Na última semana, a notícia de que Suzane von Richthofen teria se casado na cadeia de Tremembé, no interior de São Paulo, ganhou a mídia. Ela não só estava se casando com uma presa, como tinha escolhido a ex-mulher de outra detenta famosa: Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar seu marido em 2012.
Suzane está presa por ter ordenado o assassinato de seus pais em 2002, com a ajuda de um namorado e do irmão dele. De lá para cá, a jovem se viu envolvida em muitas polêmicas, entrevistas bizarras, brigas pela herança dos pais e até mesmo a recusa de evoluir para o regime semiaberto na prisão.
Em entrevista ao programa Fantástico do último domingo, uma funcionária do presídio que não quis se identificar falou um pouco mais sobre a liderança que Suzane tem e seu envolvimento com outras presas.
Sobre o relacionamento dela com Sandra Regina Gomes, conhecida como "Sandrão", ela afirma que o caso já é antigo:"Todo mundo já sabe: a Suzane é mulher do Sandrão. Já faz tempo isso." Sandra foi presa e condenada por sequestro.
As duas teriam tido um caso há cerca de seis anos, quando Sandra chegou à cadeia, mas teriam se separado quando a sequestradora foi para o regime semiaberto. Sandra teria agredido um agente penitenciário, o que ocasionou sua volta a Tremembé. Nesse meio tempo, Suzane estava em um relacionamento com outra presa, o que levou Sandra a iniciar seu caso com Elize Matsunaga.
No começo deste ano, Sandra teria terminado com Elize para ficar com Suzane. "Eu acredito que a Sandra tenha se apaixonado por ela. Ela fala doce, macio. Ela desperta mesmo paixões. E ela está sempre impecável, é bonita", disse a funcionária, que afirma ainda que Elize não aceitou bem o término do relacionamento.
O caso de Suzane com Sandrão, especula-se, teria sido um dos motivos para a jovem ter recusado o privilégio do regime semiaberto em agosto deste ano, já que Richthofen teria que mudar de presídio. As duas ficam em uma cela especial, designada pela direção do local para presas que estão em um relacionamento estável. O ambiente é chamado de "Celão", tem quatro beliches e dois banheiros, para 14 presas.
A funcionária diz ainda que Suzane sempre exerceu um papel de líder no presídio, mas de uma forma indireta: "Ela é uma líder escondida. Sempre tem uma líder e Suzane sempre foi a namorada da líder ou a melhor amiga da líder. Então, ela exerce a liderança dessa forma, influenciando a líder de fato", afirma ela. O adjetivo utilizado para definir a mandante do assassinado dos próprios pais é "apaixonante": "Ela dança e faz as pessoas dançarem de acordo com a música dela”.
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