A Copa do Mundo deu adeus a sua primeira cidade nesta quarta-feira. A vitória por 3 a 0 da Suécia sobre o México foi o último jogo da competição em Ekaterimburgo, a cidade ‘mais distante’ do Mundial, onde a Europa faz fornteira com a Ásia.
Assim, ficará para trás um ‘estádio desmontável’ que custou cerca de R$ 800 milhões.
A Arena Ekaterimburgo, conhecida também como Arena Central, já existia antes da Copa, construída ainda em 1957. A cidade não quis derrubar o estádio para construir outro no local e optou por reformá-lo. Só que, sem espaço suficiente, precisou apelas às arquibancadas móveis para atingir a capacidade mínima de 35 mil pessoas exigida pela Fifa.
Com metal extraído direto dos Montes Urais, foram montadas duas estruturas de cerca de 6 mil lugares atrás de cada gol. Algo muito parecido, por exemplo, com o que aconteceu com a Arena Corinthians. Sem as arquibancadas móveis, o estádio volta a ter capacidade de 23 mil pessoas.
A diferença aqui é que a Central Arena não receberá um clube que briga por títulos após a Copa do Mundo. Muito pelo contrário: o Ural não tem nenenhum título de primeira divisão em sua história. Atua na elite apenas desde 2013 e sempre briga na parte inferior da tabela, contra o rebaixamento – na temporada passada, por exemplo, foi o 12º colocado de um campeonato com 16 equipes.
No total, foram quatro jogos em Ekaterimburgo, com uma média de público de 31.360 pessoas. Além da vitória da Suécia sobre o México, a cidade viu os triunfos de Uruguai e França sobre Egito e Peru, respectivamente, e o empate entre Senegal e Japão. Foram 9 gols marcados no total.
Nesta quinta, mais três cidades se despedem da Copa: Volgogrado, Kaliningrado e Saransk.
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