GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

É desse jeitinho....

Boa tarde amigos e seguidores... É com alegria que vamos realizar a primeira reunião dos filiados, simpatizantes e pré-candidatos do Partido Republicano Brasileiro – PRB/Caraguatatuba. Esta reunião tem como objetivo reunir os filiados e pré-candidatos e traçar planos, ouvir propostas e trocar idéias... È desse jeitinho que militamos... É desse jeitinho que já filiamos mais de 280 (duzentos e oitenta) novos filiados... É desse jeitinho que levamos a bandeira do Partido Republicano Brasileiro – PRB/Caraguatatuba... E será desse jeitinho que vamos eleger um (a) vereador (a) nas próximas eleições.

Acesse o nosso site e conheça as propostas do Partido Republicano Brasileiro - PRB.

Contato: (12) 997989179


Guilherme Araújo, jornalista MTB nº 79157 e filiado desde outubro de 2005 no PRB


Denuncia da falta de respeito dos donos de quiosque da praia da Martin d...

Estamos enviando este vídeo ao MPE de Caraguatatuba para que sejam tomadas as medidas legais que o caso requer





sábado, 23 de janeiro de 2016

Gente que faz

O vereador Marcos Tavares foi acordado as 02h44min da manhã, por familiares relatando que foi NEGADO o atendimento para uma gestante no Hospital de Saracuruna.
E como não poderia ser diferente e à intervenção do vereador Marcos Tavares esta senhora foi atendida no Hospital Moacyr do Carmo.
Desejo que esta criança chegue com saúde e traga alegrias para os seus pais e familiares.

Parabéns vereador Marcos Tavares, por sua disposição e sensibilidade de homem e legislador.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

mentiras ou verdades????

Esta tal historinha de que os produtores estão dando ordem para barrar a imprensa isso é mentira inventada por alguém da secretaria de comunicação ou da secretaria de turismo.



Nota de esclarecimento e Repudio para as Secretarias Municipais das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba de Comunicação e Turismo.

Biquíni de crochê Islay já é febre no verão! Veja famosas que apostam no modelo

Famosas apostam no modelo de biquíni Islay, que já virou hit neste verão

Biquínis e crochê já são um clássico no verão brasileiro, sejam em peças retrôs ou nos acessórios presentes para um dia de praia ou piscina. Mas o hit do momento é o biquíni isley, modelo de crochê com cores vibrantes que ganhou força quando Camila Queiroz apareceu na pele de Angel usando a peça na novela "Verdades Secretas". O biquíni virou burburinho nas redes sociais e a procura aumentou.
Para quem não sabe, o modelo original foi trazido aos holofotes em 2014 pela grife americana Kiini, assinado pela estilista Ipek Irgit, onde todos são 100% artesanais e feitos à mão, com o mix glamour e a tendência boho.
Após aparecer na TV, não demorou para o modelo invadir o closet de famosos como o de Vera Viel, mulher do apresentador Rodrigo Faro, que exibiu a ótima forma a bordo do biquíni em foto postada no Instagram; a cantora Preta Gil, que já planeja nova cerimônia de casamento em 2016, e a atriz Marina Ruy Barbosa, durante a sua rapída temporada em Fernando de Noronha para dar as boas-vindas a 2016.
Inspirados nas praias paradisíacas, a etiqueta responsável pela confecção do modelo de R$269 usado por Camila Queiroz, a Marley Club, garante que o modelo já existe há 20 anos em Trancoso, na Bahia, hot spot de celebridades como Fiorella Mattheis e da atriz Thaila Ayala nesse fim de ano.
A tendência já era conhecida pelas it-girls antenadas no beachwear europeu, mas o modelo que vem conquistando o coração (e o corpo!) das brasileiras não perdeu sua força e tem sido cada vez mais visto pelas praias. Alguns sites disponibilizam o modelo para venda, entre eles a loja virtual Easy Chic, por cerca de R$ 190,00, a Charmosa Divina, por R$ 208,90, e a Galeria do Bikini, por R$ 289,00.

