GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Índios se revoltam com declaração de ex-prefeita sobre abrigo em aldeia

<p>Lidiane disse que esteve o tempo todo escondida em uma aldeia.</p>

A declaração dada pela ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, em seu depoimento à Polícia Federal na última segunda-feira (28) causou revolta entre os índios que vivem em aldeias existentes no município. Ela disse que esteve o tempo todo escondida em uma aldeia indígena na cidade em que governava.
De acordo com o cacique da tribo Novo Tabocal, Erismar Guajajaras, não é verdadeira a afirmação da ex-prefeita no depoimento de que a tribo escondia alguém que estava fugindo da Polícia Federal.
Gerson Guajajara, que é líder de uma aldeia Novo Planeta, contou que nenhuma das comunidades alojaria Lidiane Leite uma vez que eles não receberam benefícios enquanto ela governava o município. Ainda segundo o indígena, obras estão paradas. “Além de ela nunca ajudar aqui dentro da comunidade, ela ainda quer nos prejudicar. Porque que ela nunca trouxe uma ajuda, em vez de nos prejudicar?”, questionou.
O município de Bom Jardim tem duas áreas indígenas em seu território, a Terra Caru e Terra Pindaré. Nesta última, existem sete aldeias. Os caciques estavam reunidos em uma delas para discutir assuntos das comunidades quando foram questionados sobre terem dado abrigo à ex-prefeita. “O que ela está querendo fazer é sujar a nossa imagem, a imagem da comunidade”, finalizou Francisco Guajajaras, cacique da aldeia Januária.

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