Secretário do Meio Ambiente deu declarações à imprensa sobre o caso. Denúncia sobre venda de emendas foi feita pelo deputado Roque Barbiere.
Reunião no Conselho de Ética na tarde desta quinta-feia
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (6), por unanimidade, convidar o deputado estadual e secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), e o deputado estadual Major Olímpio (PDT) a dar explicações sobre declarações que deram à imprensa sobre a denúncia de venda de emendas parlamentares ao Orçamento do Estado. Presente na reunião, Major Olímpio concordou com o convite. "Eu estava na expectativa de ser convidado", disse.
Bruno Covas disse que aguarda o convite e que "os esclarecimentos já foram feitos". "Já disse que se trata de uma frase infeliz. Na verdade, estava querendo falar em tese. Se a Comissão de Ética considerar necessário, posso prestar esclarecimentos sem problema", afirmou, durante vistoria no Center Norte, na tarde desta quinta. “Eu estava numa reportagem e quis falar de forma hipotética que isso não pode acontecer e acabei falando como se tivesse acontecido.”
Na reunião desta quinta-feira, o conselho pretendia ouvir o deputado estadual Roque Barbiere (PTB), que vai se manifestar apenas por escrito. Após pedido do líder do PTB, Campos Machado, a leitura da manifestação de Barbiere foi adiada para o final da reunião.
A Assembleia Legislativa acionou o Conselho de Ética depois que Roque Barbiere deu entrevistas afirmando que cerca de 25% a 30% dos 94 deputados estaduais paulistas estão envolvidos com a venda de emendas parlamentares. Cada deputado estadual tem direito a uma cota de R$ 2 milhões em emendas ao Orçamento - a lei que fixa as despesas e receitas do governo estadual. Segundo Barbiere, após a aprovação da emenda à peça orçamentária, deputados cujos nomes ele não apontou negociaram os créditos com prefeitos do interior e empreiteira para ter acesso a parte dos recursos. A direção da Assembleia emitiu nota negando as irregularidades.
O presidente da Casa, Barros Munhoz, afirmou que Barbiere deve apontar nomes sob risco de ser punido pelos colegas. Na quinta-feira passada, em sua primeira reunião - realizada a portas fechadas -, o Conselho de Ética convidou Barbiere a se explicar, o que deu margem para que ele se manifestasse apenas por escrito.
Bruno Covas foi chamado a se explicar porque afirmou em entrevista ter recebido oferta de R$ 5 mil de um prefeito do interior. Ele disse que pediu ao interlocutor que doasse a verba a uma instituição de caridade. Major Olímpio foi chamado porque disse ter ouvido que a venda de emendas existe.
Fonte: G1
Bruno Covas disse que aguarda o convite e que "os esclarecimentos já foram feitos". "Já disse que se trata de uma frase infeliz. Na verdade, estava querendo falar em tese. Se a Comissão de Ética considerar necessário, posso prestar esclarecimentos sem problema", afirmou, durante vistoria no Center Norte, na tarde desta quinta. “Eu estava numa reportagem e quis falar de forma hipotética que isso não pode acontecer e acabei falando como se tivesse acontecido.”
Na reunião desta quinta-feira, o conselho pretendia ouvir o deputado estadual Roque Barbiere (PTB), que vai se manifestar apenas por escrito. Após pedido do líder do PTB, Campos Machado, a leitura da manifestação de Barbiere foi adiada para o final da reunião.
A Assembleia Legislativa acionou o Conselho de Ética depois que Roque Barbiere deu entrevistas afirmando que cerca de 25% a 30% dos 94 deputados estaduais paulistas estão envolvidos com a venda de emendas parlamentares. Cada deputado estadual tem direito a uma cota de R$ 2 milhões em emendas ao Orçamento - a lei que fixa as despesas e receitas do governo estadual. Segundo Barbiere, após a aprovação da emenda à peça orçamentária, deputados cujos nomes ele não apontou negociaram os créditos com prefeitos do interior e empreiteira para ter acesso a parte dos recursos. A direção da Assembleia emitiu nota negando as irregularidades.
O presidente da Casa, Barros Munhoz, afirmou que Barbiere deve apontar nomes sob risco de ser punido pelos colegas. Na quinta-feira passada, em sua primeira reunião - realizada a portas fechadas -, o Conselho de Ética convidou Barbiere a se explicar, o que deu margem para que ele se manifestasse apenas por escrito.
Bruno Covas foi chamado a se explicar porque afirmou em entrevista ter recebido oferta de R$ 5 mil de um prefeito do interior. Ele disse que pediu ao interlocutor que doasse a verba a uma instituição de caridade. Major Olímpio foi chamado porque disse ter ouvido que a venda de emendas existe.
Fonte: G1
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