Delator diz que Aécio era "o mais chato" na cobrança de propina



O entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha ("Ceará") disse em sua delação premiada, divulgada pelo, que o senador Aécio Neves  (PSDB-MG) era "o mais chato" na cobrança de propina junto à empreiteira UTC.
Ceará trabalhava com Alberto Youssef. Segundo a reportagem, ele  afirmou ainda ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados a Aécio.
O delator  contou que Miranda estava ansioso pela "encomenda" e teria lhe falado: "Esse dinheiro tá me sendo muito cobrado". 
Ceará teria quastionado o diretor da UTC, que teria respondido que o destinário do dinheiro era o senador tucano. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", revelou Rocha.
A Folha também refere que "Ceará" acusou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de ter recebido propina em delação. Porém, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou o arquivamento da investigação depois de uma contradição com o depoimento de outro delator.
Resposta
Em dezembro, época da delação de Ceará, o senador tucano já havia negado as afirmações do delator, classificando-a como "absurda e irresponsável" a citação a seu nome, "sem nenhum tipo de comprovação".
"Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações". "A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições de que participou, a única campanha que recebeu doação eleitoral da UTC foi a de 2014, através do Comitê Financeiro do PSDB". A UTC disse que "a acusação não tem fundamento". 

Ex-presidente do TJ é o novo secretário da Educação de SP

Estudantes se mobilizam contra a reorganização e o fechamento de escolas estaduais, anunciados pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 9 de outubro. O grupo se concentrou no Masp, na Avenida Paulista, e seguiu para a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, na Praça da República

Após mais 40 dias sem um titular na Secretaria Estadual de Educação, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta sexta-feira, 22, o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), José Renato Nalini, de 70 anos, para assumir a pasta. O desembargador era um dos principais cotados para o posto desde a saída de Herman Voorwald, em dezembro.
A negociação que levou o ex-presidente do TJ-SP a assumir a Secretaria de Educação teve como interlocutores o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, considerado um dos principais conselheiros do governador, e o secretário municipal da Educação, Gabriel Chalita, que apesar de hoje compor o quadro do prefeito Fernando Haddad (PT) já integrou a equipe de Alckmin, com quem tem livre trânsito. O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB) também apoiou a indicação.
O anúncio foi feito por Alckmin na manhã desta sexta-feira, 22, em Santo Anastácio, na região de Presidente Prudente. Alckmin definiu Nalini como sendo um "homem com espírito público, extremamente interessados nas questões da educação. Um homem do diálogo, da cultura, da Academia Paulista de Letras". "Temos a absoluta confiança de que vamos dar um grande passo para melhorar a qualidade da escola pública de São Paulo em benefício dos nossos alunos com o doutor Nalini", disse o governador.
José Renato Nalini é o novo secretário estadual da Educação: O ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, assume a Educação

Empresas têm menos crédito; Estados já gastaram R$ 17 bilhões de depósitos judiciais.

