O presidente da Câmara Eduardo Cunha espalhou entre aliados no ano passado um documento para tentar desqualificar Sérgio Moro. O documento era um despacho em que Moro se declarava suspeito, em 2010, para ser o juiz de um inquérito contra Alberto Youssef, de iniciativa da PF, que investigaria o patrimônio do doleiro.
O inquérito havia sido aberto a partir de uma declaração feita por Youssef anos antes, no caso Banestado. Moro declarou-se impedido por acreditar que a origem do inquérito estava ligada a uma discordância do acordo de delação firmado naquele caso. Portanto, uma situação diferente da Lava-Jato.
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