O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 14 de abril de 2012
MEC foi o que mais gastou com passagens e diárias no trimestre
Os gastos do Ministério
da Educação (MEC) com diárias e passagens chegaram à cifra de R$ 43,4
milhões no primeiro trimestre de 2012. O montante coloca a Pasta no topo
dos dispêndios com este tipo de despesa no ano. Além disso, para o
período, o montante, em valores absolutos, foi o maior desembolsado nos
últimos três anos. Nos três primeiros meses de 2011 e 2010, foram
utilizados pelo R$ 37,3 milhões e R$ 36,8 milhões, respectivamente.
Do total aplicado este
ano, R$ 24,6 milhões foram destinados às passagens e R$ 18,7 milhões em
diárias de pessoal civil. Embora tradicionalmente o MEC lidere os
dispêndios dessa natureza, em função da capilaridade de suas ações, os
gastos deste ano preocupam até mesmo o novo responsável pelo órgão.
No
último dia 2 de abril, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por
meio do Decreto nº 7.689, estabeleceu limites para as despesas com
diárias e passagens no âmbito do Ministério da Educação para o exercício
de 2012.
Os limites não se aplicam
a créditos extraordinários abertos e reabertos este ano e a despesas
financiadas com recursos de doações e de convênios. As despesas com
diárias e passagens, realizadas por meio de créditos orçamentários
oriundos de descentralizações de órgãos e unidades vinculadas ao MEC,
impactarão o limite da Unidade responsável pela descentralização do
crédito.
Já a utilização de
créditos orçamentários recebidos de outros órgãos, não vinculados ao
MEC, para o pagamento de diárias e passagens estará condicionada às
definições do órgão concedente, não impactando os limites estabelecidos.
O decreto delegou ainda
competência ao Secretário-Executivo para autorizar a concessão de
diárias e passagens de servidores, colaboradores eventuais e
conselheiros no âmbito do Ministério da Educação.
A autorização para a
concessão de diárias e passagens poderá ser subdelegada unicamente aos
dirigentes máximos das entidades vinculadas, quando relacionada a
deslocamentos de servidores por prazo superior a dez dias contínuos,
mais de quarenta diárias intercaladas por servidor no ano; e
deslocamentos de mais de dez pessoas para o mesmo evento.
Entre janeiro e março, os
Três Poderes já desembolsaram R$ 289,3 milhões com passagens e diárias.
O valor é R$ 32,8 milhões maior do que o gasto no primeiro trimestre do
ano passado, quando R$ 256,5 milhões foram aplicados. Seguindo a Pasta
da Educação no ranking destes tipos de gastos em 2012, estão os
ministérios da Justiça (R$ 37 milhões) e da Defesa (R$ 31,9 milhões).
Delta recebeu R$ 4 bilhões do governo federal nos últimos doze anos
A empresa Delta
Construções S/A, citada em diversas gravações da Operação Monte Castelo
(caso Cachoeira), recebeu R$ 4 bilhões do governo federal desde 2001, em
valores correntes. Naquele ano, a construtora recebeu R$ 41,4 milhões
da União. Em 2011, o valor chegou a R$ 884,5 milhões. Se considerarmos,
os contratos da instituição com a administração federal direta
(excluídas as empresas estatais) desde 1996 os valores cresceram em 193
vezes.
O grande salto ocorreu
com a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007.
De lá pra cá, a construtora de propriedade de Fernando Cavendish só não
ocupou o primeiro lugar entre as empreiteiras do PAC em 2008, quando
recebeu R$ 324,2 milhões, cerca de R$ 2,3 milhões a menos que a
Construtora Queiroz Galvão. Em 2009, embolsou R$ 675
milhões, atingindo o valor recorde do ano passado, o maior desembolsado
para uma empreiteira na história do PAC. Este ano, a construtora já
recebeu R$ 156,9 milhões.
Tomando em conta as
empreiteiras do PAC, o principal “cliente” da Delta dentro do governo
federal é o Ministério dos Transportes. Em 2011, por exemplo, dos R$
884,5 milhões recebidos pela construtora, R$ 796,8 milhões foram pagos
pela Pasta. No exercício anterior a relação não foi diferente. Do total
de R$ 769,1 milhões embolsados, cerca de R$ 674,4 milhões foram dos
Transportes.
Criada em 1961, a empresa
conta com mais de 22 mil funcionários em todo o país e atua em
segmentos diversificados como rodovias, saneamento, engenharia
ambiental, energia e montagem industrial. De acordo com o portal da
instituição, o grupo Delta possui quatro empresas: Delta Construção,
Delta Energia, Delta Incorporação e Delta Montagem Industrial.
Ao
longo dos últimos anos, a construtora atuou em empreendimentos
importantes, como os que deram estrutura aos Jogos Panamericanos de
2007. A construção do Estádio Olímpico João Havelange e do Parque
Aquático Maria Lenk, foram realizadas pela empresa em parceria com
outras empreiteiras.
Além disso, a Delta foi
responsável pela construção da nova pista do Aeroporto Internacional de
Cabo Frio, em 2006, e por obras de reurbanização no Complexo do Alemão
em 2008. Atualmente, além de cuidar da limpeza pública do Distrito
Federal e de Anápolis-GO, a empresa também é uma das construtoras que
estão reformando o Estádio Maracanã.
