GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 22 de junho de 2014

Globo fatura 17% a mais com transmissão da Copa do Mundo

Veja a Copa do Mundo sob o olhar dos famosos - 1 (© Divulgação CBF)

A transmissão da Copa do Mundo tem trazido bons resultados de faturamento para a TV Globo.
A emissora carioca teve um aumento de 17% de seus lucros neste semestre.
Os valores foram comparados com o mesmo período de 2013, de acordo com a revista “Veja”.
Além da cobertura do Mundial, o mercado de TV também cresceu 15% neste semestre. 

Jornalista da Costa Rica briga pelo posto de Musa da Copa com Inés Sainz

Veja a Copa do Mundo sob o olhar dos famosos - 1 (© Divulgação CBF)

Não é apenas a seleção da Costa Rica que tem surpreendido os fanáticos por Copa do Mundo, ao vencer o Uruguai e a Itália na primeira rodada do Mundial.
Quem também tem chamado bastante atenção dos marmanjos de plantão é Jale Berahimi.
A jornalista costa-riquenha é uma das mais fortes candidatas à Musa da Copa, que promete brigar pelo posto da mexicana Inés Sainz.
A moça tem arrancado suspiros de diversos admiradores por postar fotos suas nas redes sociais de biquíni e roupas coladinhas.
Ela também tem levado a fama de popular por publicar imagens tietando astros, como Rio Ferdinand, convidado para comentar o torneio por uma emissora britânica.  

Dana White rebate críticas de José Aldo sobre baixo salário

Campeão do extinto WEC, invicto desde 2005 e único detentor do cinturão dos penas do UFC. O currículo de José Aldo é absolutamente inquestionável, mas brasileiro não está feliz. Recentemente, o manauara fez críticas ao Ultimate por considerar que não recebe aquilo que deveria ganhar do maior torneio de MMA do mundo.
E não demorou para que a resposta viesse. Em entrevista ao programa "Inside MMA", Dana White, presidente do UFC, tentou explicar a situação do brasileiro e deixou claro que o caminho para uma melhor remuneração no Ultimate passa pelo modo como os lutadores "vendem o próprio peixe".
"Todos precisam ganhar mais dinheiro. Um cara como José Aldo, ele é o melhor do mundo durante os dois primeiros rounds e depois começa a cair. Essa é a verdade. Nossos verdadeiros campeões são vendedores de pay-per-view. Quanto mais você vende, mais ganha uma fatia do bolo", afirmou o mandatário do Ultimate, que completou.
"Eles (lutadores de menor peso) não vendem tanto quanto os caras maiores, mas um sujeito como José Aldo tem talento e habilidade para se tornar uma grande estrela. Vai dele fazer as pessoas se importarem e quererem ver suas lutas".
José Aldo terá nova oportunidade de mostrar ao chefe que merece uma valorização no dia 2 de agosto, quando encara Chad Mendes na luta principal do UFC 176, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Aldo é campeão do UFC desde que a categoria dos penas foi incorporada - Divulgação/UFC

Futebol

Os finalistas do Campeonato de Futebol Veteranos 50 Anos de Caraguá serão definidos neste sábado (21/06/2014), a partir das 15h, no Centro Esportivo Ubaldo Gonçalves (Cemug). As partidas da 2ª Taça Cidade de Caraguá de Futsal Feminino também movimentam o Centro Esportivo no final de semana.
O Unidos da Zona Sul e o Pitiko competem pela primeira vaga da decisão. Em seguida, às 16h30, os times do Estrela do Morro e Unidos de Caraguá disputam a outra semifinal da chave.
Os jogos da 2ª Taça Cidade de Caraguá de Futsal Feminino começam às 17h30, com Portuguesa e Sertãozinho. Às 18h30, São Sebastião e Ilhabela entram em quadra. Após, às 19h30, haverá Ciase e Perequê/Barcelona. As equipes do Ájax/Marmoraria Beira-Mar e Portuguesa finalizam a rodada às 20h30.
No domingo (22), às 14h, a Geração Independente/Secretaria de Esportes de Caraguá e a seleção de São Sebastião abrem os confrontos do dia. Às 15h, o Perequê/Barcelona encara o Ájax/Marmoraria Beira-Mar. Em seguida, às 16h, São Sebastião enfrenta o Ciase. Às 17h, os times do União Futsal e Portuguesa encerram o confrontos do dia. 

