Uma aposta e muita dor de cabeça. Em 2011, durante o Sul-Americano sub 20, Neymar pai duvidou que o filho fosse artilheiro da competição e fizesse dois gols na final. O atacante do Barcelona cumpriu o combinado e ganhou na brincadeira um Porshe importado que, desde 2014, está apreendido, nas mãos da Receita Federal.
Segundo os autos da Receita consideram ilegal o tramite realizado para trazer o carro ao Brasil, com o uso de empresas intermediárias para burlar burocracias e custos adicionais da importação.
O Porsche Panamera amarelo foi comprado por uma companhia chamada Select Import, que teria recebido R$ 60 mil para intermediar a chegada do veículo ao país através da First S/A, que efetivamento comprou e importou o veículo. Só então ele foi passado por R$ 349 mil à Neymar Sport e Marketing, empresa que cuida da imagem do atleta.
De acordo com a receita, isso é uma forma de fugir da legislação aduaneira, pois a First não teria revelado um comprador interessado, e a empresa de Neymar não teria os documentos necessários para realizar a importação.
Três anos depois de ter sido entregue como presente, o carro foi apreendido e segue até hoje sob os cuidados da receita. Brigando na Justiça, Neymar conseguiu impedir que o carro fosse a leilão, mas ainda não tem perspectiva de reaver seu Porshe.
A assessoria de imprensa do jogador respondeu ao jornal, e garantiu que tudo foi feito legalmente, ao menos pelo lado do atleta. O problema seria entre Receita e First S/A, e a empresa teria garantido que, caso não consiga recuperar o veículo, irá devolver todo o dinheiro.
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