Ao todo, a Delta possui
300 contratos em 23 Estados e no Distrito Federal. Só em Brasília, R$
88,9 milhões foram pagos em 2011 à empresa pelo Serviço de Limpeza
Urbana (SLU) do governo distrital. O estado do Rio de Janeiro foi
responsável por contratos que repassaram cerca de R$ 55 milhões à Delta
no mesmo ano, em obras de urbanização e de implantação do Parque
Madureira. Ao todo, o volume de contratos do estado com a empresa desde
2002 já chega à cifra de R$ 450 milhões.
O governo de São Paulo
também chegou a celebrar contratos com a Delta no ano passado, quando R$
12,9 milhões foram liquidados para pagar serviços que vão de
conservação de estradas às execuções de obras e instalações.
Segundo matéria do
jornalista Hugo Marques no final de 2009, a Controladoria Geral da União
(CGU) enumerou irregularidades em 14 obras da empresa de Cavendish no
PAC, em contratos que somavam R$ 200 milhões com o DNIT. Na lista da CGU
estavam pagamentos por serviços não executados, alteração contratual
com acréscimos financeiros não previstos em lei e serviços duplicados
realizados no mesmo trecho.
Com tantos contratos, a
Delta tem se envolvido em assuntos no mínimo polêmicos por todo o país.
Em Minas Gerais, por exemplo, a construtora foi investigada por usar
documentos com informações falsas para participar da licitação da via
Linha Verde, que liga o aeroporto de Confins à cidade de Belo Horizonte.
Outras denúncias ligadas
às licitações foram feitas no Ceará e no Paraná. No estado do sul, a
Delta foi uma das empresas caçadas pela Operação Empreitada, que
identificou envolvimento de construtoras em fraudes. Cavendish negou as
acusações. No Rio de Janeiro, por sua vez, foram encontrados indícios de
irregularidades na obra do Arco Metropolitano.
Por outro lado, segundo
levantamento realizado pelo Contas Abertas, do total de recursos pagos à
Delta em 2011 (R$ 884,5 milhões), R$ 824,3 milhões foram decorrentes de
contratações na modalidade de licitação “concorrência”. Com dispensa de
licitação, foram contratados R$ 53,9 milhões.
A Delta também é
responsável por doações eleitorais no valor de R$ 2,3 milhões à direção
nacional do PT e PMDB, referentes às últimas eleições de 2010. Os
repasses foram de R$ 1,15 milhão a cada partido, com datas de 17 e 21 de
setembro e 27 de outubro de 2010 – segundo dados do TSE. Nas eleições
anteriores, em 2008, a empresa desembolsou R$ 100 mil para auxílio ao
“comitê financeiro municipal para prefeito” do PMDB, em Ji-Paraná, RO.
Cachaça e bourbon entram no acordo de Brasil e EUA
O ministro de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, e o
representante de comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, assinaram nesta
segunda-feira um pacto por meio do qual a cachaça brasileira e o bourbon
norte-americano serão mutuamente reconhecidos como 'produtos
distintos'.
O pacto referente às aguardentes características dos dois países faz parte de uma série de acordos assinados por ocasião da visita da presidente Dilma Rousseff à Casa Branca para reforçar as relações entre as duas maiores economias das Américas. O documento assinado nesta segunda-feira ainda precisa ser ratificado pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
Por meio de nota, Kirk qualificou o acordo como 'um acontecimento muito positivo para nossas indústrias e um reflexo do compromisso de nossos governos com relações bilaterais de comércio mais fortes'.
O acordo significa que somente cachaças produzidas no Brasil poderão ser comercializadas como tal nos EUA. Em contrapartida, somente os bourbons norte-americanos poderão ser assim vendidos no Brasil.
O bourbon é uma aguardente de milho normalmente armazenada em tonéis de carvalho e também é conhecida como uísque do Tennessee. A cachaça, por sua vez, é cada vez mais popular nos EUA, especialmente para a elaboração da caipirinha. As informações são da Dow Jones.
O pacto referente às aguardentes características dos dois países faz parte de uma série de acordos assinados por ocasião da visita da presidente Dilma Rousseff à Casa Branca para reforçar as relações entre as duas maiores economias das Américas. O documento assinado nesta segunda-feira ainda precisa ser ratificado pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
Por meio de nota, Kirk qualificou o acordo como 'um acontecimento muito positivo para nossas indústrias e um reflexo do compromisso de nossos governos com relações bilaterais de comércio mais fortes'.
O acordo significa que somente cachaças produzidas no Brasil poderão ser comercializadas como tal nos EUA. Em contrapartida, somente os bourbons norte-americanos poderão ser assim vendidos no Brasil.
O bourbon é uma aguardente de milho normalmente armazenada em tonéis de carvalho e também é conhecida como uísque do Tennessee. A cachaça, por sua vez, é cada vez mais popular nos EUA, especialmente para a elaboração da caipirinha. As informações são da Dow Jones.
Ana de Hollanda e Luiz Marinho negam privilégio a Lula em Museu do Trabalhador
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o prefeito de São Bernardo
do Campo, Luiz Marinho, negaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva será privilegiado nas exposições do Museu do Trabalho e do
Trabalhador, que começará a ser construído no município na próxima
semana. A obra será financiada com R$ 14,4 milhões do governo federal e
R$ 3,6 milhões da prefeitura de São Bernardo do Campo - cidade de Lula.
Ana
de Hollanda afirmou que o Ministério da Cultura será apenas parceiro na
construção e que a nova casa terá o apoio técnico do Instituto
Brasileiro de Museus (Ibram), que é ligado a sua pasta. Para ela, não há
vinculação entre o museu e o PT, partido do ex-presidente Lula.