Estão abertas as inscrições para o “Prêmio Educador – Revelando Suas Práticas- 2014”

Voltado para Educadores da Rede Municipal de Ensino de Caraguatatuba. Os pré-projetos deverão ser protocolados na secretaria de Educação até às 17h do dia 25 de julho.
 
O prêmio, instituído em 2011 pelo Governo Municipal, por meio da secretaria de Educação, tem o objetivo de incentivar, identificar, valorizar, apoiar e divulgar experiências educativas de qualidade que contribuam para elevação dos Índices de Desenvolvimento Educacional do município.
 
Os interessados podem se inscrever em duas categorias: Professor (Educação Infantil, Ensino Fundamental 1 e 2, e Educação de Jovens e Adultos) e Gestor (diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos). Será aceito apenas um projeto por Equipe Gestora e também por Professor, independentemente dos níveis em que atue.
 
A Comissão Julgadora será formada por técnicos e especialistas em Educação, das Redes Estadual e Particular de Ensino de Caraguatatuba, que ao final, receberão Certificados de Participação.
 
Para o julgamento dos trabalhos serão consideradas ações que levem em conta a evolução da aprendizagem e elaboração do conteúdo em conformidade com a proposta pedagógica da secretaria de Educação. Também na categoria Professor, a efetiva participação dos alunos no planejamento e desenvolvimento das ações; e na categoria Gestor, a efetiva participação dos professores e/ou comunidade.
 
A premiação será no dia 16 de dezembro de 2014, durante o encerramento do ano letivo, no Teatro Mario Covas. Professores e Gestores serão homenageados publicamente e receberão certificados de Mérito Profissional e premiação em valores, relativa a um salário base inicial da categoria.

Veja as vagas desta semana do Posto de Atendimento ao Trabalhador de Caraguá (PAT). O interessado deve apresentar os documentos pessoais.

Agente educacional, Ajudante de padeiro, Armador de ferragens na construção civil, Assistente social, Auxiliar contábil, Auxiliar de manutenção predial, Atendente de lanchonete, Babá, Balconista de lanchonete, Borracheiro, Carpinteiro de obras, Coordenador pedagógico, Cozinheiro de restaurante, Eletricista, Empregado doméstico arrumador, Esteticista, Farmacêutico, Funileiro de veículos (reparação), Gerente administrativo, Instalador de alarmes residenciais, Laminador de plástico, Marceneiro, Mecânico de auto em geral, Mecânico eletricista de automóveis, Motoboy, Oficial de serviços gerais na manutenção de edificações, Pedreiro, Porteiro, Professor de inglês, Promotor de vendas, Supervisor de atendimento ao cliente, Tosador, Trabalhador na fabricação de artefatos de cimento e  Técnico em nutrição.
 
As vagas possuem perfis específicos com relação à experiência, escolaridade, entre outros, podendo sofrer variações e não estarem mais disponíveis se atingirem o limite máximo de encaminhamentos, ou ainda, em caso de encerramento pelos empregadores que as disponibilizaram.
 
O PAT está localizado na Rua Taubaté, 520, bairro Sumaré. O telefone é (12) 3882-5211.

Parece piada mesmo .... Só rindo deste palhaço .... rsrsrsrsrssr

Chegou ao meu conhecimento que uma pessoa que tem um programa em um emissora de radio aqui em Caraguatatuba, estava criticando e falando que os blogueiros não tem ética ao divulgar materiais nos meios de comunicação... É lamentável ouvir este tipo de comentário, e digo mas, se este senhor por acaso usou o nome do Blog do Guilherme Araújo (http://blogdoguilhermearaujo.blogspot.com.br/) em seus comentarios, eu quero deixar claro que o Sr. Guilherme Araújo não usa o Blog do Guilherme Araújo ou a Radio Caraguá Mix (http://www.radiocaraguamix.com/) para se alto promover financeiramente. Dinheiro é bom e eu gosto muito, mas dinheiro do povo e tirado da forma em que vc tira é roubo.

Eduardo Campos confirma: "Dilma tá preparada e tem o meu voto"

CAMPOS: PETISTA NO RIO, TUCANO EM SP. TEM LÓGICA?

