudável, de forma natural", resume o especialista.
Segundo Wallace, os estudos da Epigenética, uma área da ciência que mostra como as crenças influenciam a nossa biologia, comprovam que mudanças nos padrões mentais podem alterar a saúde do corpo. "Antes, acreditava-se que as pessoas repetiam 100% dos padrões genéticos vindos dos pais. Hoje, sabe-se que a qualidade dos alimentos, sentimentos e pensamentos influencia diretamente na forma como os genes se expressam", explica.
Desta forma, por meio da química liberada na corrente sanguínea, e que foi desencadeada a partir do cérebro, os pensamentos positivos e os hábitos saudáveis possibilitam que uma pessoa mude até mesmo a maneira como os genes se expressam. "Isso ocorre porque a química associada aos bons pensamentos é capaz de inibir a expressão de doenças e despertar genes saudáveis que estavam adormecidos em função dos maus hábitos, comprovando o poder que tem a mente saudável de ativar a saúde do corpo", conclui.