Estados já gastaram quase R$ 17 bilhões de depósitos judiciais para pagamento de diversas despesas, inclusive aposentadoria de funcionários. Os depósitos são feitos por quem está em litígio, e teoricamente o dinheiro deveria ficar à disposição da Justiça porque se o Estado perder, o dinheiro volta para quem depositou.
A brecha de usar parte do dinheiro foi aberta no ano passado e tem sido usada como forma de contornar a crise. A manchete do Estado de S. Paulo desta segunda (18) é sobre este assunto. “Estados usam depósitos judiciais para pagar contas”. 
A manchete da  Folha de S. Paulo trata também de efeito da crise econômica: “Empréstimos a empresas recuam a nível de 2004”. Por causa da crise, do medo de novos projetos e da paralisação de algumas empresas pela Lava Jato, os créditos sacados por empresas despencou. 
O Globo informa na manchete que “no Rio, oito das dez OSs da saúde são investigadas”. Oito das dez Organizações Sociais que administram unidades de saúde estão sob investigação por sobrepreço ou por cobrança de serviços não prestados. Em São Paulo, as OSs não têm o mesmo problema. 
A manchete do Valor Econômico é uma matéria sobre aumento de tarifa da Sabesp. “Sabesp quer aumentar tarifa da indústria e dos mais ricos”. O jornal informa ainda que 11 ex-diretores do Panamericano, banco que era do grupo Silvio Santos que quebrou e foi comprado pela Caixa, foram punidos.
Se forem somadas todas as penas impostas a 13 delatores da Lava Jato  chegam a 283 anos, mas com as delações eles passarão apenas sete anos em regime fechado. O levantamento foi feito pela Folha. Procuradores repudiam a nota dos advogados com críticas fortes à Lava jato.
Em entrevista à Folha, a ex-ministra Marina Silva afirmou que é precisa acelerar o processo contra a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Impeachment não se fabrica, ele se explicita em função dos fatos que o justificam. Não se muda presidente porque a gente não gosta dele". 
Outras notícias: A Samarco ergueu a barragem de Fundão sem ter projeto executivo. Mesmo sem ter esse projeto, ela recebeu licença, segundo o Fantástico; O presidente Obama elogiou o acordo com o Irã, mas impôs novas sanções a envolvidos no projeto de mísseis.

OAB e confederações preparam manifesto com tom oposicionista

Após sancionar o Orçamento deste ano com previsão de criação da CPMF, a presidente Dilma Rousseff, que está com a popularidade baixa, passou a ser alvo de mais críticas. Ela terá que lidar agora com a pressão de entidades de classe que resolveram começar um movimento contra as propostas de criação e aumento de impostos que o governo pretende levar adiante.
Um manifesto assinado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela Confederação Nacional de Saúde (CNS), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) faz crítica direta ao comportamento político de Dilma.
“Uma campanha eleitoral serve, no mínimo, para que o candidato apresente um programa de governo e com ele se comprometa publicamente em implementar. A presidente Dilma Rousseff não tratou de aumento de carga tributária ou de criação de tributo durante a sua campanha eleitoral”, afirmam as entidades no texto que o Blog teve acesso.
As entidades apontam ainda que “falta legitimidade política para a Presidência propor medidas que aumentem a carga tributária no Brasil, seja criando a CPMF ou aumentando a alíquotas dos tributos existentes”. Na conclusão, o grupo convida a sociedade a se manifestar contra o governo. “As entidades conclamam a sociedade e as forças políticas a pronunciarem um rotundo não a qualquer aumento da carga tributária". 
Veja a íntegra da nota:
Manifesto contra a criação ou aumento de tributos e pelo cumprimento dos compromissos do governo apresentados pela Presidente da República em seu programa de campanha eleitoral

Uma campanha eleitoral serve, no mínimo, para que o candidato apresente um programa   de   governo   e com ele se comprometa publicamente em implementar.

A presidente Dilma Rousseff não tratou de aumento de carga tributária ou de criação de tributo durante a sua campanha eleitoral.

As entidades que subscrevem esse manifesto vêm apresentar a sua firme convicção no sentido de que falta legitimidade política para a Presidência da República propor medidas que aumentem a carga tributária no Brasil, seja criando a CPMF ou aumentando a alíquotas dos tributos existentes. 

As entidades compreendem que o equilíbrio das contas públicas será encontrado com os cortes de despesas e com o incremento da atividade econômica, com a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva. 

A manutenção do emprego dos brasileiros deve ser realmente a prioridade do governo e o aumento da carga tributária em nada colabora para alcançar tal propósito.