Autodenominado candidato da terceira via, responsável pela instalação da "nova política" no país, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) recorreu aos dois partidos cuja polarização diz querer romper para se firmar em coligações competitivas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No Estado mais importante do país, Campos indicará o candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin, que se conseguir ser alçado à reeleição, dará ao tucanos 24 anos de poder ininterruptos em São Paulo. Já no Rio, Campos indicou o candidato ao Senado, numa chapa com o petista Lindbergh Farias.
As duas movimentações do ex-governador de Pernambuco se dão após a sua companheira de chapa, a candidata a vice, Marina Silva, não conseguir impor seus candidatos. Era desejo dela que o PSB lançasse candidatos próprios ou apoiasse candidaturas alinhadas a ela.
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Em São Paulo, o cenário ideal para ela era o lançamento da deputada federal Luiza Erundina, que descartou qualquer hipótese de candidatura. Outros nomes da preferência de Marina eram os do deputado Walter Feldman, seu aliado na criação do Rede Sustentabilidade, e do vereador Ricardo Young, do PPS. Mas o projeto não decolou. Campos preferiu ficar com Alckmin e indicar o candidato a vice, que tende a ser Márcio França, presidente da legenda em São Paulo.
Já no Rio, Marina queria que o PSB apoiasse Miro Teixeira, pré-candidato a governador do Pros. Mas ele desistiu ontem da disputa, alegando que foi ignorado por Campos. Assim, abriu-se caminho para o PSB indicar o deputado federal Romário para ser candidato a vice na chapa encabeçada pelo PT. 
Com as duas opções de Campos, esperava-se que Marina fosse chiar. Mas não. Ela apenas afirmou que "não há problemas nas escolhas" do aliado. Mas não deixou de fazer uma crítica sutil: "ele ficará responsável pela escolha". Soou como um "lavar as mãos". Se der errado, Marina não quer que tais decisões pesem no seu colo.
A pouco mais de uma semana para finalização das coligações, Campos sente a pressão de ter que fincar palanques em Estados do Sudeste. Foi pelo caminho mais fácil, o do pragmatismo, que parecia querer abandonar quando falou em "nova política". Para quem deseja se firmar como terceira via, as opções pelo PT e pelo PSDB em dois Estados muito importantes soam contraditórias. 

Parabéns, precisamos de homens como vc na politica



Galera, agora é oficial, fui democraticamente escolhido pelo meu partido para concorrer ao Senado pelo estado do Rio de Janeiro. Hoje é um dia de muita alegria, porque sei que isto é fruto da confiança de vocês, conforme apontam as pesquisas. Será uma caminhada dura até a eleição, a primeira vitória foi conquistada hoje, conto com o apoio de todos vocês para alcançarmos uma nova vitória no dia da eleição.
O PSB elegeu uma nova executiva e, conforme havia sido acordado, encerro minhas atividades como presidente estadual da legenda. O deputado Glauber Braga é o novo presidente do partido no estado. Desejo-lhe uma boa gestão e êxito na condução da candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva à presidência da República.



Cadê o Secretario Municipal de Esportes de Caraguatatuba que ainda não viu esta situação?

Como são as coisas, enquanto o Secretario Municipal de Esportes de Caraguatatuba Nivaldo Alves esta andando com o vice-prefeito Antonio Carlos da Silva Junior - PSDB o campo do bairro do Ipiranga encontra-se totalmente abandonado. Mas esta farra vai acabar.






