Gregório Duvivier rebateu as constantes críticas ao humor escrachado do grupo Porta dos Fundos, do qual faz parte, fazendo questão de esclarecer que o projeto não segue uma linha política específica.
“[Porta dos Fundos] agrada a muita gente, mas todo dia ganha um novo detrator. A esquerda acha que a gente é vendido. A direita acha que a gente é petista. Os petistas acham que a gente é tucano. Os tucanos acham que a gente é chavista. Os chavistas acham que a gente é da Globo. A Globo acha que a gente é a Record. A Record acha que a gente é o demônio. O demônio nunca se manifestou. Mas deve achar que a gente é católico”, escreveu ele em sua coluna no jornal “Folha de S.Paulo”.
No texto, o escritor relembrou ainda o início da carreira de Os Trapalhões, ressaltando que mesmo ícones do humor também já receberam críticas.
“Quando Os Trapalhões chegaram do Nordeste, eles foram taxados de ‘retirantes que faziam um humor subnutrido’. Quando foram pra Globo, vestiram um smoking e investiram numa grande produção. A crítica meteu o pau, disse que perderam a graça. ‘A graça de vocês é serem pobres1, disseram-lhes. ‘Descaracterizou’. Mas foi um sucesso.”
Finalizando, ele ainda citou o hit do momento, “Beijinho no Ombro”, de Valesca Popozuda: 'Late mais alto que daqui eu não escuto'.
As críticas ao grupo tiveram início em fevereiro deste ano, após a publicação do vídeo 'Dura'. Na esquete, uma dupla de cidadãos aparece abordando dois policiais e dando “uma dura”. Os cidadãos revistam os oficiais, xingam e chegam a dar tapa na cara de um dos policiais.
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