'O
Lula faz parte da história dos trabalhadores e do movimento sindical.
Agora, dentro do museu, não sou eu que vou decidir (seu espaço). Tem
todo um trabalho museográfico que vai ser realizado pela equipe', disse.
'A história (de São Bernardo do Campo) está muito ligada ao trabalho e
ao trabalhador.'
Em seu discurso, o prefeito Luiz Marinho
agradeceu a presidente Dilma Rousseff pela parceria para a construção do
museu e afirmou que Lula não será o personagem central das exposições
organizadas no espaço.
'Não é o museu do Lula nem dos metalúrgicos. É o museu do trabalho e da nossa cidade', declarou.
Guilherme Araújo apresenta novidades para uma nova gestão com o PRB, muitas mudanças vão acontecer, vejam quais serão as nossas prioridades:
Transportes públicos: será constituída a secretaria de transportes e
extinta a secretaria de transito, essa secretaria vai se transformar em uma
diretoria dentro da secretaria de transportes. Essa diretoria tem a
responsabilidade de refazer os itinerários e horários e será obrigatório ter no
mínimo 01 (um) ônibus circulando nos horários de 00h00min a 05h00min.
Saúde: concursos públicos e contratação emergencial de médicos e
profissionais da saúde, construção de 01 (um) hospital municipal de base, 01
(uma) policlínica especializada em pediatria, mulher e geriatria com
atendimento 24horas;
Funerária: uma funerária municipal e os munícipes terão os
sepultamentos gratuitos desde que tenha o rendimento de 01 (um) salário mínimo
vigente;
Funcionários públicos: plano de carreira
e melhor salário, concursos em todas as áreas.
Educação: regularizar os salários dos profissionais da
educação tendo como base os mesmo salários que são pago São Sebastião com, mas
5% em gratificação.
Que vergonha, agora não adianta reclamar, vê se aprende a lição.
Ki
piada, eu acabo de ouvir de um cidadão que este vendeu o seu voto pela quantia de R$
50,00, e agora este quer reclamar que tem saúde de qualidade, transporte,
saneamento e outros serviços de utilidade publica.
Que
vergonha, agora não adianta reclamar, vê se aprende a lição.
Agnelo descarta renúncia: 'não tenho culpa no cartório'
"Agnelo Queiroz afirma que não há fatos que liguem seu governo com Cachoeira"
Identificado pela Polícia Federal como o '01 de Brasília' e o
'Magrão', citado em diálogos da quadrilha comandada pelo contraventor
Carlinhos Cachoeira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz
(PT), está sob pressão do seu partido, com o governo sob vigilância do
Planalto e como protagonista de uma crise que faz ressuscitar o fantasma
da intervenção federal. Auxiliares diretos seus se envolveram ou
tentaram se aproximar do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira.
Mesmo assim, em entrevista ao Estado, Agnelo garante
que não vai renunciar nem se afastar do cargo 'sob qualquer hipótese'. A
não ser uma: 'Só se me abaterem fisicamente', diz, reproduzindo
inconscientemente o script do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de
que só deixaria o governo a bala - e que saiu demitido. 'Tenho
conversado com a presidente Dilma', adverte, para sinalizar apoio.
Cercado
por denúncias desde que assumiu o cargo em 2011, e com baixos índices
de popularidade, Agnelo é alvo de inquérito criminal no Superior
Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades desde seus
tempos no Ministério do Esporte (2003-2006) e, depois, como diretor da
Agência de Vigilância Sanitária (2007-2010). Agora é alvo também da CPI
mista do Congresso que vai investigar as atividades de Cachoeira. Além
do apoio da presidente Dilma, garante que tem o da direção do PT para
resistir às pressões. 'O cara só pensa nisso (renúncia) se tem culpa no
cartório. E eu não tenho', afirma. Ele vê, na CPI, uma oportunidade de
provar sua inocência.
O governador disse que encontrou no governo
uma máquina pública dominada por 'corrupção sistêmica' e, assim, atraiu a
ira de grupos econômicos poderosos contrariados. Disse também ter-se
encontrado apenas uma vez com Cachoeira, numa reunião com empresários da
indústria farmacêutica, em 2009 ou 2010, e negou que tenha recebido
apoio financeiro ou caixa dois para sua campanha.
O senhor vai renunciar ou se afastar do cargo para facilitar as investigações?
Absolutamente.
O cara só pensa nisso se tem culpa no cartório. Defendo a CPI e quero a
apuração disso porque não tenho culpa no cartório.
O Planalto
mandou reforços federais para seu governo, numa espécie de intervenção
branca. O sr. perdeu o apoio da presidente Dilma e do PT?
Os
reforços foram iniciativa nossa. Não foi nada (de intervenção ou
socorro) do Planalto. Passei um ano e três meses paquerando para trazer
um grande quadro federal, que é daqui de Brasília, o Luiz Paulo Barreto
(ex-ministro da Justiça, que assumiu a Secretaria de Planejamento do GDF
esta semana). Não houve intervenção. Só fala isso quem não conhece a
presidente Dilma. Não tem acontecido isso (abandono do Planalto ou do
PT). Tenho conversado com a presidente. Ontem mesmo (quinta-feira)
estive com o presidente Rui Falcão (do PT). Tenho apoio de vários
partidos e da minha bancada inteira no DF.
