O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura.
Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.
Pegue determinação, curiosidade, criatividade e força de vontade. Junte R$ 5 mil a esses ingredientes. Com essa receita, é possível montar um pequeno negócio e virar seu próprio patrão. O mesmo caminho já foi trilhado por 2,5 milhões de brasileiros, desde 2009. Desse total, 325 mil estão no Estado do Rio. Mas, para garantir o sucesso, mais do que dinheiro é preciso ter planejamento.
— Antes de abrir um pequeno negócio, é preciso colocar no papel o que deseja fazer, e verificar se isso é rentável. Depois, é preciso se formalizar, porque apenas assim será possível negociar com fornecedores e obter crédito — ensina a analista de Políticas Sociais do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ), Luciana Lohmann.
Com R$ 3 mil pode-se comprar um carrinho de água de coco. Segundo a empresa Coco Express, o gasto inicial total chega R$ 5 mil, incluindo a compra de produtos. Há ainda as carrocinhas de pipoca, cachorro-quente e churros, que custam de mil reais a R$ 1.500, sem contar o material. Mas, para isso, é preciso ter licença da prefeitura. Outra forma de investir são as franquias.
— Com R$ 5 mil, é possível montar um sistema de lavagem de carros — afirma o proprietário do Grupo Multifranquias, Edson Ramuth.
O vendedor de água de coco Gilberto de Oliveira, de 50 anos, chega a faturar R$ 5 mil por mês.
- Sou do Ceará e sempre quis ter meu negócio. Eu era garçom de uma pizzaria, mas, quando o dono faleceu, o negócio fechou. Peguei o dinheiro da indenização e comprei um carrinho de água de coco. Investi R$ 5.800. No início, foi muito difícil, ficava o dia todo na rua, mas só vendia uns 30 cocos. Hoje, vendo 400 cocos por dia, no inverno, e 800, no verão. Chego a ganhar R$ 5 mil nos meses mais quentes. A gente tem que ter fé, disposição e amor ao que faz - disse.
Quiosques são opção
Quem tem mais dinheiro disponível para investir pode optar por quiosques em pontos de grande circulação de pessoas. No metrô do Rio, por exemplo, o aluguel de um espaço numa estação varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil por mês. Quem tem um ponto na Central do Brasil paga R$ 2 mil por metro quadrado à SuperVia, todos os meses. Os preços variam conforme a estação e o fluxo de pessoas.
O comerciante Geraldo Carlos Gatti, de 54 anos, tem bastante experiência no setor. Em 1994, ele fechou uma parceria com um supermercado para vender biscoitos em estandes no metrô:
— Eu comprava e revendia, mas comecei a ter dificuldades com a qualidade do produto e passei a fabricar meus próprios biscoitos.
Mais tarde, em 2002, Gatti começou a abrir quiosques. O primeiro, na estação Uruguaiana, custou R$ 18 mil. Atualmente, como os pontos de venda estão mais modernos e são informatizados, o custo subiu para R$ 45 mil.
O comerciante chega a faturar R$ 130 mil por mês, com os seis pontos que têm em vários pontos no metrô.
— A estação cheia dá a impressão de que é fácil vender, mas é preciso chamar a atenção do passageiro, fazer ele parar no quiosque. É importante também oferecer um bom atendimento, além de ter planejamento e conhecimento do mercado — explica o empreendedor
As redes sociais têm a informalidade no DNA, mas seu alcance faz com que muitos enxerguem nelas uma ótima via para ir além da interação pessoal. A Burson-Marsteller, empresa de relações públicas, anunciou o estudo “Global Social Media Check-up”, que examina como as 100 empresas listadas no ranking global da Fortune utilizam as plataformas de mídias sociais mais populares: o trabalho detectou que 87% dessas companhias usam ao menos uma das quatro mídias sociais analisadas como plataforma de comunicação (Twitter, Facebook, YouTube e Google Mais).
Segundo Dallas Lawrence, diretor de Estratégias Digitais Globais da Burson-Marsteller, “as pessoas querem interagir e se conectar com as empresas, e as redes sociais são a ponte direta para essas organizações”. E as empresas brasileiras estão preparadas para esse novo e moderno cenário? Enio Klein, gerente-geral da SalesWays no Brasil e professor da Business School São Paulo, diz que sim.
— O novo ambiente social criado pela tecnologia influencia o comportamento dos clientes e das empresas, drasticamente. As mídias sociais possibilitam a comunicação entre diferentes tribos e as empresas já entenderam isso.
