Hoje tive acesso a um vídeo (abaixo) realizado por um programa humorístico israelense.
Nele (vídeo), ironizam e subestimam o Brasil como “superpotência”; que não somos um país sério; que desconhecemos a questão do Oriente Médio (esqueceram Oswaldo Aranha); menoscabam o destaque de Lula no cenário internacional; que seriamos apenas o país do futebol, música, praia e mulheres e que nosso presidente seria um exibicionista e fanfarão…
Não entrando na discussão quanto a boa-fé dos Iranianos no acordo (enriquecimento de urânio) mediado pelo Brasil e Turquia e a política de relações exteriores desenvolvida pelo nosso atual governo, fiquei indignado com a falta de respeito para com o Brasil e nosso Presidente da República.
Se um humorístico brasileiro fizesse uma sátira ao Estado de Israel ou ao seu povo, seriam logo acusados de anti-semitismo.
Bem, aproveitando o momento e analisando o conflito diplomático causado pela suposta intenção do Irã em produzir armas nucleares (lembro-me da suposição de que o Iraque possuia armas de destruição em massa), vários questionamentos faço. Afinal, quem seria o vilão desta história?
Os Iranianos que querem ter a bomba atómica , ou os israelenses que já a tem (toda a comunidade internacional sabe) e não subscrevem o tratado de não proliferação nuclear?
Os terroristas muçulmanos que matam inocentes com seus homens/carros bomba, ou os israelenses que bombardeiam hospitais, escolas ou atacam barcos com auxílio humanitário?
Os palestinos que invadiram Israel, ou foi Israel que expulsou os palestinos do seu território?
…?
Qual seria a resposta?
A) Israel;
B) Os Muçulmanos;
C) Todas as alternativas acima estão corretas;
D) Não quero responder.
Uma frase muito pertinente ao caso: “Não aponte os defeitos de ninguém quando os seus dedos estiverem sujos”
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