As entidades que subscrevem a  presente, com  a  legitimidade  de  quem  sempre se põe a serviço do Brasil pela estabilidade democrática e pelo respeito às  instituições,  conclamam  a  sociedade  e  as  forças  políticas  a  pronunciarem  um rotundo não a qualquer aumento da carga tributária no Brasil.

Parabéns senhores policiais militares e civis de Caraguatatuba.

É grande preocupação que eu vejo o aumentar os números de assaltos a residência no bairro Sumaré / Caraguatatuba. Da mesma forma que eu quero parabenizar os policiais militares de Caraguatatuba pelo brilhante trabalho e suas ações no combate ao crime.

Na condição de presidente (interino) da Sociedade dos Amigos do bairro Sumaré que peço ao senhor comandante da Cia de Policiamento de Caraguatatuba que aumente o numero de viaturas no bairro Sumaré.


Parabéns senhores policiais de Caraguatatuba.





'Lei dos acordos de leniência veio para dar segurança jurídica', diz ministro da CGU

Ao menos dez empresas acusadas de envolvimento na Lava Jato encerrarão as negociações dos acordos de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU) ainda no primeiro semestre. Mais adiantadas, algumas podem ver seus processos finalizados até março.
A afirmação é do novo ministro da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar. Em entrevista ao Blog, ele disse que o país precisa se acostumar a ver os acordos terminados. “A gente tem que ter nestes processos de combate à corrupção começo, meio e fim”, disse.
O ministro recorreu a uma imagem para explicar o que está acontecendo neste momento com as negociações com as empresas. "Se pudesse fazer uma analogia, eu diria assim: 'o perdão dos pecados envolve o arrependimento e a reparação' ”.
Higino nega que a lei de acordos de leniência exclua o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público, e disse que gostaria que todos esses órgãos estivessem na negociação.
Ele também respondeu as críticas feitas à Medida Provisória editada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff para acelerar os acordos de leniência. Os opositores da medida alegam que a norma foi criada para salvar as empresas amigas do governo. Higino discorda: “Ela veio para dar segurança jurídica, não veio para salvar ninguém”, afirmou. Lei e assista abaixo os principais trechos da entrevista do ministro ao Blog.
Blog - Quantas empresas investigadas na Lava Jato entraram em contato com a CGU em busca de um acordo de leniência?
Carlos Higino Ribeiro de Alencar - Em torno de uma dezena de empresas estão negociando acordos de leniência conosco. Todas em sigilo.

Blog – Alguns estão mais avançados e outras nem tanto, não é isso? O que dá para o senhor dizer do andamento desses processos e as críticas de que a MP foi criada para salvar as empresas?
Higino - O que eu diria é que estão em grau ainda diferentes de amadurecimento. Cumpre destacar também que a medida provisória não fez com que várias novas empresas viessem. Isso não ocorreu. O que eu acho que vai acontecer agora, com a medida provisória, é que ela veio trazer maior segurança jurídica para que as empresas possam assinar acordos de leniência e a ideia delas, em geral, posso dizer, é sempre ter o grau de segurança maior.

Então, as empresas têm a vontade que o TCU participe, de que o Ministério Público participe, a AGU [Advocacia Geral da União], a CGU e que, com isso, você possa ter acordos costurados com maior grau de segurança jurídica. A grande questão que a gente tem é essa.
Blog -  Existem ao menos 30 processos administrativos das empresas que estão sendo acusadas de envolvimento em corrupção pela Lava Jato. Qual o prazo para fechar esses acordos de leniência? 
Higino – (Veja o vídeo abaixo)

Blog - Quais dificuldades a CGU tem encontrado no andamento burocrático, desde o envolvimento de outros órgãos no acordo até a insegurança da empresa diante do fato de que trata-se de algo inédito no Brasil?
Higino - Algumas empresas multinacionais que já lidavam com legislação similar em outros países têm uma facilidade maior para a negociação. Elas já sabem sentar à mesa, já sabem dos riscos que podem estar envolvidos com as grandes punições e têm uma experiência maior na negociação. Até isso, algumas vezes na mesa, elas dizem assim: “olha, isso aqui, vocês estão em termos de exigência, mas isso aqui não é exigido em lugar nenhum do mundo, eu já fiz acordo em lugar A, B ou C”. Elas conhecem um pouco mais e é uma negociação mais madura do ponto de vista técnico, porque elas já têm os advogados com experiência em acordos de leniência ligados a problemas de corrupção.

