GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Obra de arte de Eike apreendida seria réplica, diz coluna

Depois de apreender carros de luxo, iates milionários e até celulares na casa deEike Batista e seus familiares, a Polícia Federal começa a avaliar o patrimônio do empresário.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de Veja, a perícia teria constatado que uma peça avaliada inicialmente em 20 milhões de dólares não passava de uma réplica barata.
O ovo Fabergé apreendido na casa de Eike Batista não faz parte dos exemplares produzidos por Peter Carl Fabergé entre 1885 a 1917 para os czares da Rússia. A peça é apenas uma réplica e custaria cerca de 65 dólares se fosse comprada pela internet.

Ovo Fabergé: peças originais como esta custam milhões de dólares
Desde o começo do mês, a PF faz buscas para apreender 3 bilhões de reais em ativos financeiros de Eike, de dois de seus filhos e de suas ex-esposas. A decisão foi tomada para garantir o pagamento de indenizações, caso Eike seja considerado culpado de crime no mercado de capitais.
O brasileiro chegou a estar entre as 10 pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna de 35 bilhões de dólares em 2012. Hoje, o Bloomberg Billionaires Index calcula que Eike Batista esteja 1,2 bilhão de dólares no vermelho. 

Crise política e econômica expõe divisão no ‘núcleo duro’ do 2º mandato de Dilma

Divergências sobre como enfrentar as turbulências na política e na economia marcaram, nos últimos dias, as reuniões da presidente Dilma Rousseff com o “núcleo duro” do Palácio do Planalto. Apelidado de “G6”, o grupo é composto por seis ministros do PT que tentam, ainda sem sucesso, encontrar uma estratégia para Dilma romper o cerco político, sair das cordas e driblar o pessimismo com o governo.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é o maior alvo de críticas e fogo amigo no G6, no PT e na base aliada. Em conversas reservadas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atribui a Mercadante o fracasso da articulação política do Planalto e a rota de colisão do PT com o PMDB. 
A eleição para o comando da Câmara foi um dos episódios da temporada de divisões do G6, que, além de Mercadante, abriga Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações). 
Enquanto Vargas, um dos responsáveis pelas negociações com o Congresso, defendia desde o início um acerto com Cunha para não isolar o PT na composição da Mesa Diretora da Câmara, Mercadante não queria acordo “prévio” com o peemedebista. O governo apostou as fichas em Arlindo Chinaglia (PT-SP) e perdeu. Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia de confronto adotada pelo Planalto foi “um desastre”. 
Logo após assumir, Cunha impôs uma derrota atrás da outra a Dilma – da criação de uma nova CPI da Petrobrás ao Orçamento impositivo, que obriga o governo a executar emendas parlamentares e reduz seu poder de barganha na relação com o Legislativo. Desafeto do Planalto, o presidente da Câmara também não dá trégua por acreditar que Mercadante esteja patrocinando a criação de novos partidos, como o PL – organizado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD) –, para enfraquecer o PMDB. Ele nega. 
‘Faixa de Gaza’. Os gabinetes de Mercadante, Vargas e Rossetto estão localizados no 4.º andar do Planalto, já batizado de “faixa de Gaza” por ser uma zona de conflitos, muitas vezes abafados. Embora esteja fora do Planalto, o titular da Defesa, Jaques Wagner, também ajuda na negociação com o Congresso e entrou na linha de tiro. 
Mercadante e Wagner são vistos no PT como o “plano B” para a sucessão de Dilma, em 2018, caso Lula, o candidato natural, não queira ou não possa concorrer por questões de saúde. Nos bastidores, até petistas dizem que os dois travam uma disputa velada, com luvas de pelica, pelo coração de Dilma. 
“Se Lula quiser ser candidato a qualquer coisa, terá o meu apoio. Isso tudo é bobagem. Eu já cumpri minha missão e não vou concorrer a mais nada, se não houver reforma política e se as regras de financiamento de campanha não mudarem”, repete Mercadante, como mantra, sempre que é questionado sobre o seu interesse na eleição de 2018. “Não existe essa disputa”, garante Wagner. 
Dilma está mais irritada com os “vazamentos” das discussões de seu grupo de conselheiros do que propriamente com as divergências entre os auxiliares, que vão da forma de tratar o PMDB e a base aliada ao tamanho do ajuste fiscal. Com amigos no movimento sindical, Rossetto, Vargas e Berzoini, por exemplo, avaliam que é possível amenizar o texto da medida provisória que endurece o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego. Mercadante e Wagner acham que nem tanto. “O ajuste é um pit stop para abastecer o carro, acertar a máquina e arrancar de novo”, comparou Wagner.
No PT, o chefe da Casa Civil é apontado ironicamente como o mentor do “sequestro” de Dilma, após as denúncias de corrupção na Petrobrás. Lula disse à presidente, na quinta-feira, que a tática do silêncio está errada. “Você precisa sair do gabinete, Dilminha”, insistiu ele. 
O estilo mandão de Mercadante tem se chocado com o de Rossetto, que só admite ordens da própria Dilma. Os dois já se estranharam algumas vezes e bateram boca no fim do primeiro mandato. À época, o titular da Casa Civil organizava a demissão coletiva dos ministros e pediu que Rossetto, então no Desenvolvimento Agrário, apresentasse sua carta para deixar a presidente à vontade para a troca do time. Rossetto respondeu que só obedecia a Dilma. 
Pouco antes da festa dos 35 anos do PT, no dia 6, em Belo Horizonte, uma reunião do G6 escancarou outro racha: a conveniência de Dilma ir ou não àquele ato. Na véspera, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, havia sido levado pela Polícia Federal para depor no inquérito que apura a corrupção na Petrobrás. 
A notícia “vazada” dava conta de que Mercadante era contra a ida de Dilma à capital mineira porque alegava ser preciso preservar a imagem dela, impedindo que a imprensa a associasse a Vaccari, presente à festa. O ministro divulgou nota negando a informação. Depois disso, circularam rumores de que Rossetto, e não Mercadante, teria sido o autor das ponderações feitas a Dilma. Questionado, Rossetto respondeu: “Pelo amor de Deus! Não é possível uma coisa dessas!” O fogo amigo promete continuar.

