GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

MP denuncia seis agentes do Degase por agredir jovem até a morte no Padre Severino

RIO - O Ministério Público denunciou nesta segunda-feira seis agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) por crime de homicídio doloso. De acordo com o MP, o é acusado de envolvimento na morte de um interno, ocorrida em janeiro de 2008, no Instituto Padre Severino, na llha do Governador. O Ministério Público propôs também que a Justiça decrete prisão preventiva dos agentes e a imediata suspensão do exercício de suas funções públicas.
De acordo com a denúncia, usando pedaços de madeira, um saco repleto de cocos e uma lata de lixo, os agentes Wilson Santos, o Manguinho, Flávio Renato Alves da Silva Costa e Marcos César dos Santos Cotilha (o Da Provi) dominaram o adolescente Andreu Luiz Silva de Carvalho, à época com 17 anos, e o agrediram por quase uma hora, causando traumatismo craniano e outras lesões. A denúncia relata ainda que os agentes Wallace Crespo Rodrigues (Seu Gaspar), Dorival Correia Teles (Paredão) e Arthur Vicente Filho (Mais Velho ou Coroinha) não só foram omissos em evitar as agressões que resultaram na morte do rapaz, como participaram da agressão, dando socos e chutes. Andreu Luiz Silva de Carvalho, que havia sido detido por crime de roubo, morreu no Hospital Municipal Paulino Werneck. Ele chegou à unidade com graves ferimentos provocados por pauladas, socos e chutes desferidos pelos denunciados.
“O MP atuará sempre com rigor nos casos de violação da lei, sobretudo quando praticadas por agentes do Estado”, afirmou em nota o promotor Sauvei Lai, Titular da 30ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos.
Os agentes, segundo o Promotor, usaram “força desmedida e excesso de violência” para conter a vítima, que havia aplicado golpe conhecido como gravata no agente Wilson Santos, o Manguinho. Por conta da superioridade numérica (eram seis contra um) e de armas, os agentes foram denunciados por homicídio qualificado (mediante recurso que dificulte a defesa da vítima), com dolo eventual (assumindo risco de as agressões provocarem a morte de Andreu), e com o agravante de o crime ter sido cometido com abuso de autoridade. Caso sejam condenados, poderão cumprir pena que varia entre 12 e 30 anos de reclusão. O caso foi investigado pela 37ª DP (Ilha do Governador).

Um comentário:

Anônimo disse...

Direitos Humanos só existem pra defender marginal. Se um dos agentes tivesse morrido, o Estado abafaria o caso.