Mas como as corporações nacionais lidam com esse potencial?
— Elas seguem a tendência global e cada vez mais olham a internet como um canal poderoso. Mas estamos numa fase embrionária, e alguns equívocos bobos ainda são cometidos, como erros de grafia ou desacertos na mecânica de promoções — analisa Flávia Francis, gerente de Marketing Digital da Agência Fluxxo.
Eddie Gomes, especialista em redes sociais e sócio da Mesa de Marketing, também acredita que as organizações canarinhas estejam por dentro do crescimento e da importância de saber lidar com as mídias não-convencionais, porém, ele chama atenção para alguns cuidados:
— Fazer um perfil de empresa no Facebook é razão até de banimento, é preciso criar página para a mesma. Tendo uma fan page, como esses espaços são chamados, você pode monitorar em quais horários há mais usuários on-line e, assim, postar mais informações nesse momento. A frequência das postagens também deve ser pensada: não fique dias sem escrever e de uma só vez publique dez mensagens. O usuário vai achar a página chata e corre o sério risco de bloqueá-la.
De acordo com dados da pesquisa, o Twitter foi a rede que mais se destacou como uma plataforma, também, profissional, sendo utilizado por 82% das empresas analisadas. No Brasil também?
— Aqui, noto o Facebook como uma rede mais interessante. Já que, apesar da forte presença de usuários brasileiros no Twitter, há muitas contas inativas. Além disso, oFacebook oferece mais espaço para divulgações. Para mim, uma importante ressalva é não abrir mão dos meios convencionais de comunicação. A popularidade das redes sociais é muito transitória. Até alguns anos, o Orkut era o queridinho dos brasileiros, e hoje essa popularidade está em declínio. Equilibrar a mídia convencional com essa nova realidade é a melhor aposta — opina Flávia.
Segundo a Semiocast, o Brasil ocupa a segunda posição em usuários do Twitter, com 33,3 milhões de contas. Mas só 25% postaram ao menos um tweet.
RIO - Integrantes da União Skate Rio estão negociando um encontro entre o skatista Pedro Henrique Ribeiro da Silva, o Neném, de 16 anos, e o guarda municipal que o derrubou quando ele saltava na última terça-feira na pista do Parque de Madureira.
— Vamos marcar o encontro para selar a paz entre os dois. Como skatistas, não queremos que o guarda perca o emprego. Foi um incidente, que pode perfeitamente ser contornado — afirmou o vice-presidente da USR, Bruno Funil.
O prefeito Eduardo Paes disse que o guarda já está afastado de suas funções e vai responder a processo administrativo, que poderá resultar até na sua demissão.
— Ele tem 18 anos na Guarda. Temos que ter cuidado, porque a Guarda Municipal não é isso, mas também não podemos admitir um agente público agredindo uma pessoa. A prefeitura vai cumprir todos os procedimentos adequados — comentou o prefeito.
De acordo com Bruno Funil, sua equipe vai ajudar no monitoramento da prática segura do esporte no parque e na criação de uma escolinha para iniciantes no local.
— Teremos o cercamento e a delimitação da área para garantir a segurança. Haverá também uma divisão de horários e até mesmo o pessoal da antiga vai ter um horário para praticar o esporte — disse Bruno Funil.
Paes chegou no domingo ao Parque Madureira acompanhado do guarda municipal e skatista Daniel Firmino, de 29 anos, que é campeão do circuito carioca de skate amador de 2004. Se depender dele, a agressão praticada pelo colega de farda vai ser mesmo coisa do passado. Ele acredita que, no final, tudo não passará de um mal-entendido. Há sete meses na Guarda Municipal, Firmino, que trabalha no Catete, aguarda ser transferido para o Parque Madureira para poder ajudar no ordenamento da utilização da nova pista.
— Hoje o skate é meu hobby e seria muito bom trabalhar como guarda em um ambiente desses, ensinando as crianças a usar o espaço com regras para a prática do esporte — disse.
A criação de normas para utilizar a pista de skate do Parque Madureira foi aprovada pelo skatista de Guadalupe Thales Alves, de 22 anos. Ao lado do filho Daniel Nogueira de Almeida, de 4 anos, ele estava ontem no parque andando de skate. Para ele, a criação de horários vai fazer com que passe mais tempo no parque.