As empresas brasileiras ainda estão muito no começo nesse ponto e os próprios advogados. A gente tem advogados aqui mais na área penalista, com um outro viés, às vezes da área empresarial, na área de concorrência, acostumados com acordos de leniência, mas em relação ao Cade, que é também um outro contexto. Outro ponto: a gente tem buscado sempre um acordo com o Ministério Público. Isso também tem sido uma demanda das empresas e a gente concorda, porque a ideia é que, quanto mais agentes participem disso, todos que possam aplicar uma punição, esse acordo dá uma segurança jurídica maior à empresa.
Blog - Qual a expectativa do senhor sobre esses acordos de leniência que estão sendo fechados na Lava Jato? O senhor pode me dizer a importância disso no histórico dos acordos de leniência que a CGU vai fazer, que o senhor percebe para o futuro?
Higino - Eu acho que esse vai ser um dos principais casos, se não o principal caso, ligado à lei nos próximos 50 anos. A gente mal teve a aprovação da lei e nós tivemos que lidar com um caso extremamente complexo que envolve cartel de muitas empresas e um ramo muito forte no Brasil.

Eu tenho certeza que esse será um dos maiores, até porque eu acho que vai ter uma mudança cultural muito forte nesse campo quando a gente conseguir encerrar a Lava Jato. As empresas vão, dado esse arcabouço jurídico e todas as consequências da operação, pensar muito antes de agir fora dos padrões legais. É importante que a gente tenha, no combate à corrupção e nas decisões de aplicação da lei, começo, meio e fim, além de respostas que não sejam muito demoradas. Eu acho que esse é o grande desafio.
Blog - A CGU está tendo, na sua primeira experiência, uma das mais importantes da história.
Higino - Pela dimensão, eu tenho certeza que ele vai ser um caso importante como típico de investigação e processo anticorrupção --  inclusive com destaque internacional pela sua relevância. Eu espero que a gente consiga chegar ao final dele esclarecendo tudo, punindo quem tenha que punir e conseguindo recuperar o dinheiro, um dos pontos fundamentais. É preciso trazer de volta esse dinheiro para o contribuinte, que indiretamente é quem foi afetado por esses desvios.

Blog - O que pode impedir uma empresa de fechar um acordo de leniência?
Higino - Duas coisas. Se pudesse fazer uma analogia, eu diria assim: o perdão dos pecados envolve o arrependimento e a reparação. Então, sem nenhuma questão de natureza religiosa, mas fazendo uma analogia com isso, eu acho que tem que haver uma certa assunção. As empresas tem que assumir que erraram, e identificar os agentes que receberam valores. E existe também uma coisa importante para que elas possam, no acordo, ter uma situação de “perdão”, e continuar trabalhando com novas práticas para o futuro. É o arrependimento. Então, se eu me arrependo de algo que fiz de errado, eu não posso querer achar que eu não vou ser igual.