sábado, 21 de junho de 2014

Exibida no lugar do 'Jô', 'Revenge' faz crescer audiência na Copa

Emily VanCamp  em cena de 'Revenge' (Foto: Divulgação)EMILY VANCAMP EM CENA DE 'REVENGE' 
“Revenge”, exibida no lugar do “Programa do Jô” durante a Copa, fez crescer a audiência da faixa. Na primeira semana (9 a 13 de junho), a série teve média de seis pontos no Rio, um aumento de um ponto. Em São Paulo, cravou seis, dois a mais do que o alcançado nas semanas anteriores.
 Números
Entre 9 e 15 de junho, os 20 programas mais vistos da TV no Rio são da Globo. Os primeiros, na ordem: a estreia da Copa (38 pontos); “Em família”(37) e o “Jornal Nacional” (32).
 Pingos nos is
Fausto Galvão liga para corrigir: ele é supervisor de texto de “Mar salgado”. Inês Gomes é a autora portuguesa da novela da SIC.
 Procrastinação
Como tudo atualmente, só sairá depois da Copa a decisão sobre a novela que sucederá a “Chiquititas” no SBT. Por conta do Mundial, as negociações com a Televisa estão praticamente paradas. O SBT adaptará uma produção da mexicana. As mais cotadas são “Carinha de anjo” e “Patinho feio”.
Pedro Bial (Foto: Paulo Belote/TV Globo)PEDRO BIAL
É sábado, dia da gravação do “Na moral” no Projac. A pauta, a identidade nacional, reuniu do ator Tony Ramos ao economista Eduardo Giannetti, sob a direção de José Lavigne. O programa vai entrar na terceira temporada encadeando mais os temas e elementos de cena. Por exemplo, Pretinho da Serrinha foi a presença musical. Agora, essa presença é mais participativa do que decorativa, como acontecia em temporadas anteriores. Os assuntos tratados também serão aparentados: racismo e justiça estão entre os próximos. O espírito da coisa, porém, está mantido: a ideia é expandir os limites da discórdia, exercitando o debate, levando para o palco o paroxismo do exercício da democracia. Abraçar vertentes diversas, do extremo popular à discussão mais intrincada, é, afinal, especialidade de Pedro Bial, apresentador e responsável pelo roteiro final do programa, figura de frente do “Big Brother Brasil” e prestes a estrear como autor de teatro com “Chacrinha: O Velho Guerreiro”. Chacrinha, aliás, foi uma presença incorpórea na gravação. Três horas mais tarde, depois do acalorado debate que o público verá na noite de 3 de julho na Globo, Bial falou de seu trabalho na TV e no teatro e desabafou sobre os ataques de que é alvo por causa do reality no ar há mais de uma década.
Nessa terceira temporada, o “Na moral” terá menos episódios. Qual é o efeito no programa?
Faremos sete edições até o início da campanha eleitoral, que vai ocupar o horário. A primeira temporada teve nove, a segunda, 13. Por um lado é pena, por outro, muito bom, porque os temas terão correlação mais estreita, a temporada pode ficar mais orgânica. Vamos começar com identidade nacional, depois falaremos de outras questões que têm a ver com isso, como racismo e justiça. O “Na moral” vai chegando, e eu fico nervoso, não durmo bem há uma semana pensando no programa. Acordo no meio da noite com alguma ideia. O programa é um palco de debates de assuntos que em geral são discutidos na TV a cabo. Trazemos isso para um ambiente popular. Precisamos também morder a concorrência, claro. Os programas de debate meio que desapareceram da TV aberta, não sei por quê.
Não seria talvez porque as pessoas repetem as mesmas opiniões socialmente aceitáveis e falta sinceridade?
Essa falsa etiqueta precisa ser quebrada. A virulência dos debates está monopolizada e deformada pelas redes sociais. Quando mostra a cara, todo mundo posa de comportado. Seremos contundentes, buscamos isso. O melhor elogio que eu recebi para o “Na moral” foi da Cláudia Abreu, que participou da edição sobre aborto. Estávamos numa mesa com um ator que eu queria convidar para o programa. E ela argumentou para me ajudar: “O programa é ótimo, porque lá as pessoas falam tudo mesmo”. É isso que perseguimos. Fica bom quando a pessoa não faz uma abordagem intelectual apenas e fala com o coração, quando faz um desabafo sobre o tema. Isso aconteceu quando o Pedro Cardoso participou da discussão sobre privacidade. Falar com raiva também é bom. Raiva não é feio, não. E discordar de alguém não é ofender.
Falta a cultura da discórdia?
Sim. Fui gravar chamadas na rua e você sente todo mundo embriagado pela liberdade que a democracia oferece. É a liberdade de xingar a presidente no estádio. Mas esquecem que difícil é garantir as diferenças, promovê-las, ouvir o que você não quer ouvir, dar voz a quem você detesta.
Você está dizendo, portanto, que vozes como a da âncora do SBT Rachel Sheherazade são positivas?
Se ela não estivesse em outra emissora, certamente seria convidada para o “Na moral”. Ela representa o pensamento de parte significativa dos brasileiros. No ano passado, quando convidei o pastor Silas Malafaia para uma edição, houve resistência da equipe. Mas acho que todos devem ser incluídos no debate, comprometidos com o jogo democrático. Às vezes tenho que engolir em seco, respirar e ouvir coisas com que não concordo. Diagnósticos de Brasil opostos a tudo o que eu penso. E ainda peço à plateia para aplaudir. Muitas e muitas vezes.
Uma das edições da temporada será ao vivo, sobre o homem digital. Foi o “BBB” que te forneceu segurança pra fazer ao vivo? Não dá medo?
O “BBB” me deu a cancha de fazer o ao vivo não controlado, em que erros podem acontecer, e acontecem. Ora, ninguém vai ao circo para ver o acrobata acertar. Acho que TV é para ser ao vivo, fica 300 vezes mais quente. É a diferença entre a rádio AM e a FM.

