No Lattes, uma plataforma virtual que agrega bases de dados de currículos, grupos de pesquisa e instituições que atuam no Brasil, consta que Witzel, que iniciou seu doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2015, fez um “período sanduíche”, quando o aluno faz parte de seu curso em uma universidade internacional parceira da instituição de ensino onde estuda, no campus de Cambridge, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.
A última edição de seu currículo na plataforma virtual foi feita no dia 8 de abril de 2016, um ano após iniciar o curso de pós-graduação. Na descrição do curso, Witzel afirma, ainda, que o seu orientador em Harvard foi Mark Tushnet. Professor de Harvard, Tushnet é um importante teórico da história do direito americano e do direito constitucional.
A UFF afirmou a VEJA que Witzel nem concorreu à bolsa. Para participar do “período sanduíche”, o aluno precisa passar por um processo seletivo e ser aprovado pela universidade.
Procurado, o governo do Rio não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Lattes
Por conta do episódio envolvendo Witzel, a plataforma Lattes se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter. “Como eu tenho a intenção de falar grego no futuro , vou colocar no meu Lattes agora”, “vou colocar Hogwarts [Escola de Magia e Bruxaria dos filmes da franquia Harry Potter] no Lattes, tive o sonho de estudar lá” e “Já pensou uma Lava Lattes. Quantos não perderiam o emprego?” são algumas das publicações que satirizam o governador do Rio.
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