Joaquim Barbosa pede a demissão do Ministro da Justiça

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa pediu no último sábado, em seu perfil no Twitter, a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Barbosa escreveu: “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça.”


Barbosa mostrou insatisfação com a revelação de que José Eduardo Cardozo tranquilizou advogados de executivos presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal sobre os rumos do caso depois do feriado de carnaval.
Barbosa escreveu: “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. 
De acordo com informações do jornal O Globo, o ministro Cardozo recebeu em três advogados representantes da Odebrecht, construtora envolvida na operação Lava-Jato.
Segundo a publicação, eles esperavam receber ajuda do governo para soltar os 11 executivos que estão presos.
Cardozo também teria encontrado outros advogados de construtoras como a UTC e a Camargo Corrêa.

Parte da tripulação de plataforma que explodiu no Espírito Santo volta para casa

A empresa BW Offshore informou na manhã desta segunda-feira, 16, que 28 integrantes da tripulação do FPSO Cidade de São Mateus deixaram um hotel em Vitória, onde recebiam acompanhamento médico e psicológico, e foram para suas casas. Ainda de acordo com a BW, cinco feridos permanecem internadas no hospital Vitória Apart, em Serra, e no Hospital Metropolitano de Serra. Na última quarta-feira, uma explosão com o navio-plataforma, que fica na Bacia do Espírito Santo, deixou cinco mortos, 26 feridos, dos quais 21 já deixaram os hospitais. Quatro trabalhadores seguem desaparecidos.



De acordo com um boletim médico divulgado ontem pela assessoria de imprensa do Vitória Apart, dois dos quatro internados no local recebiam cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas tinham quadro estável. Os outros dois estavam nos quartos e realizavam exames para cirurgias sem complexidade. Já o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) informou no domingo que a quinta vítima internada, no Hospital Metropolitano, tinha o quadro de saúde estável.
A BW afirmou ainda, em nota, que as buscas pelos quatro desparecidos prossegue nesta segunda-feira. "O objetivo principal da BW Offshore neste momento é encontrar as quatro pessoas desaparecidas e as atividades atualmente em andamento são essenciais para a continuidade das buscas", diz o texto, divulgado nesta manhã.
A empresa divulgou ainda que não há previsão para finalizar o processo de instalação de tampas nas caixas de mar da embarcação   após a explosão, a água contida em uma caixa interna que teve as paredes rompidas vazou e invadiu o centro e a parte da frente do navio, provocando inclinação. Na nota, a BW diz que "O FPSO Cidade de São Mateus está estável e sem entrada de água do mar" e que "o casco do navio permanece íntegro".
Neste sábado, o Sindipetro-ES informou que a água ocupava de cerca de 2 metros de altura na casa de bomba do navio, onde estariam os desaparecidos. A coordenadora-suplente do sindicato, Mirta Rosa de Souza Chieppe, admitiu na ocasião que a chance de ainda haver sobreviventes é remota. "Pela nossa experiência, a gente não trabalha com essa hipótese, é muito improvável", disse a sindicalista.