— Terei que vir pela manhã para trazer meu filho e ficar até mais tarde, quando será permitida o uso da pista por pessoas da minha idade. Vou acabar ficando aqui o dia inteiro — disse ele, antes de descer uma rampa ao lado do skatista mirim.
Pista de skate passa a ter regras
Após a confusão no Parque de Madureira, os esportistas passam a ter que seguir regras para usufruir do espaço a partir desta segunda-feira. Uma das principais mudanças é o estabelecimento de horários para o uso da pista, de acordo com a idade do skatista — cada grupo de até 80 usuários terá uma hora. A decisão foi tomada no domingo após uma reunião entre o prefeito Eduardo Paes e representantes da União Skate Rio e o Núcleo Escola de Skateboard. Para organizar a pista, a segunda maior da América Latina, serão contratados 15 monitores, formados em educação física, que trabalharão em dois turnos. Usando camisetas com identificação, eles distribuirão panfletos com orientações sobre o uso adequado do espaço.
— Não ter regras nesse caso é a mesma coisa que abrir uma piscina olímpica e mandar todo mundo nadar. Acatamos a propostas dos skastistas que são de duas organizações sérias. Estabelecemos um conjunto de regras claras com horários de funcionamento — disse Paes.
Para proteger os usuários do parque, toda a pista de skate será gradeada. Serão instalados também dois portões para separar as pistas do tipo bowl (com formato abaulado) das demais. O plano de gestão determina ainda o uso obrigatório de equipamentos de segurança. E skatistas menores de 12 anos só podem utilizar o espaço acompanhados pelos pais.
Após a reunião com os skatistas, Eduardo Paes foi dar uma volta na pista. Ele levou um tombo, mas não desistiu: deu uma risada, levantou-se e voltou a subir no skate.
A notícia de que o Exaltasamba chegou ao fim ainda deixa muita gente triste. Chrigor, o primeiro vocalista do grupo, viveu o outro lado desta tristeza quando teve que abandonar a banda no auge do sucesso, em 2002. Deprimido com a morte do pai (que tinha diabetes e faleceu de infarto na época) o cantor pediu seu afastamento do grupo. “Era muito novo e o dinheiro que eu tinha não foi suficiente para curar o meu pai. Fiquei mal e pedi para sair para não prejudicar a banda”, lembra.
Ele só teve forças para voltar a cantar dois anos depois, e em carreira solo. De lá para cá, lançou dois CDs e prepara agora um DVD intimista que, segundo ele, vai revelar mais o seu lado humano. “Muita gente acha que eu não canto só porque não estou mais na mídia. Pelo contrário, continuo na ativa e feliz por ter finalmente me encontrado. Agora posso ser mais próximo dos meus fãs e me expor mais como homem”.
É que hoje, fazendo uma média de 16 shows por mês, Chrigor, de 38 anos, conta que sua saída do grupo lhe permitiu dar mais assistência à mulher, a produtora cultural Adriana, e aos três filhos (Matheus, 15, Sophia 13, e Samuel, 12), com quem mora em Santo André, São Paulo. Evangélico desde criança, ele diz que até hoje inclui em seus shows os sucessos do grupo no início dos anos 2000. “As pessoas pedem muito, mas procuro cantar mais músicas da carreira solo, pois me permitem mostrar mais o meu lado humano”.
Longe dos holofotes, ele mantém a amizade com os integrantes da banda e acredita que o fim do grupo, que aconteceu em fevereiro deste ano, foi motivado pelo desgaste. “Havia dois tipos de fãs: os que acompanhava o grupo desde o início e os novos, de agora. E os dois públicos se chocaram entre si e acabou surgindo dois Exaltas em um só. Era complicado reunir todos num único show. Os fãs antigos queriam ouvir músicas antigas e os novos as canções novas, e isso desgastou”, opina.
Apesar de lamentar o fim (e acreditar num retorna em breve), o cantor diz que o grupo nunca deixará de existir: “O Exaltasamba não acabou. Ele sempre será lembrado”, diz ele, sem descartar um reencontro musical com a banda: “Isso sempre acontece, estamos sempre reunidos cantando aqui em São Paulo, mas não por uma questão financeira (isso não vai mais acontecer), e sim para mantar a saudade”.