O presidente Rui Falcão afirmou que a CPI vai servir para desmascarar a farsa do mensalão...
Acho
que ela vai desmascarar mesmo os ataques contraditórios que estou
sofrendo. Estão tentando fazer com que a população acredite que há uma
ligação (minha com Cachoeira). Mas os diálogos mostram o contrário: que
os caras não conseguiram (emplacar o lobby). Não há um único exemplo de o
cara ter emplacado alguma coisa.
Brasília vive o trauma de
escândalos recentes, como o da Caixa de Pandora, que provocaram a prisão
e cassação de um governador e indiciamento de vários políticos. O sr.
teme ser punido por esse clima de clamor público?
Essa crise não é
minha nem do PT, nem de Brasília. Não há um único fato que mostre
envolvimento do governo do DF com esse grupo (de Cachoeira).
E quanto às suspeitas de favorecimento da Delta nos contratos com o GDF?
Não
teve nenhuma facilidade, sequer um aditivo em favor da Delta. Ela só
está aí porque ganhou na Justiça o direito de manter o contrato.
Porque
então o sr., eleito governador em 2010, pediu ao governador em
exercício, Rogério Rosso, a prorrogação do contrato com a Delta? Não é
uma forma de beneficiar?
Em absoluto. Fiz um pedido genérico em relação a serviços essenciais do governo. Se não, quem vai recolher o lixo?
O
que se coloca nos diálogos interceptados é que a Delta e Cachoeira
deram apoio financeiro à sua candidatura e depois cobraram a fatura em
forma de nomeações e contratos.
Nego absolutamente. Cite uma
nomeação ou contrato. A nomeação do João Monteiro (SLU) foi minha. É uma
pessoa séria, não tem vinculação nenhuma com esse segmento.
Com
relação ao Cachoeira, num primeiro momento o sr. disse que não o
conhecia e depois admitiu ter tido um contato com ele. Como foi esse
contato e do que trataram?
Há uma forçação de barra brutal.
Chegaram a publicar, a partir de diálogos de terceiros, que eu estava
pedindo uma audiência com o Cachoeira (risos). É absolutamente
mentiroso. Se eu quisesse falar com ele, por ser um empresário do ramo
farmacêutica, jamais falaria com ele por vias como essas. Foi um
encontro antes de eu ser candidato. Visitei várias indústrias em Goiás,
São Paulo, fiz reuniões. Falei com outros empresários, não só com ele.
A que o sr. atribui essa onda de denúncias?
Há
uma tentativa desesperada de envolver o meu nome e o PT nessa crise.
Essa crise não é nossa, é do DEM e do PSDB de Goiás. A PF investigou um
ano e meio a contravenção-jogos, caça-níqueis, bingos e os crimes
conexos. O que a PF pegou, efetivamente? Pegou um senador, Demóstenes
Torres, e o DEM de Goiás , em 300 telefonemas, entre os quais negociando
interesse do jogo no Congresso. Está tudo fartamente disponível. Uma
série de relações com o setor político de Goiás. Prefeitos, deputados,
vereadores. Na lista da PF não constam o DF nem meu governo. Não fomos
lenientes ou omissos com relação à expansão do jogo no DF.
Mas o senhor afastou seu chefe de gabinete e dois assessores. Não é uma forma de admitir envolvimento?
Em
absoluto. Não há uma declaração ou diálogo direto dessas pessoas. Há um
diálogo atribuindo influência sobre o chefe de gabinete (Cláudio
Monteiro), falando em dinheiro para indicar o presidente do Serviço de
Limpeza Urbana. O que ele (Monteiro) fez? Saiu do governo, vai se
defender, mostrar que isso é falso e, uma vez provada a falsidade,
voltar pro governo.
O sr. não recebeu nenhuma doação de campanha ou caixa dois, seja de Cachoeira ou da Delta?
Em absoluto.
Além
da Monte Carlo, o sr. é alvo de inquérito, no STJ que apura
irregularidades na sua gestão no Ministério do Esporte e na Anvisa.
O
processo que corre no STJ é do meu interesse porque provém de uma
denúncia de um bandido, que alegou ter-me dado suborno na véspera do
período eleitoral (abril de 2010). Foi espontaneamente a uma delegacia
num sábado e lá encontrou o delegado e o promotor para tomar o
depoimento. Como depois eu fui eleito, o caso subiu para o STJ. Espero
desmascarar esses detratores. As denúncias com relação à Anvisa já foram
apuradas e rechaçadas. No (programa do Ministério do Esporte) Segundo
Tempo não há nada contra minha gestão, tive todas as contas aprovadas,
com certidão do TCU e CGU.
Quem está tentando derrubá-lo?
Estou
enfrentando grupos poderosos, que saquearam o patrimônio público. Sou
alvo desses interesses contrariados. Instaurei uma Secretaria de
Transparência e fiz 14 mil auditorias. Estou buscando o dinheiro
saqueado. Estou pedindo de volta R$ 750 milhões roubados. Já declarei
várias empresas inidôneas. E não tem ninguém preso. (O esquema) está aí
operando, com métodos que não há em nenhum outro lugar do País.