Sistema Cantareira tem a maior alta desde o início da crise hídrica

O Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, registrou a maior alta desde o início da crise hídrica, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta segunda-feira, 16. Após chuvas fortes, os reservatórios que compõem o sistema subiram 0,5 ponto porcentual e operam com 7,8% da capacidade, ante 7,3% no dia anterior.
Este foi o 11º aumento seguido do Cantareira. Dois fatores explicam as altas consecutivas do manancial: enquanto tem saído menos água dos reservatórios, cuja vazão vem sendo diminuída pela Sabesp, as chuvas também têm sido mais generosas na região. Nos primeiros 16 dias de fevereiro, já choveu mais do que esperado para o mês inteiro.
Só nas últimas 24 horas, a pluviometria do dia foi de 42,6 milímetros, a maior registrada neste ano. Já o volume acumulado de chuvas em fevereiro está em 206,1 milímetros - 3,5% a mais do que a média histórica do mês, de 199,1 milímetros.
No domingo, 16, o Cantareira já havia atingido o maior índice de 2015, com 7,3% da capacidade. Comparada ao primeiro dia do ano, quando estava com 7,2%, os reservatórios já subiram 0,6 ponto porcentual e estão equiparados ao nível do dia 8 de dezembro, quando também marcava 7,8%.
O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto - uma de 182,5 bilhões, adicionada em maio, e outra de 105 bilhões de litros de água, em outubro. Nas ocasiões o Cantareira saltou artificialmente de 8,2% para 26,7% e de 3% para 13,6%.
Outros mananciais. O nível dos outros cinco principais mananciais, responsáveis por abastecer a capital e Grande São Paulo, também registrou aumento no volume acumulado de água.
Assim como o Cantareira, o Sistema Alto Tietê subiu 0,5 ponto porcentual após ter chovido 24,1 mm sobre a região. O reservatório opera com 14,6%, contra 14,1% do dia anterior - número que leva em conta 39,4 bilhões de litros do volume morto.
Os sistemas Guarapiranga e Alto Cotia tiveram alta de 0,1 ponto porcentual. Enquanto o primeiro passou de 55,2% para 55,3%, o segundo foi de 34,4% para 34,5%.
Em termos proporcionais, o Sistema Rio Claro foi quem ganhou mais água. O reservatório subiu 0,7 ponto porcentual, saltando para 32,8%. O índice era de 32,1% no dia anterior. Já o Sistema Rio Grande aumentou 0,4 ponto porcentual e opera com 81,1%.