No mundo corporativo hoje, se você for conversar com o pessoal das áreas de auditoria, de direito empresarial, você vai ver que tem várias empresas buscando implementar programas de compliance, que buscam evitar esses riscos de dano. Tem alguns casos internacionais, e a gente espera que seja assim no Brasil, nos quais a própria empresa é quem muitas vezes toma a iniciativa de comunicar.  É quando a gente chega num grau de maturidade que a empresa tem controles tão relevantes que ela toma essa iniciativa de comunicação. Em alguns desses casos, por exemplo, teve o caso Morgan Stanley, que é um banco americano, que ele comunicou um problema na Ásia, que envolvia algum tipo de fraude sujeita ao FCPA. Ela foi tão eficaz nessa identificação que não recebeu multas pelo governo americano.
Então, esse tipo de situação é o que a gente espera no futuro. A grande questão é que, passada toda essa tempestade, as empresas vão ter outro comportamento e vão ser chamadas mais a participar desse processo preventivo de corrupção. Não por uma questão só, digamos assim, de própria filosofia das empresas, mas pelo risco efetivo que as legislações criam. Até alguns anos atrás, países desenvolvidos davam incentivos fiscais à corrupção. A gente sempre cita a Alemanha, que é um caso de um país com uma cultura austera, do trabalho, que permitia que suas empresas deduzissem do imposto de renda pessoa jurídica delas as propinas pagas no exterior. Essa ideia de que o jeito de fazer negócios deve ser limpo é recente, inclusive nesses países desenvolvidos. O Brasil, com a legislação que tem, demonstra que ele quer estar dentro desse grupo.
Blog – É possível, então, esse avanço na cultura brasileira no qual o arrependimento gera essa a mudança de comportamento?
Higino - Além dessa colaboração com as investigações e de assumir a responsabilidade de ressarcir, as empresas têm que assumir a implementação de programas de integridade ou de compliance, que são programas que visam evitar esses tipos de problemas futuros. Essa implementação vai ser fiscalizada. Vou dar um exemplo do que é que está ocorrendo, por exemplo, no mundo privado nesse campo. Se o BNDES, que é um banco público e eles têm incorporado esse tipo de situação com grandes empréstimos para empresas, no sentido de saber se elas têm ou não programas que trabalhem essa parte. Porquê? Porque o banco que está emprestando dinheiro para uma empresa sabe que se ela tiver um problema grande em corrupção pode ter a sua existência finalizada.

Como essa legislação brasileira é inspirada na legislação da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], muitas empresas nacionais, quando fazem joint venture aqui no Brasil, não aceitam associações com empresas que não tenham esses mecanismos preventivos porque elas sabem que podem ser contaminadas por esse parceiro e, diante dessa contaminação, serem punidas nos seus países de origem. Eu diria que isso está mudando muito esse mercado, inclusive não só pela atuação do governo, mas pelas próprias relações privadas que, às vezes, são até muito mais eficientes para induzir a um determinado comportamento.
Blog - Ministro, para finalizar, como o senhor responderia às críticas que foram feitas à medida provisória? 
Higino - Eu tenho tido muita tranquilidade. Havia uma solicitação de informação do Tribunal de Contas da União, já fizemos esse encaminhamento inclusive, conjuntamente com a AGU. Em primeiro lugar, a medida provisória não excluiu o Ministério Público e o TCU. Ao contrário, ela trouxe mais para dentro da lei. No caso do Ministério Público, prevê expressamente que ele pode fazer o acordo conjunto e que a gente deve comunicar quando instaurar um processo administrativo no início, e não no final. E prevê uma coisa, uma demanda antiga do Ministério Público, que era você poder fazer acordo na lei de improbidade, que antes havia uma vedação. Não havia norma legal nenhuma que falasse do TCU.

O TCU tinha construído uma norma interna com base nas suas competências genéricas. A gente acha que isso trouxe o TCU de maneira formal, explícita, para o acordo de leniência. A lei veio para dar segurança jurídica no acordo, não veio para salvar ninguém. A gente tem a possibilidade de corrigir pequenas falhas que havia na lei e eu acho que permitir que os acordos aconteçam. Essa lei não é para a Lava Jato. Essa lei vai marcar o panorama jurídico brasileiro, principalmente porque ela vai ter tido uma oportunidade, logo depois de seu nascimento, de ter sido colocada numa prova de fogo muito grande, e eu tenho certeza que ela vai mostrar a que veio. Ou seja, como a gente popularmente fala, vai ser uma lei que “pega”.