Em ano eleitoral, Minha Casa, Minha vida bate recorde
O programa Minha Casa,
Minha Vida já representa 63% de todas as aplicações do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) com recursos do Orçamento Geral da
União. O montante desembolsado no carro-chefe do governo Dilma Rousseff
chegou a cifra de R$ 5,1 bilhões no primeiro trimestre de 2012. Apesar
do total dos recursos ter sido destinado a compromissos assumidos em
anos anteriores, os famosos “restos a pagar”, a porcentagem revela a
importância que essa iniciativa deve ganhar neste ano eleitoral.
O valor aplicado é tão
significativo que corresponde a quase 50% do que foi desembolsado pelo
programa entre 2009 e 2011, cerca de R$ 10,6 bilhões. Além disso, é 92%
de tudo o que foi desembolsado para o PAC do Ministério das Cidades este
ano. Segundo o especialista em finanças públicas, Mansueto Almeida, a
boa execução do programa depende muito mais do desenho institucional do
MCMV do que da melhoria de gestão do setor público decorrente do PAC. (veja tabela)
“Além
de fiscalizar as obras, o maior esforço do governo no MCMV é fazer as
transferência do Tesouro Nacional para o Fundo de Arrendamento
Residencial (FAR). Assim, esse programa possui nível de execução mais
dependente da agilidade do setor privado em construir e entregar as
casas e apartamentos do que da máquina pública”, explica.
Para Almeida, o ideal é
que essa mesma rapidez de aplicação de recursos ocorresse em todas as
outras obras. “Mas é muito mais fácil a execução de um programa no qual o
principal papel do governo é dar subsídios e a agilidade na execução
depende do setor privado”, garante.
O especialista afirmou
ainda que o déficit habitacional do Brasil é enorme e se nunca foram
construídas tantas casas para baixa renda não foi por falta de demanda,
mas devido à reduzida capacidade de pagamento desse segmento da
população. “No momento em que o governo deu sinal verde para a
construção dessas moradias garantindo financiamento e subsídio, o normal
é que esse programa seja cada vez mais importante e tenha execução
rápida”, concluiu.
O programa foi uma das
principais bandeiras da campanha eleitoral da presidente da República.
Porém, em 2011, primeiro ano do mandato, embora tenham sido empenhados
quase R$ 11 bilhões, apenas R$ 598,9 milhões foram realmente pagos e
outros R$ 6,9 bilhões foram concentrados em “restos a pagar”. Assim, a
execução orçamentária atingiu 59,1%, equivalente a R$ 7,5 bilhões, dos
quase R$ 12,7 bilhões previstos.
Com os resultados o MCMV
chegou ao exercício de 2012, ano em que serão eleitos prefeitos,
vice-prefeitos e vereadores, com R$ 25,5 bilhões (R$ 13,2 bilhões do
próprio orçamento do ano e R$ 12,3 bilhões de restos a pagar inscritos).
O programa ganha importância política por conta da grande capilaridade
que apresenta, pois, segundo o próprio governo federal, possui
empreendimentos em mais de dois mil municípios do Brasil.
Para o cientista político
da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Flávio Testa, o grande
número de obras que podem ser implementadas e finalizadas em 2012 será
favorável ao atual governo. “Nós vamos ver a presidente viajando pelo
Brasil inteiro para inaugurar obras em zonas eleitorais específicas”,
explica.
O professor ressalta que
esse tipo de “estratégia” não é nova em se tratando de política
pré-eleitoral. “O fato é recorrente nas políticas governamentais antes
de anos eleitorais. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez isso, o
Lula também, com a Dilma não seria diferente”. Na visão de Testa, o
Minha Casa, Minha Vida é um programa com apelo popular muito grande.
“Diversas ações do governo convergem para sua boa aceitação”, ressalta.
Já Mansueto Almeida
acredita que, devido às eleições municipais, haja um esforço maior para
melhorar a aprovação de contratos para novas construções este ano, mas
que o fato não chega a ser um problema. “Desde que isso não envolva o
favorecimento de prefeitos aliados em detrimento de prefeitos que não
participam da base de apoio político do governo federal, não vejo nenhum
problema com isso”, ressalta. “Seria ótimo para o Brasil que o maior
esforço de investimento em anos de eleições se repetisse em todos os
outros anos”, acrescentou.
Durante a apresentação do
Terceiro Balanço do PAC 2, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior,
afirmou que o Minha Casa, Minha Vida, contratou 457 mil novas moradias
em 2011, já totalizando a contratação de quase um milhão ao todo. Entre
unidades habitacionais e financiamentos habitacionais, somam-se 929 mil
contratações. “Estamos dentro do previsto na curva de contratações”,
disse a ministra. O programa também é responsável pela urbanização de
420 assentamentos precários.
O setor habitacional foi
um dos destaques do primeiro ano do PAC 2. Dos R$ 204,4 bilhões
investidos em 2011, R$ 75,1 bilhões correspondem ao financiamento
habitacional. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os
investimentos farão com que o setor habitacional continue “crescendo a
taxas expressivas”. “Isso nos dá bastante satisfação, pois é uma área
que gera bastante emprego”, afirmou Miriam Belchior ao referir-se aos
investimentos no setor habitacional.
Entre 2009 e 2011, o
Minha Casa, Minha Vida teve dotações autorizadas de R$ 24,6 bilhões, mas
somente R$ 10,7 bilhões foram efetivamente pagos (43,4%). Ao fim de
2011 foram realizados ajustes com a intenção de sanar dificuldades
operacionais do programa. Assim sendo, o desembolso de R$ 5,1 bilhões
nos primeiros três meses de 2012 sugere que os ajustes foram bem
sucedidos. (veja tabela)
Atrasos do Programa Minha Casa, Minha Vida
No último dia 2 de abril,
a Câmara dos Deputados informou que a Comissão de Desenvolvimento
Urbano iria realizar audiência pública para discutir o andamento da
implantação de moradias em municípios abaixo de 50 mil habitantes, parte
do Programa Minha Casa, Minha Vida. A iniciativa do debate foi do
deputado Mauro Mariani (PMDB-SC).