Rede social voltada para público LGBT ganha espaço na América Latina


A rede social GPSGAY, que apresenta uma proposta conhecida no mercado, mas com um direcionamento específico para a comunidade LGBT, conquistou em apenas alguns meses quase 200 mil usuários na America Latina.
A GPSGAY, que além de seu site apresenta uma versão para celulares, é muito diferente dos sites de namoro e sexo e conquistou não só os membros da LGBT (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais), mas também as empresas multinacionais e instituições.
Este segmento da população, que se insere no mercado DINK (Double Income, No Kids) - casais sem filhos e com renda de dois salários -, gasta cerca de 40% a mais que o público heterossexual. Somente em turismo, os homossexuais chegam a gastar até 57% a mais, segundo dados de especialistas em marketing.
Por trás desta rede social, que tem o objetivo de promover o relacionamento entre amigos, divulgação de vídeos, compartilhamento de fotos e dicas de lugares e hotéis bacanas para o público LGBT, há duas uruguaias, Magdalena Rodríguez e Rosário Monteverde, ambas com 32 anos. Recém-casadas, elas conquistaram o Prêmio Cartier em 2009, na categoria de melhor iniciativa feminina, pela Pro Internacional, uma agência de desenvolvimento de sites com consciência social.
'Acredito que para fazer, por exemplo, uma rede social voltada para a comunidade judaica, os criadores devem ser judeus, porque é necessário ter uma sensibilidade especial, compreender o assunto e muitas questões que têm a ver com a história desta comunidade. O mesmo acontece com os gays', disse Magdalena em entrevista à Agência Efe.
De acordo com estatísticas próprias e do Google Analytics, a GPSGAY possuía mais de 180 mil usuários no final de 2014. Desses, mais de 50% estavam ativos, e o tempo médio de utilização da rede era superior a 10 minutos.
Magdalena afirma que o número de usuários aumenta a cada dia, o que talvez não seja mérito exclusivo da GPSGAY. A plataforma tem poucos concorrentes na América Latina, algo chocante ao levar em consideração as oportunidades comerciais e de negócio que a comunidade LGBT oferece.
Um estudo realizado pela revista 'Out Now' mostra que o público LGBT brasileiro gasta mais de US$ 20 milhões ao ano em viagens e turismo, os mexicanos, US$ 8 milhões, e os argentinos, US$ 4 milhões. Apesar de altos, esses números ainda estão muito distantes dos registrados pela comunidade gay nos Estados Unidos, onde este mercado está avaliado em cerca de US$ 660 bilhões.
O país com a maior quantidade de usuários registrados na GPSGAY é o México, representando 25% da rede, seguido pela Colômbia, com 20%, Venezuela, com 14% e Argentina, com 10%.
A orientação sexual predominante é a homossexual, que corresponde a mais de 50% dos usuários da GPSGAY, que é constituída em 60% por homens e 40% por mulheres, cuja média de idade é de 30 e 32 anos, respectivamente.
Os heterossexuais apenas ignoram esta janela para o mundo LGBT. Magdalena afirmou que, se muito, eles representam 1% dos usuários e contou que alguns entram na rede somente para olhar, mas há também os que o fazem para insultar, 'especialmente as lésbicas'.
O regulamento da rede social proíbe atitudes discriminatórias e também conteúdo erótico. Um aviso aos usuários adverte que a postagem deste tipo de fotos não é permitida.
Atualmente o registro é totalmente gratuito e, de acordo com Magdalena, permanecerá deste modo. Ela explica que por ora a rede se sustenta por meio de comissões em função de reservas em hotéis e locais de lazer feitos através do site. Algumas marcas e instituições mostraram interesse em se aproximar da comunidade LGBT através da GPSGAY, Magdalena acredita que em março a rede possa contar também com este patrocínio.
Magdalena e Rosário aplicaram até agora cerca de US$ 300 mil na empresa, retirados de suas economias e da contribuição de investidores.
Embora ainda não tenham se dissipado todos os medos e tabus, há uma mudança de atitude visível, afirmou Magdalena, que contou que no início da GPSGAY, muitos usuários se registravam na rede com perfis falsos, mas que atualmente isso se reduziu a uma pequena minoria. É comum que outros usuários incentivem os que permanecem com esses perfis 'fake' a colocarem suas próprias fotografias e 'saírem do armário' definitivamente. 

Pesquisador de segurança decide publicar 10 milhões de senhas e nomes de usuário reais