Você participa dos fóruns que Carlos Henrique Schroder (diretor-geral da Globo) criou. O que isso significa?
Significa repensar a televisão e avançar. Desde 2013, a direção decidiu atiçar seus criadores. Avancem, ousem! É o que a gente ouve. É uma delícia, né?
Voltando ao programa gravado de hoje, o palco estava festivo, com moças dançando e um carnaval. Nos bastidores você estava com uma cartola de Chacrinha, mas não usou. Por quê?
Foi a roteirista Fernanda Scalzo quem propôs aquele clima chacrinhesco para esquentar. Ela sabe que eu ainda estou com isso na cabeça. Fiz o primeiro tratamento da peça, que está prevista para o fim do ano. Também fui convidado para fazer o roteiro do filme (que deve ser rodado no ano que vem) e está tudo acertado verbalmente, mas ainda não assinei.
O que foi mais difícil?
Me surpreendi ao escrever os diálogos, que, achei, não conseguiria, mas não foi tão difícil, está quase bom (risos). Mas tive pudores sobre até onde ir na rubrica. Não é uma peça, é um musical, então o diretor tem que entrar muito também.
Você participou da escolha do diretor (Andrucha Waddington)?
Não, mas apoiei muito, ele é meu amigo e vai fazer muito bem. Pretendo participar de tudo o que puder, assistir aos ensaios... Se essa coisa der certo, não pretendo parar por aqui. Adorei.
Você já quis ser ator?
A Aniela (Jordan, produtora do espetáculo) brincou que eu poderia interpretar o Chacrinha. Essa chance para mim já passou. Estudei no Tablado, mas parei quando meu pai morreu. Eu era adolescente, fui jogar basquete. Só que me sinto muito próximo do teatro. Meu pai foi ator, contrarregra, diretor de cena. Foi esse trabalho dele que me permitiu estudar no Colégio Santo Inácio, ter uma boa educação. Ele fazia a ronda dos teatros para conferir o borderô e me deixava esperando no Teatro João Caetano inúmeras vezes. Por isso, sei de cor as letras, em português, de “Hello Dolly”. Agora, 50 anos mais tarde, “Chacrinha — O Velho Guerreiro” vai ser encenada lá. Uma emoção muito grande. Por causa do meu pai, me sinto muito mais do que um espectador no teatro, sinto que pertenço àquela gente.
Pedro Bial (Foto: Paulo Belote/TV Globo)
PEDRO BIAL 
Qual é o lugar do “Big Brother” na sua vida?
Ano que vem faremos uma edição que vai surpreender muito. O processo de seleção está sendo feito, e participo pela primeira vez. Não vamos reinventar o programa. A virtude dele é justamente a simplicidade. Mas a seleção está diferente. Vai ter mais gente com jeito de gente comum, menos modelos.
Você gosta mesmo de fazer o programa?
Gosto. E como somos muito atacados (ele se refere à equipe inteira), formamos um grupo coeso. É uma equipe contra todos. Claro que, depois de 14, 15 anos, recorro a toda a minha imaginação para me encantar e me mobilizar com aquele universo. Consigo sempre. Na minha vida, tenho uma história para contar: fiz parte de um fenômeno da TV brasileira. Eu me orgulho. Mas fico, sim, machucado e triste de tanto apanhar. É desproporcional. Entendo que odeiem o programa, mas, por isso, quererem destruir tudo? É uma interpretação pobre. Porque fui correspondente e fiz isso e aquilo, o fim da Cortina de Ferro e tudo o mais, é menos nobre apresentar o “Big Brother”? É só um programa de entretenimento, gente.
Você lê os ataques que lhe são dirigidos na internet?
Não leio, não quero saber. Sempre fui desenturmado, sem jeito para o traquejo social. Continuo sendo dessa maneira.
Falam que você ficou rico com o “BBB”. É verdade?
Na primeira edição, com a Marisa Orth, ganhei tão mal que na segunda me pagaram retroativo. Nos primeiros anos, não ganhava bem para fazer. Era quase por amor. Espírito de missão. A Globo me chamou, eu fui. Infelizmente, não fiquei rico. Ainda ganho menos do que mereço.
Você não faz publicidade por quê?
Falta de convite. Ainda não apareceu na minha vida um Friboi ou uma Seara.