A lei 12.424/11, que
alterou a lei (11977/09) que instituiu o Programa Minha Casa, Minha
Vida, dispôs que os municípios com população até 50 mil habitantes serão
atendidos também por meio de oferta pública com a participação de
diversos agentes financeiros.
Essa norma definiu que
serão beneficiadas 220 mil famílias com renda familiar de até R$
1.600,00, até 2014. O deputado destacou que o Brasil possui 4.957
municípios nessa situação, que respondem por 40% de todo o deficit
habitacional, estimado em cerca de seis milhões de moradias.
Na avaliação de Mariani,
os estados e os municípios fizeram a sua parte, adquirindo terrenos
(pois era a condição para inscrição a disponibilização de área),
reservando recursos para eventuais contrapartidas e elaborando projetos.
O resultado é que foram apresentadas propostas em mais de três mil
municípios. De acordo com o parlamentar, os agentes financeiros,
públicos e privados, também cumpriram o seu papel, credenciando-se para
participar da oferta pública, cujo resultado foi homologado pelo governo
federal em 26 de dezembro de 2011.
No dia 27 de janeiro de
2012, não foi divulgada pelo governo federal, como estava prevista, a
referida seleção. E, após três adiamentos, segundo a Subchefia de
Assuntos Federativos, no próximo dia 12, em solenidade com a presença da
presidente Dilma Rousseff, será anunciado o resultado da seleção de
proposta do programa para municípios com até 50 mil habitantes.
Serão contratadas 107.348
unidades habitacionais, beneficiando 2.582 municípios em 26 Estados.
São aguardados em Brasília para participar do evento governadores e
prefeitos das regiões contempladas no processo seletivo.
Em 2012, a expectativa é
contratar mais 496 mil unidades, sendo 57% para as famílias de baixa
renda. Até o final de fevereiro, já haviam sido contratadas mais 100 mil
unidades e entregues mais 30 mil unidades.
Segundo Portaria divulgada hoje
(11) pelo Ministério das Cidades, a quantidade de cotas de subvenção a
ser ofertada será distribuída regionalmente, utilizando-se a estimativa
preliminar do déficit habitacional referente ao censo 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além do índice de
domicílios em situação de extrema pobreza. A região mais beneficiada
será a Nordeste, com mais de 60 mil cotas de subvenção.
Delta apresentou irregularidades em 60 contratos que somam R$ 632,3 milhões
O principal “cliente” da
Delta Construções no governo federal é Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), vinculado ao Ministério dos
Transportes. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), entre os anos
de 2007 e 2010, foram encontradas irregularidades em 60 contratos que
somam R$ 632,3 milhões. As ações envolvem a conservação, recuperação,
restauração e tapa-buracos em 31 rodovias do país. No período do
levantamento, a construtora recebeu R$ 2,1 bilhões do Ministério dos
Transportes. (veja tabela)
As
irregularidades estão localizadas em 17 estados. Os problemas ocorreram
em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso
do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro,
Rondônia, Sergipe, São Paulo e Tocantins. De acordo com a CGU, o
levantamento não engloba todos os trabalhos realizados pela
Controladoria, mas sim uma amostra das apurações realizadas, entre 2007 e
2010.
As maiores
irregularidades do biênio 2007/2008 foram constatadas em Contratos de
Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema). No contrato da BR-316, no
Maranhão, no valor de R$ 101,5 milhões houve atrasos na implantação dos
postos de pesagem, ausência dos serviços de manutenção dos trechos e
superposição de contratos.
Nas BR’s 010 e 316, no
Pará, que envolviam ações no valor de R$ 73,3 milhões, foram observadas
falhas de desempenho referentes à existência de buracos na pista e nos
acostamentos, desníveis entre a pista e o acostamento, bem como
depósitos de materiais em locais inadequados.
Entre 2009 e 2010, os
maiores problemas descobertos foram pagamentos indevidos de R$ 2,2
milhões oriundos de sobrepreço na licitação em serviços de manutenção e
recuperação no estado do Mato Grosso (BR-070/163/346/MT). Além disso,
sobrepreço de R$ 6,8 milhões na licitação e contratação da obra. Ao
todo, o contrato tinha valor de R$ 39,4 milhões.
Conforme o Contas Abertas
publicou no último dia 12, se considerados os contratos da instituição
com a administração federal direta (excluídas as empresas estatais)
desde 1996, os valores recebidos pela Delta cresceram 193 vezes. Naquele
ano, a construtora recebeu R$ 4,5 milhões da União. Em 2011, o valor
chegou a R$ 884,5 milhões.
O crescimento exponencial
chamou atenção nesta semana, tendo em vista que a empresa foi citada em
diversas gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Reclamação
Seria muito importante que os funcionários
fossem bem treinados para dar informações corretas, e uma única
informação tem que ser dadas por todos. Como um funcionário diz que o
ônibus estava atrasado e o outro informa que o ônibus já havia saído sem
ao menos perguntar algo? É fato que o ônibus saiu de outra plataforma,
mas ninguém avisou como informo no relato abaixo. Havia muita fila na
bilheteria e apenas dois funcionários atendendo. Ninguém para que o
passageiro possa recorrer sem ter que pegar a fila, fui no guichê do
passe escolar me informar, e o rapaz disse que teria que pegar a fila
para ter o atendimento.