O consultor de segurança Mark Burnett publicou 10 milhões de senhas junto a seus nomes de usuário correspondentes. A ideia é ajudar outros pesquisadores - ele acredita que a maioria das combinações usuário-senha já foi desativada - mas é algo juridicamente arriscado.
Normalmente, pesquisadores de segurança recebem um conjunto de senhas sem os nomes de usuário, só que isso os impede de analisar possíveis interações entre nomes e senhas.
Burnett explica que, há algum tempo, "queria criar um banco de dados limpo para compartilhar com o mundo". Ele acredita que fornecer nomes e senhas em conjunto dá "insights melhores sobre o comportamento do usuário e é valioso para promover a segurança de senhas".Então ele fez exatamente isso, mas com alguma apreensão e muita justificativa. "Eu acho completamente absurdo ter que escrever um artigo inteiro justificando o lançamento destes dados por medo de perseguição ou assédio legal", diz ele em seu blog. "Eu queria escrever um artigo sobre os dados em si, mas vou ter que fazer isso mais tarde, porque eu tive que escrever isso tentando convencer o FBI a não me atacar."
Ele também faz referências à recente condenação de Barrett Brown, jornalista que teria ajudado um hacker a escapar das autoridades. O hacker estava envolvido na invasão de 2011 à Stratfor, empresa de inteligência e espionagem. Em janeiro, Brown foi condenado a cinco anos de prisão e a pagar US$ 890.000 em danos.
Assim, Burnett se esforça para explicar por que o FBI não deve prendê-lo:
Com tudo isso em mente, Burnett pegou uma amostra aleatória de 10 milhões de senhas, recolhidas a partir de "milhares de depósitos constituídos por mais de um bilhão de senhas". Ou seja, caso sua senha não esteja na lista - que você encontrará facilmente na internet - não significa que ela não esteja circulando por aí.

Kaspersky alerta para malware no WhatsApp Web

O WhatsApp é um dos maiores aplicativos de troca de mensagens, com um volume de cerca de 30 bilhões de mensagens por dia. Com o lançamento da versão para PC do WhatsApp, a Kaspersky Lab alerta também para os perigos de malware que podem afetar os usuários.


O WhatsApp, que tem 700 milhões de usuários espalhados pelo mundo, anunciou sua versão para PC, espera há algum tempo por vários usuários. Mas também os cibercriminosos estariam à espera do lançamento, para que o possam usar como isco para malware.
Até agora, têm sido vistas mensagens que direcionam o usuário para links de falsos downloads, em diversos países e idiomas. No Brasil, foram descobertas mensagens para a instalação que, conforme a Kaspersky Lab anunciou, seriam utilizados em ataques, disseminando Trojans bancários.
Mas este não foi o único esquema encontrado: há também aplicações que pedem para instalar extensões no navegador Chrome. A Kaspersky alerta para o fato de que não é necessário instalar qualquer extensão para ter acesso ao WhatsApp Web.
Outro esquema detetado foi o WhatsApp Plus, disponível para instalação em árabe ou espanhol, fazendo com que o usuário descarregue versões não oficiais. Em alguns casos, a versão para desktop pede também para introduzir o número de celular, algo que não  é necessário para o serviço funcionar. O objetivo destes serviços é que, com o acesso ao número de celular do usuário, possam alimentar a indústria de spam ou fazer com que sejam assinados serviços que cobrarão dinheiro.
A Kaspersky alerta para que o usuário confira as versões que instala, recomendando que sejam feitas no site do WhatsApp Web.

Competição de drones anuncia vencedor do prêmio internacional de US$ 1 milhão

Os vencedores do primeiro “Prêmio Drones para o Bem dos EAU”, o maior prêmio de seu tipo no mundo, foram anunciados nos Emirados Árabes Unidos. A competição, lançada na Cúpula de Governo de 2014, teve lugar no Dubai Internet City na presença de uma grande multidão de visitantes. A Cúpula de Governo se concentra em como a tecnologia vai remodelar radicalmente o governo e os serviços públicos com a introdução de drones, robótica e outras inovações.