ONU escolhe grupo para ajudar a cumprir metas da Rio+20

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou a nomeação de um grupo para ajudar na campanha que tenta alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável que os líderes mundiais adotaram como meta em setembro passado.
Com um mandato para apoiar o secretário-geral em seus esforços para o compromisso de alcançar os objetivos até 2030, o grupo será formado por 17 conselheiros, chamados de  "advogados", que tentará promover a agenda do desenvolvimento sustentável.
Essas metas de desenvolvimento sustentável foram adotadas como resultado da Rio+20 e vão substituir as metas do milênio.
Junto com o Acordo de Paris, indicam a formação inicial de um consenso global para mudar o padrão de desenvolvimento da humanidade, com ênfase em três eixos: descarbonização, eliminação da pobreza e redução das desigualdades.
Tudo depende de implementação e esses “advogados” estão sendo convocados a trabalhar para abrir um diálogo global sobre como implementar as metas.
A ideia é que o grupo se envolva com parceiros da sociedade civil, do setor privado e do público para, segundo a ONU, desenvolver ideias e maneiras de promover a implementação desses objetivos. O presidente de Gana, John Mahama Dramani, e a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, irão presidir o grupo de advogados.

BC divulga comunicado contraditório; Geddel atuou para liberar dinheiro da OAS na Caixa.

Banco Central mudou o tom em relação à taxa de juros ao emitir uma nota assinada pelo presidente Alexandre Tombini dizendo que o Copom levará em consideração as projeções do FMI divulgadas na terça-feira (19). Nelas, o Fundo prevê recessão de 3,5% do Brasil este ano, prognóstico pior do que o anterior. 
A nota de Tombini foi interpretada pelo mercado como um sinal de que, ao contrário do que vinha indicando, o BC não vai subir juros nesta quarta-feira (20), ou subirá menos do que os 0,5% previstos. O BC vinha dizendo que faria todo o necessário para derrubar inflação, mas a nota apontou preocupação com a recessão. 
O assunto é manchete de quase todos os jornais e tema de vários artigos com críticas ao Banco Central. No Valor Econômico: “BC muda rota e pode conter juro”. No Estado de S. Paulo: “BC muda discurso sobre juros e agrada ao Planalto”. Na Folha de S. Paulo: “Previsões sobre alta de juros mudam após a nota de Tombini”. O Globo dá a notícia como segundo maior destaque com o título: “BC dá sinais contraditórios sobre juros”. 
A manchete do jornal carioca, contudo, é: “Como dirigente da Caixa, ex-ministro atuou pela OAS”. A reportagem revela que o ex-ministro do governo Lula Geddel Vieira Lima trocou mensagens com o empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, para liberar recursos para a empresa durante o período em que no governo Dilma era diretor da Caixa Econômica. 
O Globo traz também uma matéria com o título “Agora estou liberado”, na qual conta como são os dias na cadeia do senador Delcídio do Amaral. Ele tem tido conversas com as pessoas que vão visitá-lo no Batalhão de Policiamento de Trânsito de Brasília indicando que está magoado com o PT e que se sente liberado.
A FAB divulgou que o acidente aéreo que matou o ex-candidato à presidência Eduardo Campos foi causado por cansaço do piloto. A família contesta. O Globo e a Folha publicam chamada na primeira página de matéria sobre o manifesto da OAB e confederações contra o governo Dilma e a decisão de elevar impostos. O manifesto foi adiantado por este blog na segunda-feira (18).  
O Estadão publica um especial sobre os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha com uma foto de capa em que mostra o portal da Igreja de Canudos que foi afogada pelas águas de uma barragem. A seca revela o que foi alagado. Casos de dengue aumentam 202% no Rio e em cidades de São Paulo há epidemia. 
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, não aceitou o pedido da defesa de Marcelo Odebrecht de reiniciar o processo alegando que a defesa está tentando “retardar o julgamento com novos e intempestivos requerimentos”. 
As manifestações do Movimento Passe Livre em São Paulo ganharam reforço de alunos que ocuparam escolas. O Shopping Iguatemi fechou as portas com medo dos atos de vandalismo — iniciativa que virou tema da foto na primeira página da Folha. 
O Valor publica que o Tribunal de Contas da União (TCU), que volta do recesso, deve livrar o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de culpa pelas pedaladas e concentrar a responsabilidade sobre o ex-ministro Guido Mantega e o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin.

