Integrante do mesmo partido do ministro do Trabalho, o senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que Carlos Lupi deveria se afastar da pasta.
- Politicamente, nós do PDT não temos mais condições de exercer o ministério - declarou o senador.
Pedro Taques observou que a presunção de inocência é direito fundamental, mas observou que o aspecto político do problema tem um tempo diferente do aspecto jurídico.
- O Senado está fazendo uma avaliação política. Com todo respeito a Lupi, politicamente não temos condições de exercer esse ministério - reiterou o senador.
Já o senador Acir Gurgacz (RO), também do PDT, elogiou o trabalho de Lupi e manifestou seu apoio ao ministro.
- Sabemos de sua lisura e vontade de trabalhar - declarou Acir Gurgacz.
Pouco antes, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) declarou que a presidente Dilma Rousseff vem se "desmoralizando" perante a opinião pública com a sequência de escândalos de corrupção em seu ministério "e com a sequência de defesas que ela faz dos acusados, logo seguida pela saída desses ministros".
Tanto Marinor Brito quanto o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) questionaram Lupi sobre o recebimento de diárias do ministério quando fez viagens com fins partidários. Os dois senadores ressaltaram que, em caso positivo, o ministro terá de devolver essas diárias. Lupi respondeu que, se houve irregularidades, haverá a devolução.
Essas declarações foram feitas em audiência pública que acontece neste momento na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), na sala 9 da Ala Alexandre Costa.
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