A Flyability da Suíça ganhou o prêmio de US$ 1 milhão na competição internacional. A equipe Flyability desenvolveu o Gimball, um drone que pode entrar em espaços confinados e voar com segurança perto de seres humanos, revelando-se altamente eficaz em missões de resgate. Ele é protegido por uma gaiola rotativa que faz com que possa colidir com obstáculos em ambientes difíceis, sem perder a sua estabilidade.
O líder da equipe Flyability, Patrick Thévoz, disse: “Temos lutado para encontrar financiamento para desenvolver o nosso drone de busca e salvamento, mas esta iniciativa da Cúpula de Governo dos Emirados Árabes Unidos, Drones para o Bem, significa que podemos desenvolver comercialmente nosso projeto dentro de um ano e, com Flyability (capacidade de voo), podemos ir aonde é perigoso para os socorristas e ajudarmos a salvar vidas.
“O Prêmio Drones para o Bem é o primeiro de seu tipo. É inspirador, porque, embora existam muitos prêmios para a pesquisa acadêmica não há muitos para a aplicação social de nova tecnologia. Ele permite que as equipes apaixonadas como nós sigam em frente e tornem isso realidade. O Prêmio Drones para o Bem é uma oportunidade única para ajudar as pessoas a perceber que essas máquinas voadoras são capazes de impactar positivamente a sociedade”, acrescentou.
Ao longo do evento de dois dias, 39 semifinalistas em três categorias demonstraram ao vivo os seus projetos para um painel de jurados internacionais. Houve também uma divisão para competidores nacionais que ganharam EAU 1 milhão.
“O Prêmio Drones para o Bem dos EAU é um resultado tangível da visão de Sua Alteza Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum de otimizar a utilização da inovação e da tecnologia para o serviço da humanidade. O Prêmio Drones para o Bem dos EAU exemplifica nosso compromisso de estabelecer padrões globais neste esforço”, disse Sua Excelência Mohammed Abdullah Al Gergawi, ministro de Assuntos de Gabinete.
“Felicito os vencedores desta grande competição, que mostraram as maneiras incríveis que podemos utilizar os drones para o bem. Todas as inscrições têm a capacidade de transformar o mundo e torná-lo um lugar melhor para se viver e estamos otimistas de que eles vão continuar a inspirar novas descobertas”, acrescentou Sua Excelência Al Gergawi.
Os vencedores do Prêmio Entidades de Governo dos EAU e da Competição Nacional foram os drones da Etisalat e Wadi respectivamente.

Pesquisador desenvolve tecnologia de zíper automático que se fecha sozinho

Fãs de De Volta Para o Futuro estão há tempos com os dedos cruzados, aguardando o dia em que a Nike lançará os tênis Power Laces que amarram o cadarço sozinhos. Legal, muito interessante, mas e quanto às peças do vestuário que usam zíper? Vou ter que continuar a fechar todas sozinho?
Não necessariamente, já que o pesquisador Adam Whiton e o grupo Personal Robots do MIT estão trabalhando duro para desenvolver — e aperfeiçoar — zíperes automáticos.
Ziper automatico


O vídeo mostra o robozinho-zíper em ação, e ele parece estar no caminho certo para chegar às nossas roupas - quem sabe até o próximo inverno.
Tudo bem que isto significaria ter que carregar o casaco toda noite já não basta ter de fazer isso com o smartphone mas em troca nunca mais correríamos o risco de prender o dedo no zíper. Quer dizer, isso se o robozinho não se tornar autoconsciente e resolver se rebelar contra os humanos.
Por enquanto, ficamos com aquele zíper da Under Armour com fecho magnético, que pode ser fechado com uma só mão. 

Facebook quer ser o novo caderno de classificados


O mais recente recurso anunciado pelo Facebook não tem nada a ver com diversão, nem é uma nova forma de compartilhar mais conteúdo com seus amigos — é uma maneira de vender coisas. Nada de novidades sociais desta vez.
A gigante do Zuckerberg anunciou que está lançando um novo recurso para grupos no Facebook, que vai ajudar as pessoas a criar uma lista personalizada para itens (ao invés de apenas um post mal formatado, com erros ortográficos e um ***VENDO*** no começo). A função, que já tinha entrado em fase de testes há uns meses, tem os campos preço, localização e descrição, e, talvez a parte mais útil, uma maneira de marcar itens como vendidos.
O Facebook é realmente uma boa (e incrivelmente preguiçosa) maneira de vender coisas — não há nenhum app para instalar, não tem que pagar comissões, e você normalmente está vendendo para alguém perto de você, então não há grandes aborrecimentos na entrega. Então, vendo por esse lado, é provavelmente bom que Facebook esteja tornando o processo mais formal. Por outro lado, é um convite a ter ainda mais spam rodando por aí.
O Facebook está lançando o recurso grupo por grupo, em caráter experimental. Se você é o administrador de uma página para vendas (coitado), pode se cadastrar aqui.

Facebook criou rede social para profissionais de segurança

Para combater os ataques online que têm acontecido quase diariamente um pouco por todo o mundo, o Facebook anunciou, essa semana, o lançamento de uma versão de teste de uma nova rede social. Essa plataforma é pensada para profissionais do setor, para que possam trocar informações sobre ameaças.