Só de "Evidências", foram ao menos 130 regravações, de Chitãozinho & Xororó a Ray Conniff. E algumas das mais de 300 composições de José Augusto volta e meia tornam a embalar um novo casal apaixonado de novela. Desta vez, "Estória de nós dois" é tema de Tufão (Murilo Benício) e Monalisa (Heloísa Périssé), em "Avenida Brasil". Com quase 60 anos de idade e 40 de carreira, ele tem uma explicação, simples, para sua música estar sempre em voga: "É que o amor não cai em desuso". Agora, aguenta, coração...
Desde 2008, você não lançava um disco. O que costuma fazer nesse tempo em que fica afastado da mídia?
Esses intervalos são só para a televisão. Porque todo fim de semana tem show. Então, estou sempre trabalhando. Se não aqui, fora do Brasil. De 2005 a 2008, por exemplo, morei em Miami, aproveitando a minha carreira internacional.
São períodos de reciclagem para você?
Vou te falar: eu gosto! Teve uma época, de 1983 a 1994, mais ou menos, em que eu não podia ir a lugar algum, porque fazia muita TV e era um assédio exagerado. Então, com o tempo, fui fazendo divulgação dos trabalhos com mais cuidado. Confesso que não quero mais viver aquela loucura. Gosto de ir a barzinhos, ao cinema, de andar na rua, ver pessoas. Agora está tão bacana... Viajo, faço meus shows, não parei de trabalhar, mesmo que não apareça na TV.
Mas ainda o reconhecem?
Sim, claro. Mas aquilo de entrar num shopping pra fazer compras e não conseguir, não tem mais. Não é que eu esteja renegando a fama. É legal, lutei por isso. Só que tem uma hora em que você quer viver sua família, estar com seus filhos, sua mulher, seus pais...
Você passou incólume por várias eras da música brasileira: do rock, do pagode, do sertanejo... A que atribui essa força?
É que o amor não cai em desuso. E minhas músicas têm conteúdo; por isso não passam, ficam. Gosto de saber que as modas vêm e vão e, hoje, com 58 anos de idade, olho para trás e vejo uma história sólida, de quatro décadas de carreira. Tenho orgulho de tudo o que fiz! Recebo muita gente no camarim contando que namorou ou se casou com uma canção minha ao fundo...
Suas músicas traduzem também as suas histórias de amor?
Talvez uma só, "Sábado". Numa época em que eu viajava muito, reclamava a ausência da minha família, pensava em quantos sábados eu ia passar longe deles. A inspiração foi essa, pessoal, e depois eu e Paulo Sérgio Valle adaptamos a música para uma temática mais romântica.
Você está casado?
Estou namorando...
O assédio das mulheres ainda é grande?
Mais ou menos... Elas não me rasgam mais, mas ainda me deixam sem graça com propostas indecentes.
Tipo o quê?
Ah, deixa isso pra lá...
Qual a maior loucura de amor que já fez na vida?
Me casar duas vezes. E continuar tentando...
É romântico?
Muito! Todo mundo espera encontrar sua alma gêmea, sua metade da laranja. Já chorei por amor, todo mundo chora. Mas as pessoas querem é ser amadas, ser felizes. É pra isso que a gente está aqui.
E vaidoso?
Já fui mais... Hoje em dia estou um pouquinho relaxado. Estou desesperado com a história da calvície, tentado a fazer implante, mas não sei.
Já fez plástica?
Fiz correção de desvio de septo, que acabou virando plástica. O médico perguntou: "Você quer continuar com esse narigão ou...". E aí eu respondi: "Já que o senhor falou com tanta delicadeza, acho melhor mudar, né?" (risos). E foi assim. Mas, para corrigir rugas, nunca fiz e acho que nem vou fazer. Não há nada em que uma boa maquiagem não dê jeito.
Acha que ficou mais bonito com o passar dos anos?
Me acho melhor hoje. Quando assisto ao "Globo de ouro" no canal Viva, acho estranhão.
Você também tem assistido à reprise de "Barriga de aluguel"?
Às vezes, às 3h30m da madrugada... Em todo lugar que vou, falam da novela ou do "Globo de ouro", impressionante!
Bate nostalgia?
Nostalgia, não. Mas lembro de coisas bacanas daquela época... Quando estreou "Barriga de aluguel", eu tinha um show em Vitória (ES), naquela semana. "Aguenta coração", a música de abertura da novela, não estava no roteiro, e resolvi colocar. Acredita que a multidão cantou a música em coro? Só tinha quatro dias no ar!
Novela divulga música melhor que rádio?