Pacote de repetição

O governo anunciou mais do mesmo que veio distribuindo à indústria nos últimos anos e que, até agora, não garantiu o crescimento do setor nem manteve a economia em crescimento. O mandato da presidente Dilma Rousseff está chegando ao final com baixa confiança dos empresários na economia e um crescimento pífio na média dos quatro anos.
As medidas anunciadas na quarta-feira, depois de uma reunião a portas fechadas com os empresários, foram tão previsíveis que impressionaram. Até o último minuto imaginava-se que novo passe seria tentado em campo, mas foi o mesmo jogo já jogado. Foi um pouco mais de cada uma das medi- das conhecidas e anunciadas em outros pacotes.
Mais uma pitada de Reintegra, programa em que os exportadores recebem um percentual em dinheiro do que pagam de impostos para exportar; mais um tempo do PSI, que é dinheiro barato do BNDES para a compra de máquinas, equipamentos e caminhões; mais um percentual e novo prazo para as compras governamentais com sobrepreço. Além da reapresentação do programa de pagamento de dívidas tributárias à prazo.
Ambição zero. Nenhuma proposta para enfrentar os problemas estruturais. Dado o adiantado da hora de um mandato que tem mais seis meses, tudo o que o governo fez foi avançar sobre o período seguinte e garantir que os presentes valerão também para 2015. Quem estará no comando no ano que vem é o eleitor que dirá, por isso, foi ato de campanha reunir-se para prometer o que se fará a partir de janeiro.
A proposta de nas suas rência ao produto nacional, mesmo se for 25% mais caro, já existia — como tudo do pacotinho —, mas foi engordada. A ideia tem o defeito de incentivar a ineficiência, o sobrepreço pré-autorizado, e, além disso, pode nos criar problemas na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O PSI é uma contradição no próprio nome. Está em vigor há tempos, chama-se Programa de Sustentação de Investimento, mas não tem sustentado o investi- mento. Incentivou um pouco compras de má- quinas e de caminhões, mas principalmente serviu para transferir recursos subsidiados para as empresas, sem que seus efeitos tenham aparecido nos dados da taxa de investimento do país. Ela tem caído.
O ministro da Fazenda não sabia dar detalhes, mostrando que o pacote foi preparado às pressas para atender à determinação do ex-presidente Lula de que o governo Dilma melhorasse o diálogo com o empresariado, que estaria muito agastado com o governo.
Na verdade, os investidores estão inseguros por bons motivos. Não se sabe qual é o preço futuro da energia. Não foi debelada a inflação, mesmo após um ano de elevação dos juros. Há preços represados que terão que ser corrigidos, e isso dificulta o trabalho do Banco Central. O governo disse que tinha inventado uma fórmula nova de crescimento — a nova matriz macroeconômica — e, se ela existe, ninguém sabe, ninguém viu. O país cresceu muito pouco nos últimos quatro anos. Não houve reformas nem há movimento na direção de mudanças estruturais que enfrentem obstáculos que estão há muito tempo impedindo o crescimento sustentado da economia. A logística não melhorou; o pagamento de impostos continua sufocante, principalmente pela complexidade dos tributos; os gastos públicos continuam em alta, o que indica mais impostos à frente.
Os empresários saíram dizendo que melhor isso que nada. Claro, quem não gostaria de saber que o maior comprador do país, o governo, aceita pagar 25% a mais pelo seu produto do que o valor cobrado pelo seu competidor estrangeiro? Quem não gosta de mais prazo para pagar dívidas ou menos juros em novos créditos oferecidos pelo banco estatal?
O problema é que nada disso destrava a economia ou restabelece a confiança empresarial. Todos os índices de expectativas estão em níveis baixos. Há razões antigas para a descrença, mas as mais emergenciais são a inflação represada e o temor do preço da energia. O governo tem evitado falar em público sobre o fato de que as distribuidoras precisarão de nova ajuda, que terá que ser paga, ao fim das contas, pelo consumidor na conta de luz, da mesma forma que o empréstimo de R$ 11,2 bilhões que elas já receberam. Incertezas assim não desaparecem com uma reunião a portas fechadas com alguns empresários, nem com a reciclagem de medidas já existentes.