A segurança online é um dos temas centrais da atualidade não só no universo tecnológico mas um por pouco por todos os setores. Mark Zuckerberg quis ter também um papel nessa questão e, para isso, lançou uma mini rede social focada na segurança cibernética e a pensar nos profissionais e especialistas dessa matéria.
ThreatExchange é o nome escolhido para designar essa rede, que deverá permitir a circulação e partilha de informações sobre possíveis ataques ou vulnerabilidades que sejam detetadas em softwares ou sites. Essa colaboração é um passo importante para que a defesa online melhore e se torne mais forte.
Essa plataforma pretende promover a constante atualização dos conhecimentos e, comoexplica Mark Hammel do Facebook, “o objetivo é que organizações em qualquer lado possam usar o ThreatExchange para partilhar informações sobre ameaças mais facilmente, aprender com as descobertas de cada um e tornar seus próprios sistemas mais seguros”.
O ThreatExchange nasce para preencher um vazio que existia nessa área, fornecendo uma plataforma mais especializada e consistente do que qualquer outra que já exista.
Em termos de privacidade, essa mini rede social tem muitas semelhanças com o irmão Facebook já que os usuários terão total controle para escolher com quem suas informações e publicações são partilhadas e não têm de se preocupar com a privacidade de seus dados.
Por hora, o ThreatExchange está disponível apenas em versão beta e conta com parceiros como o Dropbox, Yahoo, Twitter ou Tumblr.

Mulheres são maioria entre os internautas brasileiros

Um levantamento do Ibope Inteligência traçou um perfil do público brasileiro de internet. De acordo com a pesquisa, o público feminino é maioria. Entre os usuários de internet, 53% são do sexo feminino e 47% do sexo masculino.
De acordo com a pesquisa, a maior parcela de usuários de internet no Brasil é da classe C (o Ibope usa a definição do IBGE para divisão de classes). Os números mostram que 52% dos usuários são da classe C, 34% são da classe B, 10% das classes D/E e 4% da classe A.
Internet: classe C representa mais da metade dos internautas brasileiros
O acesso à internet ainda é desigual no Brasil. Entre pessoas das classes D/E, apenas uma a cada cinco são internautas. Já na classe A, a taxa de acesso à rede é de 92%.
Em uma imagem geral, 53% dos brasileiros são ativos na internet. Mais da metade da população nacional acessou conteúdo online nos três meses anteriores à pesquisa.
Entre os internautas brasileiros, predominam pessoas entre 35 e 54 anos. Esses respondem por 34% dos usuários de internet do país. Logo atrás estão aqueles entre 25 e 34 anos, representando 32% das pessoas que acessam a rede.
Pessoas acima de 55 anos são os que menos usam a internet e representam apenas 7% dos internautas. Adolescentes entre 16 e 24 anos são 28% dos usuários.
Outra informação que a pesquisa do Ibope mostra é que o acesso é mais comum entre pessoas com escolaridade mais alta. Entre os que completaram o curso superior, 90% têm acesso à internet.
Entre aqueles que têm ensino médio, 71% acessam a internet. Na parcela da população que tem apenas ensino fundamental, 24% usam a internet.
A região Sudeste do país concentra 49% dos internautas do país. Em seguida, vem a região Nordeste, com 22%, Sul, com 14%, Centro-Oeste, com 8%, e Norte, com 7%.
A pesquisa do Ibope foi realizada em dezembro de 2014. A amostra contou com pessoas de acima de 16 anos e ouviu 12.012 pessoas.

