GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Proibição de bingos nas Igrejas. Lamentável atitude governamental.

Nosso governo não só combate os bingos, como também enaltece a corrupção. Esse paradoxo é deplorável, pois os bingos utilizados pelas Igrejas nada tem a ver com o as casas especializadas, primeiramente a finalidade de um não se coaduna com a do outro. Neste supedâneo podemos destacar que os bingos instituídos pelas igrejas tem o condão de ajudar a manter as paróquias, alem é claro de manter suas obras sociais quando assim o tiver. Importante destacar, que sua funcionalidade não é freqüente, mas sim esporádica, caracterizando-se como uma via secundária de obtenção de lucro, visto que a ajuda estatal de recursos financeiros não suportaria os gastos mensais com obras. As grandes redes de bingos, como qualquer outra empresa, visa somente lucro, pois é um negócio empresarial. Indubitavelmente sua proibição esta ligado a diversos fatores, como lavagem de dinheiro e a fomentação de outros negócios marginalizados e ilícitos. Desta forma, o foco que trazemos em tela se reflete na caridade. Ademais, os bingos beneficentes têm a finalidade de fomentar seus projetos sociais como anteriormente fora dito. 

Os bingos desta natureza servem como uma forma de preencher uma lacuna existente pela falta de eficiência da mão estatal "recursos". Pois, os outras formas de ajuda vem através dos voluntários do dizimo e convenio com empresas. 

Assim, mesmo sendo maculado o direito de fazerem bingos para angariar fundos, conseguem promover festas que funcionam como substituição, já que o bingo é crime mesmo promovido por Paróquias ou instituições sem fins lucrativos. Creio que o principio do bom senso seria bem vindo neste diapasão. Mas como o Estado é o tutelador das loterias e estas podem ser continuamente apostadas. Resta nos a pergunta: Qual a diferença crucial e a base desta contradição, já que o exemplo segundo os psicólogos devem ser seguido de cima sem exceções e de forma disciplinar?. 

Resta-nos novamente lamuriar, mais esta heresia Estatal onde não se mede as conseqüências dos atos. Será que nossos governantes não observam que desta forma os brasileiros mais afortunados gastarão seus dinheiros nos países vizinhos, pois sabemos que o jeitinho brasileiro é infalível. 

Pensemos e tiremos nossas conclusões sobre esse assunto e não sejamos tratados como inimputáveis pelo governo. Também nessa seara, o governo poderia ao menos criar uma exceção para as igreja e sociedades sem fins lucrativos para autorizar o bingo com a devida fiscalização se necessário, visto que o exemplo vem de cima "loterias". 

Nota de:

Dixon Tôrres,  Advogado e professor universitário. Pós Graduado pela AMATRA 12º (Associação dos Magistrados do Trabalho).

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