Nunca tive problemas com a Litorânea ao ponto de formalizar uma reclamação, mas depois do dia desse dia caótico, quando senti literalmente um sapo na garganta quando o funcionário informou que o ônibus saiu da plataforma 37, e eu dizia que não, pois eu estava lá de pé, e ele teimava comigo, era como se eu não tivesse existido. Ele simplesmente não me ouviu. E depois de fila, quatros horas de viagem, louca para chegar em casa, o motorista ficou 25 minutos parados sem motivo algum, e ainda riu quando fui questionar. Não houve respeito com os passageiros, eu talvez tenha sido a única a vir reclamar, mas muitos passageiros perderam a balsa da Ilhabela por causa desses 10 minutos a mais que ele ficou parado batendo papo. Em nenhuma outra viagem que fiz entre São Paulo e São Sebastião os motoristas ficaram mais de 15 minutos parados na Rodoviária de Caraguatatuba.
O relato: “Segunda, dia 9/04 embarquei na Rodoviária do Tietê para São Sebastião via Dutra. Comprei a passagem para 15h30, e na passagem indicava plataforma 37, fiquei esperando o ônibus em pé na porta da plataforma até 15h45 e nada, chamei um funcionário e ele me informou que estava com atraso e me indicou para ir até o atendimento no balcão da plataforma, outro funcionário me informou que o ônibus havia saído no horário (que horário?) da plataforma 37 (mentira, pois eu estava lá). Fui orientada a ir até a bilheteria, chegando lá, depois de muita fila, troquei a minha passagem para o próximo ônibus (17h30), e tive a mesma informação (plataforma 37), no horário previsto, a plataforma 37 estava vazia, mas o ônibus parou na plataforma 41. Acredito que as informações passadas pelos funcionários têm que ser únicas e sem erros, pois através desse erro perdi o ônibus no primeiro horário informado. Nenhum funcionário gritou “São Sebastião 15h30”, já que parou em outra plataforma, pelo menos dê um aviso aos passageiros, que não são poucos. Enfim, o ônibus das 17h30 fez o percurso normal até Caraguatatuba, mas chegando lá ficou 25 minutos parado. Ele estacionou as 20h30 e saiu de rodoviária de Caraguá às 20h55. Geralmente o tempo de parada não passa de 15 minutos, e quando fui ao guichê perguntar a que horas ele ia sair, o motorista riu da minha cara. A viagem foi caótica do princípio ao fim, e não me refiro ao trânsito ou ao ônibus, e sim ao atendimento de funcionários no Tietê, e do motorista em questão. Graças a essa “paradinha prolongada” dele, eu e outros passageiros com destino a Ilhabela perdemos a balsa das 21h30.”
Espero realmente que, no mínimo, uma advertência verbal seja dada aos funcionários envolvidos. Não tenho o nome deles, mas acredito que pelos horários descritos e a passagem em anexo saibam quais são.
Nunca tive problemas com a Litorânea ao ponto de formalizar uma reclamação, mas depois do dia desse dia caótico, quando senti literalmente um sapo na garganta quando o funcionário informou que o ônibus saiu da plataforma 37, e eu dizia que não, pois eu estava lá de pé, e ele teimava comigo, era como se eu não tivesse existido. Ele simplesmente não me ouviu. E depois de fila, quatros horas de viagem, louca para chegar em casa, o motorista ficou 25 minutos parados sem motivo algum, e ainda riu quando fui questionar. Não houve respeito com os passageiros, eu talvez tenha sido a única a vir reclamar, mas muitos passageiros perderam a balsa da Ilhabela por causa desses 10 minutos a mais que ele ficou parado batendo papo. Em nenhuma outra viagem que fiz entre São Paulo e São Sebastião os motoristas ficaram mais de 15 minutos parados na Rodoviária de Caraguatatuba.
O relato: “Segunda, dia 9/04 embarquei na Rodoviária do Tietê para São Sebastião via Dutra. Comprei a passagem para 15h30, e na passagem indicava plataforma 37, fiquei esperando o ônibus em pé na porta da plataforma até 15h45 e nada, chamei um funcionário e ele me informou que estava com atraso e me indicou para ir até o atendimento no balcão da plataforma, outro funcionário me informou que o ônibus havia saído no horário (que horário?) da plataforma 37 (mentira, pois eu estava lá). Fui orientada a ir até a bilheteria, chegando lá, depois de muita fila, troquei a minha passagem para o próximo ônibus (17h30), e tive a mesma informação (plataforma 37), no horário previsto, a plataforma 37 estava vazia, mas o ônibus parou na plataforma 41. Acredito que as informações passadas pelos funcionários têm que ser únicas e sem erros, pois através desse erro perdi o ônibus no primeiro horário informado. Nenhum funcionário gritou “São Sebastião 15h30”, já que parou em outra plataforma, pelo menos dê um aviso aos passageiros, que não são poucos. Enfim, o ônibus das 17h30 fez o percurso normal até Caraguatatuba, mas chegando lá ficou 25 minutos parado. Ele estacionou as 20h30 e saiu de rodoviária de Caraguá às 20h55. Geralmente o tempo de parada não passa de 15 minutos, e quando fui ao guichê perguntar a que horas ele ia sair, o motorista riu da minha cara. A viagem foi caótica do princípio ao fim, e não me refiro ao trânsito ou ao ônibus, e sim ao atendimento de funcionários no Tietê, e do motorista em questão. Graças a essa “paradinha prolongada” dele, eu e outros passageiros com destino a Ilhabela perdemos a balsa das 21h30.”