É... Quando você toca em novela é uma coisa de louco. Bastam 30 segundos na TV e, no dia seguinte, está todo mundo comentando, procurando saber. Está sendo assim com "Estória de nós dois", em "Avenida Brasil". Essa deve ser minha 15 trilha sonora, só na Globo.
Você acompanha "Avenida Brasil"?
Ah, é legal demais! Não é porque minha música está ali, não. Gosto do autor (João Emanuel Carneiro), desde "A favorita" (2008). E torço para que Tufão (Murilo Benício) se envolva cada vez mais com Monalisa (Heloísa Périssé). Quanto mais juntos, mais a música vai tocar (risos).
Como "Estória de nós dois" foi parar no horário nobre?
Eu já tinha terminado de gravar o novo DVD, "Na estrada", e recebi um telefonema de alguém da produção, me pedindo para ouvir a composição do Sullivan, que era bonita. Resolvi gravar, e veio a notícia de que entraria mesmo na novela. E aí virou clipe bônus no DVD.
Nesses quase 40 anos de carreira, teve alguma vez em que o coração quase não aguentou?
Teve! Algumas vezes... Quando cantei com a Dionne Warwick e com o Roberto Carlos, por exemplo. Foi emoção demais... Ela canta muito, né? E ele... quando cantei com ele no Maracanãzinho, achei que fosse encontrar um Rei. Mas não. Estive com um cara simples, que me ofereceu bala Halls e me recebeu super bem no palco dele. Muito mais que um ídolo, Roberto é o cara!
E qual foi o pior momento?
Foi em 1994, quando me separei, tive um problema sério na voz e logo depois perdi meu pai. Não sabia se estava separado, doente ou órfão. E foi uma reclusão. Bateu a depressão, fui a psicólogo, psiquiatra... Tomei remédio por um tempo, fora os anti-inflamatórios, por causa da voz. Foi o pior momento da minha vida. Envolveu o lado pessoal, o profissional e o emotivo. Pirei!
E hoje, como está a vida?
Boa! Canto por prazer... Faço uma média de dez, 12 shows por mês, e está ótimo assim. Quero ter sábado, domingo, ficar em casa sem fazer nada. Trabalhei a vida toda, caramba! Deixa eu ficar na minha um pouquinho (risos)...
Uma identificação um tanto quanto inusitada. O secretário de Estado de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, chamou atenção por ser o corredor de número 1711 no Desafio da Paz, corrida realizada na manhã de hoje entre a Vila Cruzeiro e o Morro do Alemão. A inscrição colada no peito provocou comparações com o artigo de mesmo número do código penal que se refere ao crime de estelionato. Apesar das brincadeiras, o responsável pela pasta de combate à criminalidade não se mostrou constrangido e até riu da situação.
- Eu recebi um e-mail informando meu número e achei graça, mas não me importei, porque sei que não sou 171 - disse dando risadas, depois de atravessar a linha de chegada com pouco mais de 38 minutos de prova e 5 quilômetros percorridos.
Com um visual diferente do habitual - de bermuda, boné, sem os óculos e o terno - Beltrame teria passado despercebido entre os mais de dois mil competidores da terceira edição da competição, não fosse a presença de pelo menos cinco seguranças, um bem próximo do secretário durante todo o trajeto.
Entre os competidores estava também sua esposa Rita Paes que, apesar de professora de educação física, teve desempenho inferior ao do marido.
Competidores passaram pela rota de fuga de traficantes
O destaque do Desafio foi o atleta Valério de Souza Fabiano, que atravessou a linha de chegada com pouco mais de 17 minutos de prova. O vencedor faturou R$ 7 mil.
Organizada pelo AfroReggae, a corrida utilizou o percurso de 5 quilômetros da rota de fuga dos traficantes em 2010. A terceira edição do Desafio da Paz comemorou a transformação da comunidade, após a ocupação e a implantação das UPPs. A largada foi dada às 8h, no Campo do Ordem na Vila Cruzeiro e a chegada foi no Campo do Sargento, na Grota.
Para aguentar o difícil trajeto, com várias subidas inclinadas, do Desafio da Paz, no Complexo do Alemão, o guardião de Piscina Paulo Henrique dos Santos, de 35 anos, resolveu se fantasiar de o Incrível Hulk e buscar forças dignas do herói do cinema. Durante a competição, no Complexo do Alemão, a fantasia fez sucesso. Mas na hora de se livrar dela, a surpresa: Paulo Henrique não conseguiu voltar à “forma humana”.