Gasto com Fies cresce 13 vezes e chega a R$ 13,4 bi, mas ritmo de matrículas cai

Enquanto os gastos federais com mensalidades de alunos em universidades privadas por meio do Financiamento Estudantil (Fies) dispararam a partir de 2010, o ritmo de matrículas no ensino superior caiu. Daquele ano até 2014, o custo do programa cresceu 13 vezes - saltou de R$ 1,1 bilhão para R$ 13,4 bilhões, em valores corrigidos -, mas a média anual de aumento de alunos nas instituições particulares passou de 5%, entre 2003 e 2009, para 3% de 2010 até 2013.
Criado em 1999, o Fies teve uma explosão de contratos após mudanças promovidas em 2010 para elevar as matrículas na rede privada, conforme anunciado na época. "O Brasil precisa chegar a 10 milhões de matrículas no ensino superior", afirmou o então ministro da Educação, Fernando Haddad (PT). Os juros caíram de 6,5% para 3,4% ao ano, abaixo da inflação. Além disso, o financiamento pôde ser obtido a qualquer momento, a exigência de fiador foi relaxada e o prazo de quitação, alongado.
Levantamento do Estadão Dados, com base em informações do Portal da Transparência e microdados do Censo da Educação Superior, mostra que, desde então, o número de alunos no Fies subiu 448% - de 150 mil, em 2010, para 827 mil em 2013, último ano em que há dados do censo. O total de alunos na rede privada subiu apenas 13% - de 3,9 milhões para 4,4 milhões.
A explicação é que muitas faculdades passaram a incentivar alunos já matriculados a não pagar a própria mensalidade, mas a entrar no Fies - que, por sua vez, repassa os valores diretamente para as instituições, sem atraso ou inadimplência. Enquanto as empresas têm dinheiro garantido, a dívida fica com o aluno e o risco, com o governo.
Estratégias. Para incentivar a adesão ao programa, as universidades usaram várias estratégias: distribuição de tablets, feirões para explicar o financiamento e até prêmios para quem indicar um amigo. As novas regras, porém, estimulam até quem não precisa entrar no programa, uma vez que os juros abaixo da inflação fazem com que o montante a ser pago no futuro seja menor do que o custo da mensalidade atualmente.
A consequência das novas regras foi o forte crescimento nas transferências para grupos de educação. O Kroton-Anhanguera, por exemplo, foi a empresa que mais recebeu pagamentos do governo federal em 2014. Doze mantenedoras do grupo receberam juntas mais de R$ 2 bilhões - o dobro do que a Embraer, que fabrica aviões militares, e a Odebrecht, responsável por dezenas de obras pelo País.
Outros grupos também figuram entre os líderes de desembolsos do Tesouro em 2014, como a Estácio (R$ 683 milhões) e a Unip (R$ 390 milhões). O total a mais gasto com o Fies de 2011 a 2014 em relação ao que se gastava antes das mudanças chega a R$ 24 bilhões - o suficiente para operar uma instituição do porte da Universidade de São Paulo (USP) no período.
Segundo o professor Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), a relação das instituições com o Fies é de "capitalismo sem risco". "Elas não precisam competir por preço, não têm dificuldade de reajustar valores, não têm crise nem problema com aluno."
O especialista em ensino superior Carlos Monteiro, da CM Consultoria, explica que a expectativa de expansão no número total de matrículas não se concretizou. "O que a maioria das instituições acabou fazendo foi transferir para o Fies aquele aluno que dava desconto, que era bolsista", diz.
Mudanças. Após a reeleição de Dilma Rousseff, o Ministério da Educação (MEC) decidiu restringir o acesso ao Fies. Agora, os alunos devem obter ao menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - antes, bastava ter participado. Segundo a pasta, a mudança tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino.
Grupos educacionais tiveram grandes perdas em valor de mercado na Bolsa e se posicionaram contrários às mudanças. Ainda não é possível quantificar o impacto da medida no gasto federal e na evolução das matrículas. O valor orçado para o Fies em 2015 é de R$ 12 bilhões.
Em nota, o MEC informou que busca "sempre aprimorar os processos com o objetivo de garantir mais oportunidades". O Estado procurou três entidades que representam o setor - Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Sindicato das Mantenedoras de São Paulo e Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior -, mas nenhuma se posicionou.

Incêndio destrói parte do telhado do Norte Shopping

Equipes do Quartel do Corpo de Bombeiros, no Méier, estão neste momento tentando debelar o incêndio que começou no início desta tarde na filial da loja Lupo, que funciona no 2º piso do Shopping Nova América. Segundo as primeiras informações, as chamas atingem a área de escritórios. Segundo a assessoria do Shopping, devido ao feriado de carnaval apenas o setos de alimentação do shoppping funcionaria hoje no horário da tarde, mas devido ao incêndio, optaram por não abrir. Não há informações sobre feridos.
As chamas já derretem o telhado do shopping e as labaredas assustaram moradores da região. O trânsito no local está parcialmente interditado para o trabalho das equipes.