Espero realmente que, no mínimo, uma advertência verbal seja dada aos funcionários envolvidos. Não tenho o nome deles, mas acredito que pelos horários descritos e a passagem em anexo saibam quais são.
Simone Gomes Rodrigues
por email,
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Vereadores formam CPI para apurar irregularidades em repasses de recursos
O requerimento que cria uma CPI para apurar irregularidades no repasse
de recursos federais provenientes do Ministério da Saúde em atenção aos
agentes comunitários de saúde, integrantes do Programa de Saúde da
Família (PSF) de Ilhabela, é de autoria do vereador Erick Pinna Desimone
(PSDB), subscrito pelos vereadores Gilmar Nascimento dos Santos
(Mazinho-PTB), Roberto Lourdes do Nascimento (Timbada-PSDB), Carlos
Alberto de Oliveira Pinto (Carlinhos-PMDB) e Benedita Maria Gonzaga de
Campos (Professora Dita – PTB).
A Comissão foi formada através da indicação dos partidos, ficando o
vereador Erick como presidente, o professor Catolé como relator e
Mazinho, Romeu e Nanci como membros. O prazo para o funcionamento da CPI
é de 45 dias.
De acordo com os vereadores, em janeiro deste ano o Ministério da Saúde
aumentou em 16,3% o incentivo financeiro que repassa mensalmente aos
municípios, por meio do Piso da Atenção Básica (PAB) variável, para os
250.903 agentes comunitários de Saúde (ACSs) que atuam na Estratégia de
Saúde da Família (ESF) em todo o Brasil.
Dados do Fundo Nacional de Saúde apontam que o repasse mensal recebido
pela Prefeitura para o pagamento dos agentes comunitários passou de R$
40,5 mil para mais de R$ 47 mil, diferença que, segundo os
parlamentares, não foi repassada para os agentes.
Outro lado
De acordo com o prefeito Antonio Colucci (PPS), não existe nenhuma
irregularidade em relação à aplicação dos recursos. Ele explica que, da
mesma forma que o Ministério da Educação estava propondo pagar aulas
extras e não cumpriu, o Ministério da Saúde vinha falando em aumento de
repasse de agentes comunitários desde janeiro, o que aconteceu somente
agora neste mês de abril.
Segundo o prefeito, a prefeitura já faz um investimento para os
funcionários do PSF com recursos próprios. “Estamos falando de uma
diferença de R$ 40. Nossos agentes, junto com todo o funcionalismo
público, tiveram este mês um aumento de 10% no salário por conta da
prefeitura. Independente de acreditarmos no Ministério da Saúde ou não.
Temos repassado os valores conforme a previsão de lei do salário de
agente comunitário”, disse o prefeito. “Temos limitações legais. Desde
janeiro esse repasse está para acontecer. Aconteceu agora. Não tínhamos
certeza se iria acontecer”, explicou Colucci, que garante que a
prefeitura cumpre a legislação de forma integral.
“Este é um ano de eleição e a partir de agora não podemos propor aumento
para o funcionalismo, mas existe a possibilidade de serviços
extraordinários e de melhorar a situação dos agentes”, finalizou o
prefeito.
Comissões Permanentes
Além da composição da CPI, com a volta dos professores Valdir e Catolé
para a Casa de Leis ilhabelense, também foi definida, antes do término
da ordinária, a nova composição das Comissões Permanentes.
Próxima Sessão
A próxima sessão ordinária será realizada no dia 24 de abril,
terça-feira, às 18 horas no Plenário da Câmara Municipal. A sessão será
transmitida ao vivo pelo site oficial do Legislativo:
www.camarailhabela.sp.gov.br.
Educação e Carreira
O Jornal Imprensa Livre
apresenta uma nova página especial. Trata-se da Educação e Carreira, que
circulará todas sextas-feiras. A página, também especial, Entrevista,
será veiculada nas segundas-feiras. Adiantando que o entrevistado da
semana será o novo delegado do Deinter, João Barbosa Filho.
Pavimentação
O que deu para perceber pelos motoristas da região
central de São Sebastião, sobre a obra de pavimentação que acontece na
estrada/avenida e único acesso aos bairros, é que muitos não têm cuidado
com os vários cones colocados para facilitar o tráfego. Pelo caminho, é
comum ver muitos quebrados, demonstrando que foram “atropelados” por
motoristas descuidados.
Embora tenha este atropelo de acidente de percurso, também deu para perceber que a obra depois de concluída (com todas as sinalizações e ciclofaixa) ficará muito boa. Só espero que os motoristas fiquem atentos quanto ao limite de velocidade e, principalmente, respeitem a todos, sejam motociclistas, ciclistas e pedestres.
Embora tenha este atropelo de acidente de percurso, também deu para perceber que a obra depois de concluída (com todas as sinalizações e ciclofaixa) ficará muito boa. Só espero que os motoristas fiquem atentos quanto ao limite de velocidade e, principalmente, respeitem a todos, sejam motociclistas, ciclistas e pedestres.
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