Estilhaços argentinos

Os erros que a Argentina cometeu foram para segundo plano. O pior agora é o erro da Suprema Corte americana em relação aos argentinos. Uma sombra a mais de incerteza cobrirá todos os processos de reestruturação de dívida no mundo. E eles acontecem em qualquer país, como se viu recentemente na Europa. A Justiça americana está incentivando o conflito oportunista.

No calote de 2005, a Argentina, de forma agressiva, impôs aos credores uma perda de 70% do valor dos papéis. E o ex-presidente Néstor Kirchner fez de tudo uma bravata populista. Esse foi o erro deles. Na época, 93% dos credores aceitaram o acordo, porque era aquilo ou nada, mas 7% não aceitaram. Desses 7%, apenas 10% venderam, em 2008, os papéis para fundos especialistas em brigas na Justiça, ou seja, 0,7% do total da dívida.
Os fundos que a presidente Cristina Kirchner chama de abutres vêm litigando na Justiça americana e agora ganharam o aval da Suprema Corte. Depois da negociação de 2010, a Argentina começou a pagar aos credores. Depositaria em 30 de junho uma parcela de US$ 900 milhões, mas a ordem judicial é para que esse dinheiro seja arrestado para pagar aqueles 10% de credores dos 7% que não fizeram acordo. E eles têm a receber US$ 1,3 bilhão.
A Argentina está encurralada, porque, se não pagar, estará em nova moratória; se pagar, o dinheiro não irá para os credores que de boa fé aceitaram o acordo, mas para os mais espertos dos especuladores. Se pagar os US$ 2,2 bilhões, tendo apenas US$ 26 bi de reservas, abre a possibilidade de os demais, que não entraram no acordo, exigirem o mesmo. Os que entraram na negociação também podem pedir o mesmo tratamento e isso desmontaria todo o edifício.
O governo de Buenos Aires oscilou nos últimos dias, mas ontem admitiu que foi à Justiça americana procurando o juiz que deu a primeira sentença e pediu condições de pagar. Pela primeira vez, aceita pagar aos fundos abutres. Internamente, estava dizendo que não pagaria.
A ideia de tentar fugir da jurisdição americana, que a presidente Kirchner imaginou inicialmente, era impraticável. Ela não conseguiria até o dia 30 levar 100% dos credores que fecharam o acordo para uma nova troca de títulos dentro das leis argentinas.
O que preocupa todo mundo, do governo brasileiro ao Fundo Monetário Internacional, é o fato de que essa decisão da Suprema Corte abre um precedente com reflexo em qualquer processo de renegociação de dívida que ocorra daqui em diante. É sempre traumático e complexo. Agora piorou porque os credores foram incentivados a ficarem de fora dos processos para brigar na Justiça, com a esperança de um dia receberem o valor integral de papéis que perderam valor nas crises soberanas.
O Brasil viveu uma crise angustiante na década de 1980 e 1990 com a dívida contraída pelos militares. O embaixador Jório Dauster pediu, em comentário postado no blog, que eu registrasse aqui que ele é que tirou o país da moratória, ao negociar os IDUs (juros devidos e não pagos) de US$ 8 bilhões. Foi o ex-ministro Pedro Malan, no entanto, quem fez o grande trabalho da negociação da troca da dívida velha caloteada por novos papéis e encerrou a moratória brasileira.
O nosso processo foi bem sucedido, porque não partiu de bravata, mas sim de uma negociação com oferta de opções aos credores. A Argentina escolheu o confronto e se deu mal. O maior temor agora é que o resultado final aumente a incerteza em relação a qualquer problema de país devedor daqui em diante. Até a França, que sedia o Clube de Paris, onde dívidas soberanas são renegociadas, entrou na Corte ao lado da Argentina.