Mesmo depois de passar horas debaixo do chuveiro, tentando remover a maquiagem usada para compor o personagem, ele continua totalmente verde.
- Fiquei horas no banho tentando tirar essa maquiagem e nada. Tive que pedir ajuda à minha namorada. O pior é que a tinta nem diminuiu. O produto está impregnado no meu corpo. Mesmo esfregando sabão, continuo verde - comentou ele.
Paulo Henrique contou que levou pelo menos uma hora para se maquiar. Ele usou dois potes do produto, comprado sábado numa loja do mercadão de Madureira. Ele garante que vai processar o fabricante e a loja onde comprou a maquiagem:
- Estava feliz por poder correr na minha comunidade e mostrar ao mundo o que temos de bom aqui, além de divulgar meu trabalho como cantor. Agora estou muito triste, sem saber o que fazer. Estou constrangido com essa situação.
Morador da Vila Cruzeiro, onde é conhecido como MC Marronzinho, Paulo teme ter uma intoxicação causada pela maquiagem. Além disso, está preocupado com a possibilidade de não conseguir trabalhar.
- Não posso ir assim. Tomo conta de piscinas em condomínios na Barra e Recreio. Vou esperar até amanhã, se a tinta não sair, irei ao hospital - concluiu.
Na semana passada, seis anos depois de se envolver numa colisão que provocou a morte de duas pessoas em Cabo Frio, o comerciante Juamir Dias Nogueira Júnior, de 47 anos, foi condenado por homicídio doloso duplamente qualificado a um total de oito anos e nove meses de prisão em regime fechado. A sentença foi considerada no meio jurídico uma mudança histórica no paradigma da Justiça para tratar crimes cometidos no trânsito: ao condenar o comerciante, a juíza Janaina Pereira Pomposelli, do Tribunal do Júri de Cabo Frio, considerou que Juamir cometeu dolo eventual, assumindo o risco de matar ao se comportar irresponsavelmente na condução de seu carro.
Juamir era o motorista da picape Nissan, modelo Frontier, que viajava em alta velocidade, supostamente alcoolizado, na Rodovia RJ-102, no sentido Búzios-Barra de São João. Ele acabou perdendo o controle do veículo e bateu de frente com o carro das vítimas, um Renault Scénic que seguia em sentido contrário. A motorista do veículo, Mônica Dias Campos Rodrigues e Izabella Gautto Caruso, de 10 anos, filha do cartunista Chico Caruso, do GLOBO, morreram na hora. Na colisão ficaram feridos Juliana e Pedro Rodrigues (filhos de Mônica); e a babá Rita de Cássia Antonio, que também estavam no Renault. Rita ficou cega. Juamir também se feriu, juntamente com sua filha, Catarina de Souza Dias Nogueira, que sofreu traumatismo craniano. Ele vai recorrer em liberdade.
O cartunista Chico Caruso lembrou que a filha estava no carro porque iria passar o réveillon na casa de uma amiguinha.
— A condenação é um avanço. Assim como os carros estão mais potentes, os motoristas precisam ser responsabilizados por seus atos. Havia má-fé na forma como ele dirigia: seu carro era uma picape, ele dirigia em alta velocidade e na descida. Uma mudança da Justiça para os crimes de trânsito, que deixa de ser tratado como um crime culposo e passa a ser doloso — disse Chico.
Já a advogada Jusara Gauto, assistente da acusação, afirmou que a aplicação do dolo eventual para os crimes de trânsito está se tornando uma tendência entre os criminalistas.
— Se você assume o risco e mata alguém no trânsito é dolo eventual — afirmou Jussara.
O acidente aconteceu no dia 27 de dezembro de 2006. Monica Dias e os ocupantes de seu carro, seguiam para Búzios para passar o réveillon na cidade. O delegado Mário Lamblet lembrou que, depois de ouvir depoimentos das testemunhas durante a fase de inquérito, indiciou o comerciante por homicídio doloso duplamente qualificado. Seu entendimento foi compartilhado pelos promotores Isabela Maria Padilha e Carvalho Macedo, do Ministério Público estadual, que denunciaram o motorista com base no inquérito policial.
— Na época, inúmeras testemunhas disseram que o motorista dirigiu durante todo o trajeto de forma irresponsável. Eu reuni indícios de que ele havia praticado homicídio doloso duas vezes, caracterizando dolo eventual no crime — contou o delegado, que na época era titular da 127ª DP (Búzios), e que voltou ao posto este ano.
