GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Deputados do PSL pediram dinheiro da sigla para financiar atos pró-governo

Luciano Bivar, presidente do PSL, foi contrário à convocação de atos para defender o governo de Jair BolsonaroUm grupo de deputados do PSL se reuniu na segunda-feira 20 com o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), para pedir que os protestos convocados para este domingo 26 fossem financiados com dinheiro do partido. A quantia seria usada para arcar com os custos do aluguel de trios elétricos e para a confecção de itens como bonecos, faixas e bandeiras.

Não foram discutidos valores na reunião. Bivar ficou tentado em ceder aos apelos dos parlamentares e chegou a estudar uma transferência de verba para diretórios estaduais, que, então, fariam os repasses aos organizadores dos atos. Ele abandonou a ideia após ser convencido por assessores de que a decisão provocaria mais um desgaste para a sigla em Brasília.
Embora tenha considerado o pedido dos deputados, Bivar desde o início se mostrou contrário à convocação dos protestos. Na terça-feira 21, parlamentares do partido se reuniram em um hotel de Brasília para decidir qual seria o posicionamento da legenda. Por decisão da maioria, a bancada foi liberada a ir aos atos, mas a sigla evitou declarar apoio institucional à convocação.
Deputados estimam que 80% dos parlamentares eleitos pelo PSL devem comparecer aos protestos. Além de Bivar, descartaram presença nos atos a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (SP), e Alexandre Frota (SP). O presidente Jair Bolsonaro cogitou ir a uma manifestação, mas também desistiu da ideia. Em reunião, ele instruiu os ministros a não se envolverem com os atos.
O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), disse a pessoas próximas que irá à manifestação, mas não fará nenhuma convocação por temer que ataques às instituições sejam a bandeira principal dos atos. Na terça, o deputado se envolveu em uma discussão com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que anunciou a outros líderes partidários o rompimento de relações pessoais com Vitor Hugo.
Convocados inicialmente para pressionar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), os protestos ganharam outras bandeiras para evitar constrangimentos ao governo Bolsonaro. Estão entre as novas reivindicações a defesa da reforma da Previdência e a aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. Há, no entanto, a expectativa de que organizadores mantenham os ataques ao Centrão em pauta.

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