Perguntas da defesa e do MPF a Dilma passarão pelo crivo do juiz da Zelotes


A presidente Dilma Rousseff terá que responder a todas as perguntas enviadas para ela após Justiça Federal em Brasília autorizar o seu depoimento como testemunha de um dos réus da Operação Zelotes, o empresário Eduardo Valadão.

Ela, contudo, poderá apenas dizer que não tem a informação requisitada, se não souber a resposta. A previsão de que Dilma responda as perguntas está no artigo 206, do Código de Processo Penal, o qual afirma que a "testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor".

Segundo o blog apurou, o trâmite funcionará assim: a defesa de Valadão e o Ministério Público Federal enviam as perguntas formuladas à presidente Dilma, e o juiz do caso, Vallisney de Souza Oliveira, pode deferi-las ou indeferi-las, inclusive se acreditar que a pergunta não tem fundamento. 

O magistrado então consolida as perguntas, acrescentando ou tirando questionamentos, e somente depois transmite por ofício para Dilma Rousseff, que poderá responder por escrito. O juiz também estabelece um prazo para que as respostas sejam dadas e depois junta as mesmas ao processo. 

A prerrogativa de responder por escrito é valida para presidente da República, vice-presidente da República, presidente do Senado, presidente da Câmara dos Deputados e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A Operação Zelotes investiga a suspeita de negociação da MP 471, de 2009, e da MP 512, de 2010, as duas editadas no governo Lula. A outra MP investigada é do governo Dilma (MP 627, de 2013).

O caso apura também indícios de pagamentos de propina em suposto esquema de corrupção que atuava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.

Réu da Zelotes pediu depoimento de Cristovam, mas Justiça negou


Assim como a presidente Dilma Rousseff, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também foi arrolado como testemunha por um dos réus da Operação Zelotes. Contudo, a Justiça Federal indeferiu o pedido para que o parlamentar desse um depoimento no processo.

O réu se chama Francisco Mirto Florêncio da Silva, acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. 

Após o pedido para ter o político como testemunha, e um ofício ter sido enviado ao seu gabinete no Senado, Cristovam respondeu por carta que não tinha qualquer informação a prestar, fatos ou dados a apresentar sobre a investigação, tampouco sobre os envolvidos. 

Segundo o blog apurou, a Justiça Federal, então, indeferiu o pedido para que o senador fosse ouvido por acreditar que não havia lógica na demanda. A Justiça autorizou, no entanto, o depoimento da presidente Dilma Rousseff como testemunha de outro réu da Zelotes, o empresário Eduardo Valadão. 

Dilma poderá dar seu depoimento por escrito, mas terá um prazo definido pelo juiz do caso para responder às questões. O próprio juiz poderá também acrescentar perguntas. Saiba o trâmite do depoimento aqui.

A Zelotes investiga a suspeita de negociação da MP 471, de 2009, e da MP 512, de 2010, as duas editadas no governo Luiz Inácio Lula da Silva. A outra medida provisória investigada é da gestão Dilma, MP 627, de 2013.

Mirto era representante do escritório de advocacia Marcondes e Mautoni, acusado de atuar de forma ilegal para a aprovação de uma dessas medidas provisórias que beneficiou o setor automotivo. 

A operação apura também indícios de pagamentos de propina em suposto esquema de corrupção que atuava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.