Quando o caso chegou à Justiça, Juamir foi pronunciado por homicídio doloso, dando início a uma grande batalha jurídica. A juíza Janaina Pomposelli entendeu que existiam indícios de que o réu era o autor do delito, e que deveria ser julgado pelo Tribunal do Júri. Os advogados de Juamir decidiram recorrer. Primeiro, ao Tribunal de Justiça, onde os desembargadores confirmaram a pronúncia da juíza. Depois, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), contestando a decisão, o que não foi admitido pelos desembargadores. Por fim, apelaram contra a decisão da juíza por meio de um agravo de instrumento no STJ, mas voltaram a perder. O desembargador Jorge Mussi, em longo julgamento, confirmou a pronúncia.
— O motorista agiu de forma irresponsável, e a pena de oito anos e nove meses foi pequena para o estrago que provocou. Matou duas pessoas, uma delas uma criança de dez anos. Feriu outras duas crianças e deixou a babá inválida. Cega — afirmou o advogado Técio Lins e Silva, que atuou no caso defendendo a família de Mônica.
Desaparecida há nove dias, a mãe do empresário Robert Dannenberg, sócio da empresa Geo Eventos, foi encontrada morta na tarde deste domingo. Segundo as primeiras informações, o corpo de Alpha Dias Kieling, 76 anos, teria sido encontrado em um terreno na Rua Golf Club, em São Conrado, onde a idosa morava. De acordo com a polícia, a identidade só poderá ser confirmada após exame de DNA, dado o estado de decomposição do corpo. No entanto, o filho reconheceu as roupas da mãe no corpo encontrado.
Alpha telefonou para o filho Dannenberg no último dia 18, avisando que faria uma viagem até Teresópolis, na Região Serrana, no último dia 20. Desde então a aposentada não deu mais notícias. Por causa do desaparecimento da mãe, Dannenberg, que mora em São Paulo, está no Rio. O empresário teria ido até Teresópolis para tentar localizar a mãe, mas não teve sucesso.
Na noite deste domingo, Robert informou a morte de Alpha aos amigos através de sua página no Facebook.
— Amigos infelizmente encontraram minha mãe vítima da violência que assola e banaliza a todos. Uma grande barbárie que está cada vez mais perto de todos nós. Não tenho como agradecer ao apoio de todos na busca por ela — escreveu.
O desaparecimento de Alpha foi registrado na 15ª DP (Gávea), que estava investigava o caso. O caso agora está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Alex Escobar gosta de soltar a voz quando não está apresentando o “Globo esporte”. “Canto desde adolescente. Aos 16 anos, criei a banda ‘Os Américas’ com alguns amigos, que durou seis meses. O nome faz referência ao time de futebol pelo qual eu torço”, conta o simpático jornalista.
Escobar admite que em festas e reuniões com amigos não nega uma canja. “Não resisto: subo no palco e acabo cantando algumas músicas”, afirma o apresentador, que deu uma palhinha no Revolution Pub, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.
Uma das mais belas do balé do “Domingão do Faustão”, a morena Patricia Goncalves mostra seu lado roqueira sexy num ensaio inspirado no filme “Rock of ages”, estrelado por Tom Cruise. As fotos fazem parte de uma exposição em homenagem ao rock, idealizada pelo fotógrafo Vinicius Mochizuki. Veja mais fotos!
Com a saída de Gretchen e a recusa de Gracyanne Barbosa, uma vaga continua aberta na atual e movimentada edição de “A fazenda”. Uma das mais cotadas é a ex-panicat Juju Salimeni, contratada da Record e do elenco do programa “Legendários”. A intenção da direção do programa com a entrada da loura é agitar ainda mais o reality, já que Juju e Nicole Balhs são hoje inimigas declaradas. Briga essa que foi parar na Justiça, proibindo até Nicole de citar o nome da rival.
Outra candidata é Fabiana Rodrigues, a sarada mulher de Alexandre Frota.
Scheila Carvalho preferiu não responder com a mesma moeda depois das declarações de Cumpradre Washington a um programa de TV. Seu ex-companheiro de É O Tchan disse que eles tiveram uma relacionamento sério, mas que agora a detestava. A ex-dançarina postou no Twitter uma foto sua ao lado do marido, o cantor Toni Sales, e declarou: “Assim que eu gasto meu tempo! Sendo feliz ao lado das pessoas que amo!!”.