O deputado estadual Sebastião Santos (PRB), membro da Frente Parlamentar da Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa, prestigiou a posse do novo superintendente federal do Ministério da Pesca e Aquicultura no Estado de São Paulo, Marcos Alves Pereira, na cidade de Santos. Ele foi empossado pelo ministro Marcelo Crivella no Palácio José Bonifácio, na prefeitura.
O novo superintendente trabalha com pesca há mais de 20 anos. O pai de Pereira era pescador e até hoje seus familiares trabalham na atividade. “Conheço o dia-a-dia das famílias que vivem da pesca e aquicultura, fato que me motiva a fazer ainda mais, já que sei o quanto precisam da atenção do governo. Trabalharei todos os dias pelo povo paulista com zelo e ética. Agradeço a confiança e assumo a responsabilidade de trazer resultados ao nosso estado. Contem comigo”, afirmou.
Sebastião declarou que Crivella “acertou na escolha do novo superintendente”. “Atuante na área, Marcos tem tudo para fazer um excelente trabalho. Ele tem base técnica da pesca e aquicultura, conhece as dificuldades desses profissionais e ainda possui ótimo relacionamento com as colônias e associação de pescadores”, disse.
No objetivo de fomentar a produção no estado o ministro empossou o novo superintendente. “São Paulo possui um grande potencial e diversos reservatórios de águas da União. A presidente Dilma lançou este ano Resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que descomplica e desonera a produção nessas áreas para motivar o pescador a produzir. Os reservatórios serão licenciados pelo IBAMA”, explicou Crivella.
Na cerimônia, o ministro enfatizou a importância de São Paulo, ressaltando que o estado tem enorme potencial para produzir o pescado. “Se o Brasil usar 0,5% das áreas aquícolas para a produção de peixe conseguiremos em pouco tempo produzir no mínimo igual à China”, disse Crivella, afirmando que atualmente os chineses produzem 50 vezes mais que os brasileiros.
O Brasil possui as maiores reservas de água doce do planeta e um extenso litoral. Segundo o ministro, além de movimentar economicamente o país, quando o pescador passa ser um aquicultor, deixa de depender apenas da pesca artesanal. Na ocasião, Crivella citou os programas do ministério que incentivam os pescadores.