Os advogados do empresário Eike Batista reagiram à notícia do sumiço de grande quantidade de dinheiro da vara em que o juiz federal Flávio Roberto de Souza, flagrado ao volante do Porshe de Eike, trabalhava. Eles disseram que estão estarrecidos com as informações divulgadas na revista "Veja". Segundo a reportagem, parte dos R$ 116 mil recolhidos na casa de Eike e mais R$ 600 mil, apreendidos com o traficante internacional de drogas Oliver Ortiz de Zarate Martin, sumiram da vara sem deixar rastros.
A defesa de Eike disse que o suposto desaparecimento do dinheiro da 3ª Vara Criminal Federal só comprova a existência de irregularidades na atuação do magistrado na condução do processo. Na próxima semana, a defesa vai pedir a devolução de todos os bens apreendidos por ordem do juiz.
- Prestamos um serviço à sociedade e ao Judiciário. Esse processo não tem mais condições morais - comenta o advogado Ari Bergher sobre o posicionamento da defesa que, desde o início do processo, criticou a atuação do juiz e, agora, conseguiu o seu afastamento.
Segundo a reportagem da "Veja", o próprio juiz Flávio Roberto de Souza disse ao corregedor Guilherme Couto que o dinheiro estava em um armário. Mas, durante a contagem, foi constatado que parte da quantia não estava lá e, até o momento, ela não foi localizada.
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